sexta-feira, 6 de novembro de 2015

ATIVIDADE INICIAL 2: EXPLORANDO BISSETRIZES DE UM PARALELOGRAMO (Atividade e solução)
1. Construa um paralelogramo ABCD
2. Trace as bissetrizes dos ângulos internos deste paralelogramo
3. As quatro bissetrizes formam um quadrilátero EFGH
4. O que você pode dizer sobre o quadrilátero EFGH?
O quadrilátero EFGH é um retângulo.
5. O que acontece quando você arrasta os pontos A,B, C ou D?
Ao arrastar os pontos A, B, C ou D alteraram as relações entre os ângulos do paralelogramo, podendo chegar a um retângulo ou um quadrado, caso as arestas sejam iguais.
6. Que condições são necessárias para que o quadrilátero EFGH seja um quadrado?
Para que o quadrilátero EFGH seja um quadrado, devemos arrastar algum dos pontos do paralelogramo ABCD até que o mesmo seja um retângulo. Neste caso, se as arestas do paralelogramo forem de mesmo tamanho, ao arrastar forma-se um quadrado, fazendo com que o quadrilátero EFGH se torne um ponto de intersecção entre as diagonais.
7. Que quadrilátero você obtém, quando traça as bissetrizes do quadrilátero EFGH? Justifique sua resposta.
Obtemos um quadrado traçando as bissetrizes do quadrilátero EFGH, pois de forma análoga a quando arrastamos algum vértice do paralelogramo ABCD até formar um retângulo suas bissetrizes formam um quadrado.
8. O que acontece no caso de ABCD ser um quadrado? Por quê?
No caso de ABCD ser um quadrado, o quadrilátero EFGH não existe. O que toma seu lugar é um ponto de intersecção entre as bissetrizes dos ângulos internos de ABCD, que agora são as diagonais do quadrado.
A maior parte das atividades desse material são fruto de pesquisas e estudos do GPIMEM - Grupo de Pesquisa em Informática, outras Mídias e Educação Matemática.
ATIVIDADE INICIAL 1 – CONSTRUINDO FIGURAS GEOMÉTRICAS (Atividade e solução)
1 Construa um triângulo ABE de acordo com as seguintes condições:
 = 48º; Ê = 32º; AE = 5
O que acontece quando você movimenta a figura? O que isso significa?
Os ângulos continuam fixos. O ponto de intersecção não se movimenta (pois depende dos outros pontos), como fixamos um segmento de 5 cm, o primeiro ponto (A) ele se movimenta no plano no entanto o ponto (E) você consegue girá-lo e a distância continua fixa (5cm).
Essa atividade poderia ser utilizada no desenvolvimento de qual(is) conteúdo(s) curricular(es)?
2 Construa um triângulo BEF sabendo que:
EF = 7; EB = 5; Ê = 47º
O que você pode observar quanto ao lado BF e aos ângulos B e F?
Observa-se que o lado BF é pouco maior que o menor lado (EB), levando-se em conta que o triângulo se aproxima de um triângulo retângulo, nota-se que os ângulos B e F são próximos a 90° e 45°, respectivamente.
3 Construa um quadrilátero com as seguintes medidas de ângulos:
A = 100º ; B = 70º ;  C = 80º ;  D = 110º
Movimente o quadrilátero. O que aconteceu com suas medidas de ângulo?
Como fixamos os valores dos ângulos, mas não fixamos valores para as arestas, ao movimentar o quadrilátero a partir de qualquer vértice o que acontece é uma redução/ampliação das medidas das arestas, obtendo no final de cada movimento um novo quadrilátero proporcional ao anterior de mesmos ângulos, porém arestas com diferentes valores.
A maior parte das atividades desse material são fruto de pesquisas e estudos do GPIMEM - Grupo de Pesquisa em Informática, outras Mídias e Educação Matemática.
OS PARADOXOS LÓGICOS
“Um paradoxo é uma frase autocontraditória, falsa e verdadeira ao mesmo tempo, que fere o Princípio da Não-contradição” (MORAIS FILHO, 2007).
