sábado, 6 de maio de 2017

INFORMATIZAÇÃO ESCOLAR: PROCEDIMENTOS DE GESTÃO E PEDAGÓGICOS (Pontos de Reflexões)
Profa. Esp. Cleide C. do Nascimento
Prof. Esp. Francisco das C. M. dos Santos
O computador é atualmente (a tempos, estamos na atualidade em atrasos e/ou mal uso no que se refere às tecnologias na educação) uma ferramenta indispensável na área educacional, sendo importante enfatiza a aquisição de software e de serviços de informática, com o objetivo de contribuir para o sucesso da informatização das unidades educacionais, bem como a formação de profissionais já que atualmente existem poucos laboratórios, e, dos quais a maioria funciona precariamente.
Com o rápido crescimento da informática (que ocorreu e continua ocorrendo), deve-se buscar novas estratégias da ação educadora, pois com os microcomputadores torna-se possível o acesso a informações, conhecimentos e produção de novo paradigmas. E para o processo de informatização das unidades educacionais são necessárias segui etapas, por exemplo, temos:
1. Construir ou adaptar uma sala adequada para a implantação do laboratório de informática;
2. A definição das necessidades de informação;
3. A escolha dos programas (softwares) adequados;
4. A escolha dos equipamentos (hardwares) adequados;
5. A implantação, operação e manutenção do sistema (software e hardware);
6. Conectar o laboratório de informática com Internet;
7. Formação para os professores, tanto para do uso da ferramenta como também relacionado a teorias e metodologias para o manuseio das mesmas;
8. Desenvolvimento de projetos interdisciplinares.
A escolha de equipamentos não é um problema complexo, pois as indústrias mundiais de micro computadores seguem padrões e no Brasil, praticamente todos os micros computadores utilizados se baseiam no padrão "IBM-PC", entretanto a aquisição, implantação, operação e manutenção do software constituem um problema, pois existem poucos softwares educacionais, tendo então os educadores que adaptarem os já existentes.
Diante disso é importante realizar um planejamento visando analisar uma melhor maneira de equipar (e/ou re-equipar) as unidades educacionais de maneira coerente através de discussões e orientações de profissionais das diversas áreas de conhecimentos, bem como a implementação de cursos (com vista na realidade local, com o principal foco, no direcionamento para os educandos, para o trabalho em sala de aula) para a formação dos educadores para o uso da informática como “meio” que proporcione desenvolver os conteúdos curriculares e não como aulas de informática como ocorre na maioria das vezes.
Referências
CHAVES, Eduardo O. C.; SETZER Valdemar W. O Uso de Computadores em Escolas: Fundamentos e Críticas. São Paulo: Scipione,1987.
Valente, J. A. O Professor no Ambiente Logo: formação e atuação. Campinas: Gráfica da UNICAMP, 1996.
Valente, J. A. Por Quê o Computador na Educação. In J.A. Valente (org.) Computadores e Conhecimento: repensando a educação. Campinas SP: Gráfica da UNICAMP, 1993.
http://penta3.ufrgs.br/midiasedu/tutoriais/tutorial_Internet/default.htm
http://penta2.ufrgs.br/edu/alfabetizacaovisual/
http://penta3.ufrgs.br/animacoes/ProduzindoMaterialEAD2
http://www.emack.com.br/info/download/download.php
FILOSOFIA & FORMAÇÃO DO SENSO CRÍTICO (Pontos de Reflexões)
Profa. Me. Vânia S. M. Oliveira
Podemos observar que a Filosofia em seu imo, objetiva despertar a ideia, o pensar, a partir de objeto de estudo na busca da apreensão, desconstrução e reconstrução do conhecimento. Ou seja, busca levar a se refletir com intuito de entendimentos que permitam compreender e dá significado ao mundo e à existência de maneira que se possa assumir criticamente para um direcionamento da própria experiência e das questões fundamentais que envolvem: o ser, os valores, a realidade e as próprias ações práticas.
Dessa forma, a Filosofia se preocupa em equalizar as relações existentes nos processos de formação da pessoa humana procurando resguardar a sua racionalidade. Pode ser comparada ao espelho que reflete a realidade e do reflexo por ele proporcionado, é muito mais que sair de uma vida de labirintos e incertezas, é poder gerar mudanças e posicionamentos conscientes. Nessa dimensão Castoriadis (1987, p. 10) afirma:
Pensar não é sair da caverna nem substituir a incerteza das sombras pelos contornos nítidos das próprias coisas [...] é entrar no labirinto, mais exatamente fazer ser a aparecer um labirinto [...] É perder-se em galerias que só existe porque as cavamos incansavelmente, girar no fundo de um beco cujo acesso se fechou atrás de nossos passos – até que essa rotação, inexplicavelmente, abra, nas paredes, fendas onde se possa passar. 
