segunda-feira, 6 de julho de 2020

TIPOS DE GÊNEROS ORAIS (Recortes de Textos)
1. Parlenda: São versinhos com temática infantil que são recitados em brincadeiras de crianças. São usadas por adultos também para embalar, entreter e distrair as crianças.
2. Trava-Língua: Frases folclóricas criadas pelo povo com objetivo lúdico (brincadeira). Apresentam-se como um desafio de pronúncia, ou seja, uma pessoa passa uma frase difícil para um outro individuo falar.
3. Quadrinha: É uma espécie de trova popular, cuja letra é formada por quatro versos, normalmente de sete sílabas cada um, muito usada para desafios, provérbios populares e adivinhas.
4. Cantiga: É um tipo de canção infantil popular relacionada às brincadeiras de roda.
5. Piada: É uma breve história, de final engraçado e às vezes surpreendente, cujo objetivo é provocar risos ou gargalhadas em quem a ouve ou lê.
6. Apresentação Oral: É uma exposição, feita oralmente, sobre um tema, por exemplo, arte, ciência, política, religião, para um público mais ou menos restrito.
9. Telefonema: Conversa ou comunicação pelo telefone
10. Exposição Oral: Discurso em que se desenvolve um assunto (conteúdo referencial), ou transmitindo-se informações, ou descrevendo-se ou, ainda, explicando-se algum conteúdo a um auditório de maneira bem estruturada.
11. Júri Simulado: Estudar e debater um tema, levando todos os participantes do grupo se envolverem e tomar uma posição.
12. Debate: É uma discussão entre duas ou mais pessoas que queiram apenas colocar suas ideias em questão ou discordar das demais, sempre tentando prevalecer a sua própria opinião ou sendo convencido pelas opiniões opostas.
13. Entrevista: É uma conversação entre duas ou mais pessoas) em que perguntas são feitas para obter informação do entrevistado.
14. Notícia: É uma conversação entre duas ou mais pessoas (o entrevistador e o entrevistado) em que perguntas são feitas pelo entrevistador para obter informação do entrevistado.
15. Reportagem: É um conteúdo jornalístico, escrito ou falado, baseado no testemunho direto dos fatos e situações explicadas em palavras e, numa perspectiva atual, em histórias vividas por pessoas, relacionadas com o seu contexto.
ALGUMAS REFERÊNCIAS PARA CONSULTA
DOLZ, J.; NOVERRAZ, M.; SCHNEUWLY, B. Sequências didáticas para o oral e a escrita: apresentação de um procedimento. In: SCHNEUWLY, Bernard e DOLZ, Joaquim. Gêneros orais e escritos na escola. Campinas, São Paulo: Mercado das Letras, 2004.
DOLZ, J; SCHNEUWLY, B. Os gêneros escolares – das práticas de linguagem aos objetos de ensino. In: SCHNEUWLY, Bernard; DOLZ, Joaquim. Gêneros orais e escritos na escola. Campinas, São Paulo: Mercado das Letras, 2004.
MARCUSCHI, L. A. Gêneros textuais: definição e funcionalidade. In: DIONÍSIO, Angela Paiva; MACHADO, Anna Rachel e BEZERRA, Maria Auxiliadora. Gêneros textuais & ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005.
MARCUSCHI, L. A. Gêneros textuais: definição e funcionalidade. In: DIONÍSIO, Angela Paiva; MACHADO, Anna Rachel e BEZERRA, Maria Auxiliadora. Gêneros textuais & ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005.
SCHNEUWLY, B.; DOLZ, J e colaboradores. Gêneros orais e escritos na escola. Campinas, São Paulo: Mercado das Letras, 2004.
CLASSIFICANDO GÊNEROS TEXTUAIS (Recortes de Textos)
1) Textos literários ficcionais: Narrativa de fatos e episódios do mundo imaginário. Entre estes: contos, lendas, fábulas, crônicas, obras, teatrais, novelas e causos.
2) Textos do patrimônio oral, poemas e letras de músicas: Os textos do patrimônio oral, logo que são produzidos têm autoria, mas, depois, sem um registro escrito, tornam-se anônimos, passando a ser patrimônio das comunidades. São exemplos: as travalínguas, parlendas, quadrinhas, adivinhas, provérbios, poemas e as letras de músicas.
