quarta-feira, 6 de março de 2019

HISTÓRIA MODERNA. “à crise geral”.  (Ficha de leitura*)
ANDERSON, Perry. “à crise geral”. In: Passagem da antiguidade ao feudalismo. 2 ed. Trad. De Beatriz Sidou. São Paulo: Brasiliense, 1991. p. 191 – 204.  
Estrutura externa:
O texto e estruturado de forma simples, com um tema central e logo abaixo os parágrafos descrevendo os desafios que se encontra o mundo no processo de modernização.
Tema abordado:
A crise do sistema feudal e suas consequências para o avanço da modernidade.
Palavras-chaves:
Feudalismo. Revoluções. Camponeses. Cidades. Economia. Agricultura. Burguesia. Estrutura.
Citações relevantes:                                                   
Na agricultura da mineração uma certa barreira tecnológica havia sido atingida, a exploração se tornou inviável ou deletéria. a extração de prata a que estava concentrado organicamente todos os setores urbanos e monetário deixou de ser praticável ou rentável nas principais zonas mineiras da Europa central porque já não havia meio de cavar Poços mais profundos ou de refinar minérios mais impuros.” (p.193)
“No entanto a tentativa senhorial de reforçar as condições servis e fazer a classe para pagar os custos da crise agora encontrava resistência violenta e de desenfreada muitas vezes liderada por camponeses mais educados e mais Próspero e mobilizando as mais profundas Paixões populares esses conflitos motivos e localizados que haviam caracterizado a demorada Ascensão do jornalismo subitamente fundiram-se em grandes explosões regionais ou nacionais durante depressão feudal em sociedades medievais que agora estavam muito mais integradas economicamente e politicamente.” (p.196)
Comentário contextual:
O texto que é apresentado e coloca todo uma perspectiva em relação a crise que ocorreu no sistema feudal, ou seja, a sua ruína, que aconteceu por vários motivos, entre eles, má conservação do solo que por ter sido utilizado a décadas e não ter adubo para fertilizá-la ou regenerá-la acabou se tornado infértil para o cultivo de alimentos, outro motivo foi por conta do crescimento da população que iniciava o processo de urbanização das cidades com essa troca do campo pela cidade elevou o número da população, que não tinha alimento suficiente para todos.
Outro aspecto foi a falta de desenvolvimento das tecnologias para um melhor auxilio no campo e na mineração que por conta disso ouve grades dificuldades na extração de minérios e do desenvolvimento agrícola da época para manter a população alimentada, por conta dessa ruína do sistema feudal e a baixa produção de alimentos e a falta de inovações tecnológicas no ramo da mineração e da agricultura houve um crescimento  exacerbado do preço dos bens de subsistência dos nobres.
Os aspectos foram a Guerra dos Cem Anos entre a França e a Inglaterra que afundou os países mais ricos da Europa levanto há uma desordem e misérias em parlamentos paralelos com essa guerra deu origem aos capitães e Mercenários e a violência paga, outro aspecto que contribuiu muito para os grandes problemas da decadência do sistema feudal foram as doenças como, por exemplo, a peste negra que destruiu muito da sociedade europeia nesta época levando a milhares de mortos entre mulheres e homens nobres e camponeses.
*Ficha de leitura (compilação) produzida pelo aluno Matheus Wilson S. dos Santos do curso de História – UEMA-CESC.
HISTÓRIA MODERNA. Os novos tempos: a cultura moderna se faz presente na Europa Ocidental. (Ficha de leitura*)
FALCONFrancisco; RODRIGUES, Antonio Edmilson. Os novos tempos: a cultura moderna se faz presente na Europa Ocidental. In.: A formação do mundo contemporâneo. Rio de Janeiro: campus, 1989. p. 65-106.
Estrutura externa:
O texto é estruturado em paragrafo com a presença de tópicos
Tema abordado:
O processo de modernização e as transformações do início da modernidade.
Palavras-chaves:
Humanismo, Renascimento, burguesia, feudalismo, cidade, medievo.
