sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

ALGUNS CONCEITOS SOBRE INFORMATICA BÁSICA*
Computador
É uma máquina que processa informações eletronicamente na forma de dados e pode ser programado para as mais diversas tarefas.
Hardware
É a parte física do computador, ou seja, o conjunto de dispositivos responsáveis pelo processamento de informações.
Ex: teclado, monitor, impressora, mouse, etc.
Software
É um programa, ou seja, conjunto de instruções necessárias para que o computador possa realizar tarefas.
Ex: MS-DOS, Windows, Word, Excel, etc
Sistema Computacional
Chamamos de computacional o conjunto formado pelo hardware e software.
Sistema Operacional
É um conjunto de programas que faz a comunicação entre o usuário e o computador. É o 1º programa a ser carregado quando a máquina é ligada. Sua função principal é gerenciar todas as rotinas do computador como controlar o hardware e permitir a execução de outros programas.
Ex: MS-DOS, Windows, Linux, etc.
Fases do processamento
Entrada de dados (informações iniciais), Processamento (instruções) e Saída de dados (resultados).
Ex: Supomos que foi solicitado ao computador somar 2+2. A unidade central processa os dados e envia o resultado para o monitor.
Processamento da informação
Os computadores trabalham com informações em forma de códigos, os quais são constituídos de apenas 2 (dois) elementos (0 e 1) que denominam-se códigos binários. Cada um desses dígitos é chamado de BIT e representa a menor unidade de informação do computador. Geralmente os micros operam em grupos de 8 (oito) bits, que é denominado BYTE.
EX: Foi digitado “A”. O micro entende em seus circuitos: 00110101
*Créditos: IFMA/CERTEC
COMPONENTES DO COMPUTADOR*
CPU
Unidade Central de Processamento: é composta por circuitos eletrônicos, que são responsáveis pelo gerenciamento de todas as funções do sistema.
Memórias
são definidas como, dispositivos eletrônicos responsáveis pelo armazenamento de informações e instruções utilizadas pelo computador.
Tipos de memórias
a) Memórias RAM: A memória RAM é volátil, ou seja, cortando-se sua alimentação elétrica, apagamos os dados que estavam nela armazenados, como em uma calculadora – quando a desligamos perdemos os dados que estavam sendo exibido no visor;
b) Memória ROM: memória somente de leitura. Esta memória é permanente e não perde seus dados ao desligarmos o computador;
c) Memórias Auxiliar: armazena as informações da memória principal.
Ex: Disquetes, discos rígidos (winchester), CDROM, etc.
Periféricos
Para que a CPU possa comunicar-se com o meio externo, são necessários dispositivos a fim de receber e transmitir dados provenientes do processamento. Para isso existem periféricos, que são equipamentos, os quais possibilitam a comunicação. São eles as unidades de entrada e as unidades de saída, dispositivos que complementam o hardware da unidade central.
Unidade de Entrada
Conjunto de dispositivos que converte informação utilizada externamente para formatos utilizados pela máquina.
Ex: teclado, mouse, scanner, etc.
Unidade de Saída
Conjunto de dispositivos que converte informação utilizada pela máquina para formatos utilizados externamente.
Ex: monitor, impressora, som, etc.
Unidades de Entrada e Saída
Conjunto de dispositivos que funcionam tanto de entrada como saída. Estes podem tanto receber dados de usuários ou de outro dispositivo como também enviar dados para outro dispositivo.
Ex.:CD-ROM, disco rígido, pendrive, etc.
*Créditos: IFMA/CERTEC
PARTES BÁSICAS DE UM COMPUTADOR*
Monitor
É um dispositivo físico (semelhante a uma televisão) que tem a função de exibir a saída de dados.
Gabinete
É uma caixa que armazena a CPU, os disk-drivers, disco rígido, memória e todos os componentes internos do micro.
Teclado
É um dispositivo de entrada de dados que serve para digitar e executar comandos.
Mouse
É um dispositivo de entrada que serve para executarmos comandos.
Impressora
Dispositivo utilizado como meio de saída de dados armazenados no micro, os quais normalmente são impressos em papel.
Tipos de impressoras: Jato de tinta - formam imagens jogando a tinta diretamente sobre o papel; Laser: utilizam a tecnologia das copiadoras para atraírem toner ao papel, produzindo uma saída de alta qualidade e boa velocidade.
Scanner
É um dispositivo utilizado p/ interpretar e enviar à memória do micro, uma imagem desenhada, pintada ou fotografada.
Tipos de scanner: Scanner de mesa - coloca-se o papel na parte superior do scanner fecha-se a tampa, chama-se a imagem pelo micro; Scanner de mão - parece um aspirado de pó em miniatura. Desliza-se o scanner sobre uma fotografia e a imagem aparece na tela.