3)  Textos com a finalidade de registrar e analisar as ações humanas individuais e coletivas e contribuir para que as experiências sejam guardadas na memória das pessoas: Tais textos analisam e narram situações vivenciadas pelas sociedades, tais como as biografias, testemunhos orais e escritos, obras historiográficas e noticiários.
4) Textos com a finalidade de construir e fazer circular entre as pessoas o conhecimento escolar/científico: São textos mais expositivos, que socializam informações, por exemplo, as notas de enciclopédia, os verbetes de dicionário, os seminários orais, os textos didáticos, os textos de divulgação científica, etc.
5) Textos com a finalidade de debater temas que suscitam pontos de vista diferentes, buscando o convencimento do outro: Os sujeitos exercitam suas capacidades argumentativas. Cartas de reclamação, cartas de leitores, artigos de opinião, editoriais, debates regrados, reportagens, etc.
6) Textos com a finalidade de divulgar produtos e/ou serviços - e promover campanhas educativas no setor da publicidade: A persuasão está presente, mas com a finalidade de fazer o outro adquirir produtos e/ou serviços ou mudar determinados comportamentos. São exemplos: cartazes educativos, anúncios publicitários, placas e faixas.
7) Textos com a finalidade de orientar e prescrever formas de realizar atividades diversas ou formas de agir em determinados eventos: São os textos instrucionais, tais como as receitas, os manuais de uso de eletrodomésticos, as instruções de jogos, de montagem e os regulamentos.
8) Textos com a finalidade de orientar a organização do tempo e do espaço nas atividades individuais e coletivas necessárias à vida em sociedade: São eles: as agendas, os cronogramas, os calendários, os quadros de horários, as folhinhas e os mapas.
9) Textos com a finalidade de mediar as ações institucionais: São textos que fazem parte, principalmente, dos espaços de trabalho: os requerimentos, os formulários, os ofícios, os currículos e os avisos.
10) Textos epistolares utilizados para as mais diversas finalidades: As cartas pessoais, os bilhetes, os e-mails, os telegramas medeiam as relações entre as pessoas, em diferentes tipos de situações de interação.
11) Textos não verbais: Os textos que não veiculam a linguagem verbal, escrita, tendo, portanto, foco na linguagem não verbal, tais como as histórias em quadrinhos só com imagens, as charges, pinturas, esculturas e algumas placas de trânsito compõem tal agrupamento.
ALGUMAS REFERÊNCIAS PARA CONSULTA
DOLZ, J.; NOVERRAZ, M.; SCHNEUWLY, B. Sequências didáticas para o oral e a escrita: apresentação de um procedimento. In: SCHNEUWLY, Bernard e DOLZ, Joaquim. Gêneros orais e escritos na escola. Campinas, São Paulo: Mercado das Letras, 2004.
DOLZ, J; SCHNEUWLY, B. Os gêneros escolares – das práticas de linguagem aos objetos de ensino. In: SCHNEUWLY, Bernard; DOLZ, Joaquim. Gêneros orais e escritos na escola. Campinas, São Paulo: Mercado das Letras, 2004.
MARCUSCHI, L. A. Gêneros textuais: definição e funcionalidade. In: DIONÍSIO, Angela Paiva; MACHADO, Anna Rachel e BEZERRA, Maria Auxiliadora. Gêneros textuais & ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005.
MARCUSCHI, L. A. Gêneros textuais: definição e funcionalidade. In: DIONÍSIO, Angela Paiva; MACHADO, Anna Rachel e BEZERRA, Maria Auxiliadora. Gêneros textuais & ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005.
SCHNEUWLY, B.; DOLZ, J e colaboradores. Gêneros orais e escritos na escola. Campinas, São Paulo: Mercado das Letras, 2004.
Mensagem Aos Professores de Caxias MA
Quero parabenizar todos os educadores, que não tem medido esforços para realizar um trabalho que não tem sido fácil. Tenho observado, através das postagens no grupo a dedicação de tantos colegas se reinventando e se adequando ao processo de ensino-aprendizagem. O que temos presenciado e também vivenciado, é uma mudança na postura da escola que precisou em questão de dias se reinventar e de sua equipe pedagógica que passou a desenvolver funções talvez antes nunca imaginadas.
