FATORES QUE INFLUENCIAM A INTERAÇÃO
Todos nós possuímos
especificidades que devem ser consideradas pelo projetista do sistema multimídia.
Essas diferenças podem estar relacionadas a sexo, capacidade física e/ou
intelectual, preferências por estilos de interação, entre outras. Nesse
sentido, a delimitação do público-alvo torna-se imprescindível para o desenvolvedor,
que deve perceber as necessidades, características e limitações desse segmento.
Temos também que nos preocupar
com as diferenças culturais. Possuímos traços divergentes, em termos de estratégias
educacionais, linguagens, vocabulários, padrões estéticos e, até mesmo éticos,
como por exemplo: nomes, siglas, datas, valores, moedas etc. A regra básica é
permitir a flexibilidade da interface, deixá-la aberta às mudanças, adaptável à
cultura de qualquer usuário (LINDSTROM, 1995), sempre que possível.
Esta preocupação emerge quando
desenvolvemos um software numa determinada cultura e vamos aplicá-lo a uma
outra. Por exemplo, um software multimídia que fale dos problemas sociais da região
sul de nosso país. Se esse software for aplicado na região nordeste, onde os
problemas sociais são bastantes diferentes, ele não fomentará o devido interesse
para os alunos nordestinos; exceto, se ele tiver sido desenvolvido para fins de
trocas culturais, inserido em alguma disciplina de história.
A interação pode ainda ficar comprometida, caso
o ambiente físico no qual o sistema multimídia está inserido não seja adequado.
Nessa situação, a interface pode ser avaliada negativamente e mal utilizada,
causando frustrações aos usuários, quando, na verdade, a culpa não é da
interface, mas do ambiente físico. Isso pode ocorrer por vários motivos: o
computador não possui recursos compatíveis aos exigidos pelo sistema; a
temperatura, a iluminação e o barulho não favorecem a utilização do sistema
pelo usuário; entre outros.
Referência
Textos compilados integralmente de: Souza,
Patrícia Cristiane. Sistemas Multimídia.
Cuiabá: UAB/ UFMT, 2010.
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