quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

RISCOS AMBIENTAIS: CONCEITOS
Principais pontos a serem levados em conta em um ambiente de trabalho e que deve ser cuidadosamente analisado para identificarmos riscos que estejam relacionados à ocorrência de acidentes e agravos à saúde, sendo estes:
1) Ambiente físico do trabalho;
2) Equipamentos, substâncias e materiais;
3) Considerar as atividades de trabalho e como elas são executadas.
Classificados (e Cores) dos riscos ambientais
Os riscos ambientais são fatores ou agentes que, dependendo da atividade que é desenvolvida nos ambientes de trabalho e dentro de certas condições irão causar danos à saúde do trabalhador, sã classificados e representados por cores, sendo estes:
1) Físicos - Verde: Consideram-se agentes físicos diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como: Ruído,  Vibrações, Pressões Anormais, calor/frio, radiações Ionizantes e não ionizantes, Umidade;
2) Químicos - Vermelho: Consideram-se agentes químicos as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão;
3) Biológicos - Marrom: Consideram-se agentes biológicos as bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus entre outros;
4) Ergonômicos  - Amarelo: Consideram-se Agentes Ergonômicos todas as situações causadoras de estresse físico e/ou psíquico, posturas incorretas (lombalgias, torcicolos e desvios na coluna).
5) de acidentes - Azul: Os riscos mecânicos ou de acidentes ocorrem em função das condições físicas (do ambiente físico de trabalho) e tecnológicas impróprias, capazes de colocar em perigo a integridade física do trabalhador.
Grau de Riscos (dos agentes)
Círculo pequeno – Corresponde a grau de risco pequeno - O.
Círculo médio – Corresponde a grau de risco médio - O.
Círculo grande – Corresponde a grau de risco grande - O.
TÓPICOS CONCEITUAIS SOBRE USABILIDADE
Usabilidade
Aplicação de conhecimentos científicos relativos ao homem no desenvolvimento de instrumentos, máquinas e dispositivos que possam ser utilizados com o máximo de conforto, segurança e de eficácia, dentro de um sistema: homem, máquina e o trabalho executado por ambos.
Maquina
Qualquer equipamento que esteja sendo utilizada, desde uma simples caneta a uma central de controle espacial.
Trabalho
Toda e qualquer tarefa/atividade executada pelo homem que envolvendo homem, máquina.
Sistema-Alvo
É o desenvolvimento de tarefas realizada pelo homem, ou seja, é o trabalho executado pelo homem.
Objetivo da usabilidade
Sensibilizar, motivar, instrumentar e capacitar  os alunos para a prática da engenharia de usabilidade. Espera-se que ao final do curso, vocês sejam capazes de desenvolver interfaces humano-computadores úteis a seus usuários, intuitivas, fáceis de usar, eficientes e prazerosas. Estarão contribuindo assim para satisfazer os novos usuários da informática, pessoas cada vez mais “comuns”, que buscam, pelo emprego dos programas aplicativos e dos sistemas de informação.
Fatores que devem ser seguidos para definir uma boa usabilidade segundo a professora Ana Maria de Moraes
1) Fácil aprendizagem produto deve permitir níveis de desempenho aceitáveis pelo usuário;  
2) Efetividade o desempenho aceitável deve ser alcançado numa proporção definida de usuários;
3) Atitude o desempenho aceitável deve ser atingido considerando os custos humanos aceitáveis;
4) Flexibilidade o produto deve ser capaz de lidar com limite de variação de tarefas além das básicas;
5) A utilidade percebida do produto o maior indicador usabilidade o produto;
6) Adequa-se a tarefa o produto deve apresentar uma adequação aceitável entre as funções oferecidas e as necessidades e requisitos do usuário;
7) Características da tarefa frequência com que uma tarefa pode ser desempenhada e o grau no qual a tarefa pode ser modificada;  
8) Características dos usuários conhecimento habilidade e motivação da população usuária.
REFERÊNCIA
Demaison, André. Princípios ergonômicos. São Luís: UEMAnet, 2017.
