quinta-feira, 6 de abril de 2017

RELATOS DE EXPERIÊNCIAS DO PROJETO: CONSTRUINDO CONCEITOS GEOMÉTRICOS COM USO DE TECNOLOGIAS: UMA PRÁTICA LÚDICA¹
Prof. Francisco das C. M. dos Santos
1. INTRODUÇÃO
O ensino do conhecimento matemático, na atualidade, necessita ser mais dinâmico e lúdico, gerar estímulos nos alunos e despertar interesse para a superação dos desafios encontrados na apreensão e construção de saberes, necessita procurar novos métodos e recursos para ensinar, dando mais qualidade em suas aulas. E, nesse contexto, foi proposto a elaboração e aplicação do projeto: “Construindo conceitos geométricos com uso de tecnologias: uma prática lúdica”.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN's) destaca a importância de um ensino de Matemática voltado para uma prática que desperte o aluno para a busca do conhecimento de maneira sensível e lúdica.
“É importante destacar que a Matemática deverá ser vista pelo aluno como um conhecimento que pode favorecer o desenvolvimento do seu raciocínio, de sua sensibilidade expressiva, de sua sensibilidade estética e de sua imaginação” (BRASIL, 2001, p. 17).
Para Valente (2006, p. 67), o computador tem “n” vantagens, dentre elas destacam-se: facilidade em reter informações; não se esquece de detalhes; não tem problemas familiares que possam influenciar no seu trabalho; tem a capacidade de acompanhar os erros mais frequentes; e uma maneira mais agradável de apresentar as informações, com cores, som e animações que o quadro negro e o giz não conseguem fazer.
3. METODOLOGIA
O projeto foi desenvolvido em quatro fases:
Primeira fase: apresentação do roteiro das atividades a serem realizadas e os referidos locais, do projeto: “Construindo conceitos geométricos com uso de tecnologias: uma prática lúdica”.
Segunda fase: foi realizada 3 em momentos.
1º) no laboratório de informática, com a utilização do software Tux Paint foi proposto a construção de figuras, destacando o perímetro e a área;
2º) na sala de aula, com a utilização de canudinhos de plástico foi proposto a construção de figuras, valorizando o perímetro. E, com a utilização de canudinhos plásticos e papel quadriculado, construção da unidade de área;
3º) na sala de aula e pátio da escola, Com a utilização de instrumentos de medida (trenas e fitas métricas) foi realizado medidas e cálculos da sala, do quadro e do pátio da escola.
Terceira fase: na sala de aula, foi feita a representação das fórmulas básica para cálculo de área e perímetro, a validação das hipóteses inicialmente levantadas, através do recolhimento das tarefas de medição e cálculo de área e perímetro.
Quarta fase: confecção de um mural com os resultados das atividades e avaliação – mesa redonda para relata as experiências realizadas durante as atividades realizadas, enumerando os pontos positivos e negativos, sendo finalizada com uma síntese para fixação do conteúdo estudado, realizada pelo professor.
4. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS
Durante a realização das atividades, percebeu-se que os alunos tiveram muito mais facilidade na apreensão do conteúdo e em exemplificar no contexto do cotidiano e na resolução de problemas que envolvem os conteúdos estudados e a relação interativa de toda a turma que melhorou muito durante as discussões.
5. SUGESTÕES/RECOMENDAÇÕES
A educação matemática, em consonância com as tendências atuais (História da matemática, A matemática como atividade social, Tecnologias da comunicação, Etnomatemática, Resolução de problemas e os Jogos), procura garantir uma função de adaptação às novas necessidades desta sociedade modificada. Seu papel fundamental é a de incorporar os novos recursos tecnológicos fazendo uma reflexão sobre uma abordagem de aprendizagem que deverá considerar o emprego desta tecnologia na prática escolar.
6. CONSIDERAÇÕES
A aprendizagem se faz significativa, no momento em que a criança percebe a utilidade e aplicação daquilo que se aprende em sala de aula em seu cotidiano. Essa significação ganha um duplo significado, na medida em que o aluno aprende interagindo com os recursos tecnológicos e utilizando-os juntamente com os novos conhecimentos para fazer intervenções. Dessa forma, os recursos didáticos, principalmente o emprego do computador na aprendizagem matemática, deve ter como meta a complementação e/ou integração do trabalho realizado em sala de aula.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Programa de Formação Continuada. Mídias na Educação. Ciclo Intermediário. Módulo 4: o uso da informática na prática pedagógica. Disponível em: <http://www.eproinfo.mec.gov.br>. Acesso em: 26 mar. 2010.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais: ensino médio. Brasília: MEC; SEMTEC, 2002.
IEZZI, Gelson; DOLCE, Osvaldo; MACHADO, Antonio. Coleção matemática e realidade. 4. ed. São Paulo: Atual, 2000. Obra em quatro volumes para alunos de 5ª a 8ª séries.
MEIRELLES, F. de S. Informática: novas aplicações com micro-computadores. São Paulo: McGraw-Hill, 1988.
VALENTE, J. A. Diferentes usos do computador na educação. Em aberto. Brasília, ano 12, n. 57, p. 3-16, jan. /mar. 1993.
¹Projeto desenvolvido em uma escola pública municipal da Cidade de Caxias - MA durante o curso: Ciclo Intermediário do Programa Mídias na Educação – SEED/MEC. Curso Ministrado pela Universidade Federal do Maranhão - Núcleo de Tecnologia da Informação, Redes e Ensino à Distância.

