quarta-feira, 6 de julho de 2022

 A LINGUAGEM ORAL COMO ALIADA NAS PRÁTICAS DE PRODUÇÕES DE TEXTOS (*)

A oralidade é vista como um ato fundamental para vida das crianças. Trabalhar nessa abordagem deve repercutir bem no desempenho do aprendizado de leitura escrita. À criança que ainda não escreve convencionalmente é imprescindível que ela receba oportunidades para realizar atividades orais para aguçar situações de interação entre outras crianças e obviamente apresentar as suas produções escritas.

Na fase inicial da alfabetização, a linguagem oral, deve ser exibida como tal, pois as crianças nessa etapa apresentam a escrita em vários níveis e obviamente os adultos não conseguem ler o que elas escrevem, desse modo, para mostrar as suas produções ela deve se utilizar dessa ferramenta importante. Dentre as vantagens no trabalho com a linguagem oral, é que a produção escrita é promovida através da oralidade. Todas essas questões relativas à produção de textos então atrelados num mesmo patamar. Segundo os PCNs, o trabalho com a linguagem deve desenvolver-se sobre três eixos, em perfeito entrosamento e harmonia: oralidade, leitura e produção textual.

Nessa linha de pensamento, uma proposta pedagógica deve resguardar esta questão: a oralidade, assim, a sala de aula deve transformar-se num espaço em que a linguagem oral seja constantemente usada. Com isso, deseja-se que a criança na escola possa instruir transmitir conhecimento quanto a tema solicitado e, sobretudo, mostrar atitudes de interesses imediatos pela participação ativa na tarefa de desenvolver o ato de escrever e de expressar se oralmente.

Neste sentido, fica evidente, que ao entrar na escola a criança deve ser oportunizada de escrever e expor seus escritos através de debates roda de conversas, desenhos, etc.

Referências (* Material compilado)

FERREIRO, Emília. Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre: Artmed, 1999.

JOLIBERT Josette. Formando criança produtora de texto. Porto Alegre. Artmed, 1994.

LERNER Delia. Ler e escrever na escola: o real, o possível e o necessário. Porto Alegre: Artmed, 2002.

MARTINS, Maria Silvia Cintra. Oralidade, escrita na infância. Campinas, SP: Mercado das letras, 2008.

PARREIRAS, Ninfa. Confusão de línguas na Literatura: o que o adulto escreve, a criança lê. Belo Horizonte: RHJ, 2009.

SABER, Maria da Glória. A escrita infantil: o caminho da construção. São Paulo: Scipione. 2009.

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