TÓPICOS CONCEITUAIS SOBRE ERGONOMIA
Ergonomia
É uma ciência interdisciplinar que promove uma abordagem sistêmica das relações entre homem e trabalho, levando em consideração fatores físicos, cognitivos, ambientais, sociais e organizacionais. Ciência que se preocupa em adaptar o trabalho ao homem, de forma a executar o trabalho de maneira mais confortável e com menos riscos de problemas (Constrangimentos ergonômicos), tanto para o homem como para o trabalho em si.
Objetivo da Ergonomia
Estudar o sistema-alvo e procurar maneiras de minimizar acidentes durante a realização das tarefas e tornar a tarefa mais confortável e melhorar as condições de trabalho do ser humano. O sistema com o ser humano executando uma tarefa é chamado sistema homem tarefa homem máquina SHTM.
Campo de Estudo da Ergonomia
Não estuda só sua postura ou dimensões do corpo ela vai muito, além disso, a economia atua em três campos básicos de estudo: ergonomia física ergonomia cognitiva e ergonomia organizacional.
ü  Ergonomia Física: estuda as questões que dizem respeito ao corpo humano biomecânica antropometria fisiologia são assuntos relacionados a parte postural o dimensionamento de equipamentos e Postos de trabalho de movimentos executados pelo homem de tudo que diz respeito a parte física;
ü  Ergonomia Cognitiva: estuda a mente a cognição a capacidade de entender informações a comunicação psicologia humana é o campo da ergonomia que procura entender o lado emocional da relação entre o homem e a tarefa;
ü  Ergonomia Organizacional: chamado também de organização do trabalho é aqui que entrou estudos para otimizar a produtividade do homem tarefas executadas insalubridade pausas em geral é uma área tratada pela macroergonomia.
Ergonomista
É um profissional da área de segurança do trabalho da fisioterapia da engenharia da Psicologia, mas pode ser qualquer profissional que estuda os fatores humanos no trabalho. Porém para ser um ergonomista de fato e poder assinar um laudo ergonômico o profissional deve passar por uma prova de certificação. No Brasil existe ABERGO ou Associação Brasileira de ergonomia é ela quem certifica ergonomista, e aconselhado passar por um curso de especialização antes.
REFERÊNCIAS
Demaison, André. Princípios ergonômicos. São Luís: UEMAnet, 2017.
UMA REFLEXÃO SOBRE O VÍDEO: FOCO NA TAREFA X FOCO NO RESULTADO
Francisco Luciano S. Pereira
O vídeo, Foco na Tarefa X Foco no Resultado, no convida a realizar uma reflexão sobre a realização de uma tarefa e a real meta, que se tem em mente, ou seja, refletir sobre o que se tem em mente ao realizar a tarefa, quais os reais objetivos ou se estar é apenas uma tarefa a ser realizada sem ter realmente um objetivo final, podendo ocasionar de não obtermos resultado algum ou chegar.
Nessa acepção, ao realizar uma tarefa é importante que esta esteja relacionada com as metas e objetivos que se quer alcançar. Assim, ao realizar uma tarefa tem que ter em mente o porquê da realização da mesma e se preocupar com os resultados que ela deve gerar e não simplesmente fazer a tarefa por fazer, sem ter o foco real, podendo influenciar na qualidade do que se produz, que como a utilidade da mesma.
E, nesse aspecto precisa-se pensar em gerar resultados ao realiza uma tarefa, de forma que no desenvolvimento da mesma, busque racionalizar tempo e custo, com foco orientador e que prime por melhorias, com vista em obtenção de melhores resultados, com caminhos melhores definidos e não simplesmente apenas no foco da tarefa, mas, com foco em produtivos e reais resultados.
Na analise do vídeo, vemos um comportamento obsessivo, do fazer tarefa por fazer, querer realizar a tarefa sem tem metas, ou seja, apenas realizar a tarefa sem se pensar em resultados, sem ao menos ter m em mente os objetivos e metas propostas, sem rumo ou direção, sem perspectiva de crescimento, mostrando que está ocupado não significa que está em uma direção certa, nem onde realmente irá chegar.
