sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Construção de um ambiente de Alfabetização e Letramento (Reflexões)
Prof. Esp. Francisco das C. M. dos Santos
Dentro do processo de ensino-aprendizagem, é importante promover um ambiente onde se trabalhe o real sentido da leitura e da escrita, e, para isso, é necessário promove atividades e ações, que envolvam leitura e escrita conjugadas, envolvendo situações de usos reais, de forma a oportunizar ás crianças uma efetiva participação nos diferentes momentos de leitura e de escrita, ou seja, desenvolver atividades de Alfabetização e Letramento.
Assim, ressalto a importância de trabalhar concomitantemente alfabetização e letramento, pois, no “letramento”, é trabalhada a necessidade do aprender o que se usa na escrita (nos diferentes gêneros textuais, nos aspectos de compreensão e produção) e que tem como premissa, o cultivo e exercício de práticas sociais que utilizam na escrita; e, na “alfabetização”, trabalhamos o sistema de escrita alfabética e do aprender da notação escrita, do aprender o código alfabético.
E, podemos acrescentar a essa ideia, que dentro desse processo, é importante também, que o professor busque despertar na criança o aprimoramento das diversas formas de leitura e principalmente do desempenho linguístico, dentro de uma perspectiva de integração e mobilidade produtiva, como prática de um sujeito ativo, de um sujeito crítico-reflexivo e transformador.
Nesse contexto, o professor apresenta-se como agente que deve conciliar os dois processos: Alfabetizar e letrar, de modo que desenvolva uma articulação com procedimentos que favoreça o processo de ensinar a ler e a escrever, buscar realizar situações de contextos que envolvam práticas sociais reais significativas de leitura e escrita.
E, dentro desse aspecto, é importante o desenvolvimento de ações que leve a criança a partir do aprender, ler e escrever, o uso da linguagem, para a interação com os outros, ou seja, que desperte na criança, a prática de refletir sobre: “o que?”, “para quem?”, “quando?” e “como?” escrever.
Referência
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Proposta preliminar. 2ª versão revista. Brasília: Ministério da Educação. Abril/2016. Disponível no ambiente AVA  CAPtec. Acessado em: nov. 2016.
LIMA, Marioneide Vieira. et al. Educação Infantil – Desafios curriculares e uso de tecnologias. Tema II - Eixo curricular linguagem oral e escrita. CAPtec – Capacitações e treinamento, 2016. p. 57-86
TEODORO, Wagner Luiz Garcia. O desenvolvimento infantil de 0 a 6 e a vida pré-escolar. Uberlândia Minas Gerais: 2013. Disponível no ambiente AVA  CAPtec. Acessado em: nov. 2016. 
(Re)Construção do Conhecimento na Educação Infantil (Reflexões)
Prof. Esp. Francisco das C M. dos Santos
No desenvolvimento da criança, na Educação Infantil, para que haja uma real construção de conhecimento dentro de uma aprendizagem subsequente, torna-se de suma importância que exista uma relação entre a escola, professores (juntamente com a direção, coordenação pedagógica escolar) e os pais (talvez a família “de um modo geral”, em alguns casos), bem como a reflexão do real papel de cada um no desenvolvimento educacional da criança (aluno).
Deste modo, pode promover mais possibilidades, com mais “facilidade”, o desenvolvimento não somente de habilidades prática, mas também, de suas relações humanas subjetivas, potenciais e qualidades, dando assim condições para que a criança (aluno) possa “criar e transformar conceitos pré-elaborados” de forma mais significante.
E nesse sentido, é importante partir de interesses e necessidades da criança, direcionado ações para ampliar possibilidades, valorizando tentativas, com ações educativas interligadas e centradas em objetivos claros e “bem” definidos, com uso de atividades lúdicas (brincadeiras, jogos musicalização, entre outro) para que se alcance a “autonomia”, ou seja, capacidade e liberdade de tomar decisões, e, ao mesmo tempo desenvolva o espírito de cooperação e reciprocidade para com os outros.
E nesse aspecto, possivelmente, essas ações podem favorecer um melhor desempenho das atividades docentes principalmente com o que pode proporcionar as atividades lúdicas, no que se refere ao desenvolvimento da imaginação, do sonhar, da interação e colaboração para com os outros. E sendo bem trabalhada pode promover o desenvolvimento integral do ser humano, tanto no aspecto físico, como no social, cultural, emocional, afetivo e cognitivo. 
Referências
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Proposta preliminar. 2ª versão revista. Brasília: Ministério da Educação. Abril/2016. Disponível no ambiente AVA  CAPtec. Acessado em: nov. 2016.
