domingo, 6 de março de 2016

ALGUNS CRITÉRIOS PARA ESCOLHA DO LIVRO DIDÁTICO
Na escolha do livro didático é de grande importância que se observe alguns procedimentos para análise do livro didático (não esqueça que são procedimentos e não modelos ou mesmo padrões determinados).
Ponto 01 – Critérios Gerais:
·      Coerência teórico-metodológica no conteúdo, exercícios e nas atividades propostas;
·      Ausência de erros conceituais;
·      Permitir que o professor proporcione aos alunos experiências pedagógicas significativas;
·      Contribuir para a cidadania, sem expressar preconceito, doutrinação ou publicidade.
Ponto 02 – Estruturação Editorial:
·      Legibilidade gráfica;
·      Qualidade dos conceitos apresentados no texto;
·      Adequação da linguagem ao perfil do leitor;
·      Legibilidade, visualização das ilustrações;
·      Ilustrações corretas e atualizadas, voltadas a compreensão;
·      Informações atualizadas e localizadas corretamente;
·      Apresentação de glossário e de leituras complementares.
Ponto 03 – Conteúdos:
·      Apresenta sequência e está relacionado ao programa da série;
·      Efetua uma seleção adequada da matéria;
·      Mobilizam o aluno para levantamento de hipóteses, pesquisa, investigação e  estudo;
·      Estão de acordo com o projeto e o currículo da escola para a disciplina em questão;
·      Envolvem uma progressão de ensino aprendizagem adequada;
·      Propõe um trajeto próprio para sua exploração;
·      Faz uso apropriado de analogias na explicação dos conceitos, teorias e fenômenos;
·      Há clareza e suficiência de textos, de modo a permitir a exploração crítica dos conteúdos;
·      Relaciona os conteúdos com as experiências e conhecimentos prévios dos estudantes.
Ponto 04 – Exercícios:
·      Estão coerentes com o conteúdo;
·      Focalizam situações que valorizem os diferentes pontos de vista;
·      Os enunciados são apresentados de forma clara quanto aos procedimentos e/ou metodologias que serão utilizadas para realização das atividades propostas;
·      Apresenta exercícios com conteúdos irrelevantes e com pouca  exigência;
·      Favorecem a formação do pensamento, estimulando a observação, investigação, análise, síntese e generalização.
Ponto 05 – Princípios Éticos e a Educação Para Cidadania:
·      Privilegia determinados grupos sociais ou regiões geográficas do país;
·      Veicula preconceitos ou estereótipos relacionados a gênero, etnia, geração, cor, origem, condição econômico-social, orientação sexual, linguagem ou qualquer outra forma de discriminação;
·      Inclui material contrário à legislação vigente para criança e adolescente, no que diz respeito ao uso de drogas, fumo, bebidas alcoólicas, medicamentos, etc.
Fonte: MEC
ESCOLHA DO LIVRO DIDÁTICO: UMA TOMADA DE DECISÃO CONSCIENTE, COERENTE E DE RESPONSABILIDADE
Para a escolha do livro didático o MEC apresenta (sugere) alguns aspectos que precisam ser analisados:
1º) Diz respeito à seleção de conteúdos, se esta é adequada.
2º) Referente à sequência, com são apresentados e se obedece à progressão da aprendizagem planejada por sua comunidade escolar.
3º) Sobre o conjunto dos conteúdos, igualmente o tratamento didático deve ser dado a eles, se o mesmo é adequado para o seu aluno e se está de acordo com o currículo.
4º) No que se refere à linguagem, se esta  é clara e precisa.
5º) O texto, no que se refere às explicações, se é acessível para os alunos.
6º) Quanto às atividades, se as mesmas tem preocupação em ajudar o aluno a entender o texto das lições.
7º) O Manual do Professor, se o mesmo contribuiu de forma satisfatória para um melhor aproveitamento e uso do material.
Dentro destes aspectos é de suma importância (entre outros) que no momento de fazer a escolha do livro didático se organizem em grupos para leitura e discussões sobre as coleções aprovadas pelo MEC, que se reflita sobre a realidade da comunidade escolar e que leve em conta sempre as possibilidades da melhoria do processo de ensino e aprendizagem.
Dentro destes aspectos é de suma importância (entre outros) que no momento de fazer a escolha do livro didático se organizem em grupos para leitura e discussões sobre as coleções aprovadas pelo MEC, que se reflita sobre a realidade da comunidade escolar e que leve em conta sempre as possibilidades da melhoria do processo de ensino e aprendizagem.

