segunda-feira, 6 de setembro de 2021

 ALFABETIZAÇÃO MATEMÁTICA

Profa. Esp. Joselma Coelho Lima

1. Primeiras ideias

É entendida como um instrumento para a leitura do mundo, uma perspectiva que supera a simples decodificação dos números e a resolução das quatro operações básicas. (MEC, 2014)

2. Pressuposto

A Educação Matemática é uma área de pesquisa, sempre enraizada nas práticas de sala de aula, tanto assim que nos possibilitou constituir um grupo de pessoas de todo o Brasil, disposto a trabalhar para a construção deste material que, indiretamente, chegará a praticamente todas as crianças brasileiras de seis a oito anos de idade; uma imensa responsabilidade!

3. Aprofundamento das ideias

A Alfabetização Matemática que se propõe refere-se ao trabalho pedagógico que contempla as relações com o espaço e as formas, processos de medição, registro e uso das medidas, bem como estratégias de produção, reunião, organização, registro, divulgação, leitura e análise de informações, mobilizando procedimentos de identificação e isolamento de atributos, comparação, classificação e ordenação.

4. A prática da reflexividade

Pautada na ação prática/teoria/prática/teoria (um ciclo pedagógico), operacionalizada na análise de práticas de salas de aulas, aliadas à reflexão teórica e reelaboração das práticas.

Referências

Brasil. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: Apresentação. Brasília: MEC, SEB, 2014.

Brasil. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: Organização do trabalho pedagógico. Brasília: MEC, SEB, 2014.

Brasil. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: Quantificação, registros e agrupamento. Brasília: MEC, SEB, 2014.

Brasil. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: Operações na resolução de problemas. Brasília: MEC, SEB, 2014.

Brasil. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: Saberes matemáticos e outros campos do saber. Brasília: MEC, SEB, 2014.

Brasil. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: Construção do Sistema de Numeração Decimal. Brasília: MEC, SEB, 2014.

 ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

1. Apresentação ou Introdução

Nela devem constar dados sobre o espaço físico, instalações e equipamentos, relação de recursos humanos, especificando cargos e funções; habilitações e níveis de escolaridade de cada profissional que presta serviço na instituição.

2. Breve histórico da unidade escolar.

3. Eixo norteador da escola

É o que a diferencia das demais, a sua identidade e função no meio social onde está inserida.

4. Valores e Missão da escola.

5. O que queremos? (marco doutrinal).

É a busca de um posicionamento:

a) Político – visão ideal de sociedade e de homem.

b) Pedagógico – definição sobre a ação educativa e sobre as características que deve ter a instituição que planeja, ou seja: Os princípios; As teorias de aprendizagem; e, O sistema de avaliação.

6. O que somos? (marco situacional).

O diagnóstico da realidade da escola. É a busca das necessidades a partir da análise da realidade e/ou juízo sobre a realidade da escola, comparação com o que se deseja ser.

7. O que faremos? (marco operativo).

Programação do que deve ser feito concretamente para suprir as faltas. É a proposta de ação. Que mediações (conteúdos, metodologias e recursos) serão necessários para diminuir a distância entre o que vem sendo a instituição e o que deverá ser, ou seja, Proposta Curricular; Organização da escola; Organização do trabalho; e, Processos de avaliação.

A proposta curricular deve estar diretamente relacionada aos pressupostos teóricos estabelecidos pela instituição, sem perder o foco nos objetivos, conteúdos e avaliação por segmento e área de conhecimento.

8. Proposta de Anexos (dentre outros)

a) Matriz curricular;

b) Marcos de aprendizagem;

c) Projetos especiais;

Referências Bibliográficas

MURAMOTO, Helenice M. S. Supervisão Escolar: Para que te quero? São Paulo: Iglu, 1991.

SALVADOR. Como elaborar a Proposta Pedagógica. SMEC-CENAP, 2001.

SALVADOR. Carta da Cidade Educadora. PMS-SMEC-ASTEC, 2007.

