segunda-feira, 6 de junho de 2022

 REVOLUÇÃO DE 1848: CONTEXTOS POLÍTICOS E SOCIAIS* (Recorte de texto)

1 Situação da Europa no período

Entre 1846 e 1848 a Europa teve péssimas colheitas resultando na elevação dos preços dos produtos agrícolas e redução do poder de compra das camadas populares. Situação de crise agrícola, gerando reflexos na economia e sociedade, o povo é o mais prejudicado perdendo seu poder de compra e passando por uma grande fome.

O empobrecimento da população refletiu-se na queda de produtos industrializados, como tecidos. Que por sua fizeram com que as fábricas dispensassem mais empregados. Desemprego e queda do consumo de produtos, outro reflexo do empobrecimento da população na Europa Ocidental.

Salários foram reduzidos enquanto preços dos alimentos aumentavam. Sem compradores, a indústria entra em crise de superprodução. Estagnação geral e outros problemas da Europa ocidental.

2 A eclosão da revolta

Comentar as medidas governamentais de Luís Felipe e a quem estas beneficiavam. O regime de Luís Felipe só favorecia a burguesia financeira. Fez pequenas reformas para obter o apoio popular: Ampliou o poder de voto; decretou a liberdade de imprensa; e, aumentou o poder da guarda nacional.

Novamente as disputas políticas marcarão a estrutura do Estado francês, o governo de Luís Felipe beneficiava somente um segmento da população ligado à burguesia. Correntes políticas: Legitimistas: Defendiam que só um verdadeiro Bourbon poderia ocupar o trono; Bonapartistas: Apoiavam Luís Bonaparte para assumir o governo; Orleanistas: Defendiam os Orleans, partidários de Luís Felipe.

3 O novo agente: O Socialismo

Um novo agente com influência considerável neste momento e, sob outras roupagens, influenciará sobremaneira o cenário de movimentos posteriores: o socialismo.

*Compilação de material: As revoluções de 1830 e 1848. Prof. Paulo Henrique Matos de Jesus. Publicação. Thalita Sancho.

REFERÊNCIAS

CROUZET, Maurice (org.), SCHNERB, Robert. História geral das sociedades. (Vol. VI, tomos 1 e 2: O século XIX). São Paulo: DIFEL, 1966.

HOBSBAWM, Eric. J. A era das revoluções: Europa, 1789-1848. 21 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2007.

 REVOLUÇÃO DE 1830: CONTEXTOS POLÍTICOS E SOCIAIS* (Recorte de texto)

1 O governo de Napoleão

Napoleão e a seu fluxo e refluxo na Europa, conquistas, invasões e expansão das ideias liberais.

2 A reação conservadora

O Congresso de Viena e as medidas de recolocação dos reis absolutos no poder e as imposições propostas pela Santa Aliança.

3 Os grupos políticos existentes.

Os Ultra-realistas: composto por nobres que haviam deixado o país depois de 1789, buscavam recuperar privilégios perdidos. Seu líder era o Conde Artois (irmão do rei).

O irmão do rei, o Conde de Artois, assume com o título de Luís XVIII, o seu governo é de negociação, este não pode chegar impondo a sua vontade absoluta devido aos diversos grupos políticos existentes e devido aos diversos interesses desses grupos.

Os liberais, ou independentes, liderados por La Fayette, formados por Republicanos e Bonapatistas, que queriam preservar as conquistas revolucionárias.

Os constitucionalistas, de centro, pretendiam a aplicação estreita da constituição. Eram liderados por Guizot.

4 O governo de Carlos X

Morte de Luís XVIII abre o espaço para Carlos X (ex-Conde de Artois) e para os Ultra-realistas, E, faz com que o irmão dele Carlos X chegue ao poder.

Aprovada lei que previa indenização para nobres que tiveram bens confiscados durante o processo revolucionário. Aprovada lei que punia com pena de morte a profanação de igrejas.

Governo de características mais conservadoras, a nobreza recebe alguns benefícios.

5 Eleições de 1830

Vitória liberal na Câmara. Reação violenta de Carlos X (Suprimiu a liberdade de imprensa; dissolveu a Câmara; convocou novas eleições). Atitudes arbitrárias do rei Carlos X, acaba com a possibilidades liberais gerando uma reação feroz da burguesia e do povo.