*Créditos: IFMA/CERTEC
PONTOS DE REFLEXÕES SOBRE A IMPORTÂNCIA DA FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES
Para iniciar nossa reflexão, acredito que devemos partir de da necessidade contextual da formação, que são, dentre outras, a Institucional, a Profissional e a Pessoal.
Na Institucional, devemos observar a visão da ação coletiva dentro do ambiente escolar, de maneira a tentar formar uma rede de interação, de maneira que possibilite desenvolver o sentimento de responsabilidade no que diz respeito à criação da cultura de valorização do espaço pedagógico, bem como, (re)definir ações que diz respeito a maneira de como pode-se manter e assumir conjuntamente inciativas e possiblidades no cotidiano escolar do processo e participação da formação continuada de professores.
No Profissional, a observação deve se direcionar para a responsabilidade coletiva pela busca da formação continuada, nos aspectos da revelação da necessidade formativa, ou seja, no próprio desenvolvimento profissional, é também importante que busque a ressignificação da ação (prática) docente e especialmente do compromisso com o aprendizado do aluno.
Já no Pessoal, é direcionado para a questão da autor-responsabilidade pela própria formação continuada, com vista na realização de reflexões sobre a prática docente, no intuito de buscar superação dos desafios diários e envolvimento com o cotidiano escolar, bem como, aproveitando oportunidades de formação continuada.
Outro ponto importante, é o desenvolvimento de discursões temáticas nos cursos de qualificação de docentes, no qual deve-se abrir para relatos que envolvam a relação entre subjetividade dos docentes e sua prática pedagógica, relacionando mais diretamente  com desempenhos docente em sala de aula, de forma a romper com modelos estereotipados, que tem como ideia, uma homogeneização no desenvolvimento profissional dos professores em sua prática, aspectos que não são vistos suficientemente nos cursos de formação de professores, como afirma:  Schunidt; Ribas; Carvalho (2003, p. 20),
[...] os cursos de formação de professores, da maneira como vêm sendo desenvolvidos, não são suficientes para que o profissional da educação desempenhe, efetivamente, uma prática pedagógica consciente que leve à transformação de si próprio e daqueles que estão sob sua responsabilidade”.
Nesse sentido é importante buscar uma melhoria da qualidade da educação, de forma que serva como mecanismo de ressignificação da prática docente, no intuito de suprir necessidades do professor, e que venha a valorizar os saberes experienciais do professor com vista na autoformação, na qual suas experiências e práticas vão se configurando em seus saberes (PIMENTA apud FACCI, 2004, p. 47).
Considerações
Observamos dentro do contexto que se refere a formação de professores, tem-se a necessidade de reelaborar e ressignificar os saberes para alcançar uma melhor qualidade do processo de ensino-aprendizagem, a partir do confronto entre suas experiências e práticas docente, que de forma consciente, são vivenciadas diariamente nos contextos do campo escolar. É nesse sentido que afirma Day (apud VIEIRA, 2011, p.2), que:
O desenvolvimento profissional envolve todas as experiências espontâneas de aprendizagem e as atividades conscientemente planificadas, realizadas para benefício, direto ou indireto, do indivíduo, do grupo ou da escola e que contribuem através destes, para a qualidade da educação na sala de aula. É o processo através do qual os professores enquanto agentes de mudança, vêem, renovam e ampliam, individual ou coletivamente, o seu compromisso com os propósitos morais do ensino, adquirem e desenvolvem de forma crítica, juntamente com as crianças, jovens e colegas, o conhecimento, as destrezas e a inteligência emocional, essenciais para uma reflexão, planificação e prática profissionais eficazes, em cada uma das fases das suas vidas profissionais.
Portanto a formação continuada apresenta-se como um conjunto de aprendizagens experienciais socialmente construída permanente e inacabada, resultante da ação conjunta de todos os atores participantes do processo, dentro de um ambiente integrador e dialético, sensível a diferenciação.
Referências
FACCI, Marilda Gonçalves Dias. Valorização ou esvaziamento do trabalho do professor?: Um estudo crítico-comparativo da teoria do professor reflexivo do constritivo e da psicologia vigotskiana. Campinas-SP: Autores Associados, 2004.
SCHMIDT, Leide Mara; RIBAS, Mariná  Holzman; CARVALHO, Marlene  Araújo  de. A prática pedagógica como fonte de conhecimento. In: QUELUZ, Gracinda; ALONSO, Myrtes (Orgs.).  O trabalho docente: Teoria e prática. São Paulo: Pioneira Tomson Learning, 2003.
VIEIRA, Eulália soares. Formação Continuada de Professores da EJA e Desenvolvimento Profissional: o Papel da Colaboração. Disponível em: http://www.anpae.org.br/simposio2011/cdrom2011/PDFs/trabalhosCompletos/comunicacoesRelatos/0180.pdf acessado em: 30 dez. 2019.
