quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Importância da Filosofia da Ciência
Desde os primórdios, todo conhecimento apresenta suas raízes enlaçado entre o saber do bom senso e a experiência de cada ser humano dentro da relação dos grupos sociais, e a partir do surgimento do conhecimento científico, que tem a pretensão de construir uma resposta segura para responder às dúvidas existentes,  a construção do conhecimento, a experiência do cotidiano acaba sendo, em sua maioria, tendo um aprofundamento investigativo mais minucioso pela sistematização, que resultam em explicações e esclarecimentos dentro de um processo sistemático, que pode possibilita dentro de um controle a respeito dos acontecimentos fundamentado nos pressupostos axiológicos (estudo da ciência dos valores dentro da sociedade).
Nesse, contexto, Pelella (2001, p. 19) nos remete à reflexão de que: “Entender a ciência como objetiva, significa investigar a verdade dos fatos e a busca através da experimentação, observação e adaptação das ideias aos fatos”.  Assim, encontrar possíveis soluções para problemas de ordem prática da vida cotidiana nasce da reflexão filosófica do senso comum da ordem objetiva para a subjetiva. E dentro dessa conjuntura, surgi os pressupostos epistemológicos, ou seja, a estrutura das diversas análises e os métodos de validade e da origem do conhecimento.
O que ele conhece da natureza é o modo como a realidade lhe aparece, isto é, ele só pode conhecer os fenômenos e não os noúmenos, portanto, o conhecimento se funda na análise do sujeito cognoscente, sendo esse a parte ativa no processo e impondo as suas intuições inatas, subjetivas e puras, de espaço e tempo, e os seus conceitos. (Pelella 2001, p. 32)
Dessa maneira, a partir do anseio de fornecer elucidações sistêmicas através do imaginário da realidade do homem, que possam ser testadas e criticadas através da discussão do que existe na relação objetiva-subjetiva, o conhecer passa de uma abstração informal para forma, na busca do que representa algo significativo, de maneira a traçar  caminho a ser seguido e tentar alcançar  conhecimentos válidos e verdadeiros. Desse modo, pode-se evitar a argumentação lógica, que pode ser confundida com a verdade e que não se leva em conta os argumentos encontrados na reflexão conceitual racional, como afirma Pelella (2001, p. 19): “Tais conceitos se combinam através de regras lógicas, com a finalidade de produzir novas ideias, formando um sistema de informações logicamente organizado”.
Metafísica é a parte da filosofia que trata de tudo quanto transcende o mundo físico e natural e da noção de ‘ser’. Enciclopédia BARSA, v. 9. São Paulo 1997. p. 465-6. (Apud PELELLA 2001, p. 21)
[...] construção metafísica, aceita a tese pela qual estamos num mundo humano e social, não do Espírito, portanto um mundo prático e técnico; incorpora também a tese do determinismo histórico social, que se torna filosofia da história. (PELELLA 2001, p. 50)
A compreensão de mundo e da própria natureza humana, relacionada aos pressupostos ontológicos, tem como base a metafísica que tem o papel de fundamentar noções como: espaço, tempo, causa, lei, qualidade, quantidade etc”. (Pelella 2001, p. 21). Nesse sentido, o ser humano tenta compreender sobre sua forma e sua essência, a partir da concepção existencial, ao qual tenta descrever: leis, condições e fundamentos para entender a realidade, tanto nos questionamentos existenciais, quanto na organização estrutural social, dentro do contexto histórico, cultural e religioso.
Referências

PELELLA, Giovanni. Filosofia das ciências. São Luís: UemaNet, 2011. Disponível no ambiente uemanet. Acessado em outubro de 2011.

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