quinta-feira, 6 de outubro de 2022

 LOGÍSTICA (Recorte de textos*)

1 Conceito

É a técnica de planejamento processual, que envolve: implementação e controle do fluxo; armazenamento eficiente e econômico de determinadas matérias-primas, materiais semi-acabados e produtos acabados, bem como das informações relativas a eles, e que pode ser descrita desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o objetivo de atender às exigências dos clientes.

2 Tipos

2.1 De Suprimentos

É considerado um processo básico da logística, que realiza planejamento e gerenciamento de materiais que são considerados necessários para a fabricação de um determinado produto (matéria-prima), de mercadorias e de materiais essenciais, ou seja, ele busca garantir que uma determinada quantidade de suprimentos esteja de acordo com a demanda, e, até mesmo, na realização de pesquisas que visam melhores preços de compra e qualidade do material adquirido. Desse modo a logística de suprimentos, busca realizar: estocagem e preservação de material; requisição de produtos, lista de fornecimento interno, controle de utilização dos funcionários, organização de descarte de material quando finalizado e de todos os procedimentos administrativos relacionado a esses materiais.

2.2 De Produção

Esse tipo de logística cuida do procedimento de confecção e disponibilidade do produto para o mercado, compreendendo todas os domínios internas da empresa, objetivando a realização de controle do fluxo de materiais dentro da empresa, fazendo também a armazenagem intermediária e abastecimento de postos de trabalho, bem como, a realização de emissão e a expedição do produto finalizado, e, desse modo, possibilita a avaliação e previsão de demanda externa, com vista nas condições proporcionadas pelo mercado, por meio da criação de planejamentos sistematizado, de longo e/ou médio e/ou curto prazo.

2.3 De Reversa

Tal logística apresenta um estreito laço com a sustentabilidade e com a ecologia, pois seu processo busca recuperar suprimentos e materiais, objetivando reintegrar a mercadoria ao estoque, inclusive dando um destino adequado a determinados materiais que causem danos à natureza, impedindo que o mesmo seja inutilizado de maneira errada, de forma a evitar que ocorra contaminação do meio ambiente, bem como, criar também uma economia, por meio da reutilização de material, possibilitando assim, menos consumo de matéria-prima.

2.4 De Distribuição

O objetivo principal desse tipo de logística, que está subdividida em:  conferência de cargas após expedição; roteirização de entregas; administração de transportes; controle de fretes; e, monitoramento, é trazer a quantidade certa de uma determinada mercadorias e/ou material no estoque, visando alcançar o equilíbrio entre o tempo e o lugar apropriados, de forma a tomar cuidado na distribuição do material que venha a ser armazenado, por meio de acompanhamento de estoque, bem como, no monitoramento de seu uso.

2.5 De Abastecimento

Nesse tipo de logística ocorre o planejamento e o gerenciamento de produtos que servirão ou como a matéria prima da indústria e/ou empresa e/ou para venda, ou seja, é quem trás os produtos e matéria prima de uma indústria para outra empresa para que eles estejam sempre disponíveis quando solicitados, assegurando que haverá recursos necessários conforme a demanda, e, que tenham qualidade, mas também preço competitivos.

* Material produzido (compilação) por Lilian Beatriz S. dos Santos. Curso: Administração.  Ensino Médio. IFMA – Campus Caxias. 2021.

 CONFLITOS INDÍGENAS NAS REGIÕES DE MINERAÇÃO NO BRASIL COLONIAL (Recorte de textos*)

1 GUERRAS INDÍGENAS NO BRASIL

a) Portugal e os primeiros passos para a colonização

Sem embates físicos entre portugueses e indígenas. Para iniciar a invasão, os colonizadores fizeram alianças com os povos nativos.

b) Portugal versos França: guerras no Brasil pela conquista territorial.

Ambos países objetivavam conquista das terras férteis americanas. Aliaram às diferentes tribos indígenas. A tribo Tamoios e franceses contra Tamimimós e portugueses. Inicial mente expulsão dos portugueses das regiões do Rio de Janeiro. Mas, em 1567, Portugal venceu a batalha pondo fim estadia francesa no Brasil.

c) Guerra Guarnica: resistência à desocupação da região norte e à escravidão.

No século XVIII, meados de 1750, os indígenas travaram guerras contra os portugueses e os espanhóis, negando a mudança de território. Consequência: morte de mais de 2,5 milhões de nativos. 

d) Insurreição Pernambucana: aliança entre portugueses, nativos e africanos

Esta guerra aconteceu entre 1645 e 1654, liderada pelo português João Fernandes Vieira, senhor de engenho na região. Motivo: Cobranças de impostos realizados pelos senhores de engenho aos banqueiros da Holanda. Questões religiosas também influenciaram o conflito, porque parte deles eram judeus e protestantes, contrariando os portugueses católicos.

e) Guerra dos Bárbaros: combates ocorridos entre indígenas e colonizadores

1º Período: Guerra do Recôncavo – Combates ocorridos entre 1651 e 1679, nas serras de Órobo, Aporá e São Francisco. Os indígenas Cariris lutaram contra a expansão agropecuária nas terras dessa região. Situação: Os indígenas tiveram vantagens no primeiro instante, porque já conheciam bem o território do sertão nordestino e pelas estratégias de guerra.

