quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

CALDA: CONCEITO, PREPARAÇÃO E DESCARTE DAS EMBALAGENS
Francisco Luciano S. Pereira
Conceito de calda
Defensivos agrícolas, produtos químicos, físicos ou biológicos usados no controle de seres vivos considerados nocivos ao homem, sua criação e suas plantações, já em condição (no ponto) de ser utilizado, a partir de aplicações de pulverização. São também conhecidos por agrotóxicos, pesticidas, praguicidas ou produtos fitossanitários. Dentre estes termos, o termo agrotóxico é o termo utilizado pela legislação brasileira.
Forma de preparo da calda
Dissolve-se o produto em pequena quantidade de água, agitando-se até a completa homogeneização da suspensão. A seguir despeja-se a suspensão no tanque de pulverização que deve estar contendo dois terços do volume de água a ser utilizada. Após essa etapa, completa-se o volume total de água do tanque.
Alguns cuidados fundamentais
Dentre os cuidados temos: A utilização dos equipamentos de proteção individual (EPIs); O preparo da calda deve ser realizado em local sombreado, aberto e com boa ventilação; As instruções presentes nos rótulos do produto devem ser seguidas corretamente; Evitar inalação, respingo e contato com os produtos, não desentupir bicos ou orifícios com a boca, assim como, não beber, comer ou fumar durante o manuseio e a aplicação dos produtos; e, Evitar pulverizar nas horas mais quentes do dia, contra o vento e em dias de vento forte e chuvosos.
Descarte das embalagens vazias
Pela legislação em vigor, é obrigatório o recolhimento das embalagens vazias a uma unidade de recebimento autorizada pelos órgãos ambientais. Antes do recolhimento, é obrigatório que o agricultor efetue a tríplice lavagem inutilizando-os com furos nos tipos de embalagens que permitirem esta prática, enquanto as embalagens não laváveis devem permanecer intactas, adequadamente tampadas e sem vazamentos.
As embalagens vazias devem ser acondicionadas em saco plástico padronizado que deve ser fornecido pelo revendedor. Dentro do prazo de até um ano, essas embalagens deverão ser entregues em um posto de recebimento cadastrado.
O agricultor deverá receber um comprovante de entrega que deve ser guardado com a nota fiscal do produto. Caberá ao fabricante ou seu representante legal providenciar o recolhimento de todo o material depositado no posto de recebimento.
A embalagem deverá ser aberta com cuidado para evitar derramamento do produto e lavar a embalagem vazia logo após o esvaziamento da mesma, longe de locais que possam ser contaminados e causem riscos à saúde das pessoas.
A tríplice lavagem obedece às seguintes etapas
Esvaziar completamente a embalagem no tanque do pulverizador; adicionar água limpa à embalagem até 1/4 do seu volume; tampar a embalagem e agitá-la por 30 segundos; despejar a calda resultante no tanque do pulverizador; repetir a operação três vezes.
Referência
SILVA, Alessandro Costa da. Segurança na Área Rural [livro eletrônico]. São Luís: UEMAnet, 2017.
HISTÓRIA MODERNA. Introdução: Modernidade: ontem, hoje e amanhã. (Ficha de leitura*)
BERMAN, Marshall. Introdução: Modernidade: ontem, hoje e amanhã. In.: Tudo que é solido desmancha no ar – A aventura da modernidade. São Paulo: Cia das letras, 1996. p. 15-35.
Estrutura externa:
E texto composto de parágrafos sem a presença de tópicos sendo bem corrido, mais e fácil a percepção de que dentro desse texto a uma introdução que nos situa da temática do texto um meio que começa com a concepção de modernidade por alguns autores como Karl Marx e Nietzsche e um final que nos coloca uma percepção de modernidade na artes e músicas e etc.
Tema:
A modernidade e suas transformações ao longo dos séculos na visão de alguns autores.
Palavras-chaves:
Modernidade. Karl Marx. Nietzsche. Turbilhão. Burguesia. Modernismo. Mudança. Transformação.
Citações relevantes:                                                   
Eu não sei, a cada dia, o que vou amar no dia seguinte”. Sonha desesperadamente com algo sólido a que se apegar, mas “eu vejo apenas fantasmas que rondam meus olhos e desaparecem assim que os tentos agarrar
A burguesia não pode sobreviver sem revolucionar constantemente os instrumentos de produção, e com eles as relações de produção, e com eles todas as relações sociais. [...] Revolução ininterrupta da produção, contínua perturbação de todas as relações sociais, interminável incerteza e agitação, distinguem a era burguesa de todas as anteriores.
