segunda-feira, 6 de abril de 2015

UMA REFLEXÃO SOBRE “PROBLEMA” NA PESQUISA CIENTÍFICA
                                                                   Prof. Esp. Francisco das C. M. dos Santos
Problema de pesquisa cientifica
Para se compreender melhor o que significa problema de ordem objetiva  ou de ordem subjetiva, dentro de uma pesquisa cientifica, é necessário primeiramente conceituar o que é um problema de pesquisa, ou seja, quais as suas características, o que é preciso levar em conta para considerar que um problema é um problema de pesquisa.
Um problema é de natureza científica quando envolve variáveis que podem ser observadas, examinadas, manipuladas, testada, que desperte interesse e curiosidade cujas informações parecem não serem suficientes para a solução. Dessa forma, significa que para realizar uma pesquisa é necessário, em primeiro lugar, verificar se o problema cogitado se enquadra na categoria de científico.
Problema de ordem subjetiva e um problema de ordem objetiva
Ordem subjetiva – relaciona-se mais para o mundo interno do ser humano, relacionado às emoções, sentimentos e pensamentos, e, que contribui para a construção do espaço relacional, ou seja, o espaço de relacionamento com o "outro".
Ordem objetiva – relaciona-se ao mundo externo à consciência, resultado de observação imparcial, independente das preferências individuais e que caracteriza a validade de um conhecimento ou de uma representação relativa a um objeto.
Considerações
Podemos observar que a pesquisa científica possui característica tanto subjetiva com também objetiva, que vem desde a escolha do tema à defesa do trabalho (existem fatores que envolvem o sentimento entre os quais: a afetividade e o limite das capacidades do pesquisador em relação ao tema pretendido que evidencia a subjetividade; levantamento, registro de documentos e organização que evidencia a objetividade no decorrer da produção).
Da mesma forma que a pesquisa científica, o problema científico, assume ora uma linha subjetiva, ora uma linha objetiva, isso porque todos os trabalhos realizados na linha científica possuem no seu desenvolvimento, o envolvimento de sentimentos e também resultados que o torna imparcial, no que se referem aos reais resultados ou mesmo proposta decorrentes desses resultados. E, nesse contexto observamos que tanto a objetividade como também a subjetividade é essencial tanto pesquisa científica como também na elaboração do problema e que ambos são importantes para o pesquisador, é claro que nos resultados devem ser priorizado a objetividade.
Referência
FRASSON, Antonio Carlos; JUNIOR, Constantino Ribeiro de Oliveira. Metodologia da Pesquisa Científica. Núcleo de Tecnologia e Educação Aberta. Distância Universidade Estadual de Ponta Grossa. Ponta Grossa – Paraná (PR): NUTEAD, 2010. São Luís: UEMANET 2010. 
HERÁCLITO, PLATÃO E ARISTÓTELES (PONTOS REFLEXÕES 4)
                                                                   Prof. Esp. Francisco das C. M. dos Santos
1. Descreva as influências de Heráclito, Pitágoras e Sócrates no pensamento de Platão.
Heráclito – sua influencia é relacionada à concepção de que o mundo sensível está em eterno andamento, sendo que os agentes e pacientes se revezam ao infinito, onde cores e visões, odores e olfações, a rigor, são todas individuais e intransferíveis, de maneira que nada, nesse terreno (no meio em que ocorrem tais relações), resta uno em si, de modo que pudesse ser tema de um discurso universal.
Pitágoras – a influencia é pautada no o culto à matemática, de cujo ser exclusivo tira a convicção na imortalidade da alma e na teoria da reminiscência e do conhecimento. Outro ponto é a concepção relacionada à própria distinção entre sensível e puramente inteligível (como são os entes matemáticos), relacionada ao esquema para pensar o descontínuo, que também está na base de sua teoria e das ideias filosóficas.
Sócrates – Tem sua influencia relacionadas às universais morais, no sentido de que não apenas devem ser entes autônomos, como até os mais entes dentre os entes, dessa forma, a existência de um fator de distinção e hierarquização dos saberes e dos discursos, escapa ao relativismo e perspetivismo, logo, a filosofia tem um fim prático, moral, sendo uma grande ciência que resolve o problema da vida. Dessa forma, o fim prático realiza-se, no entanto, intelectualmente, através da especulação, do conhecimento da ciência e que o conhecimento empírico, sensível, chegar ao conhecimento intelectual, conceptual, universal e imutável.