FRABBETTI, Roberto. A arte na formação de professores de crianças de todas as idades: o teatro é um conto vivo. Disponível no ambiente AVA  CAPtec. Acessado em: nov. 2016.
KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Brinquedos e brincadeiras na educação infantil. Anais do I Seminário Nacional: Currículo em movimento – Perspectivas Atuais. Belo Horizonte: FE-USP, novembro de 2010. Disponível no ambiente AVA  CAPtec. Acessado em: nov. 2016.
TEODORO, Wagner Luiz Garcia. O desenvolvimento infantil de 0 a 6 e a vida pré-escolar. Uberlândia Minas Gerais: 2013. Disponível no ambiente AVA  CAPtec. Acessado em: nov. 2016. 
CAPÍTULO 7: A AUTOESTIMA E A RETRAÇÃO NA INFÂNCIA – RESUMO DE TEXTO COM OS PONTOS PRINCIPAIS
Prof. Esp. Francisco das C. M. dos Santos
O autor apresenta no capítulo 7 “A autoestima e a retração na infância”, considerações importantes sobre aspectos relacionados à autoestima e sua contribuição no desenvolvimento infantil, apresentando a importância dessa construção (da autoestima) para a formação do comportamento, atitude e de identidade como pessoa humana. São trabalhados pontos relacionados à autoestima e a relação educador/educando, sendo estes: O que é autoestima; O desenvolvimento da autoestima; A baixa autoestima e o comportamento; Os educadores e a construção da autoestima da criança; e, A criança retraída.
O conceito inicial sobre “o que é autoestima” parti das relações familiares, tendo em vista que, “[...] algo importante surge como fruto da relação que a criança vai estabelecendo com a mãe e com as pessoas com as quais convive: a autoestima” (TEODORO, 2013, p. 90), e desempenham um papel essencial na construção da autoestima no campo pessoal ou profissional, sendo apresentada como: “[...] a maneira pela qual uma pessoa se sente em relação a si mesma, o quanto se respeita e o valor que se atribui” (TEODORO, 2013, p. 90), ou seja, como sentimento de importância e valor que a pessoa humana tem em relação a ela própria.
Em seguida é refletido sobre “O desenvolvimento da autoestima”, que desenvolvida por meio das sensações corporais juntamente com as relações afetivas no seio familiar (do falar, andar, entre outros) até chega à estruturação da autoestima quando ocorre a “inserção da criança em grupos (Ex: escola, futebol, dança, etc.) expande as experiências afetivas e a opinião dos demais integrantes ter influência significativa na estruturação da autoestima” (TEODORO, 2013, p. 91-92), bem como, a influencia dos educadores, “pode-se perceber a influência que os educadores têm na sua construção, por representarem também espelhos importantes devido ao tempo que passam juntos com as crianças e pelo afeto que elas depositam nos mesmos” (TEODORO, 2013, p. 92).
Com relação “A baixa autoestima e o comportamento”, são apresentados desafios comportamentais resultantes da baixa autoestima “uma baixa autoestima normalmente se sentem inadequadas, sem valor e rejeitadas. Tendem à retração, à autodesvalorização e apresentam dificuldades nas relações interpessoais” (TEODORO, 2013, p. 92), podendo provocar conflitos emocionais e o mau comportamento das crianças e sentimento de inferioridade, podendo causa a chamada, autoestima empobrecida. Diante de situações como essa é importante que se trabalhe a imagem de autovalor, com sentimento de valorização e superação em si mesmo.
Na questão que relaciona “Os educadores e construção da autoestima da criança” é ressaltada a importância de rever conceitos pré-estabelecidos das experiências da criança e da construção de sua autoimagem, no intuito de evitar o desenvolvimento autoestima empobrecida “[...] a construção da autoimagem ocorre de forma mais significativa na infância, é compreensível que quanto mais cedo esta distorção de imagem for corrigida, menos complicadas são as consequências ao longo da vida” (TEODORO, 2013, p. 94), bem como, do papel dos educadores para o fortalecimento da autoestima positiva das crianças.
E, na parte, “A criança retraída”, é apresentada ideia que busca contribuir para uma melhor compreensão de situações em que pode ocorrer problema de retração na criança e que “pode provocar um empobrecimento das relações e das experiências emocionais que a criança precisa ter para que haja um bom desenvolvimento cognitivo e afetivo” (TEODORO, 2013, p. 94), que é o caso do comportamento discreto exagerado que ocorre, com: timidez, falar baixo e dificuldade de socialização, sendo importante que nesse caso: “A conduta dos educadores deve girar em torno do acolhimento, da segurança, e de suaves exercícios de expressão” (TEODORO, 2013, p. 95).
Referência
TEODORO, Wagner Luiz Garcia. O desenvolvimento infantil de 0 a 6 e a vida pré-escolar. A autoestima e a retração na infância. Uberlândia – Minas Gerais: 2013. p. 89-96.
Um pouco da História da Geometria

