sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

CAPÍTULO 7: A AUTOESTIMA E A RETRAÇÃO NA INFÂNCIA – RESUMO DE TEXTO COM OS PONTOS PRINCIPAIS
Prof. Esp. Francisco das C. M. dos Santos
O autor apresenta no capítulo 7 “A autoestima e a retração na infância”, considerações importantes sobre aspectos relacionados à autoestima e sua contribuição no desenvolvimento infantil, apresentando a importância dessa construção (da autoestima) para a formação do comportamento, atitude e de identidade como pessoa humana. São trabalhados pontos relacionados à autoestima e a relação educador/educando, sendo estes: O que é autoestima; O desenvolvimento da autoestima; A baixa autoestima e o comportamento; Os educadores e a construção da autoestima da criança; e, A criança retraída.
O conceito inicial sobre “o que é autoestima” parti das relações familiares, tendo em vista que, “[...] algo importante surge como fruto da relação que a criança vai estabelecendo com a mãe e com as pessoas com as quais convive: a autoestima” (TEODORO, 2013, p. 90), e desempenham um papel essencial na construção da autoestima no campo pessoal ou profissional, sendo apresentada como: “[...] a maneira pela qual uma pessoa se sente em relação a si mesma, o quanto se respeita e o valor que se atribui” (TEODORO, 2013, p. 90), ou seja, como sentimento de importância e valor que a pessoa humana tem em relação a ela própria.
Em seguida é refletido sobre “O desenvolvimento da autoestima”, que desenvolvida por meio das sensações corporais juntamente com as relações afetivas no seio familiar (do falar, andar, entre outros) até chega à estruturação da autoestima quando ocorre a “inserção da criança em grupos (Ex: escola, futebol, dança, etc.) expande as experiências afetivas e a opinião dos demais integrantes ter influência significativa na estruturação da autoestima” (TEODORO, 2013, p. 91-92), bem como, a influencia dos educadores, “pode-se perceber a influência que os educadores têm na sua construção, por representarem também espelhos importantes devido ao tempo que passam juntos com as crianças e pelo afeto que elas depositam nos mesmos” (TEODORO, 2013, p. 92).
Com relação “A baixa autoestima e o comportamento”, são apresentados desafios comportamentais resultantes da baixa autoestima “uma baixa autoestima normalmente se sentem inadequadas, sem valor e rejeitadas. Tendem à retração, à autodesvalorização e apresentam dificuldades nas relações interpessoais” (TEODORO, 2013, p. 92), podendo provocar conflitos emocionais e o mau comportamento das crianças e sentimento de inferioridade, podendo causa a chamada, autoestima empobrecida. Diante de situações como essa é importante que se trabalhe a imagem de autovalor, com sentimento de valorização e superação em si mesmo.
Na questão que relaciona “Os educadores e construção da autoestima da criança” é ressaltada a importância de rever conceitos pré-estabelecidos das experiências da criança e da construção de sua autoimagem, no intuito de evitar o desenvolvimento autoestima empobrecida “[...] a construção da autoimagem ocorre de forma mais significativa na infância, é compreensível que quanto mais cedo esta distorção de imagem for corrigida, menos complicadas são as consequências ao longo da vida” (TEODORO, 2013, p. 94), bem como, do papel dos educadores para o fortalecimento da autoestima positiva das crianças.
E, na parte, “A criança retraída”, é apresentada ideia que busca contribuir para uma melhor compreensão de situações em que pode ocorrer problema de retração na criança e que “pode provocar um empobrecimento das relações e das experiências emocionais que a criança precisa ter para que haja um bom desenvolvimento cognitivo e afetivo” (TEODORO, 2013, p. 94), que é o caso do comportamento discreto exagerado que ocorre, com: timidez, falar baixo e dificuldade de socialização, sendo importante que nesse caso: “A conduta dos educadores deve girar em torno do acolhimento, da segurança, e de suaves exercícios de expressão” (TEODORO, 2013, p. 95).
Referência
TEODORO, Wagner Luiz Garcia. O desenvolvimento infantil de 0 a 6 e a vida pré-escolar. A autoestima e a retração na infância. Uberlândia – Minas Gerais: 2013. p. 89-96.

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