sexta-feira, 6 de setembro de 2019

CONCEITUANDO PROGRAMAÇÃO E ALGORITMO (INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO)
1 Programa
Sequência de instruções a serem executadas pelo computador que visa atingir um objetivo (resolver um problema). Um programa normalmente é escrito numa linguagem de programação (SINTAXE + SEMÂNTICA)
As etapas para a construção de um programa são: a) Análise: compreensão do problema e identificação da entrada, das operações de processamento e da saída; b) Elaboração do Algoritmo: descrição formal do problema e de sua solução; e, c) Codificação: tradução do algoritmo para a linguagem de programação.
2 Algoritmo
Sequência de passos que deve ser seguida para a realização de uma tarefa. Exemplos: a) Operações para realizar um saque no caixa eletrônico; b) Uma receita de bolo; e, c) Tarefas realizadas para embarque num terminal aeroportuário.
Definição formal de Algoritmo: “Um algoritmo é uma lista de instruções que, quando executadas, transformam dados de entrada até a saída. As instruções são um conjunto finito de etapas que podem ser executadas, numa ordem precisa, por um mecanismo determinista. Quando estas etapas são efetivamente executadas, a execução deve terminar após um tempo finito.” (Holloway, 2007)
Características de um Algoritmo: a) Ter fim; b) Não dar margem a dupla interpretação; c) Capacidade de receber dados do mundo exterior; d) Pode gerar informações de saída para o mundo externo ao ambiente do algoritmo; e, e) Ser efetivo.
Método para a Construção de Algoritmos: a) Ler atentamente e compreender o problema a ser solucionado; b) Identificar os dados de entrada; c) Identificar os dados de saída; d) Determinar o processamento, ou seja, definir como obter os dados de saída a partir dos dados de entrada; e) Escrever o algoritmo; e, f) Testar o algoritmo, simulando sua execução.
Exemplo: 1°) Problema: “Pegar duas notas de um aluno e apresentar sua média”. 2°) Aplicação do Método: a) Entrada: As duas notas do aluno.; b) Saída: A média; c) Processamento: média = (nota1 + nota2)/2; d) Representação do Algoritmo: escrever o algoritmo em uma notação específica; e, e) Testar o algoritmo.
Formas de Representação de um Algoritmo: a) Descrição Narrativa: consiste na escrita do algoritmo utilizando a linguagem natural; b) Fluxograma: o algoritmo é escrito através de um conjunto padronizado de símbolos; e, c) Pseudocódigo: consiste em definir uma pseudolinguagem de programação para representar o algoritmo.
3 Algoritmos em descrição narrativa
Vantagem: Não é necessário aprender nenhum conceito novo, pois a linguagem natural já é bem conhecida.
Desvantagens: a) imprecisão; b) pouca confiabilidade; e, c) Extensão;
Exemplo (Algoritmo CalculaMedia): a) Solicite a primeira nota; b) Anote a primeira nota; c) Solicite a segunda nota; d) Anote a segunda nota; e) Some a primeira nota com a segunda e divida o resultado por 2; f) Anote o resultado do cálculo; e, g) Informe o resultado.
4 Fluxogramas
Vantagens: a) Uma das ferramentas mais conhecidas; b) Figuras dizem mais que palavras; e, c) Padrão Mundial.
Desvantagens: a) Pouca atenção aos dados; b) Complica-se à medida que o algoritmo cresce.
Utilização de símbolos gráficos para representar algoritmos. No fluxograma existem símbolos padronizados para início, entrada de dados, processamento, saída de dados, fim, etc.
Exemplo (Representação do Algoritmo CalculaMedia): ): a) Início; b) Nota1; c) Nota 2; d) Media = (Nota1 + Nota2)/2; e) Media; e, f) Fim.


5 Pseudocódigo
Vantagens: a) Usa a linguagem natural como base; b) Pode-se definir quais e como os dados vão estar estruturados; e, c) Passagem quase imediata para uma linguagem de programação.
Desvantagens: a) Exige a definição de uma linguagem não real para o trabalho; e, b) Não padronizado.
É a maneira de representar um algoritmo que mais se assemelha às linguagens de programação. Consiste na definição de uma pseudolinguagem de programação para representar algoritmos.
