terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Uma reflexão sobre a Educação Infantil
Ao pensar na Educação infantil, precisamos (re)pensar em forma que venham favorecer o estímulo para o real desenvolvimento da criança. Assim, torna-se importante que se trabalhe a parti das experiências pessoais das crianças, com vista no desafio de relacionar concepções teóricas com as questões do cotidiano e das práticas com o dia a dia da criança.
É necessário também, discutir sobre o processo de desenvolvimento da criança, das suas etapas (fases) de vida, de maneira a respeitá-las, pensar criticamente a ser criança, na perspectiva da construção do conhecimento, tanto cognitivo quanto social, ou seja, levar em conta, espaços e tempos, em função de uma concepção real de infância.
Nesse sentido, é importante que seja resgatado o papel do professor, entre outros, o de: mediador, aquele que representa o elo entre o educando e a resignificação do conhecimento, sem desviá-lo nem desvirtuá-lo do processo de ensino e aprendizagem, ao mesmo tempo, as ações educativas, mais atrativas, com possibilidade de construção e reflexão do conhecimento.
Deste modo, para que isso ocorra é importante que se crie e estabeleça relações de pertencimento entre os participantes do processo (professor, aluno, direção e agentes educacionais da escolar), dentro de um processo de aprendizagem, sem pressão e nem mesmo, quebra de fase de desenvolvimento, com vista no desenvolvimento integral da criança.
Alfabetizar letrando: uma construção necessária
Quando se fala em “alfabetizador”, é imprescindível relacionar dois contextos: o de alfabetizar e o de letrar, pois, é necessário assegurar aos alunos não somente a apropriação do sistema alfabético-ortográfico, mas também condições da criança para o uso da língua nas práticas sociais de leitura e escrita na sociedade em que vive.
Nesse sentido, precisam-se rever as concepções sobre a forma de como é desenvolvida, e como devem ser desenvolvidas as ações educativas, dentro do contexto do “alfabetizar letrando”, pois essas ações requerem do professor a sistematização de ações conjuntas (alfabetizar e letrar), de forma a buscar compreender o universo de seus alunos, ao mesmo tempo, aplique todo o seu conhecimento e sabedoria com base nessa realidade.
Assim, o papel do educador no processo educacional na alfabetização, possivelmente, é de proporcionar e dar condições a partir de diferentes métodos, o desenvolvimento de ações integradoras por meio de planejamento e de rotinas que possibilitam a implementação de um ambiente alfabetizador para exercício das práticas de leitura e escrita.
Portanto, para que se alfabetize, é necessário que o professor desenvolva atividade concomitante envolvendo leitura e escrita no contexto das práticas sociais de maneira que a criança se torne, ao mesmo tempo, alfabetizado e letrado, para que deste modo, as crianças possam atingir o processo real de alfabetização.
Uma reflexão sobre o "erro" dentro do processo de ensino e aprendizagem
Profa. Esp. Cleide C. do Nascimento
a) O que é o “erro” e o que ele representa para o processo de reconstrução do conhecimento no processo ensino-aprendizagem?
O “erro” apresenta-se como um ponto de reflexão (numa abordagem qualitativa) que pode possibilitar a realização de um diagnóstico sobre o nível em que o aluno se encontra no processo de ensino e aprendizagem, permitindo elencar provável problema (certo ou hipotético) de aprendizagem ocorrido e (re)definir procedimento para superação da situação encontrada.
Assim, o “erro”, ao ser concebido reflexivamente, pode possibilita ao professor, uma (re)orientação para uma nova direção ou meta em que está sendo buscada, ou seja, os “erros” fornecem informações diagnósticas (pontos relevantes) e pode favorecer a elaboração de novas coordenadas para a realização de atividades com vista nos objetivos propostos que se deseja alcançar.
b) Qual o papel da educador frente ao erro do educando?
O professor deve se apresentar frente ao “erro”, como um dialogado dentro do processo de ensino e aprendizagem, que por meio do diálogo e da reflexão de sua prática, busque no aluno a reflexão sobre o processo de aprendizagem em si mesmo, levando a aluno a refazer do caminho percorrido, dando sentido à sua aprendizagem de forma desenvolver sua autonomia para vencer as dificuldades.
