HISTÓRIA
DO BRASIL COLONIAL, “O ‘índio’: uma visão estereotipada do
outro” (Ficha de leitura*)
STEIGLEDER,
Carlos Giovane. “O ‘índio’: uma visão estereotipada do outro”. In: Staden, Thevet, e Léry. Olhares
europeus. São Luís: Edufma, 2010. p. 57-82.
Estrutura externa:
O
texto e subdividido em subtemas que em cada um deles estar se colocando uma
temática referente ao indígena, além de sua configuração em parágrafos e com
uma leitura boa, além de ser um texto fácil de entender por sua caraterística
antropológica e com uma ou duas leituras o assunto poder ser entendido.
Tema abordado:
A desmistificação do terno indígena.
Palavras-chaves:
Indígena. Europeu. Colonização. Bom ou mal selvagem.
Desmistificação. Religiosidade.
Citações relevantes:
“[...] gente bonita de corpo e estrutura,
homens e mulheres igualmente, como as pessoas daqui, apenas, são queimadas do
sol, pois andam todos nús, moços e velhos, e nada absolutamente trazem sobre as
partes pudendas. mas se desfiguram com pinturas. não tem barba, pois arranca os
pelos, como as raízes, tão pronto lhes nascem. através dos lábios inferior, das
bochechas e orelhas fazem furos e aí penduram pedras. é o seu ornato. Além
disso, ataviam-se com pedras.”
“Mas com tempo depois, devida a razão que
ignoro. Os selvagens que viviam nos arredores mataram e devoraram os
portugueses, como fazem costumeiramente aos seus inimigos. e a animosidade
parece que continua, pois vimos, quando ai chegamos, que os índios mantinham
aprisionados dois infelizes portugueses, o que restava da tripulação de uma
pequena Caravela que tinha capturado, e aos quais esperava ao mesmo destino, de
recente memória, dos seus outros sete companheiros, foi-lhes providencial nossa
chegada, porquanto, movidos por grandes compaixão, resgatamos e libertamos os
pobres-diabos das mãos daqueles Bárbaros.”
Comentário contextual:
O texto nos apresenta uma
perspectiva do estereótipo em relação ao indígena no brasil na época da
colonização, uma das questões e compactação do terno “índio” na época, pois no Brasil
existe uma incalculável quantidade de culturas e de modos de vidas dos
autóctones da américa do sul. Esses textos começam com uma discrição em relação
ao índio de como ele se vestia de sua aparência e seus costumes, como por
exemplo o seu costume de colocar pedras nas orelhas bochechas e língua.
Outra questão que é colocada
no texto é a tendência do eurocentrismo, a subjugação do índio perante o
europeu, sendo que para o europeu a sua cultura e mais elevada que a dos
autóctones da américa do Sul, por isso o eu (europeu) tem o dever de acultura o
outo (indígena), também e levado em questão se o índio tem alma ou não se ele e
humano ou não isso e tão acentuado na época que até o papa teve que se
pronunciar em relação a isso dizendo que
“sim os índios as humanos e por tanto tem alma e são filhos de deus”.
Basicamente o texto se trata de uma visão do
europeu em relação ao índio na sua chegada e no decorrer de sua convivência com
eles no brasil, e de toda uma desmistificadas sobre como os índios são de verdade.
*Ficha de leitura
(compilação) produzida pelo aluno Matheus Wilson S. dos Santos do curso de
História – UEMA-CESC.
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