AS EXPERIÊNCIAS DO VER E SER VISTO NA CONTEMPORANEIDADE: POR QUE A ESCOLA DEVE LIDAR COM ISSO? – FICHAMENTO COMENTADO
TOURINO,
Irene. As experiências do ver e ser visto na Contemporaneidade: por que a
escola deve lidar com isso? Disponível em https://docente.ifrn.edu.br/isabeldantas/festa-e-ludicidade/arte-educacao/imagem-identidade-e-escola.-martins-raimundo (nas
páginas 9-14). 2011
Citação
direta: “Compreender a experiência do ver e ser visto não significa, apenas,
restringir-se a um olhar, a uma visão ou a uma perspectiva” (p. 10).
Comentário:
Essa compreensão perpassa pelos significados construídos e (re)construídas das
mais diversificadas maneiras de como essas imagens podem ser representadas e
transformadas quando são recebidas quando entram em circulação.
Citação
direta: “As experiências do ‘ver e ser visto’ guardam outra peculiaridade que
aprofunda suas marcas culturais” (p. 10).
Comentário:
O sentido que damos às imagens que vemos no mundo traz sempre um traço da
cultura em que estamos inseridos.
Citação
direta: “As experiências de ‘ver e ser visto’ na contemporaneidade consideram a
condição de hipervisualização da existência” (p. 11).
Comentário:
Essa exposição a hipervisualização da existência pode gerar além de
dependência, sintomas da fragmentação da subjetividade contemporânea,
comportamentos que sinalizam um individualismo que se alastra e se dilui em
modos de vida frágeis.
Citação
direta: “A amplitude da questão do ver e ser visto, que inclui não apenas as
imagens que vemos, mas as imagens e artefatos através das quais nos vemos.
Inclui, também, como as imagens nos veem” (p. 11).
Comentário:
A questão não se defini em quem tem a posse da imagem, mas compreender como
somos vistos por esta imagem.
Citação
direta: “Cabe à escola lidar não apenas com materiais visuais tangíveis,
palpáveis, mas, também, com modos de ver, sentir e imaginar através dos quais
os artefatos visuais são usados e entendidos” (p. 12).
Comentário:
As imagens visuais podem assinalar diferentes sentidos conferidos à formação
educacional e à pesquisa aproximando alunos do conhecimento e dos problemas
relacionados ao contexto social e cultural em que vivem.
Citação
direta: “As experiências do ‘ver e ser visto’ podem agregar condições que
exigem de nós uma atualização constante” (p. 14).
Comentário:
Ao refletir sobre a forma que nos vemos e como o outro nos ver e como nós
gostaríamos de ser visto é o mecanismo que nos movimenta a sempre estamos nos
reinventando.
Citação
direta: “Rever, enfrentar questões problemáticas e inserir pequenas mudanças
nos processos educativos nos ajuda a nos ver e a buscar sermos vistos como
ensinadores e aprendedores da nossa inevitável condição de imperfeição e
ignorância” (p. 14).
Comentário:
A predisposição a mudança, por menor que seja, nos conduz a condição de sermos
vistos como seres imperfeitos, mas em constante busca para atingir a perfeição
e estarmos ao mesmo tempo na condição de quem aprende e ensina ao mesmo tempo.
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