Estrutura da nossa pseudolinguagem: algoritmo “<nome do Algoritmo>”; var <Bloco de Variáveis> inicio  <Bloco de Comandos> fimalgoritmo.

*Créditos: Prof. Raimundo Osvaldo Vieira (IFMA)
PSICOLOGIA COGNTIVA E APRENDIZAGEM (“Recortes” de textos)
A cognição é o processo consciente que visa à aquisição de conhecimentos, etimologicamente que didaticamente refere-se a: Cognição: cognare (latim) = conhecer. E que abrange os processos de:
Percepção
Processo de transformação de estimulação física captada por órgãos sensoriais (sensação) em representações mentais. A percepção conjuga a sensação com um significado que a experiência anterior lhe atribui. Portanto, depende da memória e do pensamento.
Memória
É o sistema de armazenamento e recuperação de informações. Ativa-se um conteúdo da memória com base em sinais (informações recebidas pelos sentidos), ocorrendo o fenômeno da atenção. Se ao sinal não corresponde a atenção, a informação perde-se sem ativar a memória. À atenção segue-se a recuperação de informações (ativação da memória).
Pensamento ou raciocínio
É a consecução de uma nova representação, por meio da realização de operações mentais. Envolve a reorganização da informação (reestruturação do campo perceptivo), a fim de resolver problemas, desenvolver novas estruturas cognitivas e interpretar o mundo que nos rodeia. Abstração = Forma superior de pensamento.
O pensamento implica a organização das representações mentais por meio de: 1) Raciocínio dedutivo: combinação de conhecimentos previamente obtidos, retirando-se deles uma conclusão; 2)  Raciocínio indutivo: parte do conhecido, formulando-se novas hipóteses acerca do que as observações futuras podem revelar; e 3) Raciocínio avaliativo ou crítico: julgamento de uma ideia ou um produto.
Solução de problemas
Busca de uma resposta, em uma situação nova, em que o indivíduo é motivado a alcançar determinado objetivo, sendo bloqueado por um obstáculo. Envolve a interpretação do problema, a elaboração de um plano de soluções e a escolha entre as várias soluções. Destaca-se, na solução de um problema, a representação que é usada para interpretá-lo.
Imaginação e criatividade. 
É a ocorrência do que não é comum ou usual, mas que é apropriado e capaz de ser aplicado e operacionalizado. A criatividade é de natureza adquirida; não é hereditária. A manifestação da criatividade em geral se associa à preferência cognitiva pela complexidade, à independência comportamental, à sensibilidade ao meio externo e à explicitação mais frequente de ideias e sentimentos.
Referências
AUSUBEL, David P. Psicologia Educativa: um ponto de vista cognoscitivo. México: Editorial Trillas, 1976
BANDEIRA, Sandra Virginia Orly Pinto. Psicologia do desenvolvimento. São Luís: Uemanet, 2012.
LIBÂNEO, José Carlos. Apontamentos sobre pedagogia critico-social e socioconstrutivismo. Goiânia: Mimeo, 1995.
OLIVEIRA, M. K. de. Ciclos de vida: algumas questões sobre a psicologia do adulto. Educação e Pesquisa. São Paulo. v. 30, n.2, maio/ago/2004; pp.211-229.
OLIVEIRA, Marta Kohl de. Vygotsky aprendizado e desenvolvimento: um processo sócio histórico. São Paulo: Scipione, 1993.
TENREIRO, Maria Odete Vieira, et al. Psicologia da Educação. Ponta Grossa-PR:  Ed.UEPG, 2009.
PROCESSO DE APRENDIZAGEM (DA CRIANÇA AO IDOSO): COMO O ALUNO APRENDE? (Pontos de reflexões)
O aluno, ao desenvolver maior conhecimento de suas características individuais de aprendizagem, poderá planejar seu método de estudo, levando em conta os fatores que, de acordo com a auto-observação, são mais relevantes para seu rendimento pessoal e para uma experiência significativa.
Para que esse processo seja possível, é necessário buscar compreender as concepções, atitudes e habilidades que constituem e apoiam o seu estudo, dentre as quais: a percepção do desenvolver das capacidades de procurar, localizar, gerir e analisar a informação disponível; e, da forma do aprender por si próprio, mas sem esquecer que a interação com os outros é fundamental para que a aprendizagem aconteça.
