sábado, 6 de março de 2021

 RECURSOS GRÁFICOS – UTILIZANDO CORES E IMAGENS (A PRÁTICA PEDAGÓGICA E AS MÍDIAS)

Considerando que estes recursos servem para comunicar, seja através de texto ou de imagens, no contexto pedagógico é indispensável atentar para que as mensagens devem ser claras, diretas e objetivas de modo a não deixarem margens para mais de uma interpretação. A clareza advém do uso de expressões simples e familiares, bem como do uso da ordem direta nas mesmas. Além disto, recomenda-se que as ideias não sejam intercaladas e que redundâncias sejam evitadas.

Estas mensagens, se utilizadas a partir da linguagem escrita, além destas características, devem ser precisas e concisas. Sabemos que estes esforços para aperfeiçoar o texto demandam paciência e persistência, mas sabemos também que escrever desta forma é algo que se adquire com a prática. No entanto, algumas recomendações podem ser feitas e é importante que todos nós, de tempos em tempos, avaliemos nossos textos a partir destas recomendações:

O distanciamento do próprio texto é fundamental para que o seu texto seja visto de modo crítico. Você irá refletir melhor sobre seu texto se você se distanciar dele. Portanto, deixe-o na “gaveta” e retome-o no dia seguinte. Você verá como será possível detectar problemas com mais facilidade;

Se pergunte se a quantidade de informações é suficiente e se estas estão corretas e bem organizadas de forma lógica e ordenada. Se o detalhamento da informação for excessivo, você pode eliminá-los pois muitas vezes ao invés de contribuir, estes detalhes desviam a atenção de seu leitor.

Utilização de recursos gráficos

Recursos: Itálico – Usado para destacar, títulos de livros, revistas, jornais, filmes, vídeos, peças teatrais, musicais, obras de arte quando mencionados no texto; e, palavras estrangeiras não incorporadas ao uso diário do idioma.

Recursos: Aspas – Usado para destacar, citações textuais; títulos de matérias, artigos, reportagens e editoriais; e, gírias, neologismos e termos técnicos

Recursos: Negrito – Usado para destacar, Títulos e subtítulos; e, informações de maior relevância no texto.

Referência

Textos compilados integralmente de: GUERRA, Rafael Angel Torquemada [Org.]. Recursos Audiovisuais. Especialização Informática na Educação. Educação a Distância. C 569 / Cadernos Cb Virtual 7. UFPB/BC. João Pessoa: Ed. Universitária, 2011.

 CONHECENDO AS REDES SOCIAIS (A PRÁTICA PEDAGÓGICA E AS MÍDIAS)

As redes sociais acompanham a existência da humanidade. Desde que o ser humano começou a ser relacionar, a interagir, podemos afirmar que ali elas já havia tipos de rede social. Se observarmos atentamente os modos de organização em rede, chegaremos ao que o engenheiro Paul Baran diagramou para ilustrar tipos de redes em seu livro On Distributed Communications, em 1964.

Modelos de Redes

Embora sua intenção não fosse discutir redes sociais, seu diagrama nos demonstra a existência de diferentes caminhos para se chegar onde se quer: Percebam que modelo A é denominado de centralizado, apontando apenas um único caminho para se chegar ao centro; o modelo B é denominado de descentralizado, pois nele encontramos pontos centrais distribuídos; já o modelo C não apresenta um ponto central, há vários caminhos para se chegar ao ponto desejado, denominado então de distribuído.

Se compararmos estes pontos centrais com instâncias hierárquicas as quais impedem o trânsito igualitário ou a socialização, é possível que, quanto menos pontos de hierarquia houver, mais centralizada será a rede ali formada, e que quanto mais pontos de hierarquia houver, mais distribuída a rede será, caracterizando-se assim por muitos pontos de hierarquia, sujeitos capazes de se relacionar de forma igualitária, o que metaforicamente nos leva a pensar nas redes sociais.