É gratificante, neste momento delicado e atípico, as escolas desenvolveram uma rotina de estudos focada no bem-estar físico e emocional dos alunos e das famílias; pois além de incentivar que estes permaneçam em casa para sua segurança, oferecem diferentes atividades produtivas e atraentes para que mantenham a rotina de estudos durante esse período. Mesmo, vez por outra, buscando por meio de alguns equívocos cometidos, acertar. Sempre em busca da excelência para manter o ritmo de aprendizagem de seus alunos e garantir que o processo de aprendizagem seja efetivo e produtivo.
Acredito que a palavra de ordem seja “Reinvenção”. Estamos nos reinventando a cada dia, por meio das tecnologias digitais, dos diálogos, das atividades elaboradas e outras formas remotas, para que nosso aluno que se encontra do outro lado da tela do computador ou do celular, através do livro didático, atividades xerocopiadas, possa entender o que está proposto, dos vídeos gravados com explicações da resolução de exercícios, das transmissões online e tantas outras propostas que passaram a fazer parte do processo de educar.
Ressaltando, que toda esta tecnologia que há muito vinha distanciando as pessoas, agora, mais do que nunca, tem aproximado e facilitado os processos, pois conta com um “ingrediente” a mais nesta receita deliciosa que é o ato de educar: O amor. Não este amor fantasioso que encontramos nos finais felizes das histórias que contamos, mas o amor verdadeiro destes gigantes que buscam ultrapassar seus limites e suas dificuldades para oportunizar a educação de qualidade aos nossos alunos.
Embora, sem abraços, beijos e carinhos afetuosos, o amor pela profissão e pelos alunos está claramente demonstrado na emoção da voz embargada da professora no vídeo gravado para dizer que está com saudades e que espera que este período seja logo superado, na atividade preparada com muito empenho e pensada em qual estratégia seria utilizada para minimizar o impacto da distância.
O amor está nos detalhes da entrega e do fazer a diferença na vida dos alunos, mesmo que por detrás da tela de um computador ou do celular, como também, de uma folha de papel com atividades.
O mais interessante de todo este processo é que a partir desta experiência, dar aulas será algo diferente e estas inovações que se tornaram rotina e necessárias para estes professores, com certeza, serão implementadas numa nova proposta dentro da sala de aula; E os professores estão dando um show de demonstração de motivação e engajamento.
Meus parabéns, mais uma vez, aos meus colegas professores, coordenadores, diretores e todos aqueles que direta ou indiretamente estão se empenhando para que a engrenagem desta grande máquina que é a educação, continue funcionando; ora precisando ser lubrificada, ora consertada, mas que nunca pára, mesmo diante de grandes desafios. Como afirma Mário Sergio Cortella: “A motivação é uma porta que se abre por dentro”.
Quero reiterar meu respeito, carinho e admiração pela bravura, coragem e dedicação. E, encerro com uma frase do livro extraído do filme Alice no país das maravilhas: “Só podemos alcançar o impossível se acreditarmos que é possível ”. A vocês professores que são mestres na arte de acreditar e se reinventar, os meus sinceros agradecimentos.
Abraço Professora Joselma Coelho
AS ATIVIDADES INTERLOCUTORAS NA PRÁTICA DOCENTE: A CONSTRUÇÃO DE CONHECIMENTOS (Recortes de Textos)
1. Humildade: Na prática docente utilizo os saberes teóricos e práticos como estratégias de ensino e aprendizagem, procuro sempre refletir sobre as minhas ações da sala de aula, pois me dá a oportunidade de melhorar como pessoa e profissional. Num mundo em constantes mudanças é necessário refletir diariamente sobre as mesmas porque não estamos prontos e acabados.
2. Justiça: Na minha prática docente busco trabalhar a integridade dos alunos e fazê-los refletir sobre suas concepções de mundo, assim como a cultura organizacional da escola, dessa forma busco compreender as especificidades de cada aluno, é sempre um grande desafio, por isso sinto dificuldade em relacionar a teoria às reais necessidades que me deparo na cotidianidade da prática docente.
3. Paz: Na prática de sala de aula desenvolvo atividades de acordo com os conhecimentos que adquiro nos cursos de formação de professores e na troca de experiências com os colegas de profissão.
