quarta-feira, 6 de março de 2019

HISTÓRIA DO BRASIL COLONIAL, “O ‘índio’: uma visão estereotipada do outro” (Ficha de leitura*)
STEIGLEDER, Carlos Giovane. “O ‘índio’: uma visão estereotipada do outro”. In: Staden, Thevet, e Léry. Olhares europeus. São Luís: Edufma, 2010. p. 57-82.
Estrutura externa:
O texto e subdividido em subtemas que em cada um deles estar se colocando uma temática referente ao indígena, além de sua configuração em parágrafos e com uma leitura boa, além de ser um texto fácil de entender por sua caraterística antropológica e com uma ou duas leituras o assunto poder ser entendido. 
Tema abordado:
A desmistificação do terno indígena.
Palavras-chaves:
Indígena. Europeu. Colonização. Bom ou mal selvagem. Desmistificação. Religiosidade.
Citações relevantes:
[...] gente bonita de corpo e estrutura, homens e mulheres igualmente, como as pessoas daqui, apenas, são queimadas do sol, pois andam todos nús, moços e velhos, e nada absolutamente trazem sobre as partes pudendas. mas se desfiguram com pinturas. não tem barba, pois arranca os pelos, como as raízes, tão pronto lhes nascem. através dos lábios inferior, das bochechas e orelhas fazem furos e aí penduram pedras. é o seu ornato. Além disso, ataviam-se com pedras.
Mas com tempo depois, devida a razão que ignoro. Os selvagens que viviam nos arredores mataram e devoraram os portugueses, como fazem costumeiramente aos seus inimigos. e a animosidade parece que continua, pois vimos, quando ai chegamos, que os índios mantinham aprisionados dois infelizes portugueses, o que restava da tripulação de uma pequena Caravela que tinha capturado, e aos quais esperava ao mesmo destino, de recente memória, dos seus outros sete companheiros, foi-lhes providencial nossa chegada, porquanto, movidos por grandes compaixão, resgatamos e libertamos os pobres-diabos das mãos daqueles Bárbaros.
Comentário contextual:
O texto nos apresenta uma perspectiva do estereótipo em relação ao indígena no brasil na época da colonização, uma das questões e compactação do terno “índio” na época, pois no Brasil existe uma incalculável quantidade de culturas e de modos de vidas dos autóctones da américa do sul. Esses textos começam com uma discrição em relação ao índio de como ele se vestia de sua aparência e seus costumes, como por exemplo o seu costume de colocar pedras nas orelhas bochechas e língua.
Outra questão que é colocada no texto é a tendência do eurocentrismo, a subjugação do índio perante o europeu, sendo que para o europeu a sua cultura e mais elevada que a dos autóctones da américa do Sul, por isso o eu (europeu) tem o dever de acultura o outo (indígena), também e levado em questão se o índio tem alma ou não se ele e humano ou não isso e tão acentuado na época que até o papa teve que se pronunciar em relação a isso dizendo  que “sim os índios as humanos e por tanto tem alma e são filhos de deus”.
Basicamente o texto se trata de uma visão do europeu em relação ao índio na sua chegada e no decorrer de sua convivência com eles no brasil, e de toda uma desmistificadas sobre como os índios são de verdade.
*Ficha de leitura (compilação) produzida pelo aluno Matheus Wilson S. dos Santos do curso de História – UEMA-CESC.

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