Aspectos da reação burguesa e popular às medidas do Rei Carlos X. A contra-reação (Desobediência da imprensa; Lutas de ruas foram instaladas - três dias gloriosos; Vitória do movimento). Fuga de Carlos X.

6 Repercussões da revolução na Europa

A Bélgica, apoiada pela Inglaterra, libertou-se da Holanda à qual estava submetida desde o Congresso de Viena.

Na Itália, a sociedade secreta Carbonária promoveu agitações liberais que resultou numa Constituição imposta aos reis das duas Sicílias.

Agitações constitucionalistas aconteceram também na Península Ibérica. A carbonária em Portugal.

*Compilação de material: As revoluções de 1830 e 1848. Prof. Paulo Henrique Matos de Jesus. Publicação. Thalita Sancho.

REFERÊNCIAS

CROUZET, Maurice (org.), SCHNERB, Robert. História geral das sociedades. (Vol. VI, tomos 1 e 2: O século XIX). São Paulo: DIFEL, 1966.

HOBSBAWM, Eric. J. A era das revoluções: Europa, 1789-1848. 21 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2007.

REVOLUÇÃO DE 1830 E 1848: FATORES SOCIAIS EXISTENTES* (Recorte de texto)

As diversas ideias presentes no continente europeu encontravam-se no centro da Europa e criavam um panorama de oposições e questionamentos.

1 Liberalismo

Doutrina cujas origens remontam ao pensamento de Locke (1632-1704), baseada na defesa intransigente da liberdade individual, nos campos econômico, político, religioso e intelectual, contra ingerências excessivas e atitudes coercitivas do poder estatal. Contrário as limitações impostas pelo absolutismo.

Explicar a ideia de liberalismo e problematizar com o conceito de democracia, nem sempre o liberal é democrata o importante é perceber que as liberdades individuais elas não podem de forma alguma entrar em choque com os direitos individuais de outras pessoas.

2 Nacionalismo

O nacionalismo apresenta uma definição política mais abrangente: defesa dos interesses da nação antes de quaisquer outros e, sobretudo da sua preservação enquanto entidade, nos campos linguístico, cultural, contra processos de destruição identitária ou transformação. Procurou unir politicamente populações de mesma origem e cultura.

3 Socialismo

As diferentes teorias socialistas surgiram como reação ao quadro de desigualdade, opressão e exploração que enxergavam na sociedade capitalista do século XIX. Pregava igualdade social e econômica mediante reformas radicais.

Socialismo utópico e socialismo científico como doutrinas de oposição são momento de desigualdade estabelecido após à industrialização que se estabeleceu no mundo a partir da segunda metade do século XIII e que ao longo do século XIX somente aumentava.

*Compilação de material: As revoluções de 1830 e 1848. Prof. Paulo Henrique Matos de Jesus. Publicação. Thalita Sancho.

REFERÊNCIAS

CROUZET, Maurice (org.), SCHNERB, Robert. História geral das sociedades. (Vol. VI, tomos 1 e 2: O século XIX). São Paulo: DIFEL, 1966.

HOBSBAWM, Eric. J. A era das revoluções: Europa, 1789-1848. 21 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2007.

 AS FUNÇÕES DA COMUNICAÇÃO E AS REDES SOCIAIS (*)

Segundo Robbins (2002), a comunicação, apresenta quatro funções básicas num grupo ou numa organização: controle, motivação, expressão emocional e informação, que podem ser observadas em sua totalidade na utilização das redes sociais.

O controle recebe a ação da comunicação de diversas maneiras, como ocorrem nas organizações, que possuem regras a serem seguidas por seus componentes e também na informalidade como, por exemplo, num trabalho em grupo um dos integrantes não está atuando de acordo com as regras do mesmo e é advertido a segui-las. No caso da motivação, a comunicação facilita o processo, pois esclarece os objetivos, metas e avaliação de desempenho, indicando pontos onde o indivíduo deve melhorar. Ou seja, uma rede social bem utilizada acabará contagiando positivamente os componentes do grupo, facilitando o processo de comunicação e abrindo novos caminhos motivacionais para os envolvidos no processo, em consequência, efetivando o processo de ensino-aprendizagem.

