sábado, 6 de junho de 2015

SOCIOLOGIA: TEORIAS CONTEMPORÂNEAS (Síntese)
Escola de Franckfurt
Tem como destaque entre outros: Max Horkheimer, Walter Benjamin, Eric Fromm (anos iniciais), sendo direcionados seus estudos a revisão dos estudos maxistas cominando conceitos sociológicos do conhecimento e da psicanálise e Jürgen Habemas que se preocupava comas dimensões ideológicas do conhecimento e seus diversos condicionamentos que elabora o conceito de ação comunicativa, identificando dois tipos de razões: instrumental (domínio da natureza) e comunicativa (concretização e libertação humana).
Pierre Bourdieu – Nova sociologia francesa
Realizou pesquisas a partir de análises da educação e do patrimônio cultural familiar dentro de uma visão objetiva e subjetiva, desenvolvendo conceitos a noção de habitus (disposição do individuo herdada da família e experiências) e campo (relacionado com a vida autônoma social no contexto histórico).
Norbert Elias
Apresenta a sociedade em seus estudos como teia de relações, buscado entender as relações do individuo livre na sociedade com suas vontades e motivações, bem como a interiorização e personalidade que a sociedade imprime agindo sobre os sujeitos.
Escola de Chicago
Direciona olhares para o ritmo e mobilidade da sociedade, tendo seu foco, o estudo sobre as motivações, contribuindo com novas técnicas e métodos de pesquisa social, tendo como destaque: George Simmel, o prognatismo de John Dewey, George Herbet (valoização do caráter simbólico e subjetivo da ação social), dentre outros.
George Simmel
Nos estudos realizados, George Simmel, teve seu foco direcionado para a descrição da transformação da sociedade moderna relacionada às grandes cidades e as conseqüências implicadas à vida das pessoas, nos aspectos relacionados ao dinheiro, valores, moda, culturas a personalidade artística e o próprio individuo (base para seus estudos), contribuindo nas análises das relações objetivas e subjetivas construídas na sociedade pelo individuo, criando uma modelo para compreensão da teoria da ação baseado na forma e conteúdo fundamentado nos motivos (interesses, impulso, instinto, etc.), ou seja, é necessário que os indivíduos tenham capacidade prática e entender as ações recíprocas, para que haja interação ou associação.
Referências
CASTRO, A. M. de. Introdução ao pensamento sociológico:coletânea de textos. São Paulo: Centauro, 2001.
REIS, Cinthia Regina Nunes. MOURA JÚNIOR, Cosme Oliveira. Sociologia Geral. São Luís: UemaNet, 2010.
TURNER, Jonathan H. Sociologia: conceitos e aplicações. São Paulo: MaKron Books, 1999.
VILA NOVA, Sebastião. Introdução à Sociologia. São Paulo: Atlas, 2008.
SOCIOLOGIA: TEORIAS CLÁSSICAS (Síntese).
Émile Durkheim
Émile Durkheim, dentro de seus estudos buscava analisar a sociedade sobre o porquê dos acontecimentos na sua coletividade tendo como foco os fatos sociais no qual definia como manifestação de fenômenos, ou seja, é aquilo que está além do individual e acima da psicologia. Analisava a sociedade em duas perspectivas: um estado normal e um estado patológico e que as relações ocorriam a partir das chamadas solidariedade orgânicas (sem afetividades) e a mecânica (com afetividade), no entanto em seus estudos, não se preocupava em buscar soluções para o desequilíbrio social.
Kal Marx
Kal Marx centrou seus estudos nas leis dos movimentos relacionadas ao capitalismo, buscando explicar a lógica do funcionamento do sistema, no qual aposentou a sociedade como sendo formada por dois níveis de estrutura: a base econômica (formada pelas forças e relações de produção) e a superestrutura (formadas pelas instituições jurídicas e políticas, juntamente com seu modo de pensar e ideologia). Em seus estudos apresentou interesse em analisar as contradições existentes dentro da sociedade capitalista, entre as quais: o aumento das riquezas e ao mesmo tempo o empobrecimento, o crescimento dos meios de produção e o baixo nível dos trabalhadores, procurando não somente analisar o desequilíbrio, mas buscar possíveis soluções para os mesmos.
