sexta-feira, 6 de setembro de 2019

UMA CIDADE SEM PASSADO: RESENHADO O CONTEXTO DO FILME
Gênero: Drama. Direção: Michael Verhoeven. Roteiro: Michael Verhoeven. Elenco: Barbara Gallauner, Elisabeth Bertram, Fred Stillkrauth, Hans-Reinhard Müller, Karin Thaler, Lena Stolze, Michael Gahr, Michael Guillaume, Monika Baumgartner, Robert Giggenbach, Willi Schultes. Produção: Michael Senftleben. Fotografia: Axel de Roche. Trilha Sonora: Billy Gorlt, Elmar Schloter, Mike Hertung.
O filme conta a história de uma jovem estudante alemã Sonia, que mora com seu pais e irmãos em uma pequena cidade da Alemanha, a vida da garota foi sempre voltada para os estudos e podemos ver bem pela influência de seus pais, pois ambos eram professores, com a de seu pais e o apoio de sua professora Sonia entra em numa competição de redações que o Presidente Dr. Karl Carstens convidou os estudantes da república Federativa para participarem. que a premiação para o primeiro lugar da competição era uma viagem para Paris.
 Então vemos a garota pesquisando estudando tudo a respeito sobre a liberdade na Europa temática escolhida por ela, para a escrita da redação, por conta de seu esforço de toda pesquisa estudo a respeito do tema ganha o primeiro lugar, após volta de sua viajem pela franca e homenageada por esse feito ganhado uma medalha.
Nessa primeira parte do filma em relação com o texto, temos a afirmação e a criação de influencias de teoria e modo de pesquisas que Sonia desenvolve de formas que fica nítido como e feito uma pesquisa bibliográfica de um historiador, que nos coloca a perspectiva que os documentos não são nada sem a interpretação ou a intervenção de uma pessoa, não vemos na primeira fase do filme uma dificuldade tão grande ou que impedisse de continuar as suas pesquisas. 
As críticas a respeito dessa obra a se associar com o texto e o período que ocorre os acontecimentos podemos ver aos pouco a quebra dos paradigmas das ideias de iluminismo e a criação de nova visões a respeito da história e outras areias do conhecimento, vemos no filme na segunda parte quando a jovem mesmo tenta resgatar o passado da cidade não em uma tentativa de ganha uma premiação, mais afim de mostra uma verdade, aquilo que a incomodava, e não era mostra por medo e vergonha da historia do passado da cidade que era relacionada com as doutrinas e práticas nazistas.  
Lançada outra competição de redação fazendo a garota entra novamente agora com a temática “minha cidade natal durante o III Reich” buscando fala da resistência que sua cidade teve durante esse período em especial a igreja como organização incorruptível, e começa a busca informações, procurando tudo a respeito desse período nos jornais e todos as medias disponível além de relatos oreis, Apesar da dedicação de Sonia, as informações obtidas além de escassas, não oferecem os subsídios necessários para o desenvolvimento do projeto.
Assim podemos observar os primeiros traços de resistência da memória coletiva na tentativa de obter o esquecimento do terrível passado da cidade, além da resistência das instituições de poder da cidade que de certa forma eram o que faziam a manutenção desse esquecimento coletivo, o esquecimento é tomado como um elemento constitutivo da memória coletiva, um instrumento eficaz para apagar a memória vergonhosa, indizível ou proibida. A dificuldades impostas pelas instituições eram feitas através da violência brutal e traves da negação do acesso as fontes documenteis, velando-a processar a cidade duas vezes para obter o que necessitava para escrever ou trabalho de revisionismo histórico, que tem como principal objetivo a revisão dos fatos e assim poder afirma ou refuta algumas questões históricas.   
Por conta dessas dificuldades não consegue entra o trabalho a tempo, mas isso não faz que ela pare pelo contrário, faz que ela fique mais curiosa a respeito do passado de sua cidade e continua a suas pesquisas até começar a descobrir, uma história oculta da cidade, sendo uma memória vergonhosa que envolvia duas pessoas muito influentes na sociedade estavam escondendo e ocultando uma grande verdade, uma dessas pessoas era o professor e padre Juckenack e o padre Brummel, Os motivos que levavam  a tentar manter o passado na escuridão eram vários, desde a existência de campo de concentração na cidade a experimentos com seres humanos e até o envolvimento de dois padres que foram citados a cima na prisão e condenação de um judeu inocente pela venda de cuecas.
A busca por essa verdade ou por esse passado esquecido, nos mostra também a questão do cheio da modernidade e de como isso gradualmente ia influenciando os pensamentos e atitudes da protagonista, impulsionada por um grande desejo de saber e mostra as concepções, de um dito regime que teve grande influência e que ocasionou uma verdadeira catrastófi  no mundo moderno, influenciado assim na mudança dos paradigmas pois os do passado não poderia servi para o proposito pois caíram com a perda do humanismo e dos ideais iluministas.
Ao relacionarmos o filme "Uma cidade sem passado", com o texto discutido em sala de aula, percebemos que podemos ser agentes transformadores na sociedade em que convivemos e moramos, e que a história não pode parar na descoberta ou seja a história não tem fim, mas sempre continuar a ser pesquisada, foi o que aconteceu com Sonia, ela não aceitou o fim da história de sua cidade junto com a homenagem, a história não tem fim, precisamos conhecer o passado para entendermos o presente e projetarmos o futuro, vemos que as instituições são as responsáveis pela manutenção do silencio desse passado, e a quebra dos paradigmas mundão a visão das moradores da cidade.
Vemos após isso a vemos a homenagem feita a Sonia, como se ela já tivesse fechado a história da cidade tentando passar a ideia que ali era o final, e não tenha mais nada para ser escrito ou encontrado, sendo que a história e uma concepção que pode ser abordada de inúmeros pontos de vista e responder a diversas perguntas com os mesmo documentos, ou seja, tento um infinidade assuntos a se pesquisar, e as quebras dos métodos e teorias são necessário para uma reformulação dos conceitos existente, mesmo isso sendo feito de maneira consciente ou inconsciente.
Matheus Wilson S. dos Santos – Graduando de História do CESC-UEMA

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