sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

ALGUNS CONCEITOS SOBRE INFORMATICA BÁSICA*
Computador
É uma máquina que processa informações eletronicamente na forma de dados e pode ser programado para as mais diversas tarefas.
Hardware
É a parte física do computador, ou seja, o conjunto de dispositivos responsáveis pelo processamento de informações.
Ex: teclado, monitor, impressora, mouse, etc.
Software
É um programa, ou seja, conjunto de instruções necessárias para que o computador possa realizar tarefas.
Ex: MS-DOS, Windows, Word, Excel, etc
Sistema Computacional
Chamamos de computacional o conjunto formado pelo hardware e software.
Sistema Operacional
É um conjunto de programas que faz a comunicação entre o usuário e o computador. É o 1º programa a ser carregado quando a máquina é ligada. Sua função principal é gerenciar todas as rotinas do computador como controlar o hardware e permitir a execução de outros programas.
Ex: MS-DOS, Windows, Linux, etc.
Fases do processamento
Entrada de dados (informações iniciais), Processamento (instruções) e Saída de dados (resultados).
Ex: Supomos que foi solicitado ao computador somar 2+2. A unidade central processa os dados e envia o resultado para o monitor.
Processamento da informação
Os computadores trabalham com informações em forma de códigos, os quais são constituídos de apenas 2 (dois) elementos (0 e 1) que denominam-se códigos binários. Cada um desses dígitos é chamado de BIT e representa a menor unidade de informação do computador. Geralmente os micros operam em grupos de 8 (oito) bits, que é denominado BYTE.
EX: Foi digitado “A”. O micro entende em seus circuitos: 00110101
*Créditos: IFMA/CERTEC
COMPONENTES DO COMPUTADOR*
CPU
Unidade Central de Processamento: é composta por circuitos eletrônicos, que são responsáveis pelo gerenciamento de todas as funções do sistema.
Memórias
são definidas como, dispositivos eletrônicos responsáveis pelo armazenamento de informações e instruções utilizadas pelo computador.
Tipos de memórias
a) Memórias RAM: A memória RAM é volátil, ou seja, cortando-se sua alimentação elétrica, apagamos os dados que estavam nela armazenados, como em uma calculadora – quando a desligamos perdemos os dados que estavam sendo exibido no visor;
b) Memória ROM: memória somente de leitura. Esta memória é permanente e não perde seus dados ao desligarmos o computador;
c) Memórias Auxiliar: armazena as informações da memória principal.
Ex: Disquetes, discos rígidos (winchester), CDROM, etc.
Periféricos
Para que a CPU possa comunicar-se com o meio externo, são necessários dispositivos a fim de receber e transmitir dados provenientes do processamento. Para isso existem periféricos, que são equipamentos, os quais possibilitam a comunicação. São eles as unidades de entrada e as unidades de saída, dispositivos que complementam o hardware da unidade central.
Unidade de Entrada
Conjunto de dispositivos que converte informação utilizada externamente para formatos utilizados pela máquina.
Ex: teclado, mouse, scanner, etc.
Unidade de Saída
Conjunto de dispositivos que converte informação utilizada pela máquina para formatos utilizados externamente.
Ex: monitor, impressora, som, etc.
Unidades de Entrada e Saída
Conjunto de dispositivos que funcionam tanto de entrada como saída. Estes podem tanto receber dados de usuários ou de outro dispositivo como também enviar dados para outro dispositivo.
Ex.:CD-ROM, disco rígido, pendrive, etc.
*Créditos: IFMA/CERTEC
PARTES BÁSICAS DE UM COMPUTADOR*
Monitor
É um dispositivo físico (semelhante a uma televisão) que tem a função de exibir a saída de dados.
Gabinete
É uma caixa que armazena a CPU, os disk-drivers, disco rígido, memória e todos os componentes internos do micro.
Teclado
É um dispositivo de entrada de dados que serve para digitar e executar comandos.
Mouse
É um dispositivo de entrada que serve para executarmos comandos.
Impressora
Dispositivo utilizado como meio de saída de dados armazenados no micro, os quais normalmente são impressos em papel.
Tipos de impressoras: Jato de tinta - formam imagens jogando a tinta diretamente sobre o papel; Laser: utilizam a tecnologia das copiadoras para atraírem toner ao papel, produzindo uma saída de alta qualidade e boa velocidade.
Scanner
É um dispositivo utilizado p/ interpretar e enviar à memória do micro, uma imagem desenhada, pintada ou fotografada.
Tipos de scanner: Scanner de mesa - coloca-se o papel na parte superior do scanner fecha-se a tampa, chama-se a imagem pelo micro; Scanner de mão - parece um aspirado de pó em miniatura. Desliza-se o scanner sobre uma fotografia e a imagem aparece na tela.
*Créditos: IFMA/CERTEC
PONTOS DE REFLEXÕES SOBRE A IMPORTÂNCIA DA FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES
Para iniciar nossa reflexão, acredito que devemos partir de da necessidade contextual da formação, que são, dentre outras, a Institucional, a Profissional e a Pessoal.
Na Institucional, devemos observar a visão da ação coletiva dentro do ambiente escolar, de maneira a tentar formar uma rede de interação, de maneira que possibilite desenvolver o sentimento de responsabilidade no que diz respeito à criação da cultura de valorização do espaço pedagógico, bem como, (re)definir ações que diz respeito a maneira de como pode-se manter e assumir conjuntamente inciativas e possiblidades no cotidiano escolar do processo e participação da formação continuada de professores.
