quinta-feira, 6 de novembro de 2014

TEORIAS E AUTORES FUNDAMENTAIS PARA A SISTEMATIZAÇÃO CIENTÍFICA DA ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA
Prof. Esp. Francisco das C. M. dos Santos
Conhecer o homem é sem duvida uma das maiores inquietações dentro do estudo antropológico, e o filosofo Sócrates, em sua celebre recomendação, “conhece-te a ti mesmo”, direciona um olhar para a investigação sobre o ser humano, no sentido de buscar compreender no seu íntimo o porquê de suas ações, sendo essa uma forma de descobrir a sua autoconsciência a partir de questionamentos que coloca o homem no centro de discussão do universo. Tal prática socrática busca a compreensão da vida do ser humano, bem como de sua relação vivencial nas sociedades, ou seja, a partir da compreensão do mundo humano para o mundo exterior, tendo como ponto de partida o íntimo do próprio ser humano (práticas vivenciais que envolvem acontecimentos, sentimentos, emoções, e, que age sobre o ser humano).
Não é fácil definir o homem, por ser o mesmo formado, em sua essência de múltiplas dimensões, no entanto podemos perceber que o homem é um ser de grande complexidade, sendo que tal complexidade ocorrência do ter e utilização da razão, para refletir, emitir juízos, elaborar conceitos e idéias, ou seja, de ser o único animal racional, e com esse poder da razão, a realiza uma maior interação com seus semelhantes e o meio físico no qual vive e até mesmo com ele mesmo. E, sendo, o ser humano movido por essa capacidade de pensar, e o poder da decisão sobre suas atitudes e pensamentos é influenciado por relações que envolvem os seus sentimentos e memórias, e ao mesmo tempo, esse conjunto acaba tornando o homem, um ser de difícil compreensão.
Dessa forma para tentar responder “O que é o homem?” é necessário entrar no próprio contexto histórico humano tendo em vista as múltiplas características do mesmo, não somente nos aspectos subjetivos (por conduzir à incerteza, pelas respostas superficiais dadas pala mesma, interpretada por observação de acordo com os dados que ele possui acerca da sua realidade), ou seja, devem-se levar em conta as várias expressões que envolvem cultura, o mito, a filosofia, a ciência, a religião, a literatura, política, dentre outros aspectos, de maneira a tornar o homem concomitantemente sujeito e objeto do próprio estudo, em seu mundo interior e exterior.
Deste modo, diante da complexidade de diversos saberes que envolvem o homem-objeto e, consequentemente, gera uma multiplicidade de abordagens sobre o homem confluídas no questionamento “O que é o homem?” e na a permanente recomendação maiêutica de Sócrates, “conhece-te a ti mesmo, assumindo assim, a Antropologia Filosófica o desafio de sistematizar e sintetizar as diversas explicações sobre o ser humano, devendo o homem, ser vistos por ângulos diversos, de tal modo que possibilite alcançar uma compreensão mais próxima e mais adequada da concepção da essência do homem e do conhecimento de si mesmo e do mundo em que vive.
REFERÊNCIA
UEMANET. http://ava.nead.uema.br/moodle/course/view.php?id=196. Acessado em agosto de 2014.
HOMEM ENQUANTO SER COMPLEXO E PLURIDIMENSIONAL
Prof. Esp. Francisco das C. M. dos Santos
De acordo Laplatintine, para a antropologia, o ser humano não é simplesmente formado por um monte diversificado de partes dimensionais dentro do contexto do ser social, pois o mesmo possui características e dimensões que podem ser até vistas separadamente, no entanto não são partes literalmente separadas, ou seja, uma única dimensão isoladamente não explica a essência do homem em sua plena totalidade. Dessa forma, para se estudadar o ser humano dentro da visão antropológica filosófica é necessário levar em conta a disparidade e o mesmo tempo o conjunto de tudo que compõem a sociedade, tendo em vista o estudo de todas as sociedades humanas, das culturas da humanidade, em suas diversidades geográficas e históricas, como um todo e não em partes.