Profa. Esp. Cleide C. do Nascimento

Uma estranha construção feita pelos antigos persas para estudar o movimento dos astros. Um compasso antigo. Um vetusto esquadro e, sob ele, a demonstração figurada do teorema de Pitágoras. Um papiro com desenhos geométricos e o busto do grande Euclides. São etapas fundamentais no desenvolvimento da Geometria. Mas, muito antes da compilação dos conhecimentos existentes, os homens criavam, ao sabor da experiência, as bases da Geometria. E realizavam operações mentais que depois seriam concretizadas nas figuras geométricas.         
As origens da Geometria (do grego medir a terra) parecem coincidir com as necessidades do dia-a-dia. Partilhar terras férteis às margens dos rios, construir casas, observar e prever os movimentos dos astros, são algumas das muitas atividades humanas que sempre dependeram de operações geométricas.
Documentos sobre as antigas civilizações egípcia e babilônica comprovam bons conhecimentos do assunto, geralmente ligados à astrologia. Na Grécia, porém, é que o gênio de grandes matemáticos lhes deu forma definitiva. Dos gregos anteriores a Euclides, Arquimedes e Apolônio, consta apenas o fragmento de um trabalho de Hipócrates. E o resumo feito por Proclo ao comentar os "Elementos" de Euclides, obra que data do século V a.C., refere-se a Tales de Mileto como o introdutor da Geometria na Grécia, por importação do Egito.
Pitágoras deu nome a um importante teorema sobre o triângulo-retângulo, que inaugurou um novo conceito de demonstração matemática. Mas, enquanto a escola pitagórica do século VII a.C. constituía uma espécie de seita filosófica, que envolvia em mistério seus conhecimentos, os "Elementos" de Euclides representam a introdução de um método consistente que contribui há mais de vinte séculos para o progresso das ciências. Trata-se do sistema axiomático, que parte dos conceitos e proposições admitidos sem demonstração (postulados ou axiomas) para construir de maneira lógica tudo o mais.
Três conceitos fundamentais - o ponto, a reta e o círculo - e cinco postulados a eles referentes servem de base para toda Geometria chamada euclidiana, útil até hoje, apesar da existência de geometrias não-euclidianas baseadas em postulados diferentes (e contraditórios) dos de Euclides.
Por volta de 500 a.C., as primeiras universidades eram fundadas na Grécia. Tales e seu discípulo Pitágoras coligiram todo o conhecimento do Egito, da Etúrria, da Babilônia, e mesmo da Índia, para desenvolvê-los e aplicá-los à matemática, navegação e religião.
A curiosidade crescia e os livros sobre Geometria eram muito procurados. Um compasso logo substituiu a corda e a estaca para traçar círculos, e o novo instrumento foi incorporado ao arsenal dos geômetras. O conhecimento do Universo aumentava com rapidez e a escola pitagórica chegou a afirmar que a Terra era esférica, e não plana. Surgiam novas construções geométricas, e suas áreas e perímetros eram agora fáceis de calcular.
