RELATOS
DE EXPERIÊNCIAS DO PROJETO: CONSTRUINDO CONCEITOS GEOMÉTRICOS COM USO DE
TECNOLOGIAS: UMA PRÁTICA LÚDICA¹
Prof. Francisco das C. M. dos Santos
1. INTRODUÇÃO
O ensino do conhecimento
matemático, na atualidade, necessita ser mais dinâmico e lúdico, gerar
estímulos nos alunos e despertar interesse para a superação dos desafios
encontrados na apreensão e construção de saberes, necessita procurar novos
métodos e recursos para ensinar, dando mais qualidade em suas aulas. E, nesse
contexto, foi proposto a elaboração e aplicação do projeto: “Construindo conceitos geométricos com uso
de tecnologias: uma prática lúdica”.
2.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Os
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN's) destaca a importância de um ensino de
Matemática voltado para uma prática que desperte o aluno para a busca do
conhecimento de maneira sensível e lúdica.
“É
importante destacar que a Matemática deverá ser vista pelo aluno como um
conhecimento que pode favorecer o desenvolvimento do seu raciocínio, de sua
sensibilidade expressiva, de sua sensibilidade estética e de sua imaginação” (BRASIL,
2001, p. 17).
Para
Valente (2006, p. 67), o computador tem “n” vantagens, dentre elas destacam-se:
facilidade em reter informações; não se esquece de detalhes; não tem problemas
familiares que possam influenciar no seu trabalho; tem a capacidade de
acompanhar os erros mais frequentes; e uma maneira mais agradável de apresentar
as informações, com cores, som e animações que o quadro negro e o giz não
conseguem fazer.
3.
METODOLOGIA
O projeto foi desenvolvido
em quatro fases:
Primeira fase: apresentação
do roteiro das atividades a serem realizadas e os referidos locais, do projeto:
“Construindo conceitos geométricos com
uso de tecnologias: uma prática lúdica”.
Segunda fase: foi realizada 3 em momentos.
1º) no laboratório de
informática, com a utilização do software Tux Paint foi proposto a construção
de figuras, destacando o perímetro e a área;
2º) na sala de aula, com a
utilização de canudinhos de plástico foi proposto a construção de figuras,
valorizando o perímetro. E, com a utilização de canudinhos plásticos e papel
quadriculado, construção da unidade de área;
3º)
na sala de aula e pátio da escola, Com a utilização de instrumentos de medida
(trenas e fitas métricas) foi realizado medidas e cálculos da sala, do quadro e
do pátio da escola.
Terceira
fase: na sala de aula,
foi feita a representação das fórmulas básica para cálculo de área e perímetro,
a validação das hipóteses inicialmente levantadas, através do recolhimento das
tarefas de medição e cálculo de área e perímetro.
Quarta fase: confecção
de um mural com os resultados das atividades e avaliação – mesa redonda para
relata as experiências realizadas durante as atividades realizadas, enumerando
os pontos positivos e negativos, sendo finalizada com uma síntese para fixação
do conteúdo estudado, realizada pelo professor.
4.
APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS
Durante
a realização das atividades, percebeu-se que os alunos tiveram muito mais
facilidade na apreensão do conteúdo e em exemplificar no contexto do cotidiano
e na resolução de problemas que envolvem os conteúdos estudados e a relação
interativa de toda a turma que melhorou muito durante as discussões.
5.
SUGESTÕES/RECOMENDAÇÕES
A
educação matemática, em consonância com as tendências atuais (História da
matemática, A matemática como atividade social, Tecnologias da comunicação,
Etnomatemática, Resolução de problemas e os Jogos), procura garantir uma função
de adaptação às novas necessidades desta sociedade modificada. Seu papel
fundamental é a de incorporar os novos recursos tecnológicos fazendo uma
reflexão sobre uma abordagem de aprendizagem que deverá considerar o emprego
desta tecnologia na prática escolar.
6. CONSIDERAÇÕES
A aprendizagem se faz significativa, no
momento em que a criança percebe a utilidade e aplicação daquilo que se aprende
em sala de aula em seu cotidiano. Essa significação ganha um duplo significado,
na medida em que o aluno aprende interagindo com os recursos tecnológicos e
utilizando-os juntamente com os novos conhecimentos para fazer intervenções.
Dessa forma, os recursos didáticos, principalmente o emprego do computador na
aprendizagem matemática, deve ter como meta a complementação e/ou integração do
trabalho realizado em sala de aula.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Programa de Formação Continuada. Mídias na Educação.
Ciclo Intermediário. Módulo 4: o uso da informática na prática pedagógica.
Disponível em: <http://www.eproinfo.mec.gov.br>. Acesso em: 26 mar. 2010.
BRASIL.
Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais:
ensino médio. Brasília: MEC; SEMTEC, 2002.
IEZZI, Gelson; DOLCE, Osvaldo;
MACHADO, Antonio. Coleção matemática e realidade. 4. ed. São Paulo:
Atual, 2000. Obra em quatro volumes para alunos de 5ª a 8ª séries.
MEIRELLES, F. de S. Informática: novas
aplicações com micro-computadores. São Paulo: McGraw-Hill, 1988.
VALENTE, J. A. Diferentes usos do
computador na educação. Em aberto. Brasília ,
ano 12, n. 57, p. 3-16, jan. /mar. 1993.
¹Projeto desenvolvido em uma escola pública
municipal da Cidade de Caxias - MA durante o curso: Ciclo Intermediário do Programa
Mídias na Educação – SEED/MEC. Curso Ministrado pela Universidade Federal do Maranhão
- Núcleo de Tecnologia da Informação, Redes e Ensino à Distância.
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