segunda-feira, 6 de julho de 2015

AS INSTITUIÇÕES SOCIAIS: Conceito, Função e Tipos (Reflexões)
As instituições são o conjunto formado pelos valores, crenças, normas e regras, status e os diferentes papeis específicos das atividades e necessidades do ser humano, ou seja, é o tipo de estrutura social, vista de forma especial, que tem como função corresponder às situações problemáticas sociais ou biológicas básicas do ser humano, funcionando como componentes que garantam a estabilidade social.
Dentre as instituições, temos A família – “primeira instituição social duradoura na história” (REIS e MOURA JUNIOR, 2010), estabelecida por laços parentesco, no qual as pessoas adultas assumem a responsabilidade de cuidar das crianças, sendo esta formada e estabelecida através do casamento de indivíduos ou por linha de parentesco com descendência consanguínea.
As famílias são organizadas, de acordo com cada sociedade, de acordo com suas particularidades e necessidade, sendo iniciada com o casamento sempre de acordo com os hábitos do grupo social em que os indivíduos estão inseridos, onde são definidos quando e com quem casar (uma das condições é o grau de parentescos, para que não ocorra o incesto). Temos entre os tipos de casamento o exogânico (ocorre fora da unidade familiar ou da comunidade) ou endogamia (dentro do grupo especifico).
Quando se refere à organização da família depende, em alguns casos do parentesco familiar mais importante, temos: descendência patriarcal – descendente da família do pai; descendência matriarcal – descendente da família da mãe; e, descendência bilateral – ambas as descendências tem mesma importância. Outra forma é a composição organizacional que pode ser nucleada (formada pela figura paterna e materna), externa (composta por duas ou mais família).
Quando a família é nucleada, pode-se ter uma expansão horizontal (através da poligamia) e verticalmente (quando se acrescenta membros de outras gerações). E, dentro do contexto histórico, a organização familiar teve influências de diversas mudanças comportamentais (famílias homossexual, família não nucleada) e teorias na sociedade (teoria feminista e teoria de conflitos), que deram origem um uma nova visão do que vem a ser uma família.
Outras instituições
Dentro da sociedade temos outras instituições, que contribui para as estruturações e equilíbrio social, entre as quais: A economia – organiza a distribuição e a circulação de bens sociais; A Igreja – diz respeito às relações que os seres humanos estabelecem com o domínio “metaempírico”, ou seja, o conjunto de crenças e valores religiosos que buscam direcionar a conduta dos indivíduos; Educação – instituição universal encontrada em qualquer tipo de sociedade humana que busca forma integralmente o individuo; Política – instituição que visa o controle social formal, representado pela política da população.    
Referências
CASTRO, A. M. de. Introdução ao pensamento sociológico:coletânea de textos. São Paulo: Centauro, 2001.
REIS, Cinthia Regina Nunes. MOURA JÚNIOR, Cosme Oliveira. Sociologia Geral. São Luís: UemaNet, 2010.
TURNER, Jonathan H. Sociologia: conceitos e aplicações. São Paulo: MaKron Books, 1999.
VILA NOVA, Sebastião. Introdução à Sociologia. São Paulo: Atlas, 2008.
ESTRUTURA SOCIAL: Conceito, Função e Tipos (Reflexões)
Os membros de um grupo social são unidos por um sistema de relações que envolvem uma série de deveres e direitos de maneira a restringir o que se pode ou não fazer dentro das normas estabelecidas, dando origem à chamada estrutura social. Assim, Estrutura social pode ser conceituada como padrões de interações entre indivíduos ou grupos estabelecidos na sociedade. E nesse contexto apresenta-se com a função de possibilitar a interação social, dando a cada um dos indivíduos ou grupo um sentido organizacional.
Dentro da estrutura social apresentam-se dois elementos básicos: Status – posição social do individuo de acordo com a hierarquia, privilégios, riqueza poder e o papel (aspecto dinâmico do status) – relacionado às regras e normas que prescreve a ocupação do individuo na sociedade e que pode ser biológico (conforme o sexo) ou social, sendo que os dois elementos andam concomitantemente.
Na sociedade são identificados os seguintes tipos de estrutura sociais: Grupos sociais – compostas por algum tipo de status de acordo, entre outros, das expectativas culturais (reunião de amigos, família); Organizações ou estruturas organizacionais – compostas por diversidades de status e revelam diferença de autoridades (ganhar dinheiro, educar pessoas); Comunidades – organizações das residenciais e as atividades das pessoas no espaço físico (condomínio, bairros, cidades); Instituições – criadas para resolver problemas básicos e manter a regulamentação, controle populacional (estruturas políticas); e, Categorias sociais – criadas para sustentadas em razão do tratamento diferenciado com características semelhantes (características universais: sexo idade, etc. e de reações).
