segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Tecnologia de Informação para Pessoas Surdas (Parte 2)
O termo, “tecnologia”, tem sua origem etimológica na palavra grega "Téchné" que significa "saber fazer". Para o professor, que vai fazer e ensinar a fazer, a utilização de um computador deve, antes de mais nada, resultar de uma escolha baseada no conhecimento das possibilidades oferecidas pela máquina cuja utilização precisa de um projeto adequado e de um ambiente de aprendizagem dotado da necessária estrutura (ROSSI, 2010)        .
A Internet é mais uma criação social do que uma técnica. A tecnologia da informática é uma ferramenta que permite diminuir dificuldades ligadas à distância, problemas de deslocamento dos participantes, disponibilidade de especialistas etc. A maior parte do tempo, o esforço é colocado na realização de um substituto honesto de um encontro presencial. Outra evidência que se coloca é a de desenvolver a autonomia e a participação dos envolvidos.
Entre as novas tecnologias, o microcomputador ocupa um lugar de destaque pelo poder de processamento de informação que possui. O computador é ao mesmo tempo uma ferramenta e um instrumento de mediação. É uma ferramenta porque permite ao usuário construir objetos virtuais, modelar fenômenos em quase todos os campos de conhecimento.
Sobre o computador na educação, Ramon de Oliveira (1997) diz que, embora não haja provas firmes sobre seu potencial como ferramenta pedagógica, o contato regrado e orientado pode acelerar o desenvolvimento. Diz ainda que não será só o computador que atingirá esse objetivo, mas que ele traz o elemento motivacional a todos os envolvidos no processo educacional.
Assim, o contato do aluno com o computador no ambiente educacional, trazendo consigo o elemento motivacional para alunos e professores, pode contribuir na aceleração de seu desenvolvimento intelectual e cognitivo, raciocínio lógico e capacidade de encontrar soluções para problemas, onde, alunos ganham autonomia, e podem desenvolver atividades e o aprendizado de forma mais criativo, graças a grande variedade de ferramentas disponíveis, entre software e hardware.
Referências
OLIVEIRA, Celina Couto de; COSTA, José Wilson da; MOREIRA, Mercia. Ambientes Informatizados de Aprendizagem: Produção e Avaliação de Software Educativo. Campinas: Papirus, 2001.
OLIVEIRA, Ramon de. Informática Educativa: Dos planos e discursos à sala de aula. Campinas: Papirus, 1997.
ROSSI, Marianne Stumpf. Educação de Surdos e Novas Tecnologias. Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2010.

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