sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

UMA ANÁLISE FILOSÓFICA E LINGUÍSTICA DAS IDEIAS DE WITTGENSTEIN
Prof. Esp. Francisco das C. M. dos Santos
Segundo Wittgenstein: “Antes que uma proposição possa ter sentido, tem que ser estabelecido completamente que proposições seguem-se dela” (Proto-tractatus, 3, 20102-3 apud BRAIDA 2009, p. 174), dessa forma um determinado significado de uma palavra refere-se a sua forma de sua aplicação, com base na correspondência entre o conceito elaborado significado e regra já existente.
Dessa forma, Wittgenstein pressupõe que os limites da linguagem é observado na impossibilidade de se descrever outros acontecimentos aos qual uma determinada sentença corresponde, sem que se venha novamente a reutilizar a sentença. Assim, o contexto tona-se fundamental para se determinar o significado de uma palavra, e o ensino do significado torna-se relativo ao ensino referente à usabilidade das coisas existentes.
Nesse contexto, de acordo com Braida (2009, p. 43), Wittgenstein afirma que: “Os limites de minha linguagem significam os limites de meu mundo. [...] os limites da linguagem (a linguagem que, só ela, eu entendo) significam os limites de meu mundo”, e com base nessas ideias do teórico, um determinado signo visto de forma isolada representa algo morto, ganhando vida a partir do uso, sendo possível, tal signo, assumir diversos significados ajustando-se ao contexto.
No contexto abordado (no diálogo entre Charlie Brown e Sally na tirinha do Snoopy), é percebida característica que aproxima o Tractatus e as investigações filosóficas em relação à linguagem, pois o mesmo (o Tractatus) apresenta-se como um “depósito” de formulações originais, capaz de gerar releituras de símbolos linguísticos. E, o caso da grafia da palavra meia-noite, escrita por Sally: meianoite, que é entendida seu significado por Charlie Brown (visto na tirinha).
Diante disso, observa-se que as ideias conceituais elaboradas por cada indivíduo têm como base a aplicabilidade usual. E, que o Tractatus apresenta-se como uma figuração dos acontecimentos tendo como base estruturas linguísticas a partir de leitura-releitura, num estado de ligação entre contexto e uso, tendo o significado das palavras dado por aquilo que elas substituem (associação do signo ao objeto).
Referência
BRAIDA, Celso Reni. Filosofia da linguagem. Florianópolis: UFSC, 2009. Disponível no ambiente UEMANET - AVA Moodle. Acessado em maio de 2013.
FREGE E A ANALISE LÓGICO-SEMÂNTICA DE LINGUAGEM
Prof. Esp. Francisco das C. M. dos Santos
De acordo com Frege, o indivíduo forma sua ideia a partir de uma representação própria que tem como base a sua experiência de forma subjetiva e que possivelmente pode ser garantida pela uniformidade de assentimento entre os membros de uma determinada comunidade. Assim, o teórico, busca construir a significação de uma expressão em seu emprego e o uso da mesma tendo como base a unidade semântica da frase (sentença), e não das palavras que a compõem.
[...] Frege, no texto “Sobre o sentido e a referência”, de 1892, defendeu que os nomes vinculam-se aos objetos pela mediação de um sentido, e este sentido tem a ver com os atributos do objeto nomeado, pois no sentido está um modo de apresentação daquilo mesmo que é nomeado. (BRAIDA, 2009, p. 80)
Nesse sentido, não se pode apenas dentro de um contexto de uma frase completa, afirmar que o indivíduo é detentor do pensamento, mas sim do pensar são nomes próprios, pois uma determinada frase expressa um pensamento completo somente se possui uma referencia com vista aos objetos observado no mundo. Assim, o sentido é o que nos permite chegar a uma referencia no mundo e ao mesmo tempo dar nomes aos objetos, a partir de um referencia linguístico já existem.
Segundo Braida (2009, p. 83): “Frege postulou que todas as expressões designadoras de objetos, os termos singulares da lógica, tais como os nomes próprios, as descrições definidas e os pronomes, expressariam um sentido e designariam um objeto”. Dessa forma, o sentido só nos permite reconhece algo se a ele está vinculado a uma referencia. Em outros termos, o sentido permite alcançarmos um objeto existente no mundo, entretanto é o objeto existente no mundo que nos permite estabelecer um juízo de valor, ou seja, que nos permite realizar uma avaliação desse objeto em falso ou verdadeiro.
Nesse contexto, observa-se que para Frege, a concepção lógico-semântica constitui-se em uma conexão estreita entre o significado, a verdade e a referência (objetividade) dos objetos observados no mundo, e que a explanação do significado de uma determinada frase (sentença) consiste em especificar as condições sob as quais essa sentença poderá ser verdadeira ou falsa. Dessa forma, possibilita ao indivíduo o livre ato do pensar, no entanto, não do pensamento, pois o mesmo sofre influências das subjetividades do mundo.
Referência
BRAIDA, Celso Reni. Filosofia da linguagem. Florianópolis: UFSC, 2009. Disponível no ambiente UEMANET AVA Moodle. Acessado em maio de 2013.
CRONOGRAMA DE ENCONTRO DO 1º SEMESTRE DE 2015
Olá Professores! 
A Coordenação Pedagógica de Matemática e Coordenação de Formação de Professores da SEMEDUC Informa a Todos os Professores o Cronograma de Encontros da Área de Matemática a Nível Municipal do 1º Semestre/2015.
Mês
Data
Horário
Local de Encontro
Fevereiro
24
8h00-11h30
14h00-17h30
UIM Antonio Edson
Março
31
8h00-11h30
14h00-17h30
UIM Antonio Edson
Abril
28
8h00-11h30
14h00-17h30
UIM Antonio Edson
Maio
26
8h00-11h30
14h00-17h30
UIM Antonio Edson
Junho
30
8h00-11h30
14h00-17h30
UIM Antonio Edson
Julho
---
------------
Não haverá encontro de Área

