UMA CIDADE SEM PASSADO: RESENHADO O CONTEXTO DO FILME
Gênero: Drama.
Direção: Michael Verhoeven. Roteiro: Michael Verhoeven. Elenco: Barbara
Gallauner, Elisabeth Bertram, Fred Stillkrauth, Hans-Reinhard Müller, Karin
Thaler, Lena Stolze, Michael Gahr, Michael Guillaume, Monika Baumgartner,
Robert Giggenbach, Willi Schultes. Produção: Michael Senftleben. Fotografia: Axel
de Roche. Trilha Sonora: Billy Gorlt, Elmar Schloter, Mike Hertung.
O filme conta a história de
uma jovem estudante alemã Sonia, que mora com seu pais e irmãos em uma pequena
cidade da Alemanha, a vida da garota foi sempre voltada para os estudos e
podemos ver bem pela influência de seus pais, pois ambos eram professores, com
a de seu pais e o apoio de sua professora Sonia entra em numa competição de
redações que o Presidente Dr. Karl Carstens convidou os estudantes da república
Federativa para participarem. que a premiação para o primeiro lugar da
competição era uma viagem para Paris.
Então vemos a garota pesquisando estudando
tudo a respeito sobre a liberdade na Europa temática escolhida por ela, para a
escrita da redação, por
conta de seu esforço de toda pesquisa estudo a respeito do tema ganha o
primeiro lugar, após volta de sua viajem pela franca e homenageada por esse
feito ganhado uma medalha.
Nessa primeira parte do filma
em relação com o texto, temos a afirmação e a criação de influencias de teoria
e modo de pesquisas que Sonia desenvolve de formas que fica nítido como e feito
uma pesquisa bibliográfica de um historiador, que nos coloca a perspectiva que
os documentos não são nada sem a interpretação ou a intervenção de uma pessoa,
não vemos na primeira fase do filme uma dificuldade tão grande ou que impedisse
de continuar as suas pesquisas.
As críticas a respeito dessa
obra a se associar com o texto e o período que ocorre os acontecimentos podemos
ver aos pouco a quebra dos paradigmas das ideias de iluminismo e a criação de
nova visões a respeito da história e outras areias do conhecimento, vemos no
filme na segunda parte quando a jovem mesmo tenta resgatar o passado da cidade
não em uma tentativa de ganha uma premiação, mais afim de mostra uma verdade,
aquilo que a incomodava, e não era mostra por medo e vergonha da historia do
passado da cidade que era relacionada com as doutrinas e práticas nazistas.
Lançada outra competição de
redação fazendo a garota entra novamente agora com a temática “minha cidade
natal durante o III Reich” buscando fala da resistência que sua cidade teve
durante esse período em especial a igreja como organização incorruptível, e
começa a busca informações, procurando tudo a respeito desse período nos
jornais e todos as medias disponível além de relatos oreis, Apesar da dedicação
de Sonia, as informações obtidas além de escassas, não oferecem os subsídios
necessários para o desenvolvimento do projeto.
Assim podemos observar os
primeiros traços de resistência da memória coletiva na tentativa de obter o
esquecimento do terrível passado da cidade, além da resistência das
instituições de poder da cidade que de certa forma eram o que faziam a
manutenção desse esquecimento coletivo, o esquecimento é tomado como um
elemento constitutivo da memória coletiva, um instrumento eficaz para apagar a
memória vergonhosa, indizível ou proibida. A dificuldades impostas pelas
instituições eram feitas através da violência brutal e traves da negação do
acesso as fontes documenteis, velando-a processar a cidade duas vezes para
obter o que necessitava para escrever ou trabalho de revisionismo histórico,
que tem como principal objetivo a revisão dos fatos e assim poder afirma ou
refuta algumas questões históricas.
Por conta dessas dificuldades
não consegue entra o trabalho a tempo, mas isso não faz que ela pare pelo
contrário, faz que ela fique mais curiosa a respeito do passado de sua cidade e
continua a suas pesquisas até começar a descobrir, uma história oculta da
cidade, sendo uma memória vergonhosa que envolvia duas pessoas muito influentes
na sociedade estavam escondendo e ocultando uma grande verdade, uma dessas
pessoas era o professor e padre Juckenack e o padre Brummel, Os motivos que
levavam a tentar manter o passado na
escuridão eram vários, desde a existência de campo de concentração na cidade a
experimentos com seres humanos e até o envolvimento de dois padres que foram
citados a cima na prisão e condenação de um judeu inocente pela venda de cuecas.
A busca por essa verdade ou
por esse passado esquecido, nos mostra também a questão do cheio da modernidade
e de como isso gradualmente ia influenciando os pensamentos e atitudes da
protagonista, impulsionada por um grande desejo de saber e mostra as
concepções, de um dito regime que teve grande influência e que ocasionou uma
verdadeira catrastófi no mundo moderno,
influenciado assim na mudança dos paradigmas pois os do passado não poderia
servi para o proposito pois caíram com a perda do humanismo e dos ideais
iluministas.
Ao relacionarmos o filme
"Uma cidade sem passado", com o texto discutido em sala de aula, percebemos
que podemos ser agentes transformadores na sociedade em que convivemos e
moramos, e que a história não pode parar na descoberta ou seja a história não
tem fim, mas sempre continuar a ser pesquisada, foi o que aconteceu com Sonia,
ela não aceitou o fim da história de sua cidade junto com a homenagem, a
história não tem fim, precisamos conhecer o passado para entendermos o presente
e projetarmos o futuro, vemos que as instituições são as responsáveis pela manutenção
do silencio desse passado, e a quebra dos paradigmas mundão a visão das
moradores da cidade.
Vemos após isso a vemos a homenagem feita a
Sonia, como se ela já tivesse fechado a história da cidade tentando passar a
ideia que ali era o final, e não tenha mais nada para ser escrito ou
encontrado, sendo que a história e uma concepção que pode ser abordada de
inúmeros pontos de vista e responder a diversas perguntas com os mesmo
documentos, ou seja, tento um infinidade assuntos a se pesquisar, e as quebras
dos métodos e teorias são necessário para uma reformulação dos conceitos
existente, mesmo isso sendo feito de maneira consciente ou inconsciente.
Matheus Wilson S. dos Santos – Graduando
de História do CESC-UEMA
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