quarta-feira, 6 de agosto de 2014

DUALISMO DAS SUBSTÂNCIAS
Profa. Mestranda Vânia Sebastiana Macedo
Prof. Esp. Francisco das C. M. dos Santos
Dentre os caminhos (teorias) que buscam explicar uma relação entre mente e corpo ou entre mente e cérebro temos o dualismo das substancias. No dualismo, apresenta dois caminhos, acredita na existência do cérebro e da mente e essas duas coisa são separadas, são duas entidades diferentes.
O dualismo enfrenta também problemas: Se as mentes não têm nenhuma propriedade material, então não tem peso, nem massa e nem localização espacial, como poderíamos supor que nossos pensamentos influenciam nossas ações? Se cada estado mentais são imateriais, como eles podem afetar nossos comportamentos? Como o cérebro (ou matéria) pode produzir o aspecto específico de um pensamento que o torna consciente? Que tipo de propriedade ou que tipo de circunstância leva a matéria (o cérebro) a produzir consciência?
E nesse contexto, surge a questão da separação entre matéria e pensamento que se torna particularmente problemática a partir da obra de Descartes, na medida em que ela envolve saber como seria possível a relação entre uma alma imaterial e um corpo físico. Na Meditação da Filosofia Primeira – René Descarte estabelecer a distinção entre matéria e pensamento. A distinção é feita a partir do momento que ele diz que a matéria pode ser dividida, pode ser separada, ao passo que nosso pensamento não pode ser de forma nenhuma separado.
A grande marca deixada pelo cartesianismo foi a divisão do mundo em duas parte: de um lado, há uma imagem do mundo e da mente visto pelo lado subjetivo, interior, e, de outro, uma imagem do mundo e da mente visto pela ciência, algo objetivo e externo público). Essas seriam imagens irreconciliáveis.
Para resolver esse problema Descartes apresenta que aquilo que liga a mente (alma) do homem, parte imaterial do homem e o corpo físico seria a granula pineal. Assim no dualismo das substancial, o ser humano é composto por duas substâncias: “res cogitans”, ou “coisa pensante”: a mente imaterial, e, “res extensa”, ou “coisa extensa”: o corpo material.
Referência
LECLERC, André. Filosofia da Mente. Segunda Parte: O Problema Mente-Corpo e as Principais Correntes – Unidade 2.1: O Dualismo das Substâncias e outros dualismos. UFC/CNPq. p. 45-58.

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