Conversar é bom no grupo da gente!? Relato reflexivo de um(a) adolescente.
Falar ou escrever sobre alguma coisa, muitas
vezes, até parece fácil no primeiro momento, mas na verdade não é nada fácil.
Depende muito do assunto do qual se vai expor (verbalmente ou mesmo por escrito),
e principalmente, com quem vamos nos comunicar. Ao se expressar, muitas vezes
nas pessoas (é o que parece, diante do comportamento), vem o medo de não ser
bem compreendida ou mesmo que palavras são mais adequadas para ser entendida ou
se deixar ser entendida.
E quando são aqueles assuntos que nos deixam “sem
palavras”? Parece que o mundo vai cair! Não sei se é medo, timidez ou vergonha
pela insegurança de se ou insegurança e/ou falta de conhecimento sobre o
assunto. “Acho que é uma mistura de sentimentos”.
Há coisas que falamos com os pais, outras com
alguém da família, tem também aquelas que falamos com nossos professores e
colegas de escolas. Temos também assuntos que falamos até com pessoas
desconhecidas. Entretanto, não se sabe como e nem porque, mas todos os
sentimentos que nos impedi de discutir qualquer tema são superados quando
conversamos, entre e dentro de nosso grupo (com as pessoas que se apresentam
iguais a nós).
E como um passe de mágica, às vezes, até “tabus”
são quebrados nas conversas, “no grupo da gente” (quando este é encontrado,
pelo menos na “exterioridade” do ser), é como se todas as regras pudessem ser
quebradas ou até mesmo como se elas não existissem. Perdemos muitas vezes, até
o nosso senso de moralidade (por que será que isso acontece mesmo?!).
Tudo isso (ao que parece) ocorre em boa parte
da nossa vida (parece que o que muda é os “tipos de conversas”). E mesmo com o
passar do tempo, ainda após adquiri “amadurecimento de vida” (é claro que às
vezes vejo que não ocorre com todos, é o que parece, tendo em vista o
comportamento de pessoas), ainda persiste a busca pelo grupo da gente.
Talvez, tudo isso se deva à busca íntima do
eu interior, de realizações pessoais ou mesmo por fazer parte da essência do
ser humano (a busca pelo encontro íntimo, do “eu” e/ou com seus pares). Não
dizem a tempos que somos seres racionais e sociáveis?! Na verdade, “talvez” não
importa tanto saber disso, o importante, “talvez”, é se sentir “bem” ao debater
assuntos, de forma “livre”, sem nenhuma “maldade” no grupo da gente (ou não?!).
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