2º período: Guerra do Açu – Os bárbaros estenderam os conflitos para as regiões de Rio Grande do Norte, Pernambuco, Piauí e Paraíba. O avanço indígena se tornou tão crítico que os líderes que lutavam contra o Quilombo dos Palmares tiveram que assumir a guerra. O fim do conflito só veio em 1692, com um acordo de paz feito entre os dois inimigos com liberdade e terras para os indígenas.

* Material produzido (compilação) por Lilian Beatriz S. dos Santos. Curso: Administração.  Ensino Médio. IFMA – Campus Caxias. 2021.

 MINERAÇÃO NA AMÉRICA COLONIAL: ALGUNS ACONTECIMENTOS HISTÓRICOS (Recorte de textos*)

1 Na América espanhola

Eventos

Descobertas reservas: De prata em 1545

Mecanismos de controle: de fiscalização e de cobrança de impostos.

Mão de obra predominante nas minas: Indígena.

Formas de abastecimento: Urbanização, fluxos migratórios, desenvolvimento de novas profissões e diversificação de serviços, mercados e produtos.

Transformações sociais: Produção de gêneros agrícolas pelos indígenas, que trocavam mercadorias com os espanhóis ou trabalhavam compulsoriamente nas terras destes.

2 Na América portuguesa

Eventos

Descobertas reservas: Na última década do século XVII.

Mecanismos de controle: de fiscalização e de cobrança de impostos.

Mão de obra predominante nas minas: Africana.

Formas de abastecimento: Urbanização, fluxos migratórios, desenvolvimento de novas profissões e diversificação de serviços, mercados e produtos.

Transformações sociais: Ação dos tropeiros, que levavam produtos de diferentes regiões da colônia para ser comercializados nas Minas Gerais.

3 Exploração de diamantes: datas em destaques

1729: Descobertas as primeiras minas de diamante na região do arraial do Tejuco, atual cidade de Diamantina (MG);

1734: Foi fundado o Distrito Diamantino, isolado do restante da capitania e submetido a condições severas: a mineração de ouro foi proibida e mulatos e negros foram expulsos.

1734-1737: A Coroa portuguesa suspendeu a mineração de diamantes para evitar que o excesso das pedras provocasse a queda dos preços do produto no mercado europeu.

1740: Foram criados os Contratos de Monopólio: um contratador detinha o direito de explorar a região diamantífera e plena autoridade sobre seus habitantes e pagar uma taxa anual ao erário português.

1771: Foi instituída a Real Extração: a mineração de diamantes ficou sob o controle direto da Coroa, que endureceu a repressão a quem os extraísse ilegalmente.

* Material produzido (compilação) por Lilian Beatriz S. dos Santos. Curso: Administração.  Ensino Médio. IFMA – Campus Caxias. 2021.

 SITUAÇÃO ECONÓMICA, SOCIAL E CULTURAL DO CHILE DURANTE A DITADURA (Recorte de textos*)

A ditadura chilena foi o período que correspondeu ao regime liderado por Augusto Pinochet, de 1973 a 1990. Esse regime autoritário foi iniciado a partir do golpe militar de 11 de setembro de 1973, o qual derrubou o presidente constitucionalmente eleito, Salvador Allende. A ditadura chilena fez parte da tendência sul-americana do período em que houve a implantação de regimes conservadores comandados por militares e apoiados amplamente pelos Estados Unidos.

1 Situação económica

A economia chilena (cuja moeda é o peso) é conhecida internacionalmente como uma das mais sólidas do continente. Durante o período militar (1973-1990), foi adotado o modelo neoliberal, que foi mantido pelos governos posteriores.

No início da década de 70, tinha forte dependência de investimentos internacionais, especialmente, as multinacionais. Mesmo diante do bom processo de industrialização, a maior parte da população padecia em situação de pobreza.

A crise econômica chilena se agravou em 1973, onde a inflação bateu 300% e o PIB entrou em queda vertiginosa. A partir daí, houve altos índices de insatisfação com relação ao governo Allende, criando o ambiente propício para o Golpe Militar que aconteceria no mesmo ano.

Graças a uma sólida base institucional e a uma forte coesão parlamentar voltadas para a política econômica, o Chile manteve, durante a década de 90, um crescimento anual de 7% e, de 2000 a 2007, uma taxa de crescimento de 5%.