“Paradoxos e dilemas demonstram ou pelo menos tentam demonstrar incoerências em nossas crenças e padrões de pensamento. Fazem a gente repensar a natureza das coisas”
Paradoxo de Russel:
{x: x x} não existe
Demonstração: Suponhamos que a = {x: x x} existe. Então (x) (x a ↔ x x), em particular (a a ↔ a a). Absurdo”.
Desvendando as Demonstrações
Matemágica
     Escolha quantos dias da semana você gosta de sair para passear.
     Multiplique este número por 2.
     Adicione 5 ao resultado obtido.
     Multiplique o resultado por 50.
     Se você já fez aniversário no ano de 2011, some 1761 ao número encontrado; se ainda não aniversariou, some 1760.
     Finalmente, para completar, subtraia o ano do seu nascimento do resultado encontrado.
     Você está agora com um número de 3 dígitos.
     Observe: o primeiro dígito é o número de dias da semana que você gosta de passear e o número formado pelos dois últimos dígitos é sua idade!
     Por que a Matemática funciona assim?
     Como funciona?
     Precisamos descobrir o truque e depois provar que a “Matemágica” sempre vale quando aplicada para qualquer pessoa. Nada, ainda, nos garante essa validade.
     Como garantir que certos resultados são válidos?
     Qual a razão que nos leva a acreditar na validade de certos fatos, principalmente aqueles que não sejam simples ou naturais de serem aceitos?
     No caso da Matemática, uma resposta é: uma demonstração matemática.
Demonstração e Implicação Material
O que quer exprimir um Condicional?
     A discussão sobre a tabela verdade de um condicional é muito antiga.
     Todo mundo parece concordar que se o antecedente de uma implicação for verdadeiro, e o consequente falso, então a implicação, como um todo, será falsa.
     A Lógica clássica toma uma decisão radical: fora o caso visto acima em que uma implicação é falsa, em todos os outros, ela será verdadeira.
     Você há de concordar que esta é uma situação muito esquisita (MORTARI,2001 ). Por exemplo, nessa análise, uma sentença como “Se 2 + 2 = 5 então a Lua é feita de queijo” é uma implicação verdadeira. Mas, certamente, não estamos dispostos a concordar que 2 + 2 = 5 implica que a Lua é feita de queijo, pois uma coisa não tem nada a ver com a outra.
     Um matemático deseja provar que, sendo x um número natural ímpar, então  x + 1 é par, ele  inicia assumindo a hipótese de que x é impar, e mediante as leis da Aritmética, mostra que x + 1 é par.
     Ele tem condições de afirmar que obteve uma prova do condicional:
Se x é impar, então x + 1 é par”
(Costa e Krause)
     Exercício: Qual a justificativa que você daria para o seguinte argumento: Pedro está ensinando Paulo que se x é impar, então x + 1 é par. Mas Paulo retruca: “Mas, se x = 6, então x + 1 não é par, pois x + 1 = 7 que é impar”. O que há de errado no raciocínio de Paulo?

     Para garantir a sua afirmativa, Pedro não poderia se valer de alguns casos particulares, mostrando a Paulo que eles satisfazem a proposição dada, como por exemplo, raciocinando da seguinte forma:
“Veja Paulo: 5 é ímpar, e 6 = 5 + 1 é par, e o mesmo ocorre com 1, com 7 ou com qualquer número ímpar quem você tomar”.
     Se Paulo tiver uma mente matemática, ele requererá de Pedro uma demonstração deste fato, que valha para todos os números naturais ímpares e, como há uma infinidade deles, de nada adiantaria Pedro ficar listando caso a caso.
     Aos matemáticos interessam as provas (demonstrações), e por isso a nossa insistência em que você deve entender em que elas consistem.
Obra: Um convite à matemática: fundamentos lógicos, com técnicas de demonstração, notas históricas e curiosidades.
Autor: Daniel Cordeiro Morais Filho, Campina Grande, EDUFCG, 2007
Apresentação realizada pela professora Mestra Lêda Ferreira Cabral – UNESP
Pequena Atividade Reflexiva de Filosofia (01)
1)  "Logos e mito são as duas metades da linguagem, duas funções igualmente fundamentais da vida do espírito." Que quer dizer Pierre Grimal com essa afirmação?