Uma dessas figuras foi chamada polígono, do grego polygon, que significa "muitos ângulos". Atualmente até rotas de navios e aviões são traçadas por intermédio de avançados métodos de Geometria, incorporados ao equipamento de radar e outros aparelhos. O que não é de estranhar “desde os tempos da antiga Grécia, a Geometria sempre foi uma ciência aplicada, ou seja, empregada para resolver problemas práticos”.
As relações métricas no triângulo retângulo foram utilizadas desde a Antiguidade, sendo a mais importante a designada como Teorema de Pitágoras. As primeiras situações nas quais se tem registro do uso dessa relação, ainda que com abordagem mais prática, são problemas existentes em tabletas babilônicas escritas há aproximadamente a 4000 anos.
De modo geral os problemas contidos em tais tabletas revelam assuntos do dia-a-dia das pessoas nas civilizações babilônica. Dentre tais assuntos, aqueles encontrados passíveis de serem resolvidos fazendo uso de relações no triângulo retângulo são questões envolvendo portas, escadas encostadas a uma parede, torres etc., contextos esses existentes em diversos problemas de obras matemáticas posteriores.
Um dos primeiros problemas envolvendo em particular o teorema de Pitágoras ocorre na tableta babilônica BM 85196, hoje no Museu Britânico, escrita em Sipar (perto de Bagdá) durante ao período hitita (1650 a 1200 a.C.) Embora os registros anteriores façam uso de relações no triângulo retângulo que implicam o teorema de Pitágoras, uma abordagem mais teórica e rigorosa desse teorema somente aparecerá na Grécia Antiga, por meio do livro I da obra Elementos, de Euclides (325-265 a.C.).
Além de ocorrer nas diversas versões da obra Elementos produzidas desde então, o teorema de Pitágoras aparece ainda em muitos outros registros históricos. Especialmente a partir do Renascimento, ocorre grande incidência de problemas práticos envolvendo torres. Desde então, as relações no triângulo retângulo e o teorema de Pitágoras continuam sendo aplicados em situações internas e externas à Matemática, para fins teóricos ou práticos.
Cabe ressaltar que, a partir do Renascimento e da consolidação da notação simbólica, o tratamento do teorema de Pitágoras vai ganhando gradativamente caráter mais algébrico, o que propicia o novo caminho a ser trilhado por esse grande resultado matemático. Com essa nova abordagem e com a evolução da Matemática, tais resultados generalizaram-se, ganhando caráter bastante abstrato, como, por exemplo, em álgebra linear, e consequentemente ampliando de maneira significativa seus campos de atuação.

Referências

BARROSO. Juliane Matsubara (Resp). Projeto Arariba: Matemática. 1. ed. São Paulo: Moderna, 2006. Obra em 4v, 8ª série.

IEZZI, Gelson. Matemática e Realidade: 9º ano. 6. ed. São Paulo: Atual, 2009.

PAVANI, Rita de Cássia; MAURI, Juliana. O Teorema de Pitágoras e as Relações Métricas no Triângulo Retângulo com material emborrachado do. Disponível em: <http://www.unesp.br/prograd/PDFNE2004/artigos/eixo10/oteoremadepitagoras.pdf>. Acessado em: 15/05/2010.
 Indisciplina Escolar: Ponto de Reflexão