2. Quais as principais críticas de Aristóteles a Platão?
Platão idealizava dois mundos existentes: o mundo concreto, aquele que é apreendido por nossos sentidos, que se encontra em constante transformação e o mundo abstrato, o das idéias, acessível somente pelo intelecto, estável e independente do tempo e do espaço material, já Aristóteles, ao contrário, defende a existência de um único mundo: este em que vivemos, e o que está além de nossa experiência sensível, não pode ser considerado como um mundo existente, ou seja, não é nada para nós. 
Nesse contexto, para Aristóteles, o que consistia era discursar cientificamente sobre as coisas concretas desse mundo sensível, e não apenas sobre certas essências inteligíveis que dele estariam fora, pois o real (concreto) não se realiza de qualquer maneira, mas de uma maneira determinada e sistemática, ou seja, significa que existe uma ordem natural, embora os seres dotados de percepção e inteligência, segundo as transformações de estado de seus corpos e suas almas, apreenderem-na de modo variável. Dessa maneira, os universais têm vivência ativa, mas não existem como indivíduos separados.
3. Como Aristóteles define matéria e forma, de um lado, e potência e ato, de outro? Por que a matéria e a potência são consideradas indeterminadas?
A matéria é um subjacente (hypokeímenon) inerte, ou seja, é aquela coisa que, por si, não é nem algo já determinado, nem uma quantidade nem qualquer outra das consignações do ser , é como material bruto, amórfico, inerte e receptivo, do qual as coisas naturais são compostas; e a forma, é o que determina cada coisa como isso ou como aquilo, é o que define o que o ser é.
Potência é a capacidade de uma coisa transformar-se em outra, em função de sua necessidade, ou até mesmo, devido sua impossibilidade de continuar sempre constante, ou seja, permanecer a ser o que é sem possibilidade de modificação, já o ato é a condição existência e do ser das coisas, assim, uma coisa é assim ou não. “[...] ou há uma árvore ou não há, ou a árvore é assim ou não é”. (RIBEIRO, 2008).
Tanto a matéria como a potência quando no limite da potencialidade e materialidade, propagam uma completa e absoluta indeterminação, pois pode originar qualquer coisa indistintamente, dessa forma, a matéria está entrelaçada com a potência, sendo que esta é operante e ativa de maneira a incitar a própria matéria e mantendo um caráter de atividade.
OS SOFISTAS E SÓCRATES (PONTOS REFLEXÕES 3)
Prof. Esp. Francisco das C. M. dos Santos
1. Quais as características básicas dos sofistas e por que eles ainda permanecem pré-socráticos?
Entre as características dos sofistas temos: Relativismo – Tudo que existe é inconstante e a essências das coisas são variáveis e casuais; Subjetivismo – As coisas são como aparenta ser para cada pessoa, ou seja, não existe verdade objetiva; Ceticismo – O conhecimento do homem é limitado às aparências, ou seja, não se conhece coisa alguma com certeza a absoluta; Oportunismo político – Se não há nada justo e injusto em si mesmo, todos os meios são bons para se atingir os fins que cada um se propõe; e, Utilitarismo – Mais do que servir ao Estado, os sofistas ensinavam a empregar as habilidades retóricas a serviço dos interesses particulares como meio de convencimento de seus interlocutores, manipulando, se necessário, os sentimentos e as paixões. Assim os sofistas apresentavam-se com ideias de pensador mais criativo e perspicaz, incorporavam suas noções básicas ao seu próprio sistema de pensamento.
Para alguns historiadores os sofistas permanecem como pré-socráticos porque são considerados apenas como pensadores e não como filósofos, por não possuir um pensamento sistêmico e compromissado com a busca da verdade, mas sim com a oratória como forma de domínio e persuasão sempre a serviço de outros interesses, sendo considerado como agentes da anti-razao. Dessa forma, para eles, o fundamental, era que todo esforço intelecto tinha por fim lucro imediato, assim, o importante era vencer o adversário, ganhar causa judicial, persuadir e convencer um determinado grupo, sendo que para isto, tudo era válido, a única norma lógica e intelectual para eles, era o êxito.