Feira do Conhecimento & Mostra Cultural












O uso de softwares no ensino: uma análise qualitativa da usabilidade e da ludicidade (Pontos de reflexões)
Adonias Oliveira Santos
Antonio Francisco Alves da Silva
Cícero Brito de Andrade
Francisco das C. M. dos Santos
Introdução
Atualmente, verifica-se que a informática está presente de modo irreversível na vida moderna. Todavia, é primordial fazer uma reflexão sobre sua aplicação na educação, uma vez que há características relevantes para o emprego desta na escola: o computador, o software, o professor e o aluno.
Tecnologias e o ensino
Para se fazer uma reflexão sobre a relação entre a informática e a educação matemática, observa-se que esta se firma nas possibilidades, dificuldades e transformações na prática educativa. De acordo com Borba e Penteado (2003, p. 17), há “duas formas que a informática na educação deve ser justificada: alfabetização tecnológica e direito ao acesso”.
O uso do computador na abordagem construcionista
“A verdadeira função do aparato educacional não deve ser a de ensinar, mas sim a de criar condições de aprendizagem. Isto significa que o professor deve deixar de ser repassador do conhecimento – o computador pode fazer isto e o faz muito mais eficientemente do que o professor – e passar a ser o criador de ambientes de aprendizagem e o facilitador do processo de desenvolvimento intelectual do aluno.” (VALENTE, 1993, p. 6).
O uso dos softwares na educação
Um software educacional é um “produto [...] adequadamente utilizado pela escola, mesmo que não tenha sido produzido com a finalidade de uso no sistema escolar” (OLIVEIRA, 2003, p. 73). Isto é, são programas que podem ser empregados na administração escolar ou em contextos pedagógicos, uma vez que seus aspectos primordiais são as abordagens educacionais, sendo na realidade uma classe pertencente a este.
Tabela para avaliar as funcionalidades dos softwares
a. Facilidade de Utilização
Difícil
                 Fácil
0
1
2
3
4
5
b. Organização das informações
Ruim
                  Boa
0
1
2
3
4
5
c. Layout das telas
Confuso
                Claro
0
1
2
3
4
5
d. Nomenclatura utilizada nas telas
(nome de comandos, títulos, campos, etc.)
Confuso
                Claro
0
1
2
3
4
5
e. Mensagens do sistema
Confusas
              Claras
0
1
2
3
4
5
f. Assimilação das informações
Difícil
                 Fácil
0
1
2
3
4
5
g. No geral, a realização do teste foi
Monótona
     Interessante
0
1
2
3
4
5
Considerações
O que se percebe é que o aprendizado auxiliado pelo computador é superior às propostas convencionais, todavia, precisa-se salientar a grande relevância do conhecimento matemático sólido como único modo de fazer o computador falar e oferecer as respostas de que se necessita para uma verdadeira compreensão de determinado tópico.
É imprescindível que se atente não para o software em si, mas a forma pela qual este será feito uso. É importante que a escolha do mesmo esteja embasado na proposta pedagógica de matemática da escola, posto que não se faz uma proposta de ensino para se usar um software; ao contrário, escolhe-se o software em função da proposta de ensino adotada.
Referências
BORBA, M. de C.; PENTEADO, M. G. Informática e educação matemática. 3.ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.
FERREIRA, Juliana M. Bessa. Interface homem máquina. Universidade Estadual de Goiás – UEG.Universidade Aberta do Brasil – UAB, 2011.
SALLES, José Antonio Gameiro; COSTA, Carolina de Almeida; CARDOSO, Roberson Cotta. Necessidades para o desenvolvimento de uma interface adequada para resultados de ensino-aprendizagem bem sucedidos. Fevereiro/2006. Disponível no ambiente IFMA-Moodle.
SANTOS, Neide. DESIGN DE INTERFACES DE SOFTWARE EDUCACIONAL. Disponível no ambiente IFMA-Moodle.