E nesse contexto, a Filosofia busca proporcionar o desenvolvimento do senso critico, ampliando a consciência reflexiva, voltada para a apreensão e compreensão de si e do mundo em que se vive, dando condições e possibilidades de desenvolver um processo formativo que visa a transformação do individuo, tendo em vistas ações concretas éticas, políticas e de bem estar de maneira a contribuir com a construção de uma base teórico-conceitual que dê sustentação à ação racional humana.
É por isso que a Filosofia não pode ser isolada da educação, nem tão pouco do convívio com as ciências, pois cada uma, a sua maneira contribui para a construção da harmonia nos mais variados aspectos da realidade humana. Seja na construção de procedimentos de intervenção educativo ou para a produção de novas tecnologias e inovações ou ainda em forma de sentidos para ação (Filosofia) que permitam colocar em harmonia os diferentes elementos que dão suporte a conformidade humana.
Referências
CASTORIAIDIS, Cornélius. Prefácio, In; As encruzilhadas do labirinto. 2 ed. Tradução Carmem Sylvia; Rosa Maria Boaventura. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. p. 9-32.
CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2010.
SEVERINO, Antonio J. Filosofia. São Paulo: Cortez, 1994.
A LINGUAGEM ENQUANTO COMPONENTE DO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO MATEMÁTICO POR MEIO DE PROBLEMAS MATEMÁTICOS NA 5ª SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL¹
Este texto (resumo) apresenta reflexões sobre as possibilidades da linguagem enquanto componente na aprendizagem de conceitos e ideias inerentes a problemas matemáticos da 6° ano do Ensino Fundamental. Assim, apresento um recorte desta investigação que aponta a relevância da linguagem na aprendizagem significativa de matemática.
Algumas preocupações nesse sentido contribuíram para o desenvolvimento dessa investigação que contou com o estudo da linguagem enquanto componente do processo de construção do conhecimento matemático, tendo foco a metodologia de Resolução de Problemas na perspectiva da aprendizagem significativa.
A análise foi realizada com base nas perspectivas teóricas de Vygotsky, Bakhtin e Benjamin. Os achados revelaram que o uso de problemas, possibilita a utilização de diferentes esferas da linguagem e pode levar o educando a construir determinadas estratégias de soluções que muitas vezes difere das costumeiramente apresentadas como solução em um ambiente formal.
Imagem: Recorte de atividade realizada pelos alunos durante a pesquisa
O excerto acima nos revelou algumas estratégias de resolução de problemas diferenciadas e que muitas vezes não são consideradas válidas na matemática formal.
As respostas do aluno nos revelam que um problema como este desenvolve no aluno iniciativa, espírito explorador, criatividade, tirando-o de uma situação passiva e receptiva, colocando-o como um agente ativo e construtor no processo de ensino-aprendizagem.
E, segundo BAKHTIN (2000, p.279) “cada esfera de utilização da língua elabora seus tipos relativamente estáveis de enunciados”. Ou seja, isso implica que cada tipo de situação de interação, da língua impregna em si sentidos e significados, o uso da língua em matemática em especial é de fundamental importância e no uso de situação problemas, há um dialogo constante com os diferentes usos da linguagem. Isso contribui para a aprendizagem, pois o conhecimento avança quando o aluno enfrenta situações interessantes e desafiadoras sobre as quais ainda não havia parado para pensar, quando tem a oportunidade de trocar ideias e experiências de aprendizagens com outros, compartilhando e defendendo seu ponto de vista.
Na perspectiva vygotskiana, ensinar o que o aluno já sabe ou aquilo que está totalmente longe de sua possibilidade de aprender é totalmente ineficaz. A escola desempenhará bem seu papel, na medida em que, partido daquilo que a criança já sabe (o conhecimento que ela traz de seu cotidiano, suas ideias a respeito dos objetos, fatos e fenômenos, suas “teorias” acerca do que observa no mundo), se ela for capaz de aplicar e desafiar a construção de novos conhecimentos (REGO, 1996).
É necessário que o professor permita que os alunos tenham o máximo de experiências com resolução de problemas dos mais variados tipos, predominando-se os problemas abertos que exigem do aluno mais criatividade, experimentação de estratégias e raciocínio, o que facilitará consequentemente a compreensão básica das estratégias a serem adotadas para a resolução de problemas posteriores, conforme demostrados nos excertos apresentados. 
¹Recorte resumo do artigo da Profa. Mestre Lêda Ferreira Cabral (UNESP/Rio Claro SP, Brasil). Investigação que aponta a relevância da linguagem na aprendizagem significativa de matemática. (Material cedido pela professora).
Referências
BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. Trad. Paulo Bezerra. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
BENJAMIN, W. Obras escolhidas II. Rua de mão única. São Paulo: Editora Brasiliense, 2004.
BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática. Brasília: MEC/SEF,1998.