Abraços Pedagógicos!
REFLETINDO SOBRE A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESCOLAR PARA AS AÇÕES PEDAGÓGICAS
Prof. Esp. Francisco das C. M. dos Santos
O ato de planeja é uma das ações de grande importância para o bom desenvolvimento de todo o processo educacional, assim, é imprescindível que antes de iniciar o processo letivo têm-se a necessidade de pensar e repensar todo o trabalho a ser desenvolvido para que o mesmo possa ser realizado co mais eficácia, evitando ou diminuindo assim, os possíveis contratempos no decorrer do processo.
Nesse sentido, necessita-se antes de tudo pensar o porquê das ações, que se quer alcançar e como fazer para alcançá-las, e, dentro desse contexto é preciso buscar tais reflexões a partir de proposições diagnósticas de pontos críticos encontrados dentro do processo ensino-aprendizagem no decorre de ações já realizadas e que precisam ser superados e/ou mesmo de possíveis situações que podem vir acontecer e que podem se tornar entrave para a realização das ações propostas.
Esquema de plano de ação do coordenador escolar
Ø Apresentação
Ø Justificativa
Ø Metas
Ø Ações Estratégicas
ü  Ação;
ü  Detalhamento da ação;
ü  Objetivos a serem alcançados;
ü  Período de execução;
ü  Recursos utilizados;
ü  Pessoal envolvido.
Ø Ponto de Partida: 
Proposições diagnósticas de pontos críticos do processo ensino-aprendizagem
ü  Conhecer a realidade do cotidiano escolar;
ü  Frequência escolar;
ü  Excesso de faltas
ü  Evasão escolar;
ü  Baixo índice do rendimento escolar;
ü  Repetência escolar;
ü  Articulação dos eixos: pais, docentes e rendimento escolar;
ü  Zelo pelo livro didático;
ü  Otimizar recursos didáticos e ambientes: laboratórios, bibliotecas, salas de leituras entre outros;
ü  Motivar interesse individual e coletivo do corpo docente e discente;
ü  Zelar pela articulação entre, objetivos e avaliação discente;
ü  Redefinir metas, ações e objetivos estratégicos considerando o projeto político pedagógico (re-elaboração ou elaboração do P.P.P.).

Fonte: NEF II/SEMEDUC, NFP/SEMEDUC, NUSE/SEMEDUC.
REFLETINDO SOBRE A AÇÃO DO COORDENADOR PEDAGÓGICO NO CONTEXTO ESCOLAR
Prof. Esp. Francisco das C. M. dos Santos
Dentro do contexto escolar existem muitos autores que são de suma importância, e, com os seus trabalhos, proporciona o bom desenvolvimento do processo educacional, Assessores Educacionais, Professores, Diretores, Coordenadores pedagógicos Escolares, entre outros.
Aqui vamos ressalta a pessoa dos coordenadores Pedagógicos Escolares, que se apresenta como um elo entre todo o trabalho docente com gestão administrativa e com a instituição maior, no caso, a Secretarias de Educação (ou Gerência de Educação).
Diante disso é importante que o mesmo não confunda com o que lhes compete, assim, é de grande valia o coordenador Pedagógico Escolar conhecer as suas atribuições, ou pelo mesmo, as mais relevantes, para que o mesmo possa desempenhar com eficácia a sua real função.
Atribuições da coordenação pedagógica escolar
01) Participar da elaboração e da execução da Proposta Pedagógica da Escola;
02) Promover atividades de Formação Continuada para professores;
03) Promover estudos, levantamentos qualitativos e quantitativos indispensáveis ao desenvolvimento da escola;
04) Dar apoio pedagógico ao professor, assessorando no planejamento, na realização das atividades propostas e no processo de avaliação;
05) Elaborar, acompanhar e avaliar os planos, programas e projetos voltados para o desenvolvimento da escola em relação aos aspectos pedagógicos e de formação de professores;
06) Acompanhar o processo de desenvolvimento dos alunos em colaboração com os docentes e as famílias;
07) Promover a articulação entre a comunidade escolar, criando processo de integração de ambos, zelando pelo padrão de qualidade de ensino;
08) Elaborar e apresentar o Plano de Ação do Coordenador;
09) Apresentar relatório periodicamente das atividades realizadas.
Fonte: Plano de Cargos e Carreiras do Município e LDB – NUSE/SEMEDUC.