VALIATI, Eliane Regina de Almeida; FLORES, Luciano Vargas; MILETTO, Evandro Manara; PIMENTA, Marcelo Soares. Avaliação de Interfaces em Software Educacional: Comparando Experiências em dois Protótipos Sucessivos. Disponível no ambiente IFMA-Moodle.

Campanha da Fraternidade 2017














QUAL O PAPEL DO EDUCADOR POPULAR FRENTE AS VIOLAÇÕES DOS DIREITOS HUMANOS?¹
Vamos começar nossa reflexão, trazendo presente alguns pensamentos do grande Educador Paulo Freire:
“Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender”.
“A educação não muda a sociedade. A educação muda as pessoas. As pessoas, sim mudam a sociedade”
 “Quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é ser opressor.”
“A educação modela as almas e recria os corações. Ela é a alavanca das mudanças sociais.”
“EDUCAR é impregnar de sentido o que fazemos a cada instante!”
O educador popular tem uma função essencial na educação popular como articulador e mediador do aprender e do ensinar.
A ação educativa que muda as pessoas deve envolver cada vez mais os sujeitos protagonistas da história para mudar e melhorar a sociedade e o mundo.
Neste sentido as relações interpessoais são de suma importância para o processo ensino-aprendizagem, tendo presente a elaboração, implementação e avaliação de Projetos Sociais e Culturais.
Devemos visar uma educação da prática libertadora que traga segurança e qualidade para o ensino.
O educador popular deve estar sempre aberto ao diálogo, percebendo, sentindo e vivendo que a “educação modela as almas e recria os corações.”
Para isso, o educador popular deve ter princípios claros, objetivos, diretos, seguros e firmas para que o EDUCAR possa de fato impregnar de sentido o que fazemos.
O educador popular deve ser um bom articulador e mediador das práticas pedagógicas. Articulador para exercer a liderança e articulação em torno dos sujeitos, estabelecendo conexões com a teoria e a prática educativa. Ser um bom mediador mais das práticas do que das teorias, por isso, sem planejar as ações a partir da experiência, da vivência e do testemunho de visa não será possível o desenvolvimento do ensino e da aprendizagem.
Ser um bom sistematizador das ideias e da defesa da vida e dos direitos humanos com o foco de compromisso com as grandes causas ambientais e da humanidade para a Vida e para a Cultura da Paz.
Com base nesses critérios o educador popular contribuirá para a transformação das mudanças sociais, sempre mantendo boa relação profissional e acima de tudo como pessoa humana. Além de ser um excelente profissional ser um bom ser humano, tendo autonomia e independência sem perder de vista o trabalho coletivo.
¹Material enviado pelo Prof. Paulo David O. Silva