Importância da Filosofia da Ciência
Desde os primórdios, todo conhecimento apresenta
suas raízes enlaçado entre o saber do bom senso e a experiência de cada ser
humano dentro da relação dos grupos sociais, e a partir do surgimento do
conhecimento científico, que tem a pretensão de construir uma resposta segura para responder às
dúvidas existentes, a
construção do conhecimento, a experiência do cotidiano acaba sendo, em sua
maioria, tendo um aprofundamento investigativo mais minucioso pela
sistematização, que resultam em explicações e esclarecimentos dentro de um
processo sistemático, que pode possibilita dentro de um controle a respeito dos
acontecimentos fundamentado nos pressupostos axiológicos (estudo da ciência dos valores dentro da
sociedade).
Nesse, contexto, Pelella (2001, p. 19) nos remete à
reflexão de que: “Entender a ciência como
objetiva, significa investigar a verdade dos fatos e a busca através da
experimentação, observação e adaptação das ideias aos fatos”. Assim,
encontrar possíveis soluções para problemas de ordem prática da
vida cotidiana nasce da reflexão filosófica do senso comum da ordem objetiva
para a subjetiva. E dentro dessa conjuntura, surgi os pressupostos
epistemológicos, ou seja, a estrutura das diversas análises
e os métodos de validade e da origem do conhecimento.
O que ele conhece da natureza é o modo como a
realidade lhe aparece, isto é, ele só pode conhecer os fenômenos e não os
noúmenos, portanto, o conhecimento se funda na análise do sujeito cognoscente,
sendo esse a parte ativa no processo e impondo as suas intuições inatas,
subjetivas e puras, de espaço e tempo, e os seus conceitos. (Pelella 2001, p.
32)
Dessa maneira, a partir do anseio
de fornecer elucidações sistêmicas através do imaginário da realidade do homem,
que possam ser testadas e criticadas através da discussão do que existe na
relação objetiva-subjetiva, o conhecer passa de uma abstração informal para
forma, na busca do que representa algo significativo, de maneira a traçar caminho a ser seguido e tentar alcançar conhecimentos válidos e verdadeiros. Desse
modo, pode-se evitar a argumentação
lógica, que pode ser confundida com a verdade e que não se leva em conta os argumentos
encontrados na reflexão conceitual racional, como afirma Pelella (2001, p. 19):
“Tais conceitos se combinam através de
regras lógicas, com a finalidade de produzir novas ideias, formando um sistema
de informações logicamente organizado”.
Metafísica é a
parte da filosofia que trata de tudo quanto transcende o mundo físico e natural
e da noção de ‘ser’. Enciclopédia BARSA, v. 9. São Paulo 1997. p. 465-6. (Apud
PELELLA 2001, p. 21)
[...] construção metafísica, aceita a tese pela
qual estamos num mundo humano e social, não do Espírito, portanto um mundo
prático e técnico; incorpora também a tese do determinismo histórico social, que
se torna filosofia da história. (PELELLA 2001, p. 50)
A compreensão de mundo e da
própria natureza humana, relacionada aos pressupostos ontológicos, tem como base “a metafísica que tem o papel de fundamentar noções
como: espaço, tempo, causa, lei, qualidade, quantidade etc”. (Pelella 2001, p. 21). Nesse sentido, o ser humano tenta
compreender sobre sua forma e sua essência, a partir da concepção existencial,
ao qual tenta descrever: leis, condições e fundamentos para entender a
realidade, tanto nos questionamentos existenciais, quanto na organização
estrutural social, dentro do contexto histórico, cultural e religioso.
Referências
PELELLA, Giovanni. Filosofia das
ciências. São Luís: UemaNet, 2011. Disponível no ambiente uemanet. Acessado em outubro de 2011.
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