Citações relevantes:                                                   
“Esse fenômeno é de fundamental importância, pois ativa as rotas comerciais pelo Mediterrâneo e favorece o desenvolvimento de cidades também na região do mar do Norte. Com isso, a Europa Ocidental aproximou-se mais do Oriente e várias cidades das penínsulas Itálica e Ibérica passaram a comerciar novos produtos.”
“Qualquer manual escolar aponta para a relação entre Humanismo e Renascimento. Há alguns que até preferem transformar Humanismo e Renascimento em sinônimos. Poucos são aqueles que, ao estabelecerem a relação, se preocupam em diferenciá-los de modo que a tradição humanista seja um dos principais instrumentos para o entendimento do Renascimento na sua dimensão maior: a descoberta do homem e do mundo.”
Comentário contextual:
Como o texto podemos perceber que o inicio da modernização se deu com os romanos que fundaram as primeiras cidades que deu iniciativa a urbanização, as cidades medievais foram, sem dúvida, aquelas que mais contribuíram para a formação do mundo moderno não só pôr dá início a verias mudanças que introduzirão novos valores, decorrentes de relações e experiências da vida universitária, da movimentação da Igreja e das ordens religiosas e, especialmente, da dinâmica comercial que se desenvolvem bruscamente por conta da demanda.
Foram nas cidades que o homem se deu conta que tinha uma história e deu início a processo de autoconhecimento que os seus movimentos em direção as suas transformações e suas reflexão sobre novas modalidades de religiosidade, com o avanço das cidades foram necessários novas técnicas e novas tecnologias de produção e de habitação para assim cria um melhor ambiente para viver, mais as cidades a representar a riqueza e o luxo, permitindo a comparação direta e a verificação empírica dessas novas formas de apropriação de lugares no mundo.
O texto que nós apresenta processo de modernização que veio ocorrendo desse da criação das cidades com o império romano, como isso ocorreram os desenvolvimento na urbanização e na tecnologia que empregaram no avanço da sociedade das épocas, além de nos apresentara ideias como o humanismo e o renascimento que com essas ideias pensamentos fortes não empregados a nós, também e colocado para nós uma nova visão do mundo por conta dos novos desenvolvimentos e transformação de culturas. 
*Ficha de leitura (compilação) produzida pelo aluno Matheus Wilson S. dos Santos do curso de História – UEMA-CESC.
HISTÓRIA DO BRASIL COLONIAL, “O ‘índio’: uma visão estereotipada do outro” (Ficha de leitura*)
STEIGLEDER, Carlos Giovane. “O ‘índio’: uma visão estereotipada do outro”. In: Staden, Thevet, e Léry. Olhares europeus. São Luís: Edufma, 2010. p. 57-82.
Estrutura externa:
O texto e subdividido em subtemas que em cada um deles estar se colocando uma temática referente ao indígena, além de sua configuração em parágrafos e com uma leitura boa, além de ser um texto fácil de entender por sua caraterística antropológica e com uma ou duas leituras o assunto poder ser entendido. 
Tema abordado:
A desmistificação do terno indígena.
Palavras-chaves:
Indígena. Europeu. Colonização. Bom ou mal selvagem. Desmistificação. Religiosidade.
Citações relevantes:
[...] gente bonita de corpo e estrutura, homens e mulheres igualmente, como as pessoas daqui, apenas, são queimadas do sol, pois andam todos nús, moços e velhos, e nada absolutamente trazem sobre as partes pudendas. mas se desfiguram com pinturas. não tem barba, pois arranca os pelos, como as raízes, tão pronto lhes nascem. através dos lábios inferior, das bochechas e orelhas fazem furos e aí penduram pedras. é o seu ornato. Além disso, ataviam-se com pedras.
Mas com tempo depois, devida a razão que ignoro. Os selvagens que viviam nos arredores mataram e devoraram os portugueses, como fazem costumeiramente aos seus inimigos. e a animosidade parece que continua, pois vimos, quando ai chegamos, que os índios mantinham aprisionados dois infelizes portugueses, o que restava da tripulação de uma pequena Caravela que tinha capturado, e aos quais esperava ao mesmo destino, de recente memória, dos seus outros sete companheiros, foi-lhes providencial nossa chegada, porquanto, movidos por grandes compaixão, resgatamos e libertamos os pobres-diabos das mãos daqueles Bárbaros.