2. Explique por que Sócrates pode ser visto tanto como um sofista e quanto um antissofista.
Sócrates é visto como sofista, por causa de determinadas características que apresentava semelhantemente, entre as quais: a de transmitir questões com referencia à política, e, pela forma de rompimento da visão mítica e religiosa da natureza que prevalecia na época, dessa forma, a transmissão do conhecimento deixou de ser exclusividade de sacerdotes e de se limitar à interpretação mítico-religiosa do mundo com a desvinculação do pensamento mítico, ou seja, tanto os sofistas como Sócrates, trouxeram “[...] a filosofia dos céus a terra, o deslocamento do interesse por questões físicas para o interesse por questões relativas à virtude (cívica) [...]” (Ribeiro, 2008) e principalmente porque aparentemente exercia o mesmo ofício.
Sócrates é visto como antissofista em função da forma pela qual exercia sua prática, enquanto que os sofistas recebiam pelo pelos ensinamentos que ministravam, ele ensinava a quem necessitasse e não recebia pagamento nenhum pelo seu ensinamento. Outro ponto, é como discutia em público a política e moral, religião (entre outras temáticas), utilizava uma forma pedagógica de vigor e sutileza, distinguindo da dos sofistas, na medida em que estes praticavam um ensino desligado de preocupações de ordem ética, sendo seu objetivo principal, o de obterem os seus proveitos próprios, sem atenção aos valores essenciais. Dessa maneira, enquanto que Sócrates educava na busca à consciência do seu verdadeiro bem capaz de agir por razão, os sofistas utilizavam o artificioso da oratória e da retórica como forma de persuasão e convencimento sem se importa com a com os meios e sim com os objetivos a serem alcançados.
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
O que é?
O conceito de avaliação diagnóstica não recebe uma definição uniforme de todos os especialistas. No entanto pode-se, de maneira geral, entendê-la como uma ação avaliativa realizada no início de um processo de aprendizagem, que tem a função de obter informações sobre os conhecimentos, aptidões e competências dos estudantes com vista à organização dos processos de ensino e aprendizagem de acordo com as situações identificadas.
Quais são seus objetivos?
Fundamentalmente identificar as características de aprendizagem do aluno com a finalidade de escolher o tipo de trabalho mais adequado a tais características. Ou seja, a avaliação diagnóstica coloca em evidência os aspectos fortes e fracos de cada aluno, sendo capaz de precisar o ponto adequado de entrada em uma seqüência da aprendizagem, o que permite a partir daí determinar o modo de ensino mais adequado. Com esse tipo de avaliação previne-se a detecção tardia das dificuldades de aprendizagem dos alunos ao mesmo tempo em que se busca conhecer, principalmente, as aptidões, os interesses e as capacidades e competências enquanto pré-requisitos para futuras ações pedagógicas.
Quais as suas características?
Uma das mais importantes características da avaliação diagnóstica é o seu aspecto preventivo, já que ao conhecer as dificuldades dos alunos no início do processo educativo, é possível prever suas reais necessidades e trabalhar em prol de seu atendimento. Uma outra característica refere-se a possibilidade que a avaliação diagnóstica tem de determinar as causas das dificuldades de aprendizagens persistentes em alguns alunos.
Para que servem os seus resultados?
As informações obtidas podem auxiliar as redes de ensino bem como as unidades escolares, a planejar intervenções iniciais, propondo procedimentos que levem os alunos a atingir novos patamares de conhecimento. Ou seja, seus resultados servem para explorar, identificar, adaptar e predizer acerca das competências e aprendizagens dos alunos.
Fonte: http://www.portalavaliacao.caedufjf.net/pagina-exemplo/tipos-de-avaliacao/avaliacao-diagnostica/
PAUTA DO 2º ENCONTRO DE ÁREA DE MATEMÁTICA DE 2015
Local: UIM Antonio Edson
Data: 31/03/2015
Horário: 8h – 11h30 e 14h – 17h30
ABERTURA
·      Acolhimento e boas vindas.
TEMAS E ATIVIDADES A SEREM TRABALHADA NO ENCONTRO
·      Apresentação de situações problemas;
·      Apresentação e reflexão sobre os resultados do IDEB 2005 a 2013 das escolas de 6º ao 9º ano da rede municipal e metas a serem alcançadas;
·      Estudo reflexivo do texto: “Avaliação diagnóstica”;
·      Apresentação de materiais para simulados de matemática;
·      Uma reflexão sobre a construção do conhecimento matemático: teria e prática;
·      Orientações para planejamento.
ALGUNS INFORMES
·      Calendário OBMEP 2015;
·      Dia Nacional da Matemática;
·      PROFMAT 2015;
·      Sistema PEGE – Registros 2015;
·      Projeto laboratório de matemática;
·        Evento em comemoração ao dia Nacional da Matemática (06/05).