Fonte: MEC
EDUCAÇÃO PÚBLICA: UMA REFLEXÃO FILOSÓFICA
Vera Lúcia A. P. Santos
Ao longo da história da Educação brasileira, pudemos confirmar que o fator econômico é decisivo para se ter um ensino de qualidade, apesar da Constituição Federal colocar esta como um direito de todos. Porém, fazer valer esse direito, faz-se necessária a constante cobrança, a pressão dos setores organizados da sociedade civil para que o Estado cumpra esse dever. Pois a questão educacional, principalmente pública só se resolve sob firme vontade política de um governo compromissado com os anseios da população, que passa diretamente pela valorização dos profissionais de educação.
A educação pública de qualidade precisa ser pensada como uma necessidade do mundo atual, esta não pode ser entendida como um esforço suplementar que a sociedade emprega em educação, mas como um elemento essencial do esforço conjunto a ser aplicado nesse tipo de ensino. É preciso ter em mente que a falta de uma educação de qualidade só diminui e dificulta a vida dos educandos que vive em busca de uma melhor qualidade de vida e do seu direito a uma cultura acumulada. 
Oferecer uma educação de qualidade aos educandos das escolas públicas contribui no sentido de melhorar a autoestima, possibilitando a estes a tomada de consciência sobre as causas de sua exclusão social, a fim de serem sujeitos de sua própria transformação, condição sem a qual ela não acontece. Pois para Freire (2006), “somos condicionados pela estrutura vigente, mas não somos determinados por ela, e que a história é tempo de possibilidade e não de determinismo”.
Assim a escola tem como função social ser politizada e politizadora, instigando a participação do aluno e do professor para reflexão num contexto histórico e provocando a intervenção para a transformação social, visto que:
“o ensino centrado na realidade social leva o professor e os alunos a refletirem e analisarem os problemas relacionados com o meio social, econômico e cultural da comunidade em que vivem, tendo em vista a ação coletiva frente aos problemas” (LIBANEO, 1991).
Dessa forma, o professor enquanto profissional docente e transmissor de conhecimento, deve pesquisar e investigar para atualizar o conhecimento, uma vez que este se apresenta como elemento imprescindível no cumprimento da sua função social, isto é, um profissional que precisa dedicar uma atenção permanente à sua formação, pesquisando, estudando e inovando para que possa atender as necessidades dos educandos.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Lei de diretrizes e bases da educação (LDB) – Lei 9.394/96. Brasília, DF, 1996.
FREIRE, Paulo.  Pedagogia da Autonomia: Saberes Necessários a Prática Educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2006.
LIBANEO. José Carlos. A Didática e as Tendências Pedagógicas. Série Ideias. São Paulo, FDE, 1991.

PIMENTA, Selma Garrido; GHEDIN, Evandro. Professor Reflexivo no Brasil: gênese e crítica de um conceito. 3. ed. São Paulo: Cortex, 2000.