Diante disso, observa-se que o estudo dessas dimensões possui características relacionadas com o homem a partir de sua própria experiência, dentro de aspectos gerais no que diz respeito à realidade humana que envolve o estudado de diversas áreas, entre as quais: genética, psíquico, sociológico, sociais, culturais e biológicos. E mesmo tendo as diversas áreas suas especificidades, estão relacionadas si e através na sua totalidade e que possibilita não apenas o estudo de tudo que compõe uma sociedade, mas o estudo de todas as sociedades humanas e suas relações, sem que as mesmas sejam vistas separadamente.
Dentre as características dimensionais do ser humano, temos o homem como: 1) um ser material e corpóreo – por ocupar um local no meio físico e cultural em que vive; 2) um ser racional – por possui e utiliza a razão para refletir, emitir juízos, elaborar conceitos e idéias; 3) um ser psíquico – por possui uma personalidade exclusiva que necessita de afeto, compreensão, aceitação, auto-estima e auto-respeito; 4) um ser social e político – por necessitar de um meio social e compartilhar sua existência com os demais, pela necessidade de buscar o bem comum; 5) um ser da práxis – por ser o seu processo de produção da existência humana um convite permanente para a ação; 6) um ser livre – por ter capacidade de dominar seus instintos naturais através de suas livres decisões e escolhas; 7) um ser ético e estético – por ter uma conduta vivencial de questionamentos éticos e ser permanentemente atraído pelo belo; 8) um ser finito, perfectível e inacabado – por ter consciência de sua finitude.
Pelo que se percebe a partir da analise do contexto, o tema central de estudo da antropologia filosófica, é a natureza do ser humano, bem como o seu lugar no universo e o destino do mesmo, ou seja, busca pensar sobre a essência do homem. Assim, o estudo antropológico filosófico busca achar respostas para dúvidas existenciais do homem, entre os quais: a distinção entre o ser humano e os demais seres vivos; a essência da natureza humana; a composição humana, se composto de corpo e alma (ou espírito) ou é de natureza puramente corpórea, procurando apontar e descrever as múltiplas características ser humano e de que maneira elas se integram e formam o ser humano enquanto pessoa.
REFERÊNCIA
UEMANET. http://ava.nead.uema.br/moodle/course/view.php?id=196. Acessado em agosto de 2014.
REFORMAS EDUCACIONAIS NO PERÍODO DEMOCRÁTICO
Prof. Esp. Francisco das C. M. dos Santos
A evolução do processo educacional brasileiro no período de 1930 até 1945 optou-se por analisá-lo em dois momentos distintos. O primeiro a ser estudado será o de 1930 a 1937, na fase de instalação do governo provisório e das lutas ideológicas empreendidas por Francisco Campos e os pioneiros da escola nova. Já no segundo analisam-se as leis orgânicas do ensino, chamadas de Reforma Capanema, que foram decretos publicados entre os anos de 1942 a 1946. E para finalizar analisemos o período democrático, de 1946 até 1964.
No ano de 1930 foi criado o Ministério da Educação e Saúde. Algumas reformas foram implementadas logo no primeiro momento. Sendo iniciado no ensino superior, que adotou o sistema universitário, com a criação de reitoria e a exigência da incorporação de pelo menos três institutos para se constituir em universidade, e posteriormente ao assumir o poder, o Governo Provisório criou o Ministério da Educação e Saúde, que antes não existia. Para o cargo de Ministro foi designado Francisco Campos que logo ao assumir baixou vários decretos que se convencionou a chamar de Reformas Francisco Campos. Esta foi a primeira vez na história que o Estado implementou ações mais objetivas na educação.
O primeiro decreto, em abril de 1931, criou o Conselho Nacional de Educação, o segundo decreto, na mesma data, dispôs sobre a organização do ensino superior no Brasil e adotou o regime universitário. O ensino secundário foi reformado em abril de 1931 e tinha como finalidade não o ingresso na universidade, mas a formação do homem para todos os grandes setores das atividades nacionais. Para tanto foi implantado um currículo enciclopédico, distorcido das necessidades sociais.
A Reforma Francisco Campos estabeleceu alta seletividade no ensino fundamental, tanto dentro dos ciclos quanto na passagem de um ciclo a outro, devido principalmente ao rigor do sistema de avaliação, minucioso e rígido, o que comprova o controle da expansão do ensino através da oferta, pela ação legal.