E nesse contexto, surgem a ideia sobre autoaprendizagem, que sugerem que não devemos oferecer um único procedimento metodológico ou roteiro de estudo para todos os alunos no processo de aprendizagem, pois cada um tem um estilo e ritmo distintos de aprendizagem, de maneira a evitar a inibição das ricas experiências adquirida anteriormente no deu cotidiano.
Aprendizado ou aprendizagem é o processo pelo qual o indivíduo adquire informações, habilidades, atitudes, valores, etc. a partir de seu contato direto com a realidade, com o meio ambiente e com as outras pessoas. [...] Em Vygotsky, justamente por sua ênfase nos processos sócio-históricos, a ideia de aprendizado inclui a interdependência dos indivíduos envolvidos no processo (OLIVEIRA, 2009, p. 59).
Assim, é necessário identificar características que favoreçam a aprendizagem do aluno, dentre as quais: como atingir objetivos reais/concretos; como valorizar as experiências trazidas por cada aluno; como relacionar as experiencias com novos conhecimentos e às situações da vida real; e, como motivar para o aprender.
E dentro desses aspectos podemos ressaltar alguns estímulos que podem ser utilizados para motivar o aprendizado, sendo estes: maior satisfação; elevação da autoestima; melhoria da qualidade de vida, buscando evita os entraves (barreiras) bloqueadores como: autoconceito negativo; falta de oportunidades, recursos e escassez de tempo.
Portanto, a aprendizagem do aluno precisa ser permeada de atividades voluntárias apoiadas numa grande bagagem de experiências, regida por motivação intrínsecas e favorecidas pelos estímulos externos, baseada na interdisciplinaridade, com objetivos claros, dentro de um clima afetivo e que contemple os diferentes estilos de aprendizagem, necessidades e experiências vividas dos alunos.
Referências
AUSUBEL, David P. Psicologia Educativa: um ponto de vista cognoscitivo. México: Editorial Trillas, 1976
BANDEIRA, Sandra Virginia Orly Pinto. Psicologia do desenvolvimento. São Luís: Uemanet, 2012.
LIBÂNEO, José Carlos. Apontamentos sobre pedagogia critico-social e socioconstrutivismo. Goiânia: Mimeo, 1995.
OLIVEIRA, M. K. de. Ciclos de vida: algumas questões sobre a psicologia do adulto. Educação e Pesquisa. São Paulo. v. 30, n.2, maio/ago/2004; pp.211-229.
OLIVEIRA, Marta Kohl de. Vygotsky aprendizado e desenvolvimento: um processo sócio histórico. São Paulo: Scipione, 1993.
TENREIRO, Maria Odete Vieira, et al. Psicologia da Educação. Ponta Grossa-PR:  Ed.UEPG, 2009.
UMA REFLEXÃO CONTEXTUAL DO ALUNO DA EJA (“Recortes” de textos)

1 A estrutura etária no contexto da EJA
1.1 População etária: apresenta-se comumente dividida em três faixas: jovens (do nascimento até 19 anos); adultos (dos 20 anos até 59 anos); e, Idosos (a partir dos 60 anos).
Jovens – Aquele/aquela que é moço(a), que está em idade juvenil; Animal de tenra idade; Pessoa moça.
Adultos – Adulto que atingiu o completo desenvolvimento e chegou à idade vigorosa; Aquele/aquela que atingiu plena maturidade, expressa em termos de adequada integração social e adequado controle das funções intelectuais e emocionais.
Idoso: Pessoa com mais de 65 anos (exceto no Brasil), no qual se considera idoso todo indivíduo com mais de 60 anos.
1.2 População educação: a partir de 15 anos que não conseguiu concluir o ensino fundamental e 18 anos que não concluiu o Ensino Médio, ou seja, pessoas cujos diretos têm sido historicamente negados.
2 Fracasso escolar?
Atualmente a EJA, cada vez mais atende uma população oriunda de processos de exclusão escolar: repetição, evasão, ingresso precoce no mercado do trabalho.  Tal realidade evidencia uma possível fragilidade do atendimento escolar, visto que não se trata de uma questão de cunho cultural como no passado, quando se considerava suficiente a habilidade para a leitura, escrita e cálculo, o que caracterizava a demanda de educação de adultos, tanto analfabetos, como com baixa escolaridade.