A sociedade, ao desenvolve-se torna-se mais complexa, passa então a ser denominada estratificação social, sem esta definida como “modelo complexo de manifestação de desigualdade”, no que se refere à posição hierárquica dos indivíduos e quanto ao estilo de vida, não sendo vista em todas as sociedades (vale lembrar que estratificação social não significa desigualdade social, presente em todas as sociedades), sendo legitimada por ser um fato social – exterior (independe da vontade individual e passar de geração para geração), geral (é determinada nas crenças, valores e práticas coletivas) e coercitivo (não se escolhe a que se faz parte, as regras e normas já existem socialmente). A estratificação social pode ser de sociedades de classe, sociedades de estamentais e sociedades de castas.
Para se entender melhor a estratificação, e apresentado alguns conceito básicos, entre os quais: mobilidade social – passagem de um individuo de um estrato para outro, podendo ser horizontal (muda de posição no mesmo grupo social) ou vertical (mudando de grupo social, podendo ser ascendente ou descendente). Entre os tipos de estratificação temos: as que ocorrem em sociedade fechada (onde os costumes, tradições e laços de sangue são mais importantes que a obtenção de riqueza) – Casta (herdado da posição social e status, definidos pela geração), Estamento (sociedade aristocrática, vale mais o prestigio do que a riqueza) ; e as que ocorrem em sociedades aberta (prevalece a racionalidade e o utilitarismo) – Classe (são geradas pelo modo de produção urbano-industrial).
Referências
CASTRO, A. M. de. Introdução ao pensamento sociológico:coletânea de textos. São Paulo: Centauro, 2001.
REIS, Cinthia Regina Nunes. MOURA JÚNIOR, Cosme Oliveira. Sociologia Geral. São Luís: UemaNet, 2010.
TURNER, Jonathan H. Sociologia: conceitos e aplicações. São Paulo: MaKron Books, 1999.
VILA NOVA, Sebastião. Introdução à Sociologia. São Paulo: Atlas, 2008.
LIBÂNEO, José Carlos. Adeus professor, adeus professora? Novas exigências educacionais e profissão docente. 12 ed. São Paulo: Cortez,  2002.
O livro “Adeus professor, adeus professora? Novas exigências educacionais e profissão docente” do autor José Carlos Libâneo. Libâneo nasceu em 1945 no interior de São Paulo, graduado e pós-graduado pela PUC-SP onde obteve o título de doutor em Filosofia e História da Educação em 1990. Exerceu vários cargos ligados à educação municipal e estadual, dentre os quais: diretor de uma escola pública experimental (GEPE lI) em São Paulo até 1972, professor de instituições de ensino superior e colaborador em projetos da Secretaria da Educação (estadual e municipal); exerceu funções na Secretaria da Educação Estadual, em Goiânia, desde 1973, onde fundou e dirigiu por três anos o Centro de Formação de Professores; foi professor titular da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás, tendo coordenado por quatro anos o Mestrado em Educação. Atualmente é professor titular da Universidade Católica de Goiás, onde é vice-coordenador do Mestrado em Educação.
Introdução
A obra “Adeus professor, adeus professora? Novas exigências educacionais e profissão docente”, está organizada em três capítulos dando enfoco às competência e objetividade como requisitos básicos para que os novos profissionais da educação possam ser inseridos no mercado de trabalho, numa concepção crítica-dialética entre o concreto e o abstrato, dentro de uma abordagem Crítica-Social dos conteúdos,no qual os objetivos de conhecimentos são relacionados com outros fatos e fenômenos da realidade.
Capítulo I
No primeiro capítulo: “Profissão professor ou adeus professor, adeus professora? Exigências educacionais contemporâneas e novas atitudes docentes” é o mais extenso do livro, Libâneo explana sobre o tipo de sociedade na qual estamos inseridos (sociedade pós-industrial ou pós-moderna caracterizada), caracterizada pelas novas tecnologias da informação e da comunicação (TIC’s), sendo trabalhada a questão: escolas e professores são necessários? Apresentando os benefícios e prejuízos causados por essas mudanças, nos diferentes setores, dentre os quais: na economia, na política, na ética que ocorre de forma sistemática e interligada até chegar ao cotidiano.
Outro ponto abordado é referente à educação que para o mesmo, deixa de ser um direito sendo transformada em serviço, como uma mercadoria, ao mesmo tempo em que se acentua o dualismo educacional, com diferentes qualidades de educação para ricos e pobres. Dessa forma, a educação considerada democrática chega ser uma utopia, pois o importante, para nossa sociedade atual, é o desenvolvimento econômico e não o desenvolvimento dos indivíduos de maneira igualitária. Nesse contexto (o autor), dentro de um pensamento lógico e crítico, faz considerações sobre a educação visando uma nova escola e com novas atitudes docentes.
Nessa perspectiva, a escola não deve ser vista como única detentora do conhecimento, não sendo meramente uma transmissora de informações, deve assumir uma postura crítica diante de seus de seus alunos, tornando os alunos agentes ativos e não como embalagem de informações. Para isso é necessário um novo professor, que venha atender estes novos tempos com uma: formação cultural; capacidade de aprender a aprender; estar aberto às mudanças; competências para saber agir; habilidades comunicativas; domínio de linguagens informacional; habilidades de articular as aulas.