De 1946 a 1961 a educação sofreu influências pelas necessidades do novo mercado em função das implementações tecnológicas nas indústrias, impulsionada pelo sistema capitalista, diferente da estrutura política voltada para a agricultura substancial, ao qual não necessitava de mínimo de letramento (alfabetização). Tal mudança direcionou para a produção da mão de obra trabalhista, distanciando das pesquisas e do próprio avanço tecnológico
Especificamente no Brasil, os reflexos nas reformas na educação, com a passagem de um modelo econômico para outro, foram evidenciados na defasagem entre o ensino e as novas necessidades do mercado, que foram surgindo a partir das inovações em equipamentos e tecnologia industrial.
Na antiga estrutura oligárquica, característica da República Velha, não havia necessidades educacionais, pois a agricultura de subsistência não exigia sequer a alfabetização. [...] No entanto havia uma grande defasagem entre a educação e o processo de produção que foi sentida no segundo plano, isto é, o do treinamento e da qualificação da mão de obra e não no primeiro, de pesquisa e avanço tecnológico. (BARBOSA, 2011, p. 82)
Em meio a esse panorama, as reformas foram direcionadas para a formação profissional, com intuito de suprir a mão de obra qualificada, havendo então, um deslocamento de pessoal da agricultura para a indústria, valorizando assim, a escolarização.  Em conseqüência houve uma expansão da escola nos centros urbanos, entretanto as demais regiões continuaram sem assistência. 
Houve um deslocamento de elementos ativos da agricultura para a indústria em geral e para ocupações terciárias, como a administração, transportes e serviços. A escolarização passou a ser útil e benéfica, o que elevou a demanda pelo ensino e a pressão pela sua expansão. Mas a propagação do sistema de ensino se deu apenas nos centros urbanos onde a indústria se implantou, as demais regiões do país permaneceram carentes de escolas com elevados índices de analfabetismo. (BARBOSA, 2011, p. 83)
Nesse período foi reformado o ensino primário, sendo instituídos o ensino primário elementar e o primário supletivo, que deram contribuição para a diminuição do índice de analfabetismo e o ensino normal, “[...] As escolas normais foram criadas desde 1830, espalhadas por todo o território nacional funcionavam sem uma organicidade, ficando os Estados responsáveis pela sua organização e funcionamento. (BARBOSA, 2011, p. 85). Outro ponto em destaque no mesmo decreto de lei que instituiu a reforma tratou também: “[...] dos recursos, do corpo docente, da carreira, da remuneração, da formação e normas para o preenchimento dos cargos de magistério e administração”. (BARBOSA, 2011, p. 85). Temos também a constituição de 1946, na área educacional, determinação obrigatória do cumprimento do ensino primário e dá competência à União para legislar sobre diretrizes e bases da educação nacional; 
Em 1948 deu-se entrada na Câmara Federal o projeto referenciando ao ensino primário, ao ensino médio e ao ensino superior, tramitando durante treze anos, recebendo muitas emendas, ficando engavetado até receber um substitutivo do Deputado Carlos Lacerda, sendo aprovado, em 20 de dezembro de 1961.
No ano de 1953 a educação passa a ser administrada pelo Ministério da Educação e Cultura – MEC. E, em 1962 é criado o Plano Nacional de Educação e o Programa Nacional de Alfabetização, pelo Ministério da Educação e Cultura, baseado no Método Paulo Freire (técnica didática que se propunha a alfabetizar em 40 horas, adultos analfabetos), sendo criado o Plano Nacional de alfabetização, publicado em 21 de janeiro de 1964 (BARBOSA, 2010, p. 91).
Em 1963 foi realizado o I Encontro Nacional de Alfabetização e Cultura Popular; sendo em 1964, realizado o Seminário de Cultura Popular. Percebe-se que nesse período a inserção da alfabetização no processo político que teve como consequência a amenização dos transplantes de métodos pedagógicos. De onde se deduz que a participação crítica e consciente é que faz surgir novas e adequadas soluções, além de serem mais próximas da realidade brasileira. E nesse contexto, a luta ideológica em torno da educação na primeira fase do regime envolveu principalmente a questão do ensino religioso, acompanhado pelo movimento renovador da educação reivindicava a laicidade, a institucionalização da escola pública e expansão, assim como à igualdade de direitos a ambos os sexos à educação.
