Tecnologia de Informação para Pessoas
Surdas (Parte 2)
O termo, “tecnologia”, tem sua origem etimológica na
palavra grega "Téchné"
que significa "saber fazer". Para o professor, que vai fazer e
ensinar a fazer, a utilização de um computador deve, antes de mais nada, resultar
de uma escolha baseada no conhecimento das possibilidades oferecidas pela
máquina cuja utilização precisa de um projeto adequado e de um ambiente de
aprendizagem dotado da necessária estrutura (ROSSI,
2010) .
A
Internet é mais uma criação social do que uma técnica. A tecnologia da
informática é uma ferramenta que permite diminuir dificuldades ligadas à
distância, problemas de deslocamento dos participantes, disponibilidade de
especialistas etc. A maior parte do tempo, o esforço é colocado na realização
de um substituto honesto de um encontro presencial. Outra evidência que se
coloca é a de desenvolver a autonomia e a participação dos envolvidos.
Entre as novas tecnologias, o microcomputador
ocupa um lugar de destaque pelo poder de processamento de informação que
possui. O computador é ao mesmo tempo uma ferramenta e um instrumento de
mediação. É uma ferramenta porque permite ao usuário construir objetos
virtuais, modelar fenômenos em quase todos os campos de conhecimento.
Sobre
o computador na educação, Ramon de Oliveira (1997) diz que, embora não haja
provas firmes sobre seu potencial como ferramenta pedagógica, o contato regrado
e orientado pode acelerar o desenvolvimento. Diz ainda que não será só o
computador que atingirá esse objetivo, mas que ele traz o elemento motivacional
a todos os envolvidos no processo educacional.
Assim,
o contato do aluno com o computador no ambiente educacional, trazendo consigo o
elemento motivacional para alunos e professores, pode contribuir na aceleração
de seu desenvolvimento intelectual e cognitivo, raciocínio lógico e capacidade
de encontrar soluções para problemas, onde, alunos ganham autonomia, e podem
desenvolver atividades e o aprendizado de forma mais criativo, graças a grande
variedade de ferramentas disponíveis, entre software e hardware.
Referências
OLIVEIRA, Celina
Couto de; COSTA, José Wilson da; MOREIRA, Mercia. Ambientes Informatizados
de Aprendizagem: Produção e Avaliação de Software Educativo. Campinas:
Papirus, 2001.
OLIVEIRA, Ramon de. Informática
Educativa: Dos planos e discursos à sala de aula. Campinas: Papirus, 1997.
ROSSI, Marianne Stumpf. Educação
de Surdos e Novas Tecnologias. Universidade
Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2010.
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