Estamos diante de um público que traz experiências escolares malsucedidas e resultado de um contexto histórico de privação de direitos básicos, no entanto, Charlot (2000 p. 17) afirma que o “fracasso escolar” não existe, mas o que temos são situações de fracasso vivenciadas pelos sujeitos. Essas vivências fazem com que esse jovem, além de se sentir marcado por [...] ausência de resultados, de saberes, de competência, recusa de estudar, transgressão das regras... o fracasso escolar é “não ter”, “não ser”. Pode-se primeiro pensá-lo como desvio, como diferença, isto é, pensar o não-ser em referência ao que, precisamente, ele não é. O fracasso escolar é uma diferença: entre alunos, entre currículos, entre estabelecimentos.
Considerações
O aluno de EJA deve ser visto como uma pessoa, cujas condições de existência, remetem à dupla exclusão, de seu grupo de pares da mesma idade e do sistema regular de ensino, por evasão ou retenção. Assim, ao olhar para os alunos da EJA é preciso percebê-los como sujeitos de direitos, como ressalta Arroyo (2005, p.30):
[...] Assumida esta dimensão: direitos negados historicamente aos mesmos coletivos sociais, raciais, consequentemente teremos de assumir a EJA como uma política afirmativa, como um dever específico da sociedade, do Estado, da pedagogia e da docência para com essa dívida histórica de coletivos sociais concretos. 
Referências
ARROYO, Miguel. Educação de jovens-adultos: um campo de direitos e de responsabilidade pública. In: SOARES, Leôncio; GIOVANETTI, Maria Amélia Gomes de Castro; GOMES, Nilma Lino (orgs).
BRASIL, Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA. Curitiba: Impressora Oficial do Estado do Paraná, 2006.
_______. Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9.394/96. Brasília, DF:MEC, 1996.
CHARLOT, Bernard. Da relação com o saber: Elementos para uma teoria. Tradução Bruno Magne. Porto Alegre: Artmed, 2000.
Brasil Escola. Estratégias de Ensino-Aprendizagem. Geografia Faixa Etária da População Brasileira. Disponível em: https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/faixa-etaria-populacao-brasileira.htm. Acesso: setembro 2019.
LIBÂNEO, José Carlos. Apontamentos sobre pedagogia critico-social e socioconstrutivismo. Goiânia: Mimeo, 1995.
OLIVEIRA, M. K. de. Ciclos de vida: algumas questões sobre a psicologia do adulto. Educação e Pesquisa. São Paulo. v. 30, n.2, maio/ago/2004.
UMA CIDADE SEM PASSADO: RESENHADO O CONTEXTO DO FILME
Gênero: Drama. Direção: Michael Verhoeven. Roteiro: Michael Verhoeven. Elenco: Barbara Gallauner, Elisabeth Bertram, Fred Stillkrauth, Hans-Reinhard Müller, Karin Thaler, Lena Stolze, Michael Gahr, Michael Guillaume, Monika Baumgartner, Robert Giggenbach, Willi Schultes. Produção: Michael Senftleben. Fotografia: Axel de Roche. Trilha Sonora: Billy Gorlt, Elmar Schloter, Mike Hertung.
O filme conta a história de uma jovem estudante alemã Sonia, que mora com seu pais e irmãos em uma pequena cidade da Alemanha, a vida da garota foi sempre voltada para os estudos e podemos ver bem pela influência de seus pais, pois ambos eram professores, com a de seu pais e o apoio de sua professora Sonia entra em numa competição de redações que o Presidente Dr. Karl Carstens convidou os estudantes da república Federativa para participarem. que a premiação para o primeiro lugar da competição era uma viagem para Paris.
 Então vemos a garota pesquisando estudando tudo a respeito sobre a liberdade na Europa temática escolhida por ela, para a escrita da redação, por conta de seu esforço de toda pesquisa estudo a respeito do tema ganha o primeiro lugar, após volta de sua viajem pela franca e homenageada por esse feito ganhado uma medalha.
Nessa primeira parte do filma em relação com o texto, temos a afirmação e a criação de influencias de teoria e modo de pesquisas que Sonia desenvolve de formas que fica nítido como e feito uma pesquisa bibliográfica de um historiador, que nos coloca a perspectiva que os documentos não são nada sem a interpretação ou a intervenção de uma pessoa, não vemos na primeira fase do filme uma dificuldade tão grande ou que impedisse de continuar as suas pesquisas. 
