sexta-feira, 6 de março de 2015

A ALEGORIA DA CAVERNA (PONTOS REFLEXÕES 2)

Prof. Esp. Francisco das C. M. dos Santos

1. O que o interior da caverna representa e o que significa viver numa caverna acorrentado e sempre olhando sombras projetadas numa parede?
Os prisioneiros julgam que essas sombras sejam a realidade. O mito da caverna é uma metáfora da condição humana perante o mundo, no que diz respeito à importância do conhecimento filosófico e à educação como forma de superação da ignorância, isto é, a passagem gradativa do senso comum enquanto visão de mundo e explicação da realidade para o conhecimento filosófico, que é racional, sistemático e organizado, que busca as respostas não no acaso, mas na causalidade. Segundo a metáfora de Platão, o processo para a obtenção da consciência abrange dois domínios: o domínio das coisas sensíveis (eikasia e pístis) e o domínio das idéias (diánoia e nóesis). Para o filósofo, a realidade está no mundo das idéias e a maioria da humanidade vive na condição da ignorância, no mundo das coisas sensíveis, no grau da apreensão de imagens (eikasia), as quais são mutáveis, não são funcionais e, por isso, não são objetos de conhecimento.

2. O que significa sair da caverna e por que essa saída é acompanhada de tanto esforço, dor e sacrifício?
O sair da caverna pode-se considerar sendo o encontro com o mundo das ideias, é como se alcançasse um mundo externo, onde a visão seria mais intensa, globalizada e ampliada, não mais a apreensão de imagens das coisas sensíveis, de maneira a atingir o conhecimento (episteme) rompendo com a inércia da ignorância (agnosis). Entretanto, essa descoberta que nos fascina, pode vir acompanhado de dificuldades e obstáculos, no que se refere ao julgamento das coisas em verdadeira realidade ou ilusão do senso comum projetada pela apreensão das imagens, e que pode ocasionar conflitos (dor e sacrifício) e necessidade da busca por uma superação (esforço), além de ser necessário se adaptar a essa nova realidade e de compreendê-la numa totalidade, não sendo mais de maneira limitada.

3. O que significa voltar à caverna, após ter visto o mundo exterior?
Numa visão filosófica pode-se considerar que é ficar de costas à realidade, após tê-la vislumbrado e voltar a enxergar o mundo das coisas sensíveis, é voltar a ficar acorrentado à inércia da ignorância, voltando ao acostume de antes e viver a sombras de outros homens. Voltando a viver e sofre novamente todas as ilusões de antes, ou seja, é volta à condição humana a partir do senso comum com apreensão de imagens imutáveis, que não são funcionais e, por isso, não são elementos de conhecimento, vivendo no acaso, sem leva em consideração a visão de mundo baseada na explicação das idéias de forma racional (lógica), sistemática e organizada, que são essenciais para adquirir consciência da própria e fundamentar a tomada de decisões e do agir de maneira ativa e consciente.

Referência

RIBEIRO, Luís Felipe Bellintani. História da filosofia I. Florianópolis: EaD/UFSC, 2008.
SÓCRATES E A AUTOCONFIANÇA (PONTOS REFLEXÕES 1)

Prof. Esp. Francisco das C. M. dos Santos

1. O que significa dizer que nos comportamos muitas vezes como ovelhas?
Comportamo-nos como ovelhas quando agimos passivamente em relação a determinado acontecimento, sem nenhuma reflexão, ou mesmo sem a certeza do estarmos fazendo, sem preocupa-se se o que se está sendo feito e certo ou errado. Também ocorre quando concordamos com opiniões e idéias de outras pessoas sem nem mesmos compartilharmos dos mesmos ideais, mas o fazemos por falta de coragem de assumimos nossas próprias opiniões e idéias, contradizendo os próprios ideais. Nesse contexto, o agir e pensar torna-se contraditório ao que Sócrates pregava, onde todo ser humano é capaz de pensar por si só, ou seja, temos a capacidade e o dever de desenvolvermos nossas próprias opiniões e idéias nas quais realmente acreditamos, passando de ovelhas a seres pensantes. 

2. Por que Sócrates considerava necessário pedir às pessoas que definissem os conceitos que utilizavam?
Porque de fato, Sócrates interrogava as pessoas sobre aquilo que pensavam saber, procurando evidenciar as contradições e os novos problemas que surgiam a cada resposta, pois a primeira virtude do sábio é adquirir consciência da própria ignorância, onde a intenção fundamental de Sócrates não era propriamente destruir o conteúdo das respostas dadas pelos interlocutores, mas fazê-los tomar consciência profunda de suas próprias respostas, das conseqüências que poderiam ser tiradas de suas reflexões, muitas vezes repletas de conceitos vagos e imprecisos, e assim pudessem então iniciar o caminho da reconstrução de suas próprias idéias. Por isso, o autoconhecimento era um dos pontos básicos da filosofia socrática, que era desenvolvida mediante diálogos críticos.