Max Weber
Max Weber, dedicou seus estudos iniciais para a investigação das tensões entre a economia agrária das grandes propriedades fundiárias e o comércio e a manufatura emergente, e, posteriormente para as questões relacionadas às ações sociais (sendo considerado precursor do estudo da Ação social ou da Compreensão) e que tem como base a formação de tipos de ideais (conceitos e exemplos imaginários), tendo como concepção que a busca da verdade no contexto da ciência é formulada por meio de métodos críticos, autocorretivos e com padrões racionais de questionamentos sem perder de vista os valores culturais, interesses próprios e o desenvolvimento histórico.
Referências
CASTRO, A. M. de. Introdução ao pensamento sociológico:coletânea de textos. São Paulo: Centauro, 2001.
REIS, Cinthia Regina Nunes. MOURA JÚNIOR, Cosme Oliveira. Sociologia Geral. São Luís: UemaNet, 2010.
TURNER, Jonathan H. Sociologia: conceitos e aplicações. São Paulo: MaKron Books, 1999.
VILA NOVA, Sebastião. Introdução à Sociologia. São Paulo: Atlas, 2008.
SOCIOLOGIA COMO CIÊNCIA: ESTRUTURA EPISTEMOLÓGICA E METODOLOGIA (Reflexão).
No que diz respeito à sociologia como ciência, dentro do aspecto da complexidade epistemológica, é conceituada como o estudo sistêmico e metódico da sociedade (DURKHEIM apud REIS; MOURA JÚNIOR, 2010), sendo, para Werbe (apud REIS; MOURA JÚNIOR, 2010), o estudo das ações sociais – o estudo dos fenômenos (fatos) sociais problemáticos (sociológicos e sociais), onde em sua estrutura epistemológica, assim como o sujeito, o objeto do conhecimento é humano – ser ou instituições (formadas por seres), que podem estabelecer relação de comunicação de troca simbólica, ou seja, o sujeito e objeto na Sociologia têm uma relação caracterizada pela dialogicidade (sujeito e objeto interagem entre si).
A partir dessa Característica obtém-se o corolário principal, o relacionamento entre sociólogo e objeto de estudo, sendo o primeiro fato da complexidade; o segundo, diz respeito às características humana, em especial ao livre arbítrio, que possibilita a variabilidade das relações humanas referentes uma determinada lei social geral, ou seja, pela complexidade da razão humana conjugada com o livre arbítrio, pode ocasionar desvio das normas estabelecidas; outro fato da complexidade, é que os fatos sociais não podem ser reproduzidos em laboratório, ou seja são fatos únicos; já quarto, a Sociologia (como as ciências humanas), tem como matéria prima os eventos do passado e os cientistas humanos têm como objetivo reconstruir e tentar entender o efeito e as causas.
      Dentro de sua área de atuação, o que se observa, é que a Sociologia é uma ciência que busca, não somente estudar problemas sociais e buscar soluções, busca estudar os fenômenos sociais – Problemas sociológicos, seja ele, fenômeno patológico (problema social) – Exemplo: pobreza, desemprego, alto índice de criminalidade, etc., ou não – Exemplo: manifestações populares como capoeira, carnaval e festa junina (estados de normalidade), sendo classificada por Augusto Conte (apud REIS; MOURA JÚNIOR, 2010) em sociologia estática – estuda as instituições em seus aspectos contínuos, na sua normalidade e sociologia dinâmica – estuda o processo de mudança geralmente composto por problemas sociais.
Nesse contexto, vale lembra que a Sociologia não pode ser confundida com a filosofia, sendo que o conhecimento cientifico é conhecimento filosófico, pois é racional, sistemático, rigoroso, lógico, especulativa e emite um juízo de valor, entretanto, não pode ser testável; já na área da sociologia, seu objetivo é verificável, e o resultado de sua pesquisa é a partir de observações empírica, testáveis e falseáveis de um fenômeno social, não é especulativa e nem emite juízo de valor.   