FUNDAMENTOS TEÓRICOS E HISTÓRICOS CONTEXTUAL DA EJA
Educação de Adultos
A educação de adultos denota todo o corpo de processos de aprendizagem em curso, formais ou não, pelo qual as pessoas consideradas adultas pela sociedade a que pertencem desenvolvem suas habilidades, enriquecem seus conhecimentos e melhoram suas qualificações técnicas ou profissionais ou buscam uma nova direção para satisfazer as próprias necessidades e as de sua sociedade. (UNESCO, 1997, p. 1).
Contexto Histórico
A EJA, de acordo com a Lei 9.394/96 (contemplada nos artigos 37 e 38), é concebida como uma modalidade de ensino da educação básica nas etapas do ensino fundamental e médio, usufrui de uma especificidade própria que, como tal deve receber um tratamento consequente, e desde 1996 deixou de ser programa e passou a ser uma modalidade de ensino.
Essa modalidade de ensino é destinada para aqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos na idade própria, para realizar os exames pela via dos supletivos à semelhança do prescrito na Lei 5.692/71 para o ensino de 1º e 2º graus. E, com a atual LDB 9.394/96, as idades para realizar os exames da modalidade de EJA foram alteradas para:
a) No Ensino Fundamental maiores de 15 anos;
b) No Ensino Médio, idade mínima de 18 anos.
Funções da Educação de Jovens e Adultos (EJA)
a) Reparadora – Tida como uma chance e alternativa do educando Jovem e adulto está presente na escola, com vista na formação sócio-culturais e efetiva atuação das políticas sociais;
b) Equalizadora – reengajamento no sistema educacional, superando a interrupção ocasionada por fatores diversos e/ou desiguais oportunidades de permanência que forçaram a uma repetência ou pela evasão dando novas perspectivas de inserções na vida profissional, na vida social e pessoal.
c) Qualificadora – proporcionar atualização de conhecimentos, de potencialidades, adequação e desenvolvimento da escolarização e da vida pessoal, dentro do contexto da universalidade educacional, com vista na superação da desigualdade social.
Organização da modalidade de EJA
a) EJA Anos Iniciais – 1º ao 5º ano (1ª etapa: 1º ao 3º ano, e 2ª etapa: 4º ao 5º ano).
b) EJA Anos Finais – 6º ao 9º ano (3ª etapa: 6º e 7º ano e 4ª etapa: 8º e 9º ano).
c) EJA Ensino Médio – 1º ao 2° ano

Considerações
A EJA é um direito, e, que todos que tiverem acesso possam alcançar uma formação capaz de permitir trabalho e desenvolver a cidadania, de forma a fortalecer o social e a cidadania.
Há uma razão simples para argumentar em favor da prioridade à educação de jovens e adultos: a educação é um direito que não prescreve aos 14 anos, devendo reconceituar o processo educacional de jovens e adultos, como continuo e permanente aprendizagem.
Não priorizar a educação de jovens e adultos é penalizar duplamente os analfabetos e/ou aqueles que não tiveram a oportunidade dar continuidade aos seus estudos, tendo-se a necessidade de reconhecer o papel indispensável do educador bem formado.
Referências Consultadas
CURY, Carlos Roberto Jamil. A Educação Básica no Brasil. Educ. Soc., Campinas, vol. 23, n. 80, setembro, 2002. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/es/v23n80/12929.pdf.  Acessado em: 22 dez. 2019.
GADOTTI, Moacir. Por uma educação nacional de educação popular de jovens e adultos. São Paulo: Moderna, 2014.
SAMPAIO, Marisa Narcizo.  Educação de Jovens e Adultos: uma história de complexidade e tensões. Revista Práxis Educacional, Vitória da Conquista - BA, v.5, n.7, jul. dez. 2009.  Disponível em: http://periodicos.uesb.br/index.php/praxis/article/viewFile/241/253. Acessado em: 22 dez. 2019.
NEY, Antônio. Política Educacional: organização e estrutura da educação brasileira. Rio de Janeiro: Wak editora, 2008.
SILVA, Iva Souza da; PAIXÃO, Maria do Socorro. Política e Legislação Educacional. São Luis: UEMANET, 2011.
UNESCO. Educação de adultos: Declaração de Hamburgo, agenda para o futuro. Brasília: UNESCO, 1997.
UNESCO. Segundo relatório global sobre aprendizagem e educação de adultos. Brasília: UNESCO, 2014. Disponível em: http://confinteabrasilmais6.mec.gov.br/images/documentos/2_relatorio_global_aprendizagem_educacao_adultos.pdf. Acessado em: 25 dez. 2019.