3. Com base no vídeo mencionado, como você definiria a filosofia?
De acordo com vídeo a filosofia é uma ciência que serve para promover uma reflexão profunda sobre a natureza e o ser humano, analisando o que fazemos, sentimos, pensamos e manifestamos. Assim o filosofar contribui para a compreensão do mundo e nos impulsiona a desempenhar um papel mais consciente e ativo em meio aos vários acontecimentos vivenciados por nós em todas as áreas de nossa vida, seja ela, pessoal, familiar, profissional e dos diversos setores social. Sendo essa reflexão essencial para a vida de todo ser humano, para que possam tomar decisões e agir de acordo com suas próprias idéias e com base no que realmente acreditam e embasado na razão (lógica), pois só assim será possível temos cidadãos conscientes de seus direitos e deveres.


Referência

RIBEIRO, Luís Felipe Bellintani. História da filosofia I. Florianópolis: EaD/UFSC, 2008.
 MATRIZ CURRICULAR E MATRIZ DE REFERÊNCIA DE AVALIAÇÃO

Prof. Esp. Francisco das C. M. dos Santos

Matriz Curricular – dar direcionamento ao currículo das instituições de ensino embasada a partir de concepções de ensino e aprendizagem das áreas de conhecimentos estruturadas em: objetivos de ensino e de aprendizagem, conteúdos, procedimento metodológicos e os processos de avaliação.
Matriz de Referência de Avaliação – leva em conta a matriz curricular das instituições e seus agregados educacionais, entretanto, composta por um conjunto delimitado de conhecimentos e que são organizados em unidades e blocos (temas) de conteúdos, agrupados a partir de descritores.
Origem das Matrizes – são elaboradas a partir dos PCN’s; Referenciais curriculares estaduais (DCE) e municipais; Livros didáticos; e Análise realizada por professores especialistas.
Descritor – É o delineamento (expressos da forma mais detalhada possível) de uma determinada habilidade cognitiva tendo em vista o grau de complexidade, associado a um conteúdo que o educando deve dominar numa determinada fase de ensino.
Matriz de Referência de Língua Portuguesa – 8ª série/9º ano do ensino fundamental (Portal do MEC)
Procedimentos de Leitura
D1 Localizar informações explícitas em um texto
D3 Inferir o sentido de uma palavra ou expressão
D4 Identificar o tema de um texto
D14 Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato
Implicações do suporte, do gênero e/ou do enunciador na compreensão do texto
D5 Interpretar texto com o auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, foto etc.)
D12 Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros
Relação entre textos
D20 Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do mesmo tema em função das condições em que ele foi produzido e daquelas em que será recebido.
D21 Reconhecer posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao mesmo fato ou ao mesmo tema.
Coerência e coesão no processamento do texto
D2 Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto.
D7 Identificar a tese de um texto.
D8 Estabelecer relação entre a tese e os argumentos oferecidos para sustentá-la.
D9 Diferenciar as partes principais das secundárias em um texto.
D10 Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.
D11 Estabelecer relação causa/consequência entre partes e elementos do texto.
D15 Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios etc.
Relações entre recursos expressivos e efeitos de sentido
D16 Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados.
D17 Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações.
D18 Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma determinada palavra ou expressão.
D19 Reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos ortográficos e/ou morfossintáticos.
Variação linguística
D13 Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.
Matriz de Referência de Matemática – 8ª série/9º ano do ensino fundamental (Portal do MEC)
Espaço e forma
D1 Identificar a localização e movimentação de objeto em mapas, croquis e outras representações gráficas.
D2 Identificar propriedades comuns e diferenças entre figuras bidimensionais e tridimensionais, relacionando-as com suas planificações.
D3 Identificar propriedades de triângulos pela comparação de medidas de lados e ângulos.
D4 Identificar relação entre quadriláteros por meio de suas propriedades.
D5 Reconhecer a conservação ou modificação de medidas dos lados, do perímetro, da área em ampliação e/ou redução de figuras poligonais usando malhas quadriculadas.
D6 Reconhecer ângulos como mudança de direção ou giros, identificando ângulos retos e não retos.
D7 Reconhecer que as imagens de uma figura construída por uma transformação homotética são semelhantes, identificando propriedades e/ou medidas que se modificam ou não se alteram.
D8 Resolver problema utilizando a propriedade dos polígonos (soma de seus ângulos internos, número de diagonais, cálculo da medida de cada ângulo interno nos polígonos regulares).
D9 Interpretar informações apresentadas por meio de coordenadas cartesianas.
D10 Utilizar relações métricas do triângulo retângulo para resolver problemas significativos.
D11 Reconhecer círculo e circunferência, seus elementos e algumas de suas relações.
Grandezas e medidas
D12 Resolver problema envolvendo o cálculo de perímetro de figuras planas.
D13 Resolver problema envolvendo o cálculo de área de figuras planas.
D14 Resolver problema envolvendo noções de volume.
D15 Resolver problema envolvendo relações entre diferentes unidades de medida.
Números e operações / Álgebra e funções
D16 Identificar a localização de números inteiros na reta numérica.
D17 Identificar a localização de números racionais na reta numérica.
D18 Efetuar cálculos com números inteiros envolvendo as operações (adição, subtração, multiplicação, divisão e potenciação).
D19 Resolver problema com números naturais envolvendo diferentes significados das operações (adição, subtração, multiplicação, divisão e potenciação).
D20 Resolver problema com números inteiros envolvendo as operações (adição, subtração, multiplicação, divisão e potenciação).
D21 Reconhecer as diferentes representações de um número racional.
D22 Identificar fração como representação que pode estar associada a diferentes significados.
D23 Identificar frações equivalentes.
D24 Reconhecer as representações decimais dos números racionais como uma extensão do sistema de numeração decimal, identificando a existência de "ordens", como décimos, centésimos e milésimos.
D25 Efetuar cálculos que envolvam operações com números racionais (adição, subtração, multiplicação, divisão e potenciação).
D26 Resolver problema com números racionais que envolvam as operações (adição, subtração, multiplicação, divisão e potenciação).
D27 Efetuar cálculos simples com valores aproximados de radicais.
D28 Resolver problema que envolva porcentagem.
D29 Resolver problema que envolva variações proporcionais, diretas ou inversas entre grandezas.
D30 Calcular o valor numérico de uma expressão algébrica.
D31 Resolver problema que envolva equação de segundo grau.
D32 Identificar a expressão algébrica que expressa uma regularidade observada em sequências de números ou figuras (padrões).
D33 Identificar uma equação ou uma inequação de primeiro grau que expressa um problema.
D34 Identificar um sistema de equações do primeiro grau que expressa um problema.
D35 Identificar a relação entre as representações algébrica e geométrica de um sistema de equações de primeiro grau.
Tratamento da informação
D36 Resolver problema envolvendo informações apresentadas em tabelas e/ou gráficos.
D37 Associar informações apresentadas em listas e/ou tabelas simples aos gráficos que as representam e vice-versa.