Referências
CASTRO, A. M. de. Introdução ao pensamento sociológico: coletânea de textos. São Paulo: Centauro, 2001.
REIS, Cinthia Regina Nunes. MOURA JÚNIOR, Cosme Oliveira. Sociologia Geral. São Luís: UemaNet, 2010.
TURNER, Jonathan H. Sociologia: conceitos e aplicações. São Paulo: MaKron Books, 1999.
VILA NOVA, Sebastião. Introdução à Sociologia. São Paulo: Atlas, 2008.
CONTEXTO HISTÓRICO DA SOCIOLOGIA: SURGIMENTO, CONCEITO E OBJETIVO (Reflexão).
A sociologia, de acordo com o contexto histórico, surgiu com a necessidade de se compreender as relações humanas ocasionadas pelos avanços da ciência e tecnologia, da mudança na forma de compreensão de mundo e das relações comerciais (surgimento e desenvolvimento do sistema econômico capitalista), marcadas por acontecimentos a nível mundial (Renascimento, Iluminismo, Revolução Francesa, Revolução Industrial, entre outros), trazendo consequências, entre as quais: crises, guerras, desemprego, conflitos inter-classistas, suicídios, infanticídios.
Todas essas questões sociais contribuíram para o desequilíbrio social, principalmente a mudança do regime econômico baseado nas atividades artesanais (antigo regime econômico) para as atividades fabris (modo de produção capitalista), que ganhou força com os grandes investimentos da burguesia na área empresarial, acarretando o crescimento demográfico desordenado sem nenhuma estrutura organizacional (de moradia, saúde, saneamento, entre outros), ocasionando conflitos entre as classes operaria e proprietários dos meios de produção, dando origem à necessidade de uma análise investigativa.
Assim, dentro desse panorama, a Sociologia surgiu com uma tarefa intelectual de reorganizar a sociedade, dando resposta à crise social da época, tendo como objetivo, a busca do controle, planejamento e coordenação do equilíbrio e harmonia social. A Sociologia como ciência, de acordo com Auguste Comte (adepto a corrente filosófica positivista), deveria contribuir com seu caráter científico (Ciência física-social, denominada por Comte), o progresso da humanidade no que diz respeito à compreensão, previsão e controle do comportamento humano (inspiração positivista), entretanto, a partir do próprio contexto social a Sociologia passou a ser uma teoria critica da sociedade.
Referências
CASTRO, A. M. de. Introdução ao pensamento sociológico:coletânea de textos. São Paulo: Centauro, 2001.
REIS, Cinthia Regina Nunes. MOURA JÚNIOR, Cosme Oliveira. Sociologia Geral. São Luís: UemaNet, 2010.
TURNER, Jonathan H. Sociologia: conceitos e aplicações. São Paulo: MaKron Books, 1999.
VILA NOVA, Sebastião. Introdução à Sociologia. São Paulo: Atlas, 2008.
PAUTA DO 4º ENCONTRO DE ÁREA DE MATEMÁTICA DE 2015
Local: UIM Antonio Edson
Data: 26/05/2015
Horário: 8h – 11h30 e 14h – 17h30

ABERTURA
·      Acolhimento e boas vindas.
TEMAS E ATIVIDADES A SEREM TRABALHADA NO ENCONTRO
·      Apresentação de situações problemas;
·      Reflexão sobre o texto: “O lápis”;
·      Reflexão sobre a construção de estratégias de resoluções de problemas: teria e prática;
·      Estudos sobre sequências didáticas;
·      Oficina prática: Elaboração e Apresentação de sequências didáticas;
·      Orientações para planejamento.
ALGUNS INFORMES
·      Calendário OBMEP 2015: Orientações sobre a aplicação da prova – 02/06;
·      Calendário escolar: aulas ministradas e déficit de aulas;
·      Simulados: Apresentações de sistemáticas;
·      Sistema PEGE – Registros de aulas notas e planos.