Estes pontos de hierarquia, se tomados como conexões entre pessoas, nos dão a compreensão das redes sociais na internet.

Redes Sociais na Internet

As redes sociais utilizadas na internet, em geral, são sistemas que funcionam com o primado fundamental da interação social, ou seja, buscando conectar pessoas e proporcionar sua comunicação. As redes sociais que têm sido utilizadas com maior frequência são o Twitter, Facebook, etc.

De acordo com Tori, (2010, p.21) a rede social via web serve para comunicar, colaborar, compartilhar e pode ser explorada em atividades educacionais, isso porque o mundo virtual pode funcionar como uma forma de envolver e motivar os estudantes a se envolverem entre si, de se comunicarem, de vivenciarem situações diferentes daqueles que são habituados ou simplesmente compartilhar situações que vivenciam em seu cotidiano configurando, assim, uma possibilidade de aprendizagem colaborativa.

Educadores já têm compartilhado na própria internet ações educativas com o uso de redes sociais que deram certo, como por exemplo, a utilização dos 140 caracteres que o Twitter disponibiliza para motivar aos alunos a potencializarem a habilidade de sintetizar ideias, além de poder compartilhá-las instantaneamente. Também é possível trabalhar a técnica literária conhecida como nanoconto ou miniconto, que serve para aprimorar a estrutura da narrativa e as poesias concretas. Enfim, à medida que os educadores vão se apropriando do potencial educativo que as redes sociais dispõem, suas aulas e ideias vão fluindo, sendo vivenciadas e compartilhadas como experiências positivas.

É interessante perceber que as redes sociais permitem que as pessoas conectadas a elas tenham a possibilidade de participar ou interagir nesses espaços. De acordo com Guerreiro (2006, p.187) o conteúdo digital possibilita ao cidadão a expressar livremente seus limites e seu potencial no campo do conhecimento, o que possibilitará uma aprendizagem também espontânea. É esta espontaneidade que normalmente agrada aos internautas e que pode ser utilizada para motivar as aprendizagens e transformá-las e conhecimentos sistematizados em sala de aula.

Referência

Textos compilados integralmente de: GUERRA, Rafael Angel Torquemada [Org.]. Recursos Audiovisuais. Especialização Informática na Educação. Educação a Distância. C 569 / Cadernos Cb Virtual 7. UFPB/BC. João Pessoa: Ed. Universitária, 2011.

 AS ILUSTRAÇÕES E AS CORES (A PRÁTICA PEDAGÓGICA E AS MÍDIAS)

As Ilustrações

Além dos recursos da linguagem escrita, para comunicar nossas ideias também nos utilizamos de ilustrações, que são componentes gráficos utilizados para apresentar informações visualmente condensadas, facilitando a compreensão pois esclarecem, exemplificam e demonstram aspectos relevantes de determinada informação.

Ilustração

Tabela: Expõe dados estatísticos, representados numericamente. Suas laterais são abertas apenas há fechamento na parte inferior e superior.

Quadro: Expõe informações qualitativas, geralmente representadas sob forma de texto. Diferentemente da tabela, o quadro tem os quatro lados fechados e traços horizontais e verticais.

Figura: São considerados figuras: fotografias, desenhos técnicos, mapas, fluxogramas, gráficos e esquemas.

Podemos concluir que tudo o que não apresenta as características de tabelas ou quadros deve ser nominado como figura. Ainda na mesma figura poderia haver cores para destacar, por exemplo, a palavra ilustração. No nosso caso não o fizemos por razões de impacto.

As Cores

As cores têm funções imprescindíveis na natureza. É através das cores que certas plantas atraem os insetos polinizadores ou que algumas espécies atraem parceiros ou repelem predadores. As cores nos atraem ou repelem conforme sua intensidade, seus diferentes tons e situações em que se apresentam. Nas situações pedagógicas isto também ocorre, o que nos faz refletir sobre o uso e a intensidade das cores em nossos dispositivos pedagógicos, principalmente nas apresentações de textos em meio físico ou digital.