[...] transformar a si mesma em um largo espectro de vozes harmônicas ou dissonantes e distender-se para além de sua capacidade na direção de um espectro sempre cada vez mais amplo, na tentativa de expressar e agarrar um mundo onde tudo está impregnado de seu contrário, um mundo onde ‘tudo o que é sólido desmancha no ar.”
Comentário contextual:
No início do texto é nos apresentado um conceito de modernidade, como se a modernidade fosse um turbilhão em que as pessoas se encontrão no meio de informações e tecnologias embora muitas delas tenham provavelmente experimentado a modernidade como uma ameaça radical a toda sua história e tradições, ou seja, uma quebra nos costumes do passado, imperado por um novo modo de ver o mundo onde as coisas matérias tem um valor muito maior e que não duram um tempo significativo.
Um dos primeiros autores a ser citado no texto e Jean-Jacques Rousseau é o primeiro a usar a palavra modernidade no sentido em que os séculos XIX e XX a usarão, Rousseau experimento a vida metropolitana como uma permanente colisão de grupos e arranjo, um contínuo fluxo e refluxo de opiniões conflitantes. Todos se colocam frequentemente em contradição consigo mesmos, para Jean-Jacques Rousseau a modernidade e um tempo ilógico e que nada, mas choca a população, a modernidade um mundo em que o bom, o mau, o belo, o feio, a verdade e a mentira têm uma existência limitada.
Em seguida temos Karl Marx que diz que a vida na modernidade e radicalmente contraditória na sua base, é contraditório pois com a globalização diz que o mundo inteiro estará conectado com isso trazendo inovações tecnológicas e soluções para a crise de fome e guerras mas o que vemos é o que é totalmente diferente pois essa visão está impregnada com a contradição Grande, assim Como Karl Marx diz somos Refém de um consumismo exagerado e com isso essa modernização acaba nos consumir aonde o que é necessário hoje amanhã não é mais.
Muitos autores são citados no texto, mas o que é dado ênfase é Nietzsche, para Nietzsche  assim como para Marx as correntes da História Moderna eram irônicas e dialéticas me envia a modernidade como uma ausência e vazio de valores nas pessoas assim como o que lhe chamou “a morte de Deus” especificava a substituição de Deus para outo Deus, um deus que o homem criou de seria a tecnologia a necessidade de ter uma coisa que é mais útil para pessoa, que levou o advento do niilismo a tendência de acreditar que não a propósito na vida e nada mais, na modernidade que Nietzsche fala o ser humano se tornou individualista onde faz as coisas apenas para benefício próprio deixando seu igual de lado.
No final do texto é colocado a modernidade de uma outra forma que está ligada à arte e as demais atividades humanas, como o entretenimento comercializado, a tecnologia industrial, a moda e o design, a política. Também encorajou escritores, pintores, dançarinos, compositores e cineastas a romper os limites de suas especializações e trabalhar juntos em produções e performances interdisciplinares.
*Ficha de leitura (compilação) produzida pelo aluno Matheus Wilson S. dos Santos do curso de História – UEMA-CESC.
HISTÓRIA DO BRASIL COLONIAL. Novo céu e novas estrelas. As ciências dos árabes, Judeus, a marinha portuguesa e a descoberta da América. (Ficha de leitura*)
SEED, Patrícia. Novo céu e novas estrelas. As ciências dos árabes, Judeus, a marinha portuguesa e a descoberta da América. in: Cerimônias de posse na conquista europeia do Novo Mundo (1492-1640). Trad. Lenita R. Esteves. São Paulo: UNESP, 1999. p.143-207.  
Estrutura externa:
A estrutura do texto e composta de parágrafos e neles os tópicos que fala dos desenvolvimentos da navegação portuguesa e da ciência dos judeus que foram essenciais para o desenvolvimento da navegação portuguesa texto de fácil leitura e de entendimento razoável não possui palavras difíceis ou um contexto de difícil acesso.
Tema abordado:
O desenvolvimento das navegações portuguesas.