Portanto, “os erros”, devem ser usados pelo professor, como possibilidades alternativas para redirecionar o aluno a refazer aquilo que ainda não aprendeu, ou seja, promover a autoavaliação, para que o aluno desenvolva consciência de seus erros e acertos, no intuito de tentar melhorar: seus estudos, suas competências e habilidade, na (para) construção e reconstrução de conhecimentos significativos.
CAPÍTULO 6: ADAPTAÇÃO E ESTRESSE NA INFÂNCIA – RESUMO DE TEXTO COM OS PONTOS PRINCIPAIS
Profa. Esp. Cleide C. do Nascimento
O capítulo seis aborda dois pontos principais, no primeiro discute a adaptação da criança na instituição com focos direcionados para a importância do vínculo na adaptação da criança e a distribuição de papéis de cada participante, dentro desse processo adaptativo, e no segundo, faz reflexões sobre o estresse na infância, apresentando alguns conceitos sobre o que vem a ser o estresse e o estresse infantil, bem como, as questões referentes à criança e o tempo que ela precisa, e, quais os reflexos do estresse dentro da educação infantil.
Dentro do primeiro ponto, podemos destacar dois aspetos: a importância do bom desenvolvimento emocional da criança para que a mesma ao chegar à escola possa seja capaz de desenvolver as sensações de confiança e segurança e não apresente dificuldades de se distanciar da família, em especial da mãe; e, a necessidade da existência de uma equipe escola capacitada, pois a falta de preparação da equipe dificulta a formação do novo vínculo, entre a criança e a escola.
E dessa forma, é importante desenvolver ações que torne o espaço escolar um ambiente com uma extensão da família, que a criança tenha essa sensação de familiaridade e tenha a partir daí um fortalecimento de vínculo da criança com a escola, sendo importante no processo de adaptação, a qualidade do relacionamento de segurança, de confiabilidade e de acolhimento que vai se formando entre a escola e a criança, através da equipe educadora, é claro que cada ator do processo deve atual no seu devido papel: os pais, criança e professor, dentro de seu limite, num processo harmônico, sem atrapalhar os trabalhos uns dos outros, dentro de uma relação aberta e de confiança.
Já no segundo ponto, podemos destacar as reflexões a respeito do estresse na infância, sendo este, o conjunto de reações e agressões que o organismo pode desenvolver, tanto na ordem física, quanto psíquica, infecciosa, entre outras, que são capazes de perturbar todo o equilíbrio da criança, que pode ser causados por diversas situações, como por exemplo: morte na família, separação dos pais, mudança de cidade ou escola, provas, dificuldade financeira na família, acúmulo de atividades extraescolares e cobrança excessiva.
E dentro desse contexto, é destacada a importância de se observar que a criança também precisa de tempo, e que dessa forma a escola juntamente com sua equipe deve proporcionar à criança atividades lúdica para o desenvolvimento infantil, o brincar, oferecendo possibilidade de resolver parte de seus conflitos e dificuldades, abrindo assim, um espaço para a criatividade e a fantasia, respeitando é claro o ritmo de vida de cada criança, com vista na busca da superação dos conflitos e dificuldades, evitando os reflexos do estresse na criança, que pode causar, entre outros, o baixo rendimento, a falta de concentração e os comportamentos agressivos.
REFERÊNCIA
TEODORO, Wagner Luiz Garcia. O desenvolvimento infantil de 0 a 6 e a vida pré-escolar. Adaptação e estresse na infância. Uberlândia – Minas Gerais: 2013.
Pauta do 7º Encontro Pedagógico com os Professores de Matemática e Geometria
Local: IEMA
Data: 22/11/2016
Horário: 8h – 11h30 e 14h – 17h30
Abertura: Acolhimento e boas vindas.
01. Leitura do texto: Tipos de avaliações;
02. Resultado do 3º Simulado de Matemática do 8º ano (análises de resultados);
03. PEGE – 2016 (orientações sobre registro de aulas e avaliações e recuperações finais);
04. Encerramento do ano letivo 2016 (informações e orientações);
05. OBMEP – 2016 (reflexões sobre os resultados da 2ª etapa);
06. Curso de Formação Geogebra e Plataforma Aprender Livre (acesso e participação no curso);
07. Importância da participação nos encontros de orientações pedagógicas com os professores de Matemática e Geometria;
08. Orientações para planejamento de Matemática e Geometria;
09. Planos de trabalhos para o livro didático 2017 (primeiras proposta para Matemática e Geometria);
10. Projeções de Metas para o ano de 2017 (primeiras reflexões);
11. Avaliação e Sugestões.