quarta-feira, 6 de novembro de 2019

ANÁLISE DO LIVRO: O ENSINO DE HISTÓRIA E A FORMAÇÃO DO ESTADO MODERNO – Parte 1 (Resumo e Estrutura)
Allef Gustavo Silva dos Santos*
Matheus Wilson Silva dos Santos**
RESUMO DO LIVRO
O livro didático é especifico para o primeiro ano do ensino médio, cujo título é História em movimento: dos primeiros humanos ao estado moderno, e os autores responsáveis pela elaboração do livro e pela sua estruturação são Gislane Campos Azevedo e Reinaldo Seriacopi. Gislane Campos Azevedo é mestre em história social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e Professora universitária, pesquisadora e ex-professora de história dos ensinos fundamental e médio nas redes pública e privada. Reinaldo Seriacopi é bacharel em Língua Portuguesa pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo e em jornalismo pelo Instituto Metodista de ensino superior (IMS-SP). Editor especializado na área de história.
ESTRUTURA DO LIVRO
A escrita de todo o material didático, apesar de ter sido realizada no ano de 2011, é bem concisa e próxima dos estudos atuais, levando em consideração também as atividades, imagens e ilustrações apresentadas em todo o decorrer do material. O conteúdo apresentado tem uma variação na estrutura dos capítulos, pois alguns deles são mais resumidos e outros mais extensos, o que ajuda o aluno a entender melhor o que é apresentado, além das atividades terem um teor mais simples para os alunos entenderem e responder com facilidade todas as questões. As concepções a respeito do conteúdo exposto no livro são de relevância essencial para uma historiografia atual, levando em consideração que todo o assunto é resumido de forma que o aluno e o professor possam entender e discutir para obterem maior aproveitamento. O conteúdo resumido permite que o professor leve materiais além do livro, para serem expostos em sala de aula, pois com a atual configuração do livro analisado há essa possibilidade, fazendo-se uma aula mais dinâmica interessante para prender a atenção do aluno no conteúdo.
O livro é estruturado em cinco unidades, além de contar com questões do Enem e um glossário, sugestões de filme e de leituras complementares e uma ampla bibliografia, o que pode ser observado ao final do livro o livro, que possui 30 capítulos, que vão desde o capítulo intitulado “África o berço da humanidade” até o capitulo “Absolutismo monárquico”. Vendo por esse ponto, podemos perceber que a estruturação do livro é muito eficaz quando coloca em perspectiva diversos assuntos para facilitar o entendimento do aluno. A disposição dos assuntos nas unidades e nos capítulos estão estruturados de maneira que fica fácil para o aluno efetuar uma leitura de qualidade e ter um entendimento básico antes da explicação do professor. O livro contém também várias imagens e ilustrações e quadros de explicações, em algumas partes que possuem questões ao fim de cada capítulo, que são de grande importância para o aluno fixar o conteúdo de maneira efetiva. A existência de mapas também facilita a explicação do professor e ajuda o aluno a se localizar nos lugares que são falados nos textos, colocando também curiosidades ao fim de cada capítulo do assunto ou do país que é falado. O livro é de grande porte, bem robusto e conta com um material didático muito bem estruturado e formulado para o entendimento do aluno.
Este livro apresenta uma quantidade diversificada dos conteúdos, colocando-os bem resumidos para a melhor absorção, e outros bem mais densos para uma discussão mais abrangente e mais profunda. Sobre o conteúdo podemos observar também que a construção do entendimento do autor é bem atual apesar de ser um livro antigo. Além disso, algumas proporções dos conteúdos vêm com auxílio de ilustrações, imagens e atividades, o que deixa o livro mais rico e bem mais diversificado para o aluno entender e testar os seus conhecimentos a respeito dos assuntos. Todas essas características permitem que o professor leve materiais fora do livro para complementar os assuntos que estão mais resumidos, ou trazer outro tipo de fonte para que o aluno possa entender os conteúdos mais densos. Sendo assim, o livro é de fundamental importância para o aprendizado, mas também não é uma ferramenta única para o ensino. Assim, temos a concepção de que este livro destinado ao 1º ano do ensino médio atende as concepções de assunto, estruturação, questionamentos, além de ter uma bibliografia extensa para o aluno poder observar outros materiais, contendo também um sumário e um glossário para que o aluno possam aprender sobre  termos que não são explicados no livro.