Cleide Coelho do Nascimento
Ana Lúcia Santos Marques da Silveira

Um dos maiores problemas que encontrei para desenvolver a prática docente foi o fato de a sala ser superlotada, muito quente, sem ventilação, além da indisciplina dos alunos, que em certos momentos, pareciam não saber o que era limite.
A indisciplina escolar é um problema que tem chamado a atenção de educadores e outros profissionais das demais áreas, principalmente da educação, que estão cada vez mais preocupados em descobrir os fatores que têm contribuído para o crescimento desta problemática.
A disciplina escolar é um conjunto de regras que devem ser obedecidas tanto pelos professores quanto pelos alunos, para que o aprendizado escolar tenha êxito. Portanto, é uma qualidade de relacionamento humano entre o corpo docente e os educandos em uma sala de aula, consequentemente na escola, que dá condições para o trabalho para toda a vida, tendo em vista que também o mercado de trabalho leva em consideração a capacidade de relacionar-se bem e trabalhar em equipe.
Segundo Gotzens (2003 p. 22):

A disciplina escolar não consiste em um receituário de propostas para enfrentar os problemas de comportamentos dos alunos, mas em um enfoque global da organização e da dinâmica do comportamento na escola e na sala de aula, coerente com os propósitos de ensino.  [...] Para isso é preciso, sempre que possível, antecipar-se ao aparecimento de problemas e só em último caso reparar os que inevitavelmente tiverem surgidos, seja por causa da própria situação de ensino, seja por fatores alheios à dinâmica escolar.

O cotidiano escolar traz muitas inquietações aos educadores devido ao comportamento dos alunos. Muitos dos professores têm medo de enfrentar a sala de aula, não por temerem não dominar o assunto, mas por temerem o modo como os alunos o receberão, pois, a indisciplina é de certa forma humilhante.
No entanto, é fundamental salientar que o problema da indisciplina não pode ser pensado isoladamente, porque de acordo com Franco em seu livro “Problemas de Educação escolar”, [...] a indisciplina não pode ser entendida de maneira estanque, como se fosse algo que dissesse respeito a este ou aquele envolvido com o processo. (1986, p. 13)
Uma das principais causas da indisciplina é a falta de limites do aluno, que implica na falta de respeito com a opinião e sentimentos alheios, apresenta dificuldades de compartilhar dialogar e conviver de modo cooperativo com o ponto de vista do outro.  A indisciplina em sala, ou na escola de maneira geral, não pode ser vista como reflexo da pobreza e da violência presente na sociedade.
O problema da indisciplina perpassa os muros da escola, o que nos leva a pensar na própria família, pois o relacionamento familiar contribui profundamente para o equilíbrio emocional do filho. A falta de interesse dos pais de conhecer e acompanhar a vida escolar de seus filhos também gera indisciplina, onde está subjacente à desvalorização da escola por parte dos pais, que nunca aparecem na escola, muito menos nas reuniões e não acompanham as lições de seus filhos em casa.
Assim sendo percebemos a importância do diálogo no espaço escolar entre professores, família e alunos, condição imprescindível para o êxito do processo ensino aprendizagem, premissa básica para manter a disciplina dentro da escola, pois estamos diante de um verdadeiro ambiente democrático e para que realmente se tenha sucesso neste ambiente, é necessário se ter disciplina, ou seja, limites, que podem ser negociados com os próprios alunos.
É necessário entender que na verdade, há uma relação dialógica, principalmente no que diz respeito aos educandos, pois descobrirão que o professor em sala de aula continua tendo sua autoridade garantida, mas que essa autoridade não significa autoritarismo ou obediência cega; em alguns momentos a liberdade que tanto desejam vai exigir-lhes responsabilidade ou ainda que disciplina seja o contrário de liberdade; os pares liberdade X responsabilidade, disciplina X autoridade, devem ser construído de forma coletiva e de modo colaborativo, em que não se perca de vista os objetivos pedagógicos.   

Referências

FRANCO, Luiz Antônio Carvalho. Problemas de educação escolar. São Paulo. MEC. 1998. Indisciplina em sala de aula. Rio de Janeiro: Vozes, 2002.

GOTIZENS, C. A disciplina escolar: prevenção e intervenções nos problemas de comportamento. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2003.