Durante esse período foi desenvolvido uma Política econômica neoliberal com abertura da economia para empresas multinacionais, privatizações de empresas estatais, redução de gastos do setor público e controle de juros através do Banco Central.

O modelo econômico escolhido teve êxito, no início, ao controlar a inflação, aplicou receitas monetaristas para estabilizar a economia e combater a inflação, ao mesmo tempo em que prescrevia as organizações políticas, mas a crise econômica internacional não permitiu que fossem superados seus efeitos negativos do governo de Salvador Allende.

2 Situação social

A crise econômica que atingiu o país na década de 1970, no entanto, e a filosofia antiestatizante do regime militar, reduziram fortemente os serviços da previdência social do estado. Nesse período houve a suspensão das garantias individuais, além de muitos estrangeiros serem perseguidos, extraditados, expulsos, torturados e mortos nesse momento de eliminação da oposição interna. 

Entre as medidas propostas pelo presidente eleito estavam a reforma agrária e a nacionalização de empresas e recursos minerais, como o cobre. Obviamente, as propostas contrariaram as Forças Armadas, a classe média, os empresários e os Estados Unidos.

Havia a censura de notícias e da mídia em geral para o controle da população, especialmente em relação a conteúdos que iam contra o governo. Casos que espelham essa medida foram as queimas de livros exercida pela ditadura.

O governo também não divulgava os seus dados verdadeiros e transmitia informações alteradas, com objetivo de não mostrar as suas falhas ao povo. A falta de transparência também facilitava a manipulação do governo pelos políticos e escondia os casos de corrupção.

3 Situação cultural

Durante o período da ditadura chilena houve restrição à liberdade de expressão, uma espécie de apagão cultural em função de dois motivos, sendo ambos frutos das medidas político-culturais da Junta Militar, sendo eles: o exílio da cultura de esquerda chilena; e as medidas e práticas culturais repressivas adotadas pelo regime militar no Chile, o qual tinha por intuito usufruir de uma cultura que não fosse nociva ao regime, repreendiam a produção cultural chilena através de uma "cultura do medo".

Ocorreu também a queda das importações de livros, que caíram de 12,4 milhões entre os anos de 1971 a 1975, para 4,3 milhões em 1979. Ademais, também houve uma intensa repressão massiva à cultura de esquerda, como o fechamento da Discoteca do Cantar Popular (DICAP), da Editora Quimantú e de diversas peñas, queima de livros, além da proibição imposta pelo general Pedro Ewing das gravadoras em produzir artistas da Nova Canção Chilena.

* Material produzido (compilação) por Lilian Beatriz S. dos Santos. Curso: Administração.  Ensino Médio. IFMA – Campus Caxias. 2022.

CONHECENDO A OPERAÇÃO ADIÇÃO

Habilidade (EF03MA11): Compreender a ideia de igualdade para escrever diferentes sentenças de adições ou de subtrações de dois números naturais que resultem na mesma soma ou diferença.

1. Conceito de adição

A adição é uma operação matemática que está associada com a ideia de agrupar elementos de um conjunto. Para indicar uma adição, utilizamos o símbolo (+). Exemplo: 5 + 4 = 9.

2 Propriedades da adição

a) Propriedade do fechamento

A soma de dois ou mais números naturais que tem como resultado um número natural. Isso significa que o conjunto dos números naturais é fechado. Exemplo: 12 + 13 = 25.

b) Propriedade comutativa

A ordem das parcelas não altera a soma. Exemplos: 14 + 16 = 30 e 16 + 14 = 30, representa a mesma operação.

c) Propriedade da associativa

A soma de três ou mais parcelas é a mesma, qualquer que seja o modo como associamos essas parcelas. Os parênteses são sinais que indicam associação. Os cálculos indicados dentro de parênteses devem ser efetuados em primeiro lugar. Exemplo: (2 + 3) + 5 = 5 + 5 = 10 ou 2 + (3 + 5) = 2 + 8 = 10.

d) Propriedade do elemento neutro

O zero adicionado a qualquer número natural não altera a soma. Exemplo: 18 + 0 = 18.

3 Cálculo da adição

Para realizar uma adição, devemos seguir o seguinte passo a passo:

Passo 1: consiste em “armar” a operação colocando o número maior em cima do número menor. Colocando unidade sob unidade, dezena sob dezena, centena sob centena e assim sucessivamente.

Passo 2: temos que somar a unidade do primeiro número com a unidade do segundo número, dezena do primeiro número com a dezena do segundo número e assim sucessivamente.

Exemplo: 1.364 + 335

Passo 1:

1.364
+ 335

Passo 2:

4 + 5 = 9 (unidade)

6 + 3 = 9 (dezena)

3 + 3 = 6 (centena)

1 + 0 = 1 (unidade de milhar)

Temos assim:

1.364
+ 335
1.699

Portanto: 1.364 + 335 = 1.699