Fonte: http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/prova%20brasil_matriz2.pdf
CALENDÁRIO DA OBMEP 2015

Informamos aos Diretores, Coordenadores e Professores da Rede Municipal de Ensino de Caxias-MA o calendário da OBMEP 2015.
Fiquem atentos e não percam o prazo. Inscrevam os alunos e incentive-os a participarem do evento.
Data
Atividade prevista
 23 de fevereiro
Abertura das inscrições
(exclusivamente em www.obmep.org.br)
31 de março
Encerramento das inscrições
2 de junho
Terça-feira
Provas da 1ª Fase
12 de junho
Data-limite para as escolas enviarem os cartões-resposta dos alunos classificados para 2ª Fase
12 de agosto
Divulgação dos classificados para a 2ª Fase e do local de realização das provas
12 de agosto a 11 de setembro
Período para as escolas indicarem, na página da OBMEP, os professores dos alunos classificados para a 2ª Fase
12 de setembro
Provas da 2ª Fase (Sábado, 14:30 - h horário de Brasília)
27 de novembro
Divulgação dos premiados
Fonte: http://www.obmep.org.br
Abraços Pedagógicos
PAUTA DO 1º ENCONTRO DE ÁREA DE MATEMÁTICA DE 2015
Local: UIM Antonio Edson
Data: 24/02/2015
Horário: 8h – 11h30 e 14h – 17h30
ABERTURA
·      Acolhimento e boas vindas.
TEMAS E ATIVIDADES A SEREM TRABALHADA NO ENCONTRO
·      Apresentação do Plano de Ação de Matemática 2015;
·      Apresentação do Cronograma Anual de Encontros 2015;
·      Apresentação do Calendário Escolar 2015;
·       Estudo reflexivo do texto: “O que ensinar em Matemática do 6º ao 9º ano”;
·      Apresentação e reflexão dos rendimentos: Prova Brasil - IDEB, Rendimento Escolar 2014 – Aprovados, reprovados, transferidos e abandono escolar;
·      Proposta do Laboratório de Matemática;
·      Propostas de atividades de Matemática;
·      Orientações para planejamento.
ALGUNS INFORMES
·      Calendário OBMEP 2015;
·      Calendário OBM 2015;
·      Plataforma Freire – Ofertas e inscrições;
·      Dia Nacional da Matemática;
·      PNLD 2015-2016 – Anos Iniciais;
·      PROFMAT 2015;
·      Sistema PEGE – Registros 2015;
·      Projeto conhecendo e reescrevendo a história da matemática;
·      Evento em comemoração ao dia Nacional da Matemática (06/05).

AVALIAÇÃO E SUGESTÕES