Capítulo II
Já no segundo capítulo “As novas tecnologias da comunicação e informação, a escola e os professores”, o autor, discorre sobre implicações da relação entre as exigências educacionais com novas tecnologias da comunicação (TIC’s) e o processo de ensino dentro do contexto educacional pedagógico.
Inicialmente, Libâneo, esclarece que pedagogia é a teoria da prática da educativa e que a mesma está fundamentada na intencionalidade, uma vez que o conhecimento (saber) pode ser transmitido de maneira informal em distintos lugares e por distintos grupos sociais: como as famílias e igrejas. Em seguida reforça que: os “produtores e criadores de mídias” são também pedagogos como os nossos “educadores escolares”, semelhança vista em seu sentido amplo, dando ênfase à questão do favorecimento e do desenvolvimento crítico dos alunos e não simplesmente prepará-los para o trabalho.
Outra consideração feita é a de se abrangi a conjunto do ser humano, nas suas dimensões física, afetiva, cognitiva, não se reduzindo à dimensão econômica, onde propõe aos professores uma nova postura pedagógica de trabalho, na qual os conteúdos, conectados a uma problemática do contexto social, político ou econômico da criança, desenvolvem-se através de Projetos de Trabalho, significando uma mudança de postura, outra maneira de repensar a prática pedagógica e as teorias que a embasam.
Capítulo III
Por fim, no terceiro capítulo III, Libâneo faz abordagens diretas aos professores, no que diz respeito ao assumir profissional e inclusão digital, na primeira abordagem apresenta a urgência que o professor deve assumi no que se refere à dignidade e fidedignidade aos requisitos profissionais e éticos para a otimização do processo ensino-aprendizagem e ao mesmo tempo conectando-se às mudanças para não ser substituídos pela tecnologia, tornando o ato de ensinar e o processo de aprender dinâmico, eficaz e interessante. Na segunda abordagem é que, faz referencia sobre a sociedade atual e sua exigência profissional, exige profissionais mais versáteis, com domínio das mídias como instrumentos didáticos e principalmente com capacidade de aproveitar o uso das mesmas, dentro de uma competência, qualidades, valores e habilidades que irão determinar o sucesso ou o fracasso desta nova geração.
 “Há escolas que são gaiolas. Há escolas que são asas”.
GAIOLAS E ASAS – RUBEM ALVES
Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do vôo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-las para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o vôo.
Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são os pássaros em vôo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o vôo, isso elas não podem fazer, porque o vôo já nasce dentro dos pássaros. O vôo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado.
O sujeito da educação é o corpo, porque é nele que está a vida. É o corpo que quer aprender para poder viver. É ele que dá as ordens. A inteligência é um instrumento do corpo cuja função é ajudá-lo a viver. Nietzsche dizia que ela, a inteligência, era “ferramenta” e “brinquedo” do corpo. Nisso se resume o programa educacional do corpo: aprender “ferramentas”, aprender “brinquedos”.
“Ferramentas” são conhecimentos que nos permitem resolver os problemas vitais do dia-a-dia. “Brinquedos” são todas aquelas coisas que, não tendo nenhuma utilidade como ferramentas, dão prazer e alegria à alma.
Nessas duas palavras, ferramentas e brinquedos, está o resumo da educação. Ferramentas e brinquedos não são gaiolas. São asas. Ferramentas me permitem voar pelos caminhos do mundo.
Brinquedos me permitem voar pelos caminhos da alma. Quem está aprendendo ferramentas e brinquedos está aprendendo liberdade, não fica violento. Fica alegre, vendo as asas crescer… Assim todo professor, ao ensinar, teria de se perguntar: “Isso que vou ensinar, é ferramenta? É brinquedo?” Se não for, é melhor deixar de lado.
As estatísticas oficiais anunciam o aumento das escolas e o aumento dos alunos matriculados. Esses dados não me dizem nada. Não me dizem se são gaiolas ou asas. Mas eu sei que há professores que amam o vôo dos seus alunos.
Há esperança…
PAUTA DO 5º ENCONTRO DE ÁREA DE MATEMÁTICA DE 2015
Local: UIM Antonio Edson
Data: 30/06/2015
Horário: 8h – 11h30 e 14h – 17h30
ABERTURA
·      Acolhimento e boas vindas.
TEMAS E ATIVIDADES A SEREM TRABALHADA NO ENCONTRO
·      Apresentação de situações problemas;
·      Rendimento do 1° bimestre;
·      Reflexão sobre o texto: “Há escolas que são gaiolas. Há escolas que são asas”. Gaiolas e asas – Rubem Alves
·      Reflexão sobre a construção de conhecimento científico;
·      Oficina prática: Expressões algébricas e Atividade lúdica - Cartões de polinômios;
·      Orientações para planejamento.
ALGUNS INFORMES
· Simulado 9° ano Prova Brasil (25/06 a 03/07);
· OBMEP 2ª Etapa.
· Certificados OBMEP 2014;
· Calendário escolar: aulas ministradas e déficit de aulas;
· Semana de Ciências e Tecnologia 2015 - Projetos FAPEMA;
· Simulados: Apresentações de sistemáticas;
· Sistema PEGE – Registros de aulas notas e planos.