4. Tranquilidade: A prática docente é um espaço de construção de aprendizagens, pois no meu itinerário docente procuro refletir sobre minha postura de professora e reorientar minha prática, construindo estratégias significativas para um exercício profissional de qualidade.
5. Respeito: É através da prática docente que adquiro maturidade para resolver as situações complexas de sala de aula que, às vezes, acontece algo na sala de aula que não tinha planejado, agi de forma rápida para não sair do ritmo.
6. Serenidade: A prática docente me ajuda a desenvolver um trabalho mais significativo, no momento em que tenho segurança para solucionar as situações complexas. É uma ação que propicia a construção de saberes necessários ao desenvolvimento de um trabalho de qualidade.
ALGUMAS REFERÊNCIAS PARA CONSULTA
ARAÚJO, M. A. L. de. Os sentidos da sensibilidade: sua fruição no fenômeno do educar. Salvador: EDUFBA, 2008.
BARBIER, R. Palavra educativa e sujeito existencial. In: BORBA, S.; ROCHA, J. (Org). Educação e pluralidade.    Brasília: Plano, 2003.
CERTEAU, M. de. A cultura no plural. 7. ed. São Paulo: Papirus, 2011.CORAZZA, S. M. Uma vida de professora. Ijuí, RS: UNIJUÍ, 2002.
FORQUIN, J. C. Escola e cultura: as bases sociais e epistemológicas do conhecim. Porto Alegre: Artes Médicas, 2003.
GUIMARÃES, V. S. Formação de professores, saberes, identidade e profissão. Campinas, SP: Papirus, 2004.
MATURANA, H. Emoções e linguagem na educação e na política. Belo Horizonte: UFMG, 2001.
OSTROWER, F. A sensibilidade do intelecto. Rio de Janeiro: Campus, 1986.
TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. 5.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.
AS ATIVIDADES INTERLOCUTORAS NA PRÁTICA DOCENTE: A FORMAÇÃO CULTURAL E A EFETIVAÇÃO DE AÇÕES EDUCACIONAIS (Recortes de Textos)
1. Humildade: É com essa minha visão de mundo, com a formação que tive e tenho, que está embasada minha prática docente, ou seja, nessa prática você reflete o que é, de onde veio e como você percebe a realidade na qual se insere.
2. Justiça: Nossas ações constituem nossa formação pessoal, refletindo nas decisões que tomamos em sala de aula, mostrando quem somos. [...], considero necessário refletirmos sobre cada atitude tomada.
3. Paz: Somos seres humanos, temos sentimentos, afetos, emoções, isso não se separa, então essa visão de mundo implica na minha prática docente.
4. Respeito: Existe uma relação entre a minha formação pessoal com a forma como exerço minha prática de sala de aula. Procuro fazer o meu trabalho com muita segurança para que consiga alcançar melhores resultados.
5. Serenidade: Não conseguimos separar a formação pessoal da formação profissional, então tudo que vivemos na nossa trajetória formativa vai refletir no trabalho em sala de aula, principalmente na relação que estabelecemos com o aluno.
6. Tranquilidade: Essa relação da vida pessoal com a profissional é interessante, porque temos necessidade de superar desafios e realizar os objetivos, pois através da prática de sala de aula, me sinto realizada e percebo meu crescimento profissional.
ALGUMAS REFERÊNCIAS PARA CONSULTA
ARAÚJO, M. A. L. de. Os sentidos da sensibilidade: sua fruição no fenômeno do educar. Salvador: EDUFBA, 2008.
BARBIER, R. Palavra educativa e sujeito existencial. In: BORBA, S.; ROCHA, J. (Org). Educação e pluralidade.    Brasília: Plano, 2003.
CERTEAU, M. de. A cultura no plural. 7. ed. São Paulo: Papirus, 2011.CORAZZA, S. M. Uma vida de professora. Ijuí, RS: UNIJUÍ, 2002.
FORQUIN, J. C. Escola e cultura: as bases sociais e epistemológicas do conhecim. Porto Alegre: Artes Médicas, 2003.
GUIMARÃES, V. S. Formação de professores, saberes, identidade e profissão. Campinas, SP: Papirus, 2004.
MATURANA, H. Emoções e linguagem na educação e na política. Belo Horizonte: UFMG, 2001.
OSTROWER, F. A sensibilidade do intelecto. Rio de Janeiro: Campus, 1986.
TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. 5.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.