Palavras-chaves:
Portugueses. Brasil. Navegações. Astronomia. Cartografia. Desenvolvimento. Descobrimento. América do Sul.
Citações relevantes:
[...] ele (o líder da expedição de Álvares Cabral) ordenou que a sonda fosse jogada. Mediram 25 braços; e, ao Pôr-do-sol cerca de 6 Léguas de terra, lançamos Âncora a 19 braços, uma ancoragem sem problemas, ali percebemos permanecemos por toda a noite, e na quinta-feira pela manhã, içamos as velas e nos dirigimos para a Terra com as embarcações menores indo à frente 17, 16, 15, 13, 12, 10 e 9 braços até chegarmos a meia Légua da praia onde todos os seus ângulos em frente à Foz de um rio.
[...] ao longo do século XV, à medida que os navios começaram a atingir locais cada vez mais distantes de Lisboa na direção do Atlântico Sul, as famílias reais portuguesas passaram a considerar a observação astronômica um ponto cada vez mais fundamental para atingir seus objetivos militares, estratégicos e até Ecônomos nessas viagens.”
Comentário contextual:
O texto apresenta uma visão de como foram as duas primeiras expedições dos portugueses ao “Brasil” caracterizando as suas dificuldades e seu modo de navegação, a explicação de como ocorreu as navegações nos mares da América do Sul está muito ligada com os portugueses pois foram eles que desenvolveram os primeiros métodos de navegações por orientação das estrelas, por conta das explorações feitas pelos exploradores portugueses da época.
Com a navegação e com a exploração das Novas Águas da América do Sul o que deixou os portugueses mais encantado de início não foram as terras, mas sim as novas constelações informações de estrelas que proporcionaram uma melhor navegação e orientação nos mares o que levou os portugueses a ser o primeiro país a desenvolver um metro e navegação mais eficaz e seguro.
Outra questão que o texto nos coloca é um avanço na cartografia portuguesa por conta da descoberta e a modernização da navegação levando os portugueses a criarem mapas mais precisos e com ele e as novas técnicas de navegação tem o maior domínio dos Mares melhor que qualquer outra nação pois as outras Nações quando encontravam novas terras não se preocupavam em mapear as estrelas, apenas em relatar o encontrado par seu rei, Diferente  os portugueses tinha a preocupação de mapear as estrelas para uma melhor orientação tanto para voltar quanto para relatar o rei as descobertas e cria mapas melhores.
O texto nos apresenta uma nova configuração da navegação portuguesa mostrando todos os desenvolvimentos de Portugal a partir das suas experiências e seus exploradores podemos observa o grande crescimento dessa navegação em pouquíssimo tempo pois em 1500 Portugal já dominava navegação por orientação das Estrelas.
*Ficha de leitura (compilação) produzida pelo aluno Matheus Wilson S. dos Santos do curso de História – UEMA-CESC.
ROTAS NEGREIRAS E COMÉRCIO DE AFRICANOS PARA O MARANHÃO COLONIAL, 1755-1800 (Ficha de leitura*)
Estrutura externa:
A estrutura do texto e formada com uma introdução do assunto que é o Comércio de africanos e em seguida vem o desenvolvimento do texto, sendo construindo com coleta de dados de cartas e relatórios marítimos e ofícios de venta e compra da época. 
Tema abordado:
Comércio de africanos: a visão de uma economia fundado pela desumanidade.
Palavras-chaves:
Colônia. Comércio. População. Tráfico. Negro. Exportação. Grão-Pará. Maranhão.
Comentário contextual:
O artigo tem como objetivo mostra a atividade do tráfico de escravos negros da África para o maranhão, e de como essa atividade se desenvolvem como uma fonte muito lucrativa para os comerciantes, traficantes e piratas da época colonial, na segunda metade do século XVI até 1850 foram enviados para o Brasil aproximadamente 3.500.000 a 4.000.000 africanos, com esse dado podemos ver que a intensidade do tráfico era muita intensa, sendo que o brasil foi a região que mais recebeu a mão de obra escrava negra.
Mais deferente do resto da colônia, o maranhão teve a entrada de africanos tardia, pois foi apenas com o Ministério Pombalino implementou políticas de incentivo e de criação de companhias de comércio visando o incremento do tráfico negreiro e a sua envolvente comercialização, para assim alavancar a comércio e a agricultura da colônia do maranhão.