*Graduando do curso Licenciatura em História na Universidade Estadual do Maranhão - UEMA / Centro de Estudos Superiores de Caxias - CESC. – E-mail: allefgustavosantos@gmail.com
**Graduando do curso Licenciatura em História na Universidade Estadual do Maranhão - UEMA / Centro de Estudos Superiores de Caxias - CESC. – E-mail: 1997mwss@gmail.com
ANÁLISE DO LIVRO: O ENSINO DE HISTÓRIA E A FORMAÇÃO DO ESTADO MODERNO – Parte 2 (Resumo temático do capítulo 25: Formação do Estado Moderno)
Allef Gustavo Silva dos Santos*
Matheus Wilson Silva dos Santos**
Introdução: Soberania do Estado Nacional (discorre sobre conflitos e guerras civis na região africana do Sudão, apontando o seu processo de formação enquanto estado e o sentimento de pertencimento das pessoas abrangidas pelo território do estado geograficamente constituído).
Tópico 1: O rei fortalece seu poder (neste tópico os autores discorrem a respeito do processo de centralização do poder na Europa medieval, antes fragmentado em feudos. O rei é a figura de centralização deste poder que dará corpo aos modernos estados nação).
Tópico 2: A Inglaterra sob os normandos (discorre sobre o processo de expulsão de invasores de localidades onde reside uma espécie de pertencimento cultural, o que dará base para um aspecto de constituição do estado moderno que é a cultura, bem como a língua e a religião que posteriormente será o cristianismo).
Tópico 3: O poder real na França (aqui os autores trazem um exemplo de estado-nação e seu aspecto que ficará conhecido na historiografia como “o absolutismo”; eles passeiam também pela guerra dos 100 anos entre França e Inglaterra, e da disputa de poder entre o clero católico e a nobreza régia).
Tópico 4: Cristãos X Mouros (são abordadas as guerras entre cristãos e mulçumanos na Europa, bem como seus desdobramentos nas cruzadas e a importância disso para a criação de um sentimento de pertencimento a uma cultura diferente da do Oriente e que precisam preservá-la a qualquer custo).
Tópico 5: Portugal (exemplificam o caso da independência e formação do estado português, que de condado passou a estado moderno, com um rei, com exército, nobreza, língua, cultura e religião próprios).
Tópico 6: O nascimento da Espanha (por fim, a Espanha se consolida como estado centralizado, pois antes estava dividido entre os reinos de Leão, Aragão e Castela. Verifica-se uma outra face da centralização do poder e formação de estados grandes e poderosos, isto através de casamentos arranjados entre os nobres).
Sobre o Capítulo: Traz quadros com temáticas de interesse para o conteúdo com uma linguagem adaptada para o seguimento social de quem está lendo o livro (adolescentes). Possui também imagens que remetem aos tópicos estudados, as questões de fixação do conteúdo no total de 08, muito práticas, mas exigem certo grau de entendimento. Por fim, tem ainda as questões sobre uma obra indicada, o que mostra a tendência do livro em estimular os alunos a conhecerem mais sobre o conteúdo através de outras fontes.
*Graduando do curso Licenciatura em História na Universidade Estadual do Maranhão - UEMA / Centro de Estudos Superiores de Caxias - CESC. – E-mail: allefgustavosantos@gmail.com
**Graduando do curso Licenciatura em História na Universidade Estadual do Maranhão - UEMA / Centro de Estudos Superiores de Caxias - CESC. – E-mail: 1997mwss@gmail.com
ANÁLISE DO LIVRO: O ENSINO DE HISTÓRIA E A FORMAÇÃO DO ESTADO MODERNO – Parte 3 (Capítulo 25: Relação entre as competências e o conteúdo do livro)
Allef Gustavo Silva dos Santos*
Matheus Wilson Silva dos Santos**
Conteúdo: Capítulo 25 “A Formação do Estado Moderno”. este capítulo é dimensionado por uma introdução e quatro tópicos, a interação das competências com assuntos selecionados é de grande relevância, pois além de analisar um contexto da formação dos estados absolutistas podemos ter toda a formação da sociedade, tanto culturalmente quanto socialmente além de uma estruturação do poder. Isso é visível no decorrer no capítulo, levando em consideração que podemos associar essas questões e esse conteúdo com a primeira competência que tem como objetivo analisar um contexto político econômico e social que é um processo de modernização que ocorre neste momento, utilizando os diferentes pontos de vista para ter uma visão Geral das fontes e dos argumentos sobre o conteúdo.