As cores podem ser calmantes ou excitantes, de alívio ou opressivas, leves ou pesadas ou ainda quentes ou frias. Tais propriedades não são decorrentes do que as cores são em si mesmas, mas os efeitos psicodinâmicos sobre nós são variados por causa da predominância do sentido da visão sobre os demais sentidos e da abundância de gradação de luminosidade, intensidade e de espaços e formas das áreas coloridas. Estes efeitos também variam em função de quem os vê, pois podemos captar estas gradações de formas diferenciadas.

Estudos no campo da psicologia apontam, por exemplo, que a cor vermelha induz à ação. Já a cor amarela estimula as funções intelectuais. A cor azul estimula a harmonia e a verde, o desenvolvimento. No entanto, sabemos que o bom senso é fundamental para toda e qualquer composição de dispositivos voltados para as pessoas. As reações são resultantes muitas vezes de processos sutis incapazes de serem previstos.

Referência

Textos compilados integralmente de: GUERRA, Rafael Angel Torquemada [Org.]. Recursos Audiovisuais. Especialização Informática na Educação. Educação a Distância. C 569 / Cadernos Cb Virtual 7. UFPB/BC. João Pessoa: Ed. Universitária, 2011.

 CONSTRUINDO UM BLOG (A PRÁTICA PEDAGÓGICA E AS MÍDIAS)

O paradigma da educação – que resulta da própria sociedade em que a informação, a comunicação e o conhecimento são considerados elementos indispensáveis – impõe a todos em geral e ao professor em particular, a competência informacional e ações assertivas para a construção de dispositivos para que o sujeito se torne não apenas um consumidor, mas também um produtor destes elementos.

Neste contexto, o professor sente a necessidade de melhorar sua comunicação com os alunos, e a melhor forma de fazer com que os mesmos se interessem pelos conteúdos curriculares abordados em sala de aula e interajam entre si, discutindo acerca de temas fundamentais para o processo de ensino e aprendizagem, é utilizando as Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDIC) a favor do aluno, e o Blog é um dos recursos disponíveis na rede mundial de computadores que pode possibilitar uma aprendizagem colaborativa, a qual permite uma interação entre todos envolvidos no processo educativo.

A partir de agora pretendemos apresentar o Blog como um o gênero digital, definindo e identificando a sua importância no processo educativo mediado pelas TDIC (Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação), inclusive como uma ferramenta facilitadora da aprendizagem colaborativa no ambiente virtual.

A palavra Blog é uma abreviação de weblog, onde qualquer registro frequente de informação pode ser considerado um blog. Um Blogue (em português) é um sítio na internet onde se pode expressar, mantendo um registro cronológico de experiências vividas, estados de espírito ou conteúdos, organizados por datas (dia/mês/ano).

Deste modo, a finalidade do blog é criar uma rede de informações e divulgar ações na Internet, no entanto podemos aplicar este recurso em nossa prática pedagógica na medida em que criamos e divulgamos, na condição de professores, conteúdos curriculares utilizados em sala de aula em blogs criados para esta finalidade. Podemos destacar alguns sistemas de blogs disponíveis na internet, como por exemplo, weblogger, blig, pop blog, blog-se, blogger.com.br.

Referência

Textos compilados integralmente de: GUERRA, Rafael Angel Torquemada [Org.]. Recursos Audiovisuais. Especialização Informática na Educação. Educação a Distância. C 569 / Cadernos Cb Virtual 7. UFPB/BC. João Pessoa: Ed. Universitária, 2011.