Por favorecer o atendimento das necessidades sociais, é por meio da comunicação que os indivíduos expressam seus sentimentos de forma verbal ou não verbal. A comunicação proporciona a transmissão de informações que o grupo precisa para gerar conhecimentos, facilitando o processo de forma que os componentes do grupo percebam e avaliem alternativas.

Entende-se que as redes sociais permitem a comunicação horizontal, isto é, sem hierarquias, fazendo com que as expressões e informações sejam compartilhadas livremente entre os alunos e professores, o que demonstra facilmente contextos mais próximos da realidade da relação aluno-instituição, aluno-aluno e professor-aluno. Estes vínculos desenvolvem a socialização e a afetividade, a integração e interação, bem como a formação de conhecimento individuais e coletivos.

Compilação na integra de: RIBAS, Cíntia Cargnin Cavalheiro. As redes sociais como ferramenta em EAD: um estudo sobre a utilização do facebook. CALVET, Kilton da Silva; OLIVEIRA, Vladimir Bezerra de; ARAÚJO, Willian Mano. Mediação em Educação a Distância: Coletânea de textos. Ensaios pedagógicos. Revista Eletrônica do Curso de Pedagogia das Faculdades OPET. Junho de 2015.

 A GERAÇÃO DO CONHECIMENTO UTILIZANDO-SE DAS REDES SOCIAIS (*)

Pode-se dizer que a habilidade de comunicação foi desenvolvida há cerca de 5.000 anos devido à necessidade das sociedades primitivas de trocarem informações e relacionarem-se entre si. Segundo estudiosos sobre o assunto, em primeiro lugar a humanidade desenvolveu a fala, que passou das formas mais primitivas de grunhidos até a consecução da linguagem atual. Em segundo lugar, os seres humanos sentiram a necessidade de deixar registrada uma forma mais permanente do que acontecia nas suas comunidades e, por isso, criaram signos primitivos, o que mais tarde veio a tornar-se a escrita (ROBBINS, 2002).

A comunicação pode ser definida como um processo de partilha de significados por mensagens simbólicas, que acontece quando duas pessoas ou mais têm um mesmo interesse ou um ponto comum, precisando envolver a transferência e a compreensão de mensagem.

Os canais de comunicação são inúmeros, porém, nas últimas décadas a utilização da internet como meio de comunicação mundial aumentou significativamente, com isto, novas práticas mediadoras ao processo de ensino-aprendizagem passam a ser discutidas (LITTO; FORMIGA, 2009).

Percebe-se, então, que cada vez mais os ambientes acadêmicos devem preparar para a vida, isto é, fazer associação de seus conteúdos específicos com a realidade é fundamental, objetivar a teoria da “não extensão do conhecimento” – conforme diz Paulo Freire. Os professores devem estar prontos para serem desafiados, para fazer os discentes pensarem, e – principalmente – refletir criticamente sobre os diferentes aspectos estudados. Nesta linha, é possível citar-se as palavras de Paulo Freire, em seu livro Pedagogia da Autonomia quando menciona que:

O fundamental é que professor e alunos saibam que a postura deles, do professor e dos alunos, é dialógica, aberta, curiosa, indagadora e não apassivada, enquanto fala ou enquanto ouve. O que importa é que professor e alunos se assumam epistemologicamente curiosos. (FREIRE, p. 86, 1996)

As redes sociais – neste enfoque – passam a ser observadas como mais um desafio ao docente nesta busca pela autonomia dos discentes a partir de uma postura dialógica que permite a expressão real dos sentimentos, anseios e percepções dos alunos. Torna-se – também – um canal de comunicação aberta, proporcionando a interatividade e integração, consequentemente, um canal motivacional para os envolvidos no processo.

Compilação na integra de: RIBAS, Cíntia Cargnin Cavalheiro. As redes sociais como ferramenta em EAD: um estudo sobre a utilização do facebook. CALVET, Kilton da Silva; OLIVEIRA, Vladimir Bezerra de; ARAÚJO, Willian Mano. Mediação em Educação a Distância: Coletânea de textos. Ensaios pedagógicos. Revista Eletrônica do Curso de Pedagogia das Faculdades OPET. Junho de 2015.