Comentário contextual:
O texto nos apresenta uma perspectiva do estereótipo em relação ao indígena no brasil na época da colonização, uma das questões e compactação do terno “índio” na época, pois no Brasil existe uma incalculável quantidade de culturas e de modos de vidas dos autóctones da américa do sul. Esses textos começam com uma discrição em relação ao índio de como ele se vestia de sua aparência e seus costumes, como por exemplo o seu costume de colocar pedras nas orelhas bochechas e língua.
Outra questão que é colocada no texto é a tendência do eurocentrismo, a subjugação do índio perante o europeu, sendo que para o europeu a sua cultura e mais elevada que a dos autóctones da américa do Sul, por isso o eu (europeu) tem o dever de acultura o outo (indígena), também e levado em questão se o índio tem alma ou não se ele e humano ou não isso e tão acentuado na época que até o papa teve que se pronunciar em relação a isso dizendo  que “sim os índios as humanos e por tanto tem alma e são filhos de deus”.
Basicamente o texto se trata de uma visão do europeu em relação ao índio na sua chegada e no decorrer de sua convivência com eles no brasil, e de toda uma desmistificadas sobre como os índios são de verdade.
*Ficha de leitura (compilação) produzida pelo aluno Matheus Wilson S. dos Santos do curso de História – UEMA-CESC.
HISTÓRIA DO BRASIL COLONIAL. “Incursões à pré-história da América Tropical”.  (Ficha de leitura*)
AB’SÁBER NACIB. “Incursões à pré-história da América Tropical”. In: MOTA, Carlos Guilherme (org.). Viagem incompleto: a experiência brasileira (1500-2000). 2 ed. São Paulo: SENAC, 2000. p.31-43.
Estrutura externa:
E texto composto de parágrafos sem a presença de tópicos sendo bem corrido e bem curto.
Tema abordado:
A linha temporal das formações das Américas e suas migrações intercambiais.
Palavras-chaves:
Ameríndios. Caucásico. Negroide. Mongoloide. Migração. América.
Citações relevantes:
“Tendo como ponto de partida o inigualável texto de Marcel Mauss, referente à ‘sociologia des Animaux’, Bastide chegou à conclusão de que ‘o homem é o único ser vivo da face da terra que é capaz de retraçar a trajetória da espécie, envolvendo todos os tempos e todos os espaços’.”
“Não tem sido fácil divulgar para todos os homens a crônica e as etapas dos conhecimentos acumulados sobre sua própria espécie. Aprimorar e persistir – na tarefa de socializar informes essenciais – é a grande tarefa do processo educacional.”
Comentário contextual:
O texto que nos é apresentado e uma leitura de fácil entendimento se for lido duas ou mais vezes com atenção, além de nos dar mais uma vez a perspectiva das migrações e da formação da América, sendo que por ser um texto corrido fica mais difícil a localização tópicos que estão nas entre linha no conteúdo, além que por ser um texto prevê o conteúdo não e tão completo, mais e um bom texto e tem muitas informações relevantes ao conteúdo. Também dialoga com outros autores com Franz Boas a respeito do homem e da sua criação de sua cultura.
O texto apresenta em um primeiro momento que a humanidade se dividia em três estoques de raciais básicos que por sua vez eram o caucásico, o negroide e o mongoloide. Tendo assim uma discussão a origem de cada uma das raças, sendo que os grupos Ameríndios raiz dos Mongoloides tem a história mais profunda de todos os tempos quando se estende para as épocas da passagem dos asiáticos para as Américas.
Logo após vemos as possíveis rotas usados pelos os grupos humanos para o seu deslocamento para o território da Eurásia e da Ásia Oriental, tendo em vistas que esses agrupamentos eram compostos de coletores-caçadores nômades e seminômades que perambulavam pelo globo além de dependerem extremamente da fauna e flora e dos rios e riozinhos para sobreviver, mais com a mudança de clima e de território foram obrigados a se adaptar gradualmente a diversos sistemas ecológicos de modo muito sofrido.
Com o início e durante o período glaciais do pleistoceno faria o mar recuar dezenas de metros enquanto a massa de gelo estocada nos polos e altas montanhas cobriam os setores de mares subpolares, na região de Beringhe tornou-se uma larga e maciça ponte de gelo.
