quarta-feira, 6 de abril de 2016

Conversar é bom no grupo da gente!? Relato reflexivo de um(a) adolescente.
Falar ou escrever sobre alguma coisa, muitas vezes, até parece fácil no primeiro momento, mas na verdade não é nada fácil. Depende muito do assunto do qual se vai expor (verbalmente ou mesmo por escrito), e principalmente, com quem vamos nos comunicar. Ao se expressar, muitas vezes nas pessoas (é o que parece, diante do comportamento), vem o medo de não ser bem compreendida ou mesmo que palavras são mais adequadas para ser entendida ou se deixar ser entendida.
E quando são aqueles assuntos que nos deixam “sem palavras”? Parece que o mundo vai cair! Não sei se é medo, timidez ou vergonha pela insegurança de se ou insegurança e/ou falta de conhecimento sobre o assunto. “Acho que é uma mistura de sentimentos”.
Há coisas que falamos com os pais, outras com alguém da família, tem também aquelas que falamos com nossos professores e colegas de escolas. Temos também assuntos que falamos até com pessoas desconhecidas. Entretanto, não se sabe como e nem porque, mas todos os sentimentos que nos impedi de discutir qualquer tema são superados quando conversamos, entre e dentro de nosso grupo (com as pessoas que se apresentam iguais a nós).
E como um passe de mágica, às vezes, até “tabus” são quebrados nas conversas, “no grupo da gente” (quando este é encontrado, pelo menos na “exterioridade” do ser), é como se todas as regras pudessem ser quebradas ou até mesmo como se elas não existissem. Perdemos muitas vezes, até o nosso senso de moralidade (por que será que isso acontece mesmo?!).
Tudo isso (ao que parece) ocorre em boa parte da nossa vida (parece que o que muda é os “tipos de conversas”). E mesmo com o passar do tempo, ainda após adquiri “amadurecimento de vida” (é claro que às vezes vejo que não ocorre com todos, é o que parece, tendo em vista o comportamento de pessoas), ainda persiste a busca pelo grupo da gente.
Talvez, tudo isso se deva à busca íntima do eu interior, de realizações pessoais ou mesmo por fazer parte da essência do ser humano (a busca pelo encontro íntimo, do “eu” e/ou com seus pares). Não dizem a tempos que somos seres racionais e sociáveis?! Na verdade, “talvez” não importa tanto saber disso, o importante, “talvez”, é se sentir “bem” ao debater assuntos, de forma “livre”, sem nenhuma “maldade” no grupo da gente (ou não?!).

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