As críticas a respeito dessa obra a se associar com o texto e o período que ocorre os acontecimentos podemos ver aos pouco a quebra dos paradigmas das ideias de iluminismo e a criação de nova visões a respeito da história e outras areias do conhecimento, vemos no filme na segunda parte quando a jovem mesmo tenta resgatar o passado da cidade não em uma tentativa de ganha uma premiação, mais afim de mostra uma verdade, aquilo que a incomodava, e não era mostra por medo e vergonha da historia do passado da cidade que era relacionada com as doutrinas e práticas nazistas.  
Lançada outra competição de redação fazendo a garota entra novamente agora com a temática “minha cidade natal durante o III Reich” buscando fala da resistência que sua cidade teve durante esse período em especial a igreja como organização incorruptível, e começa a busca informações, procurando tudo a respeito desse período nos jornais e todos as medias disponível além de relatos oreis, Apesar da dedicação de Sonia, as informações obtidas além de escassas, não oferecem os subsídios necessários para o desenvolvimento do projeto.
Assim podemos observar os primeiros traços de resistência da memória coletiva na tentativa de obter o esquecimento do terrível passado da cidade, além da resistência das instituições de poder da cidade que de certa forma eram o que faziam a manutenção desse esquecimento coletivo, o esquecimento é tomado como um elemento constitutivo da memória coletiva, um instrumento eficaz para apagar a memória vergonhosa, indizível ou proibida. A dificuldades impostas pelas instituições eram feitas através da violência brutal e traves da negação do acesso as fontes documenteis, velando-a processar a cidade duas vezes para obter o que necessitava para escrever ou trabalho de revisionismo histórico, que tem como principal objetivo a revisão dos fatos e assim poder afirma ou refuta algumas questões históricas.   
Por conta dessas dificuldades não consegue entra o trabalho a tempo, mas isso não faz que ela pare pelo contrário, faz que ela fique mais curiosa a respeito do passado de sua cidade e continua a suas pesquisas até começar a descobrir, uma história oculta da cidade, sendo uma memória vergonhosa que envolvia duas pessoas muito influentes na sociedade estavam escondendo e ocultando uma grande verdade, uma dessas pessoas era o professor e padre Juckenack e o padre Brummel, Os motivos que levavam  a tentar manter o passado na escuridão eram vários, desde a existência de campo de concentração na cidade a experimentos com seres humanos e até o envolvimento de dois padres que foram citados a cima na prisão e condenação de um judeu inocente pela venda de cuecas.
A busca por essa verdade ou por esse passado esquecido, nos mostra também a questão do cheio da modernidade e de como isso gradualmente ia influenciando os pensamentos e atitudes da protagonista, impulsionada por um grande desejo de saber e mostra as concepções, de um dito regime que teve grande influência e que ocasionou uma verdadeira catrastófi  no mundo moderno, influenciado assim na mudança dos paradigmas pois os do passado não poderia servi para o proposito pois caíram com a perda do humanismo e dos ideais iluministas.
Ao relacionarmos o filme "Uma cidade sem passado", com o texto discutido em sala de aula, percebemos que podemos ser agentes transformadores na sociedade em que convivemos e moramos, e que a história não pode parar na descoberta ou seja a história não tem fim, mas sempre continuar a ser pesquisada, foi o que aconteceu com Sonia, ela não aceitou o fim da história de sua cidade junto com a homenagem, a história não tem fim, precisamos conhecer o passado para entendermos o presente e projetarmos o futuro, vemos que as instituições são as responsáveis pela manutenção do silencio desse passado, e a quebra dos paradigmas mundão a visão das moradores da cidade.
Vemos após isso a vemos a homenagem feita a Sonia, como se ela já tivesse fechado a história da cidade tentando passar a ideia que ali era o final, e não tenha mais nada para ser escrito ou encontrado, sendo que a história e uma concepção que pode ser abordada de inúmeros pontos de vista e responder a diversas perguntas com os mesmo documentos, ou seja, tento um infinidade assuntos a se pesquisar, e as quebras dos métodos e teorias são necessário para uma reformulação dos conceitos existente, mesmo isso sendo feito de maneira consciente ou inconsciente.
Matheus Wilson S. dos Santos – Graduando de História do CESC-UEMA