REFERÊNCIA
BARBOSA, Maria Simara Torres. História da educação. São Luís: UemaNet, 2010. Fascículo disponível em: <http://ava.nead.uema.br/moodle/course/view.php?id=196>. Acessado em: Acessado em 25 de out. de 2011.
TEORIA CRIACIONISTA: CRIAÇÃO, BONDADE DIVINA E A PRESENÇA DO MAL NO MUNDO
Prof. Esp. Francisco das C. M. dos Santos
De acordo com a teoria criacionista, o Homem foi criado à imagem e semelhança de Deus. E, sendo o mesmo, uma criação direta de Deus, surge como uma criação privilegiada e não mais como uma simples criatura (uma coisa entre as coisas diversas do cosmos), tendo apenas que fazer livremente a vontade de Deus para assim, ser posto acima de todas as outras criações.
[...] No princípio Deus criou o céu e a terra através de sua palavra e, assim, Deus falou e as coisas existiram e o homem também – ele é obra direta de Deus. [...] Deus cria livremente com um ato de vontade, e tudo o que Ele cria é bom e é um dom gratuito que Ele concede. [...] (PELELLA, 2010 p. 26).
O texto do Gênesis declara explicitamente: “Deus disse: Façamos o homem a nossa imagem” e mais adiante: “Então Deus modelou o homem com a argila do solo, insuflou em suas narinas um hálito de vida, e o homem se tornou um ser vivente”. (PELELLA, 2010 p. 27).
Por causa da sua origem e semelhança com Deus, o Homem apresenta-se com o dever de viver de modo a se esforçar para assemelhar-se a Ele, seguindo uma “lei à qual tudo está submetido: a moral, a natureza ou physis e o próprio Deus” (Fascículo, pág. 28). Entretanto a desobediência a Deus e aos seus mandamentos teria gerado o mal na Terra. Dessa forma, o mal nasce das ações do próprio Homem, por não agir conforme a proposta de seu criador.
O Deus da mensagem bíblica dá ao homem como contrapartida de sua aliança a sua lei como "mandamento". A obediência aos mandamentos produz a santidade; o pecado é a ofensa a Deus pela inobservância de seus mandamentos. Mas os homens cometeram um pecado de origem [...] (PELELLA, 2010 p. 27).
[..] ao mandamento de não comer do fruto da árvore do bem e do mal. A raiz deste pecado é a soberba que consiste em não querer aceitar nenhuma limitação no seu poder e ousar querer ser semelhante a Deus. Esta grave falta inicial que mancha toda a humanidade é punida com a expulsão do jardim da felicidade e tem como consequência o mal, a morte, a dor e o afastamento de Deus. (PELELLA, 2010 p.  29).
Deste modo, de acordo com o criacionismo, Deus criou tudo como ato de bondade, e tudo que foi criado por Ele é bom, no entanto a sua maior criação, o Homem, mostrou-se desobediente, cometendo o pecado de origem (a desobediência a não aceitação de limitações), mostrando-se soberbo, sendo esta a grave falta, e o início de todo o mal, de um mal provocado pelo próprio Homem e não pelo Criador (Deus).
REFERÊNCIA
PELELLA, Giovanni. História da Filosofia Medieval. São Luís: UemaNet, 2010. Fascículo disponível em: <http://ava.nead.uema.br/moodle/course/view.php?id=196>. Acessado em 09 de out. de 2014. 
REFLEXÃO SOBRE A LETRA DA MÚSICA DE GABRIEL PENSADOR – “ESTUDO ERRADO”
Prof. Esp. Francisco das C. M. dos Santos
1) Quais implicações você pode observar ao ouvir e/ou ler a letra da música “Estudo Errado” ?
A letra da música do Gabriel Pensador, “Estudo Errado”,  objetiva a realização de reflexões sobre a prática do educador no seu cotidiano, em dois contextos distintos:
No primeiro contexto temos as reflexões sobre a postura acerca do método de ensino (que na maioria das vezes é tradicional – onde temos a aceitação passiva e o comodismo do aluno diante das informações repassadas, sem reflexões críticas, a memorizar os conteúdos transmitidos, obediência às normas estabelecidas, entre outras); a aprendizagem não-significativa, que pode ocorre, por ser às vezes, desconexa da realidade e sem uma contextualização; e, o repasse de conteúdos fragmentados, o que dificulta a interdisciplinaridade e a aprendizagem de forma mais coesa.