Durante o período glacial os agrupamentos humanos foram obrigados a se mudar para regiões mais quentes sendo que alguns desses agrupamentos permanecerão na região glacial o que foçou mais uma vez a adaptação desses povos a este clima, um dos aspectos que fez com que esses povos sobrevivessem foi a altas condições de conservamento de alimento por conta das baixas temperaturas e a mudança de coletares e caçadores para apenas caçadores já que por conta do frio a vegetação não se desenvolvia.
Com o fim do período glacial as trajetórias dos agrupamentos humanos pré-históricos conduziram sua trajetória para o sudoeste dos Estados Unidos e logo após, ao México a América Central e pôr fim a Colômbia e ao vasto continente tropical Sul-Americano.
*Ficha de leitura (compilação) produzida pelo aluno Matheus Wilson S. dos Santos do curso de História – UEMA-CESC.
Resenha: vídeo, “Educação, práxis e emancipação humana”.
Profa. Esp. Cleide C. do Nascimento
No vídeo exposto “Educação, práxis e emancipação humana” aponta como o titulo pode dar uma previa imaginaria, a emancipação humana é alvo da praxis educativa como também dá indicio no texto “A contribuição de Dermeval Saviani no campo da Filosofia da Educação: reflexões acerca do currículo”. No vídeo, toda a analise é enfatizada a partir do ponto de vista de Karl Marx e Gramsci, enquanto no texto, Demerval Saviani considera as questões relativas à filosofia da educação, estrutura e política educacional, história da educação e teoria pedagógica.
Em ponto de analise, a educação é vista como um grande fator para a emancipação humana. No vídeo, a educação, como citado acima, é o a fonte para a emancipação humana e isto parte de um pressuposto ideológico, com o viés pragmático é possível a efetivação da emancipação humana. No texto o autor observa os problemas e as soluções da educação e os objetos da filosofia.
No texto é possível observar que a partir dos trabalhos de Saviani (2004) e os números de pesquisas feitas pelo o mesmo com viés filosófico, a educação é concebida como um instrumento de luta que ocupa papel fundamental no nível de consciência filosófico, com similaridade com o que é abordado no vídeo, pois para Saviani, é necessário também estabelecer uma nova relação hegemônica que permita constituir um novo bloco histórico sob a direção da classe fundamental dominada na sociedade capitalista, o proletariado.
O fato é que, pelas analises de Saviani, a educação possui problemas e pela concepção de Marx, sendo a educação a fonte necessária, a emancipação pode sim, ser uma utopia.
O texto cita que para Saviani, a tarefa da filosofia da educação é oferecer aos educadores um método de reflexão que lhes permita encarar os problemas educacionais, penetrando na sua complexidade e encaminhando soluções, pois como cita o vídeo os educandos são indivíduos de relações sócias. E, é necessário que o educador esteja apto a educar diferentes educandos, pois eles são unidades de diversidade e possuem interesses diferentes. De acordo com a atualidade e realidade, com os problemas existentes, a pedagogia é monótona e sistemática e por ser assim anula a ideia de que o aluno pode fazer tudo pela sua própria escolha.
No vídeo é exposto a ideia de Gramsci que formula uma teoria capaz de orientar a pratica dos educadores numa direção transformadora concorrendo para que os trabalhadores ascendam ao nível da classe para-si, condição para que possam desenvolver a práxis revolucionária, cujo êxito tornara realidade a emancipação humana. Relacionando do texto, Savani argumenta que a escola é um instrumento de hegemonia fundamental para o desenvolvimento da consciência de classe.
Conforme as concepções dos autores citados, agir em defesa dos interesses da classe trabalhadora é agir em defesa da apropriação do conhecimento objetivo pelos trabalhadores e pela defesa de uma escola publica de qualidade que garanta tal apropriação.
Referência
Educação, Práxis e Emancipação Humana. Dermeval Saviani. I JOINGG. Autor: GGRAMSCI – UFC. Publicado em: 12 de set de 2018. Duração: 58’44’’. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=MakVRJlEFPE>. Acesso em: fev. 2019.