O mito se opõe ao logos como a fantasia à razão, como a palavra que narra a palavra que demonstra. Logos e mito são as duas metades da linguagem, duas funções igualmente fundamentais da vida do espírito. O logos, sendo uma argumentação, pretende convencer. O logos é verdadeiro no caso de ser justo e conforme à lógica; é falso quando dissimula alguma burla secreta (sofisma) Mas o mito tem por finalidade apenas a si mesmo. Acredita-se ou não nele conforme a própria vontade, mediante um ato de fé, caso pareça “belo” ou verossímil, ou simplesmente porque se quer acreditar. O mito, assim, atrai em torno de si toda a parcela do irracional existente no pensamento humano; por sua própria natureza, é aparentado à arte, em todas as suas criações. 
2) Porque se pode dizer, baseado no estudo helenista Jean-Pierre Vernant, que o surgimento da filosofia foi enganado em “praça pública”?
A partir da prática constante da discussão política em praça pública pelos cidadãos, especialmente em Atenas, contribuiu para que o raciocínio bem formulado e convincente se tornasse, com o tempo, o modo adotado para refletir sobre todas as coisas, não só as questões políticas.
3) Qual era a preocupação central dos filósofos de Mileto e o que encontrou cada um em sua busca?
O objetivo central era explicar racionalmente a origem e características do universo (cosmologia), a natureza das coisas. Por isso, tentaram descobrir a substancias primordial das coisas (arché).
Os 3 primeiros filósofos: Tales, Anaximandro e Anaxímenes:
Tales de mileto acreditava que o princípio das coisas era a água, por permanecer a mesma em todas as transformações. Ela seria a arché.
Anaximandro que era discípulo de Tales tinha como princípio das coisas o infinito, o indeterminado. Para ele a arché devia ser algo que transcendesse os limites da observação e que não apenas ser uma substância primordial.
Anaxímenes discípulo de Anaximandro tinha como princípio o ar ficando entre a definição da água que era visível e o indeterminado.
4. O pensamento de Pitágoras introduziu pela primeira vez, dentro da história da filosofia ocidental, um aspecto mais formal na explicação da realidade. Que aspecto é esse? Por que é mais formal? Em comparação ao quê? Justifique sua resposta com exemplos.
Tomava por iniciativa explicar tudo através de números, para ele explicar através dos números teria como essência a razão, ou seja, para ele todas as coisas são números. Considerava o número a arché de todas as coisas, princípio de onde deriva a harmonia da natureza, feita à imagem da harmonia do número. Sendo uma forma mais formal de explicar a realidade.
Os pitagóricos entendiam, por exemplo, que os corpos eram constituídos por pontos e que a quantidade de pontos de um corpo definiria suas propriedades. O mundo teria surgido da fixação de limites para o ilimitado (o ápeiron), da imposição de formas numéricas sobre o espaço. E da estrutura numérica da realidade derivariam problemas como finito e infinito, par e ímpar, unidade e multiplicidade, reta e curva, círculo e quadrado etc.
PAUTA DO 8º ENCONTRO DE ÁREA DE MATEMÁTICA DE 2015
Local: UIM Antonio Edson
Data: 27/10/2015
Horário: 8h – 11h30 e 14h – 17h30
ABERTURA
·      Acolhimento e boas vindas.
TEMAS E ATIVIDADES A SEREM TRABALHADA NO ENCONTRO
·      Apresentação de situações problemas;
·      Reflexão sobre o uso de vídeos aulas: Apresentação de vídeo da TV Escola - Série: Matemática em toda parte: Professor Bigode.
·      Apresentação e análise dos resultados do 2° Simulado Municipal de Matemática 2015 do 9º ano – zona urbana e rural;
·      Oficina reflexiva sobre o uso de situações do cotidiano nas aulas de Matemática;
·      Elaboração de proposições e possibilidades de intervenções pedagógicas;
·      Orientações para planejamento.
ALGUNS INFORMES
·      3º Simulado de Matemática Municipal 2015 9° ano outubro-2015;
·      OBMEP 2014 – Escola premiada e Alunos premiados.
·      Calendário escolar: aulas ministradas e déficit de aulas;
·      Seminário de Matemática – proposta para análise;
·      Sistema PEGE – Registros de aulas notas e planos.
AVALIAÇÃO E SUGESTÕES