ELABORAÇÃO E GESTÃO DE PROJETOS EDUCACIONAIS: O PLANO DE AÇÃO – UNIDADE 3, Parte 2 (RECORTES DE TEXTOS)*
6 Etapas do processo de
planejamento
a. Definição do escopo: o Plano de Ação tem por
base a definição do escopo do projeto, constituído da definição do problema ou
situação geradora, objetivos, justificativa, resultados esperados e abrangência
do projeto. Essa definição é importante para futuras decisões durante a
realização do projeto.
b. Definição de ações, atividades e tarefas:
nesta etapa são identificadas e claramente especificadas todas as atividades e
tarefas que deverão ser conduzidas e levadas a bom termo para que o projeto
apresente os resultados esperados. As ações são desdobradas em atividades, e
estas, em tarefas que são especificadas sob a forma de ”pacotes de trabalho”.
c. Planejamento de recursos: consiste na
definição dos recursos (pessoas, equipamentos, materiais etc.) e o quanto de
cada recurso será necessário para realizar as atividades previstas no projeto.
d. Sequenciamento de atividades: identificação
das interdependências entre as diversas atividades e tarefas do projeto. Todas
as atividades são listadas em sua sequência lógica, juntamente com as
atividades que antecedem (devem ser executadas antes) e que sucedem (devem ser
executadas depois). Quando não existem relações de precedência, duas ou mais
atividades podem ser executadas de forma concorrente ou simultânea. Tais
atividades ou ações devem ser também identificadas. Esse ponto será detalhado
mais adiante neste capítulo.
e.
Estimativa de duração das atividades: previsão de quanto tempo será gasto na
execução de cada atividade do projeto, tomando-se como base experiências
anteriores, projetos similares ou atividades afins já executadas pelas equipes
envolvidas no projeto.
7 Estimativas de tempo -
Fatores afetam o tempo de execução de uma tarefa
a. Nível de habilidade e treinamento da equipe
para a tarefa específica.
b. Disponibilidade e desempenho de recursos
tecnológicos.
c. Disponibilidade de materiais, suprimentos,
equipamentos.
d.
Ocorrência de eventos inesperados (problemas pessoais, acidentes, mudanças na
equipe, mudanças no contexto social, econômico etc.).
Importante: é
conveniente recorrer à experiência da equipe envolvida na execução de uma
atividade ou, no caso de não existir a experiência prévia, obter dados a partir
de quem já executou atividades similares. Outro recurso é a simulação, que
envolve cálculos com diferentes conjuntos de probabilidades e possibilita obter
uma estimativa média de duração para as atividades do projeto.
8 Rede de tarefas: algumas das
funções.
a.
Mostrar a sequência e relações entre todas as tarefas do projeto.
b. Identificar eventos no projeto que podem ser
usados para acompanhamento e avaliação.
c. Identificar o caminho crítico (sequência de
tarefas cujo atraso na execução provoca atraso na execução de todo o projeto).
d. Auxiliar no acompanhamento do cronograma.
d.
Aumentar o nível de certeza quanto ao prazo de conclusão do projeto.
9 Estimativas de custos e
recursos
a. Pessoas (coordenadores, equipes, técnicos,
especialistas, consultores etc.);
b. Recursos financeiros (financiamentos, recursos
da instituição etc.);
c. Equipamentos (em função do tipo e objetivos
do projeto);
d. Instalações (infraestrutura, comunicação/ambiente
de trabalho etc.);
e. Materiais e suprimentos (em função do tipo e
objetivos do projeto);
f. Informação (bases de dados, documentos,
arquivos etc.);
g.
Tecnologia (recursos específicos em função do tipo de projeto).
10. Categorias dos recursos em
um projeto
a. Material permanente (bens, equipamentos,
instalações etc.);
b. Material de consumo (materiais, suprimentos
etc.);
c.
Serviços (consultorias, serviços especializados etc.)
Importante: Construindo
a linha de tempo do Projeto, conhecido como cronograma, é um recurso que mostra
quando cada atividade ou tarefa deve realizar-se ao longo do desenvolvimento do
projeto.
*Textos
compilados de: BRITO, Jorge Nei; SABARIZ, Antônio Luis Ribeiro. Elaboração e
gestão de projetos educacionais. Curso de Especialização em Educação
Empreendedora. São João del-Rei, MG: UFSJ, 2011. Páginas 36-43.
Nenhum comentário:
Postar um comentário