Também podemos considerar o ponto dois das competências específicas, que coloca como ponto principal a formação do território e fronteiras em tempo espaço. Podemos ir na formação dos estados absolutistas às questões das Fronteiras entre os estados, e também uma formação do território, pois o papel geopolítico desses lugares é bastante complicado por conta das relações de poder que são estruturadas nessa época, além das fortes relações entre os poderes  dos Estados Nações que, de várias formas, tentam dominar ou apaziguar os conflitos para buscar mais território ou recursos. Dessa forma, podemos colocar também a terceira e a quarta competência porque ambas relacionam a questão dos grupos sociais e do impacto econômico que acontece nesses lugares relacionando isso com o tempo e com o conteúdo. Podemos ver a criação desses mecanismos sociais e econômicos dos Estados absolutistas, levando em consideração todo o contexto de grupos que são retirados do poder ou aqueles grupos que não tem nenhum tipo de autoridade e ficam à mercê dos poderosos. Também podemos colocar um contexto socioambiental e econômico que propicia a riqueza do Estado Absolutista a curto das pessoas que trabalham nas fazendas e nas lavouras de subsistência o que repercute tanto no local quanto nacional e globalmente pois os impactos referentes a essas práticas interfere em toda uma sociedade e anexada, pois qualquer tipo de abalo na economia e no modo de governo vai abalar as seguintes localizações que se utilizam da mesma estrutura de poder e econômico.
Assim também, podemos relacionar as duas últimas competências que são a quinta e a sexta. A quinta consiste em identificar e combater as diversas formas de justiça, preconceito e violência. Podemos relacionar os conteúdos analisando o contexto social dessa época e a justiça que o poder absolutista fazia diante da sociedade e dos menos afortunados e o preconceito que vem a questão do nascer pobre morrer pobre. Aborda também concepções e formulações de algumas questões de direitos e deveres que são instituídos como uma forma de controle maciço da população e uma forma de controlar rebeliões ou confrontos contra a parte da população que mantém o poder. Podemos colocar a sexta e última competência que se refere a uma visão sobre o conteúdo de batida de uma forma crítica a respeito do conteúdo, levando em consideração os aspectos sociais, culturais, políticos e econômicos, para que possamos ter uma visão geral dos acontecimentos e de como foi a formação desses poderes. A formação deste conteúdo considera que toda a construção deve ser de forma fácil de se entender, que possa prender a atenção do aluno e que ele possa ter uma consciência crítica e responsável sobre esse assunto e sobre a formação dele. Além disso, ele pode associar o conteúdo com o tempo atual e fazer as comparações criticamente e construtivamente para que ele possa ter uma noção sobre o que mudou e o que permaneceu. É possibilitada a criação de uma autoconsciência histórica para que o aluno seja um cidadão mais consciente em relação à formação dos estados e das estruturas sociais, políticas e econômicas do mundo e do país que ele habita.
Utilizando a análise feita até este momento sobre o livro, podemos constatar que ele é apropriado e bem estruturado, além de ter os conteúdos especificados e prontos para serem repassados ao aluno. Concluímos então que o livro pode ser usado para atender todas as competências e habilidades que estão na BNCC, de maneira que o professor também possa ter possibilidades de usá-lo de maneira correta, além de fazer conteúdos e materiais fora do livro para uma maior compreensão e utilização livro. A análise feita a respeito do conteúdo que foi proposto para a formação dos estados modernos vem com um peso, pois ela vai entrar em muitos contextos sociais econômicos e políticos. Tudo isso é importante para atender a estas habilidades e competências colocadas. Portanto, o livro e o modo de trabalhar com ele irão atender esses requisitos de forma ampla e objetiva, não deixando escapar ao olhar do professor que o livro é um auxílio para a construção do aprendizado.
*Graduando do curso Licenciatura em História na Universidade Estadual do Maranhão - UEMA / Centro de Estudos Superiores de Caxias - CESC. – E-mail: allefgustavosantos@gmail.com
**Graduando do curso Licenciatura em História na Universidade Estadual do Maranhão - UEMA / Centro de Estudos Superiores de Caxias - CESC. – E-mail: 1997mwss@gmail.com
PROJETO RÁDIO NA ESCOLA: UMA PROPOSTA PEDAGÓGICA
1 INTRODUÇÃO
A rádio possui características compatíveis às necessidades e realidades, sociais e culturais do alunado de modo geral, e ao focar o seu uso na área educacional, poderá trazer relevantes benefícios à comunidade escolar.
Diante disso, torna-se interessante o desenvolvimento de projetos para implementação e uso de rádio escolar com direcionamentos para contribuir no processo de ensino-aprendizagem e consequentemente na formação do aluno
Para isso importante capacitar e atribuir competências aos agentes atuantes da área educacional, possibilitará um domínio tecnológico e conceitual necessário à difusão da cultura do uso do rádio dentro do contexto interdisciplinar.
3 OBJETIVOS        
3.1 Objetivo Geral
Compreender a Rádio como um espaço de desenvolvimento social veiculado à construção e de conhecimentos.
3.2 Objetivos Específicos
· Identificar as necessidades e interesses da comunidade escolar a fim de elaborar planos que abordem a realidade escola local;
  • Discutir forma de implantação do uso da rádio no ambiente escolar.
4 REFERENCIAL TEÓRICO
No século XXI, a educação além de transmitir informações, tem por desafio formar cidadãos que saibam transformar informações em conhecimentos em benefício próprio e de sua comunidade.
