quinta-feira, 6 de novembro de 2014

HOMEM ENQUANTO SER COMPLEXO E PLURIDIMENSIONAL
Prof. Esp. Francisco das C. M. dos Santos
De acordo Laplatintine, para a antropologia, o ser humano não é simplesmente formado por um monte diversificado de partes dimensionais dentro do contexto do ser social, pois o mesmo possui características e dimensões que podem ser até vistas separadamente, no entanto não são partes literalmente separadas, ou seja, uma única dimensão isoladamente não explica a essência do homem em sua plena totalidade. Dessa forma, para se estudadar o ser humano dentro da visão antropológica filosófica é necessário levar em conta a disparidade e o mesmo tempo o conjunto de tudo que compõem a sociedade, tendo em vista o estudo de todas as sociedades humanas, das culturas da humanidade, em suas diversidades geográficas e históricas, como um todo e não em partes.
Diante disso, observa-se que o estudo dessas dimensões possui características relacionadas com o homem a partir de sua própria experiência, dentro de aspectos gerais no que diz respeito à realidade humana que envolve o estudado de diversas áreas, entre as quais: genética, psíquico, sociológico, sociais, culturais e biológicos. E mesmo tendo as diversas áreas suas especificidades, estão relacionadas si e através na sua totalidade e que possibilita não apenas o estudo de tudo que compõe uma sociedade, mas o estudo de todas as sociedades humanas e suas relações, sem que as mesmas sejam vistas separadamente.
Dentre as características dimensionais do ser humano, temos o homem como: 1) um ser material e corpóreo – por ocupar um local no meio físico e cultural em que vive; 2) um ser racional – por possui e utiliza a razão para refletir, emitir juízos, elaborar conceitos e idéias; 3) um ser psíquico – por possui uma personalidade exclusiva que necessita de afeto, compreensão, aceitação, auto-estima e auto-respeito; 4) um ser social e político – por necessitar de um meio social e compartilhar sua existência com os demais, pela necessidade de buscar o bem comum; 5) um ser da práxis – por ser o seu processo de produção da existência humana um convite permanente para a ação; 6) um ser livre – por ter capacidade de dominar seus instintos naturais através de suas livres decisões e escolhas; 7) um ser ético e estético – por ter uma conduta vivencial de questionamentos éticos e ser permanentemente atraído pelo belo; 8) um ser finito, perfectível e inacabado – por ter consciência de sua finitude.
Pelo que se percebe a partir da analise do contexto, o tema central de estudo da antropologia filosófica, é a natureza do ser humano, bem como o seu lugar no universo e o destino do mesmo, ou seja, busca pensar sobre a essência do homem. Assim, o estudo antropológico filosófico busca achar respostas para dúvidas existenciais do homem, entre os quais: a distinção entre o ser humano e os demais seres vivos; a essência da natureza humana; a composição humana, se composto de corpo e alma (ou espírito) ou é de natureza puramente corpórea, procurando apontar e descrever as múltiplas características ser humano e de que maneira elas se integram e formam o ser humano enquanto pessoa.
REFERÊNCIA
UEMANET. http://ava.nead.uema.br/moodle/course/view.php?id=196. Acessado em agosto de 2014.

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