 OS RECURSOS GRÁFICOS NOS MEIOS DIGITAIS (A PRÁTICA PEDAGÓGICA E AS MÍDIAS)

Nos gêneros digitais de correspondências eletrônicas, alguns recursos gráficos continuam sendo imprescindíveis. Um exemplo disto é o início de frases com letras maiúsculas, afinal seu interlocutor precisa saber que realmente sua frase ali se iniciou. Outro exemplo é o uso de textos escritos com letras maiúsculas. Segundo as obscuras regras da etiqueta da internet, escrever com maiúsculas É GRITAR, motivo pelo qual a conduta deve ser evitada ao máximo. Sim, também vale lembrar que você deve sempre atentar para a correspondência entre o assunto e o conteúdo da mensagem e, também, de apagar textos desnecessários bem como também apagar endereços eletrônicos que não estão sendo usados.

As mídias para o processo de ensino e aprendizagem

A relação entre o caráter pedagógico da mídia e a formação dos sujeitos sociais é derivada da qualidade discursiva da própria mídia. Mídias impressas produzem e reproduzem um tipo de discurso cujo limite é demarcado por sua própria ordem linear e contido na linguagem escrita. Mídias que incorporam imagens já apresentam uma amplitude demarcada pelas amplas possibilidades de interpretação imagética, propalando assim uma diversidade de discursos. Segundo Lèvy (1999, p.61), “a mídia é o suporte ou veículo da mensagem. O impresso, o rádio, a televisão, o cinema ou a internet, por exemplo, são mídias”.

Na contemporaneidade, as mídias – em seus diferentes suportes (a exemplo do físico e do digital) disponíveis em ambientes reais ou virtuais – têm sido cada vez mais incorporadas pela Educação, através das modalidades a distância e mesmo na modalidade presencial. Portanto, se faz necessário o entendimento das novas possibilidades pedagógicas que se apresentam nestes ambientes. Diante deste contexto, o mundo das imagens tem um papel muito importante numa perspectiva pedagógica, por ser um terreno de contestação e lutas entre aqueles conhecimentos que são incluídos e aqueles que são excluídos pela mídia. Sendo assim, a mídia, tal qual a educação, produz e é produzida por discursos.

Na medida em que entendemos as TDIC como os meios que utilizamos para tornar possível o acesso à informação e permitir a comunicação, podemos dizer que essas tecnologias estão cada vez mais integrando o mundo em redes e podem constituir novos formatos para as concepções de ensino e aprendizagem, pois as TDIC permitem uma importante atividade no âmbito da educação, mas a sua utilização vai além. Certamente, não basta ensinar apenas os procedimentos, manuseá-las ou tomá-las como a nova oportunidade para melhorar a educação. É necessário fomentá-las sobre como propiciar os melhores processos de ensino e aprendizagem, e pelo contrário, as TDIC se adequadamente desenvolvidas podem contribuir e indicar mudanças nas formas de se comunicar e viver em sociedade.

Portanto, devemos considerar que são muitos os recursos a nossa disposição para aprender e para ensinar, mas tudo depende de como for feito. Nesse aspecto, é fundamental integrar as TDIC numa perspectiva educativa, de modo que sejam representadas como uma veia de interação e não como paradigmas ou modelo pedagógico.

Diante do exposto, considerando as TDIC a junção de múltiplas mídias, é necessário que tanto o professor quanto o aluno consigam estabelecer o uso simultâneo de múltiplos códigos, logo, difunde-se a necessidade de criação de mídias no processo de ensino e aprendizagem.

Sendo assim, é de fundamental importância refletir acerca das possibilidades de potencializar o uso destas mídias no processo de ensino e aprendizagem a partir das TDIC (Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação) que podem tornar o processo de ensino e aprendizagem mais participativo e incentivar o trabalho coletivo de estudantes e professores.

Referência

Textos compilados integralmente de: GUERRA, Rafael Angel Torquemada [Org.]. Recursos Audiovisuais. Especialização Informática na Educação. Educação a Distância. C 569 / Cadernos Cb Virtual 7. UFPB/BC. João Pessoa: Ed. Universitária, 2011.