Mas após a proibição do tráfico de escravos negros feita na Europa a colônia do maranhão teve um grande golpe que enfraqueceu a economia e diminui-o a exportação, e então foi criada a companhias de comércio para o norte e nordeste do Brasil, que foi um a medita criada pela administração de Pombal, o intuito da Entre os objetivos das companhias estavam o desenvolvimento econômico da primeira região e o revigoramento da economia da segunda. Inicialmente a Companhia do Grão-Pará e Maranhão deveria inserir cativos africanos no Estado do Maranhão.
Com isso tudo podemos ver o grande fluxo de trafico feito no Brasil e no maranhão na época da colônia, que gerou um grande aumento na população negra que residia na colônia e de como essas influencias fizeram alavancar a economia e os aspectos sociais da época. 
*Ficha de leitura (compilação) produzida pelo aluno Matheus Wilson S. dos Santos do curso de História – UEMA-CESC.
ESCRAVIDÃO E RESISTÊNCIA NO MARANHÃO: ANÚNCIOS E FUGAS ESCRAVAS NO SÉCULO XIX (Ficha de leitura*)
Estrutura externa:
A estrutura do texto e formada com uma introdução do assunto que é a escravidão e em seguida vem o desenvolvimento do texto, dando um embasamento com dados dos jornais da época, que e pertencente do maranhão. 
Tema abordado:
Negro mercadoria: anúncios de jornais à procura de negros fugitivos.
Palavras-chaves:
Colonização. Comércio. População. Fugitivo. Cativo. Negro. Jornais. Política.
Comentário contextual:
O artigo nos traz uma perspectiva de como era visto a escravidão no maranhão no século XIX, pois como já foi discutido muitas vezes em sala de aula, nesse período o maranhão passava por uma grande crise econômica por conta da proibição de exportação e  importação de escravos negros, com isso o ártico faz um apanhado de como se encontrava a situação dos senhores que exportavam escravos negro, pois com essa proibição foi necessário que esses donatários desenvolve-se um sistema de exportação de mão-de-obra escrava do Norte para o sul para que o Maranhão gerasse um lucro com esses escravos.
Também nos é bem apresentado que o Escravo Negro em nenhum momento desistiu de tentar ser livre que sempre foi contra a escravidão imposta pelo homem branco tentando sempre escapar nas oportunidades que eram dadas a ele, neste artigo nos colocado a perspectiva dos escravos que trabalhavam nas casas grandes e aqueles que tinham algum tipo de ofício não é nos apresentado os escravos que eram mantidos nos engenhos que efetuavam o plantio e a colheita dos produtos que eram exportados do Brasil para fora.
Todos os escravos que fugiam da província eram ofertados alugados ouvir hinos para trabalhar em afazeres domésticos, principalmente as mulheres até funções mais refinadas e de ofício como Carpinteiro sapateiro padeiro o que encarece os valores aos olhos dos compradores e vendedores esses escravos eram de um valor inestimável para seus proprietários e quando eles fugiam tipo que havemos de alguma maneira E aí entra o trabalho de jornais.
Os jornais de um papel de noticiar as fugas dos escravos para que eles pudessem ser capturados e devolvidos aos seus proprietários nestes anúncios dos jornais havia várias características dos cativos que fugiu como por exemplo: as roupas que eles vestiam os modos de se comportar as destrezas que eles tinham o ofício as cicatrizes entre outros aspectos que era relatado neste anúncio. Muitos desses cativos que fugiu tinham como objetivo a liberdade para criar uma nova vida de liberdade ou até mesmo reaver os seus familiares que eram colocadas para trabalhar em outros lugares pois eram vendidos ou trocados com outros senhores donos de terra.
Os anúncios que eram feitos sobre os cativos caracterizavam de muitas formas desde a sua idade o seu nome o seu ofício como se comportava como se vestir se era bem-falante ou se não era colocando essas características em cheques para que tivesse uma maior chance de eles serem achado e devolvidos os anúncios não deixam claro se esses cativos foram encontrados ou devolvido aos seus senhores, mas podemos observar que essas medidas eram de muitas formas eficazes para o retorno desses cativos.
*Ficha de leitura (compilação) produzida pelo aluno Matheus Wilson S. dos Santos do curso de História – UEMA-CESC.