VASCONCELLOS, Celso S. Planejamento: Projeto de Ensino-Aprendizagem e Projeto Político Pedagógico. São Paulo: Libertad, 2000.

VEIGA, Ilma Passos A. (org). Projeto Político Pedagógico da Escola: uma construção possível. Campinas: Papirus, 1995.

NOGUEIRA, Nilbo Ribeiro. Pedagogia de Projetos: etapas, papéis e atores. São Paulo: Erica, 2005.

 ORIENTAÇÕES PARA (RE)ELABORAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

1 Ao elaborar e executar o seu PPP a escola deverá destacar:

a) Os fins e objetivos do trabalho pedagógico, buscando a garantia da igualdade de tratamento, do respeito às diferenças, da qualidade do atendimento e da liberdade de expressão;

b) A concepção de criança, jovem e adulto, seu desenvolvimento e aprendizagem;

c) As características da população a ser atendida e da comunidade na qual se insere;

d) O regime de funcionamento;

e) A descrição do espaço físico, das instalações e dos equipamentos;

f) A relação de profissionais, especificando cargos, funções, habilitação e níveis de formação;

g) Os parâmetros de organização de grupos e relação professor/ aluno;

h) A organização do cotidiano de trabalho com as crianças, jovens e adultos;

i) A proposta de articulação da escola com a família e a comunidade;

j) O processo de avaliação, explicitando suas práticas, instrumentos e registros;

k) O processo de planejamento geral.

l) Trazer anexos como: a Matriz Curricular vigente e Projetos Especiais a serem desenvolvidos.

2 O PPP e o das unidades escolares deverão estar:

a) Consonantes com as leis vigentes: Lei 9394/96; 11.274/06; Estatuto da Criança e do Adolescente, Resoluções Estaduais e/ou Municipais; Diretrizes Nacionais para a Educação Infantil, para o Ensino Fundamental de Nove Anos, a Educação de Jovens e Adultos - EJA, Diretrizes Municipais para a Inclusão da História e Cultura AfroBrasileira e Africana.

b) Disponíveis para a comunidade escolar, as autoridades competentes e para os pais dos alunos interessados em conhecer os documentos.

Referências Bibliográficas

MURAMOTO, Helenice M. S. Supervisão Escolar: Para que te quero? São Paulo: Iglu, 1991.

SALVADOR. Como elaborar a Proposta Pedagógica. SMEC-CENAP, 2001.

SALVADOR. Carta da Cidade Educadora. PMS-SMEC-ASTEC, 2007.

VASCONCELLOS, Celso S. Planejamento: Projeto de Ensino-Aprendizagem e Projeto Político Pedagógico. São Paulo: Libertad, 2000.

VEIGA, Ilma Passos A. (org). Projeto Político Pedagógico da Escola: uma construção possível. Campinas: Papirus, 1995.

NOGUEIRA, Nilbo Ribeiro. Pedagogia de Projetos: etapas, papéis e atores. São Paulo: Erica, 2005.

 A EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PARA A PROMOÇÃO DA APROPRIAÇÃO DE PRÁTICAS SOCIAIS

Profa. Esp. Joselma Coelho Lima

1 Por que as crianças deveriam pensar de forma diferente?

Dessa maneira, é interessante criarmos situações de uso legítimo daquilo que pretendemos ensinar, devendo criar também um ambiente problematizador que propicie a aprendizagem matemática, uma comunidade de aprendizagem compartilhada por professor e alunos;

2 Como fazer com que meus alunos queiram aprender?

Mostrar aos alunos o motivo pelo qual eles necessitam aprender sobre os números, por meio de ações, não só pela exposição oral desses motivos, pois, aprender Matemática em um ambiente colaborativo é importante para leitura e escrita (registro).