Para Araya Barbosa e Sierra Mijía (1999, p.15), “O rádio na América Latina tem exercido um importante papel comunicacional por apresentar, nas últimas décadas, uma possibilidade de participação as comunidades”.
A Escola, que ao longo dos tempos se distanciou da vida cotidiana, busca hoje diminuir estas distâncias e é neste sentido que o trabalho com projeto Rádio na Escola vem contribuir, ou seja, preencher a lacuna formada entre sociedade e escola, desenvolvendo competências e habilidades (capacidade de síntese, de raciocínio, de verbalização de ideias, etc.) que viabilizem as comunidades escolares condições de realizar um projeto de vida e de sociedade melhor. (AZEVEDO; PERUZZO; RINALDI, 2010).
5 METODOLOGIAS          
·      Levantamento de materiais necessários para a implementação do projeto;
·      Elaboração, apresentação e apreciação do pré-projeto na comunidade escolar;
·      Discussão e elaboração do projeto (metas, período, responsáveis, etc); 
·      Apresentação, execução, monitoramento e avaliação do projeto.
6 ORIENTAÇÕES E AÇÕES
O pré-projeto precisa ser apresentado na comunidade escolar para os gestores, coordenadora pedagógica e para alguns dos colegas professores, onde o mesmo precisam avaliar para realizar observações e contribuições.
Posteriormente, deve ser realizadas alterações sugeridas pela comunidade escolar, logo observamos que a escola dispõe de quase todos os equipamentos necessários para a implantação do projeto.
Por conseguinte, precisa direcionar olhares para implantação da rádio na escola e o mesmo precisa ser apresentado na comunidade escolar.
Deve-se observar o ano letivo no que se refere as atividades desenvolvidas pela escola objetivando que a implantação do projeto tenha articulação com a comunidade escolar.
7 CONDERAÇÕES
Considerando que o projeto deve promover práticas interdisciplinares, oportunizando trabalho em equipe, certamente contribuirá para a promoção de ações voltadas para a cooperação, raciocínio, participação, verbalização de ideias, valorização e respeito ao próximo, elementos indispensáveis a formação de cidadãos atuantes, críticos e formadores de opiniões capazes de promoverem transformações concretas e positivas no processo de ensino aprendizagem.
REFERÊNCIAS
AZEVEDO, Adriana Barroso de; PERUZZO, Cicilia M. Krohling ; RINALDI, Maria Luisa. Rádio-Escola Mauá:  da concepção teórica à prática. Disponível em: <http://encipecom.metodista.br/mediawiki/images/d/d7/GT6_-_021.pdf>. Acesso em: 12 fev. 2010.
MÍDIA na Escola. Ciclo Intermediário. Disponível em: <http://eproinfo.mec.gov.br/fra_def.php?sid=D99FB4F2E5182C649D07F383CE3595E0>. Acesso em: fev.  2010.
SILVA, Marco. Sala de aula interativa. Rio de Janeiro: Quartet, 2000.
SOARES, Ismar de Oliveira. Sociedade da Informação ou da Comunicação? São Paulo, Ed Cidade Nova, 1996.
RÁDIO na Escola. O que é necessário para começar? Disponível em: <http://radiofonicaescolar.blogspot.com/>.  Acesso em: 28 jan. 2010.
MÍDIA na Educação. Ciclo Intermediário. Disponível em: <http://eproinfo.mec.gov.br/fra_def.php?sid=D99FB4F2E5182C649D07F383CE3595E0>. Acesso em: fev.  2010.
LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO
1. O que é uma função em C?
É um conjunto de comandos agrupados em um bloco que recebe um nome e através deste pode ser ativado.
2. O que é um tipo da função?
Tipo da função é o tipo de valor que o comando return da função devolve, pode ser qualquer tipo válido.
3. O que são parâmetros de função?
Parâmetro de uma função é o dado que é enviado a partir da chamada da função para função propriamente dita (definição da função) para que seja manipulado.
Exemplo (1.2.3.):
            int soma (int a, int b){
                        return (a+b);
}
4. Qual a diferença entre protótipo de função, chamada de função e corpo da função.
Protótipo é a declaração da função que vai ser utilizada, chamar uma função significa solicitar ao programa a execução dos passos da função declarada e o corpo da função são os comandos que serão executados quando a função for chamada.
Exemplos de programas:
Exemplo 1
# include <stdio.h>
# include <math.h>
float F1(float A);
void main()
{
float B;
printf(“Digite o valor pra B”)
scanf(“%2f”, B);
printf(“O valor de B é %2f”, F1(B));
}
float area(float A)
{
return(4*3.14159*A*A);
}
Exemplo 2.
