CAPÍTULO
7: A AUTOESTIMA E A RETRAÇÃO NA INFÂNCIA –
RESUMO DE TEXTO COM OS PONTOS PRINCIPAIS
Prof. Esp. Francisco das C. M. dos Santos
O autor apresenta no
capítulo 7 “A autoestima e a retração na infância”, considerações importantes sobre
aspectos relacionados à autoestima e sua contribuição no desenvolvimento
infantil, apresentando a importância dessa construção (da autoestima) para a
formação do comportamento, atitude e de identidade como pessoa humana. São
trabalhados pontos relacionados à autoestima e a relação educador/educando,
sendo estes: O que é autoestima; O desenvolvimento da autoestima; A baixa
autoestima e o comportamento; Os
educadores e a construção da autoestima da criança; e, A criança
retraída.
O conceito inicial sobre “o que é autoestima” parti das relações
familiares, tendo em vista que, “[...] algo importante surge como fruto da
relação que a criança vai estabelecendo com a mãe e com as pessoas com as quais
convive: a autoestima” (TEODORO, 2013, p. 90), e desempenham um papel essencial
na construção da autoestima no campo pessoal ou profissional, sendo
apresentada como: “[...] a maneira pela qual uma pessoa se sente em relação a
si mesma, o quanto se respeita e o valor que se atribui” (TEODORO, 2013, p. 90),
ou seja, como sentimento de importância e valor que a pessoa humana tem em
relação a ela própria.
Em
seguida é refletido sobre “O desenvolvimento da autoestima”, que desenvolvida
por meio das sensações corporais juntamente com as relações afetivas no seio
familiar (do falar, andar, entre outros) até chega à estruturação da autoestima
quando ocorre a “inserção da criança em grupos (Ex: escola, futebol, dança,
etc.) expande as experiências afetivas e a opinião dos demais integrantes ter
influência significativa na estruturação da autoestima” (TEODORO, 2013, p.
91-92), bem como, a influencia dos educadores, “pode-se perceber a influência
que os educadores têm na sua construção, por representarem também espelhos
importantes devido ao tempo que passam juntos com as crianças e pelo afeto que
elas depositam nos mesmos” (TEODORO, 2013, p. 92).
Com
relação “A baixa autoestima e o
comportamento”, são apresentados desafios comportamentais resultantes da
baixa autoestima “uma baixa autoestima normalmente se sentem inadequadas, sem
valor e rejeitadas. Tendem à retração, à autodesvalorização e apresentam
dificuldades nas relações interpessoais” (TEODORO, 2013, p. 92), podendo
provocar conflitos emocionais e o mau comportamento das crianças e sentimento
de inferioridade, podendo causa a chamada, autoestima empobrecida. Diante de
situações como essa é importante que se trabalhe a imagem de autovalor, com sentimento
de valorização e superação em si mesmo.
Na
questão que relaciona “Os educadores e construção
da autoestima da criança” é ressaltada a importância de rever conceitos
pré-estabelecidos das experiências da criança e da construção de sua autoimagem,
no intuito de evitar o desenvolvimento autoestima empobrecida “[...] a
construção da autoimagem ocorre de forma mais significativa na infância, é
compreensível que quanto mais cedo esta distorção de imagem for corrigida,
menos complicadas são as consequências ao longo da vida” (TEODORO, 2013, p. 94),
bem como, do papel dos educadores para o fortalecimento da autoestima positiva das
crianças.
E, na parte, “A criança retraída”, é apresentada ideia que
busca contribuir para uma melhor compreensão de situações em que pode ocorrer
problema de retração na criança e que “pode provocar um empobrecimento das
relações e das experiências emocionais que a criança precisa ter para que haja
um bom desenvolvimento cognitivo e afetivo” (TEODORO, 2013, p. 94), que é o
caso do comportamento discreto exagerado que ocorre, com: timidez, falar baixo
e dificuldade de socialização, sendo importante que nesse caso: “A conduta dos
educadores deve girar em torno do acolhimento, da segurança, e de suaves
exercícios de expressão” (TEODORO, 2013, p. 95).
Referência
TEODORO, Wagner Luiz Garcia. O
desenvolvimento infantil de 0 a 6 e a vida pré-escolar. A autoestima e a retração na infância. Uberlândia – Minas Gerais: 2013.
p. 89-96.
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