3 Como trabalhar na sala de aula?

a) Trabalhar a partir do conhecimento prévio dos alunos; (sondagem)

b) Ofertar oportunidades para trocas e interação; (oralidade)

c) Utilizar o corpo como portador;

d) Dar abertura para criação e socialização de diversos registros;

e) Pensar na abertura da aula, na organização da sala e no fechamento das atividades.

4 Organização do trabalho pedagógico em sala de aula

a) O espaço físico da sala de aula necessita ser reconhecido como um espaço alfabetizador em Matemática, com instrumentos, símbolos, objetos e imagens pertencentes ao campo da Matemática escolar e não escolar.

b) Este ambiente deve ser planejado para o acolhimento dos alunos e para que a aula de Matemática aconteça com intencionalidade pedagógica;

c) Pensar na organização das carteiras contribui significativamente para a criação de um ambiente propício e favorável à aprendizagem, à problematização, à dialogicidade e à comunicação pela leitura e escrita, também em Matemática.

Referências

Brasil. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: Apresentação. Brasília: MEC, SEB, 2014.

Brasil. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: Organização do trabalho pedagógico. Brasília: MEC, SEB, 2014.

Brasil. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: Quantificação, registros e agrupamento. Brasília: MEC, SEB, 2014.

Brasil. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: Operações na resolução de problemas. Brasília: MEC, SEB, 2014.

Brasil. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: Saberes matemáticos e outros campos do saber. Brasília: MEC, SEB, 2014.

Brasil. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: Construção do Sistema de Numeração Decimal. Brasília: MEC, SEB, 2014.

 O DIÁLOGO ENTRE A ALFABETIZAÇÃO MATEMÁTICA COM AS OUTRAS ÁREAS DO SABER E COM AS PRÁTICAS SOCIAIS

Profa. Esp. Joselma Coelho Lima

Entender a Alfabetização Matemática na perspectiva do letramento impõe o constante diálogo com outras áreas do conhecimento e, principalmente, com as práticas sociais, sejam elas do mundo da criança, como os jogos e brincadeiras, sejam elas do mundo adulto e de perspectivas diferenciadas, como aquelas das diversas comunidades que formam o campo brasileiro.

1 O que precisa ser valorizado nesse processo?

a) Registros

Esses desenhos exibem formas de pensar das crianças na resolução de problemas; mais do que respeitadas, essas formas de pensar e registrar precisam ser incentivadas.

b) Uso do corpo

A história da matemática nos mostra a importância dos dedos para contar, das mãos e dos pés para medir. Sempre na ansiedade de fazer mais rápido e de uma maneira que julgam “mais adulta”, alguns professores acabam dificultando e tornando mais árdua uma aprendizagem que poderia ser prazerosa.

c) Oralidade

Na pressa de que as crianças façam “contas escritas”, muitas vezes esquecesse de trabalhar e valorizar a discussão e exposição oral sobre procedimentos de resolução de problemas.

2 Importância da organização do trabalho pedagógico

O planejamento pode ser pensado como espaço de antecipação do que deverá ser feito – o planejamento anual – ou ainda como espaço de revisão continuada do que ocorre em sala de aula (planejamento bimestral e similares), chegando ao planejamento semanal.

O planejamento, tanto o anual como os demais produzidos ao longo do período, e o planejamento semanal do professor devem ser dinâmicos e flexíveis de modo a serem revistos sempre que necessário, atendendo aos imprevistos e aos acontecimentos do cotidiano escolar.

Referências

Brasil. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: Apresentação. Brasília: MEC, SEB, 2014.

Brasil. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: Organização do trabalho pedagógico. Brasília: MEC, SEB, 2014.

Brasil. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: Quantificação, registros e agrupamento. Brasília: MEC, SEB, 2014.

Brasil. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: Operações na resolução de problemas. Brasília: MEC, SEB, 2014.

Brasil. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: Saberes matemáticos e outros campos do saber. Brasília: MEC, SEB, 2014.

Brasil. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa: Construção do Sistema de Numeração Decimal. Brasília: MEC, SEB, 2014.