#include<stdio.h>
#include<stdlib.h>
sqr (int x){
    x=x*x*x;
    return(x);
}
int main(){
       int y=3;
       printf("O cubo do numero e: %d.\n", sqr(y));
    getch();
return(0);
}
REFERÊNCIAS
SCHILD, Herbert. C, completo e total. 3 ed. rev. e atual. São Paulo: Makron Books, 1996.
SURIAN, Jorge. Linguagem C - Notas de aula. Disponível em: <http://www.tol.pro.br/index.html>. (Março/2000). Acessado em: 23 mar. 2011.

domingo, 6 de outubro de 2019

O COORDENADOR PEDAGÓGICO DEVE OBSERVAR A SALA DE AULA?*
Para um coordenador pedagógico, observar a sala de aula pode ser um dos momentos mais críticos da função, pois já se enraizou a ideia de que se observa para supervisionar. Mas é preciso ressaltar que, no contexto pedagógico escolar, a observação é uma excelente estratégia na formação dos professores na escola, já que ela pode contribuir para levar o professor a uma reflexão de sua prática e a buscar novas possibilidades de intervenções para a melhoria do ensino. Mas como fazer esta observação da melhor maneira?
Neste terceiro artigo da série sobre o papel do coordenador pedagógico nas escolas, feito com base no estudo da pesquisadora Silvana Tamassia, que relata a experiência na formação de gestores no curso de Gestão para a Aprendizagem, realizado pela Fundação Lemann em parceria com a Elos Educacional, vamos abordar a segunda frente de atuação desse profissional: o acompanhamento da ação pedagógica do professor em sala de aula por meio de observações planejadas.
Antes da Observação
·         Defina o foco da observação, que deve ser centrado num ponto em que a escola deseja investir. É importante que este ponto seja um objetivo passível de mudança e que a observação não fique centrada na figura do professor.
·         Compartilhe o planejamento da observação com os professores para que saibam o que esperar da aula que será observada, escolhendo o melhor momento para esta observação.
  • Marque a data da observação em conjunto com o professor.
Depois da Observação
·         Prepare e realize o feedback da aula observada, mas tenha cuidado para que este momento não seja apenas informativo mas também formativo.
  • Marque reunião de feedback com o professor, pois é o momento em que ele será convidado a refletir sobre a sua prática. “É neste momento que o formador/coordenador vai aproximar os conteúdos das formações com as ações pedagógicas desenvolvidas em sala de aula, cumprindo, ao lado dos professores, seu papel de parceiro mais experiente, que poderá contribuir para a reflexão da prática e as mudanças necessárias”.
Algumas dicas para este momento:
1- Não inicie a conversa apresentando tudo o que registrou. Faça uso de algumas habilidades comunicativas que levarão o professor a refletir sobre a aula observada.
2- Faça uso de paráfrases, que consiste em dizer, com suas próprias palavras, o que disse outra pessoa, com o objetivo de verificar se houve entendimento do que o outro falou. Veja alguns exemplos: a) Pelo que entendi você… É isso mesmo?; b) Então você quer dizer que isto aconteceu por que…?; e, c) Deixe-me ver se ficou claro. O objetivo da aula era…?
3- Faça perguntas esclarecedoras, pois elas permitem ter uma imagem clara de uma situação específica apresentada ou de uma ideia, sem fazer juízo de valor ou generalizações. Veja esses exemplos: a) Por que só um aluno da dupla estava com a folha da atividade? O que você pretendia com esta estratégia?; b) Qual foi o seu objetivo ao solicitar que os alunos numerassem os parágrafos do texto?; e,  c) Por que o aluno X estava fazendo a atividade individualmente?
4- Faça perguntas de sondagem, que tem como principal objetivo levar a pessoa diretamente envolvida na ação a refletir sobre o ocorrido e pensar em possíveis encaminhamentos. Ela estimula a reflexão e tira a obrigação de quem observou de responder a tudo e passa esta tarefa para quem foi observado. “Neste primeiro momento, esta conversa irá ajudar o coordenador a esclarecer aquilo que ele observou e poderão então fazer uma discussão pautada no que foi observado e nos esclarecimentos do professor.” Por exemplo: a) O que você sugere para melhorar esta situação?; b) Que outra estratégia poderia ser utilizada para que isso não acontecesse?
Para finalizar, faça os encaminhamentos juntamente com o professor e sugira algumas ações. Registre esses encaminhamentos e dê uma cópia ao professor para que ele possa planejar suas ações pautadas no que discutiram buscando qualificar a sua prática.
*Texto publicado em 30 de abril de 2015  Kleiton Reis. Disponível em: https://blog.qedu.org.br/blog/2015/04/30/o-coordenador-pedagogico-deve-observar-a-sala-de-aula/