D’AMBRÓSIO, U. Educação Matemática: da teoria à prática. Campinas, SP. Papirus, 1996.
DANTE, L. R. Didática da Resolução de Problemas de Matemática. São Paulo: Editora: Ática, 2000.
REGO, T.C. Vygotsky: Uma Perspectiva Histórico-Cultural da Educação. Petrópolis, RJ: Vozes. 1995.
Dança do Lili: Cultura Imaterial
A Dança do Lili é uma “dança popular” da cidade de Caxias Maranhão, que envolve elementos das brincadeiras de roda cantadas na zona rural. As letras são ecoadas em forma de letras versadas mostrando uma prática característica do costume e tradições do homem do campo.
A dança envolve-se de um imaginário de recordações populares que (re)significam os jeitos, hábitos e tradições das pessoas do campo, com sua simpatia e alegria, que por sua vez são traduzidas, durante as apresentações, em passos valsados em ritmos e versos, pelos brincantes da dança.
Nesse sentido, é importante ressaltar, essa relação da dança com objetos do trabalho cotidiano do homem do campo (com uso de: quibano, cofo, o pilão, entre outros utensílios), e, da harmonia desse mesmo homem, com a natureza, ou seja, da relação intima da dança com a história de vida.
Assim, a Dança do Lili, de forma contagiante, envolve não somente os que dançam, mas a quem os assistem, e, com o seu brincar, ao som de ritmos, letras e coreografias que retratam a vida simples do caboclo, transforma as memórias passadas em momentos presentes de forma imaterial.
Raimundo N. da Silva (Pelé)
Profº. Esp. Francisco das C. M dos Santos
MATEMÁTICA EM FOCO: 2017-2018 BIÊNIO DA MATEMÁTICA
Profa. Me. Lêda Ferreira Cabral
Prof. Esp. Francisco das C. M. dos Santos
O Brasil será espaço de encontro de estudantes, professores, pesquisadores e curiosos da Matemática do Mundo inteiro. Em 2017 será palco da Olimpíada Internacional da Matemática IMO 2017, e em 2018 será a vez do Congresso Internacional de Matemáticos ICM evento de maior importância na área de matemática.
Muitas ações no Brasil convergem para a realização desses dois grandes eventos e também para colocar as discussões e produções matemática em debate nas instituições de ensino nos diferentes níveis.
Em 2017 o Ministério da Ciência e Tecnologia, faz um chamamento por meio da Semana Nacional da Ciência e Tecnologia a pensar e potencializar as produções dos professores e estudantes a respeito da matemática e suas interfaces, com o tema “A Matemática está em Tudo”. Convida a socializar com a comunidade os conhecimentos produzidos no interior das escolas com fins de popularizar essa ciência, tida ainda em muitos casos, como de poucos, mas que de algum modo sempre esteve ligada aos diferentes modos de vida das populações ao longo dos tempos.
Por outro lado, a vivência do Biênio da Matemática no Brasil pode contribuir com a formação dos alunos, uma vez que possibilita o despertar do perfil investigador e científico dos alunos. É de lá das salas de aulas, do ensino fundamental, médio e ou superior que surge os novos cientistas, matemáticos, químicos, físicos, dentre outros.
Em meio a esse movimento, comemoramos no dia 6 de maio o Dia Nacional da Matemática. A escolha da data é uma homenagem ao aniversário de nascimento de Júlio César de Mello e Souza (Rio de Janeiro, 6 de maio de 1895 — Recife, 18 de junho de 1974), mas conhecido no como Malba Tahan, escritor e matemática brasileiro conhecido e reconhecido no Brasil e também no cenário internacional.
O Intuito do dia Nacional da Matemática, é divulgar a Matemática como área de conhecimento, sua história, suas aplicações no mundo e sua ligação com outras áreas de conhecimento, procurando superar a dicotomia de que aprender Matemática é difícil e privilégio de poucos.
Com esse espírito, que possamos no dia 6 de maio, e também ao longo desse Biênio vivenciar em nossas universidades e escolas as descobertas da matemática, as faces da matemática presente em nossa realidade e as conjecturas dos novos Maba Tahan, Souzinha, Euclides Roxo, Cecil Thiré e demais matemáticos brasileiros que estão por ser descobertos no interior de nossas escolas.
Que por meio da matemática teatralizada, por meio das pesquisas, das feiras e exposições, das gincanas, dos jogos matemáticos, das olimpíadas, das resoluções de problemas e tantas outras formas de trabalhar com a matemática em sala de aula, possamos aproximar os alunos da matemática e despertar os matemáticos e cientistas presentes em cada um deles e contribuir assim, com o desenvolvimento dessa ciência que é primitiva e ao mesmo tempo viva e dinâmica.
REFERÊNCIAS
D’AMBRÓSIO, U. Educação Matemática: da teoria à prática. Campinas, SP. Papirus, 1996.
https://www.bieniodamatematica.org.br/