Já no segundo é instigada a reflexão sobre a necessidade de inovação dos conceitos e práticas educacionais, com práticas inovadoras e motivadoras, onde os educando e educadores venham a construí juntos o conhecimento. A partir de um assumir com responsabilidade e com mais seriedade, para contribui na formação das personalidades do educado, respeitando suas necessidades e interesses, com temas e conteúdos significativos, de forma contextualizada, com base na realidade na qual os educandos estão inseridos.
2) Por que é necessário estudar no mundo de hoje?
Dentro do processo educacional, ocorre no homem, o crescimento tanto pessoal como grupal, pelo qual o ser humano desenvolve conhecimento a respeito do mundo, dentro de uma relação intrínseca com a cultura do grupo social no qual está inserido, ou seja, o desenvolvimento de competência cognitiva, que está fortemente vinculado ao processo de aprendizagem e a prática social.
É através do estudo que o homem adquire e/ou constrói o conhecimento. E no mundo atual, globalizado e cheio de tecnologias, torna ainda mais necessária a busca: pela formação, pela qualificação, pela atualização dos acontecimentos e dos conhecimentos, propicia também, o acompanhamento das transformações do mundo, e que é imprescindíveis para o desenvolvimento do próprio homem.
3) O que se ensina, atualmente, nas escolas?
Nas escolas, os educadores, ao que parece, buscam na elaboração do currículo (na escolha dos conteúdos), se pauta em documentos entre os quais os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s), visando alcançar metas colocadas pelo próprio governo (nas diversas esferas: Municipal, Estadual e principalmente o Federal), a exemplo temos a Prova Brasil que ocorre a cada dois anos (desde 2005), que serve de parâmetro para calcular o IDEB (índice de Desenvolvimento da Educação Básica).
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s) propõe que os conteúdos trabalhados tenham sua organização dentro de uma abordagem interdisciplinaridade e contextualização.
Art. 27. Os conteúdos curriculares da educação básica observarão, ainda, as seguintes diretrizes:
I - a difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos cidadãos, de respeito ao bem comum e à ordem democrática;
II - consideração das condições de escolaridade dos alunos em cada estabelecimento;
III - orientação para o trabalho;
IV - promoção do desporto educacional e apoio às práticas desportivas não-formais.
(PCN’s, 1998)
Nesse contexto, observa-se que os PCN’s apresentam uma proposta de elaboração de um currículo articulado em torno de eixos temáticos que dê significado ao aprendizado do alunado, tendo em vista as competências e habilidades que se pretende desenvolver no mesmo.
Entretanto, na atualidade, o que se percebe, é que ainda há uma necessidade de se buscar a construção de um referencial curricular que possibilite uma melhor organização e/ou reorganização da prática docente, devendo ser o mesmo amplamente estudado e discutido por educadores tendo em vista as diversidades cotidianas dos educandos.
4) Qual o papel da educação no atual contexto da sociedade?
A educação, dentro de seu papel social, deve objetivar uma formação integral e integrada de cada indivíduo, visando uma formação crítica, para o pleno exercício cidadão, “capazes de reinventar o mundo numa direção ética e estética". (FREIRE, 1997, p. 35), ou seja, numa ação capaz de conduzir a formação do cidadão, bem uma ação prática do mesmo, a partir de questionamentos e ações reflexivas, dentro de uma autonomia que direcione para a inserção e ação social.
REFERÊNCIAS
FREIRE, Paulo. Políticas e educação: questões da nossa época. 5 ed. São Paulo: Cortez, 2001.
GENTILE, Paola. É assim que se aprende. Nova Escola, São Paulo, ano XX, nº. 179, pp. 52 – 57, jan./ fev. 2005.
HAITOR, Regina Célia Cazaux. Curso de Didática Geral. São Paulo: Ática, 2002.
REGO, Teresa Cristina. Vygotsky: Uma Perspectiva Histórico-cultural da Educação. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995.
SCHLIEMANN, Analúcia Dias; Carraher, David William; Carraher; Terezinha Nunes. Na vida dez, na escola zero. 10 ed. São Paulo: Cortez, 1995.
Brasil, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: introdução aos parâmetros curriculares nacionais / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1998.