Assim, é importante refletir que ao focar na tarefa, sem uma atitude planejada, muitas vezes, podemos perder de vista o resultado que buscamos. Por isso, há a necessidade de realizar, sempre que necessário, realizar análise durante o processo de realizar a tarefa, e assim, refletir sobre o caminho e a continuidade do fazer, no intuito de melhorar e confirmar para onde queremos e devemos ir.
Portanto, o fazer tarefa não pode sobrepor sobre a função da mesma. Podemos fazer o melhor e mais rápido, mas, é preciso saber o porquê da tarefa e para que irar servi, ou seja, é preciso meditar se o nosso foco está apenas na tarefa ou no resultado que ela pode proporcionar ao conjunto, metas e objetivos gerais, ou mesmo, se podemos melhorar em favor do resultado e não do objeto, que nesse caso é a tarefa apenas a ser realizada.
REFERENCIAS
Foco na Tarefa x Foco no Resultado (vídeo) Endereço: https://youtu.be/J0iv3TqJBV8. Disponível no ambiente AVA.
MALTA, YÊDA SÁ. Unidade 1: Fundamentação e Aplicação da Psicologia do Trabalho. São Luís: UEMAnet, 2018.
MALTA, YÊDA SÁ. Unidade 2: A construção social do homem a partir das relações ligadas ao trabalho. São Luís: UEMAnet, 2018.
PEREIRA, Joselaine Cordeiro. Psicologia do trabalho. Rio de Janeiro: Fundação CECIERJ, 2008.
Definição e classificação dos agrotóxicos
Francisco Luciano S. Pereira
1 Definição
Agrotóxicos, Praguicidas, Agroquímicos, Pesticidas, Produtos fitossanitários e até mesmo defensivos agrícolas, são um conjunto de substâncias e agentes físicos, químicos ou biológicos usados para prevenir, combater ou controlar uma praga.
2 Classe Toxicológica – Nível de toxicidade – Cor da Faixa
2. Efeitos sobre à saúde humana
Classe 1 – Nível de toxicidade: Extremamente tóxico – Cor da faixa: vermelha
Classe 2 – Nível de toxicidade: Altamente tóxico – Cor da faixa: amarela
Classe 3 – Nível de toxicidade: Toxidade média – Cor da faixa: azul
Classe 4 – Nível de toxicidade: Pouco tóxico – Cor da faixa: verde
2.2 Classificação de Toxidades
Classe 1: Extremamente tóxico. Algumas gotas podem matar uma pessoa. DL 50 oral (mg/Kg) < 5.
Classe 2: Altamente tóxico. Algumas gotas a uma colher de chá podem matar uma pessoa.  DL 50 oral (mg/Kg) 5-50.
Classe 3: Toxidade média. Uma colher de chá a duas colheres de sopa pode matar.  DL 50 oral (mg/Kg) 50-500
Classe 4A: Pouco tóxico. Há necessidade de duas colheres de sopa a dois copos para serem letais a uma pessoa. DL 50 oral (mg/Kg) 500-5000
Classe 4B: Muito pouco tóxicos. Há necessidade  de dois copos a um litro para serem letais. DL 50 oral (mg/Kg) > 5000
Considerações
Observamos assim, que a definição abrange: insetos, carrapatos, aracnídeos, roedores, fungos, bactérias, ervas daninhas ou qualquer outra forma de vida animal ou vegetal danosa a saúde e ao bem-estar ao homem, produtos e meio ambiente, ou seja, têm finalidade de alterar a composição da flora ou da fauna, a fim de preservá-las da ação danosa de seres vivos considerados nocivos.
Destacamos também, diante do exposto, da necessidade de manuseá-los e aplicá-los de forma mais segura possível, com vista ao tempo de exposição, à toxicidade do produto, referentes às formas de armazenamentos e ao descartar as embalagens vazias dos produtos, tanto nos riscos ao trabalhador quanto ao meio ambiente, cuidados que devem ser seguidos com muito rigor.
Referência
SILVA, Alessandro Costa da. Segurança na área rural [livro eletrônico]. São Luís: UEMAnet, 2017.