A IMPORTÂNCIA DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Vera Lúcia A. P. Santos
O Estágio Supervisionado é imprescindivelmente importante, pois o mesmo visa fortalecer a relação teoria e prática baseado no princípio metodológico de que o desenvolvimento de competências profissionais implica em utilizar conhecimentos adquiridos na vida acadêmica, profissional e pessoal. Dessa forma, o estágio propicia aos estudantes não apenas a vivência em sala de aula, mas também o contato com a dinâmica escolar nos seus mais diferentes aspectos.
Assim, este se constitui em um importante instrumento para construção de conhecimento e de integração do futuro profissional na realidade social, econômica e do trabalho em sua área de atuação. Para tanto, as atividades de estágio devem permear ações de análises críticas, questionamentos e práticas de ensino com uma forte ligação às teorias educacionais vigentes.
Pois nenhuma situação didática está inteiramente sob o controle do professor. Os alunos são constantemente agentes que reinvestem na situação desafios, estratégias, maneiras de ser que vêm de fora. Sendo assim:
“as competências utilizam, integram, mobilizam conhecimentos para enfrentar um conjunto de situações complexas. A competência implica, também, uma capacidade de atualização dos saberes” (PERRENOUD, 1999, p.135). 
Com base nesse princípio, o estágio deve ser um canal de ligação entre a Universidade e as escolas de Educação Básica. Esta ligação deve proporcionar aos alunos estagiários uma reflexão da realidade escolar vivenciada para, a partir daí, contribuir com a construção de novas ideias educativas. Pois como diz Krasilchik (2008), “a relação entre Universidades e escolas não pode caracterizar como cobrança ou fiscalização das ações educativas, mas uma ação cooperativa, visando à melhoria do ensino”.
Nesse sentido, os Referenciais Nacionais para a Formação de Professores (1999) nos lembra de que os Centros de Formação, na maioria das vezes, deixam o futuro professor sozinho com a tarefa de integrar e transpor tudo o que aprendeu na esfera do “saber” para a esfera do “saber fazer”, negando-lhe a oportunidade de experienciar a reflexão coletiva e orientada sobre a prática educativa. Como afirma Pimenta (2009), “o estágio não se faz por si. Envolve todas as disciplinas do curso de formação, constituindo um verdadeiro e articulado projeto político-pedagógico de formação de professores”.
Sendo assim, faz-se necessário um encontro entre teoria e prática, caracterizando uma opção que busque equilíbrio, entre os pressupostos teóricos e práticos numa interdependência direta. As duas visões (teoria e prática) se completam se interconectam, se aproximam e buscam provocar a visão do todo.
Neste processo de inter-relação, a teoria se constrói na prática e a prática se constrói na teoria. Portanto, torna-se imprescindível que os docentes e os alunos procurem trabalhar em parcerias significativa para um ensino de melhor qualidade, buscando uma prática pedagógica crítica, produtiva, reflexiva e transformadora.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Lei de diretrizes e bases da educação (LDB) – Lei 9.394/96. Brasília, DF, 1996.
KRASILCHIK, M. Prática de Ensino de Biologia. 4. ed. São Paulo: Editora da USP, 2008.
PERRENOUD, Philippe. Avaliação: da excelência a regulação das aprendizagens- entre duas lógicas; tradução Patrícia Chittoni Ramos. – Porto Alegre: Artemed, 1999.
PIMENTA, Selma Garrido. Estágio e docência. São Paulo: Cortez, 2009.

PIMENTA, Selma Garrido; GHEDIN, Evandro. Professor Reflexivo no Brasil: gênese e crítica de um conceito. 3. ed. São Paulo: Cortex, 2000.
O OLHO HUMANO: ATIVIDADE DE FÍSICA – EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
Prof. Esp. Francisco das C. M. dos Santos
1º) O que é acomodação visual?
R) Mecanismo no qual os músculos ciliares enlaçam a lente, mudando sua convergência em função das diferentes posições dos objetos focalizados.
2º) O que é ponto remoto?
R) É o ponto mais distante de visão nítida em um olho normal.
3º) O que é ponto próximo?
R) É o ponto mais próximo de visão nítida em um olho normal que ocorre com os músculos ciliares totalmente contraídos.
4º) O que é amplitude de acomodação visual?
R) É a diferença entre a convergência máxima e a mínima do olho humano em um olho normal.
5º) Quais São as principais anomalias da visão?
R) Miopia, hipermetropia, presbiopia, astigmatismo,estrabismo e daltonismo.
6º) O que é miopia?
R) É um alargamento do globo ocular, de modo que, mesmo com a lente completamente relaxada, a imagem se forma antes da retina.
7º) O que é hipermetropia?
R)O olho é mais curto que o olho normal, não permitindo que ele consiga acomodação visual para objetos muito próximos, pois lhe falta convergência.  
8º) O que é presbiopia?
R) Quando o cristalino sofre um enrijecimento, perdendo sua amplitude de acomodação em função do tempo (anos).
9º) O que é astigmatismo?
R) Quando um ponto objeto não é associado a um único ponto de imagem, provocando a ausência de nitidez, projetando uma imagem borrada.

10º) O que é estrabismo?
R) Quando os eixos ópticos não estão alinhados para a visão no infinito, focalizando duas regiões distintas, ocasionado uma visão dupla do objeto.

11º) O que é daltonismo?

R) Quando ocorre ausência de certos tipos de cones responsáveis pela visão em cores (determinada por características genéticas), ocasionado a falta de percepção de algumas cores, ou de todas as cores.