No Profissional, a observação deve se direcionar para a responsabilidade coletiva pela busca da formação continuada, nos aspectos da revelação da necessidade formativa, ou seja, no próprio desenvolvimento profissional, é também importante que busque a ressignificação da ação (prática) docente e especialmente do compromisso com o aprendizado do aluno.
Já no Pessoal, é direcionado para a questão da autor-responsabilidade pela própria formação continuada, com vista na realização de reflexões sobre a prática docente, no intuito de buscar superação dos desafios diários e envolvimento com o cotidiano escolar, bem como, aproveitando oportunidades de formação continuada.
Outro ponto importante, é o desenvolvimento de discursões temáticas nos cursos de qualificação de docentes, no qual deve-se abrir para relatos que envolvam a relação entre subjetividade dos docentes e sua prática pedagógica, relacionando mais diretamente  com desempenhos docente em sala de aula, de forma a romper com modelos estereotipados, que tem como ideia, uma homogeneização no desenvolvimento profissional dos professores em sua prática, aspectos que não são vistos suficientemente nos cursos de formação de professores, como afirma:  Schunidt; Ribas; Carvalho (2003, p. 20),
[...] os cursos de formação de professores, da maneira como vêm sendo desenvolvidos, não são suficientes para que o profissional da educação desempenhe, efetivamente, uma prática pedagógica consciente que leve à transformação de si próprio e daqueles que estão sob sua responsabilidade”.
Nesse sentido é importante buscar uma melhoria da qualidade da educação, de forma que serva como mecanismo de ressignificação da prática docente, no intuito de suprir necessidades do professor, e que venha a valorizar os saberes experienciais do professor com vista na autoformação, na qual suas experiências e práticas vão se configurando em seus saberes (PIMENTA apud FACCI, 2004, p. 47).
Considerações
Observamos dentro do contexto que se refere a formação de professores, tem-se a necessidade de reelaborar e ressignificar os saberes para alcançar uma melhor qualidade do processo de ensino-aprendizagem, a partir do confronto entre suas experiências e práticas docente, que de forma consciente, são vivenciadas diariamente nos contextos do campo escolar. É nesse sentido que afirma Day (apud VIEIRA, 2011, p.2), que:
O desenvolvimento profissional envolve todas as experiências espontâneas de aprendizagem e as atividades conscientemente planificadas, realizadas para benefício, direto ou indireto, do indivíduo, do grupo ou da escola e que contribuem através destes, para a qualidade da educação na sala de aula. É o processo através do qual os professores enquanto agentes de mudança, vêem, renovam e ampliam, individual ou coletivamente, o seu compromisso com os propósitos morais do ensino, adquirem e desenvolvem de forma crítica, juntamente com as crianças, jovens e colegas, o conhecimento, as destrezas e a inteligência emocional, essenciais para uma reflexão, planificação e prática profissionais eficazes, em cada uma das fases das suas vidas profissionais.
Portanto a formação continuada apresenta-se como um conjunto de aprendizagens experienciais socialmente construída permanente e inacabada, resultante da ação conjunta de todos os atores participantes do processo, dentro de um ambiente integrador e dialético, sensível a diferenciação.
Referências
FACCI, Marilda Gonçalves Dias. Valorização ou esvaziamento do trabalho do professor?: Um estudo crítico-comparativo da teoria do professor reflexivo do constritivo e da psicologia vigotskiana. Campinas-SP: Autores Associados, 2004.
SCHMIDT, Leide Mara; RIBAS, Mariná  Holzman; CARVALHO, Marlene  Araújo  de. A prática pedagógica como fonte de conhecimento. In: QUELUZ, Gracinda; ALONSO, Myrtes (Orgs.).  O trabalho docente: Teoria e prática. São Paulo: Pioneira Tomson Learning, 2003.
VIEIRA, Eulália soares. Formação Continuada de Professores da EJA e Desenvolvimento Profissional: o Papel da Colaboração. Disponível em: http://www.anpae.org.br/simposio2011/cdrom2011/PDFs/trabalhosCompletos/comunicacoesRelatos/0180.pdf acessado em: 30 dez. 2019.
FUNDAMENTOS TEÓRICOS E HISTÓRICOS CONTEXTUAL DA EJA
Educação de Adultos
A educação de adultos denota todo o corpo de processos de aprendizagem em curso, formais ou não, pelo qual as pessoas consideradas adultas pela sociedade a que pertencem desenvolvem suas habilidades, enriquecem seus conhecimentos e melhoram suas qualificações técnicas ou profissionais ou buscam uma nova direção para satisfazer as próprias necessidades e as de sua sociedade. (UNESCO, 1997, p. 1).
Contexto Histórico
A EJA, de acordo com a Lei 9.394/96 (contemplada nos artigos 37 e 38), é concebida como uma modalidade de ensino da educação básica nas etapas do ensino fundamental e médio, usufrui de uma especificidade própria que, como tal deve receber um tratamento consequente, e desde 1996 deixou de ser programa e passou a ser uma modalidade de ensino.
Essa modalidade de ensino é destinada para aqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos na idade própria, para realizar os exames pela via dos supletivos à semelhança do prescrito na Lei 5.692/71 para o ensino de 1º e 2º graus. E, com a atual LDB 9.394/96, as idades para realizar os exames da modalidade de EJA foram alteradas para:
a) No Ensino Fundamental maiores de 15 anos;
b) No Ensino Médio, idade mínima de 18 anos.
Funções da Educação de Jovens e Adultos (EJA)
a) Reparadora – Tida como uma chance e alternativa do educando Jovem e adulto está presente na escola, com vista na formação sócio-culturais e efetiva atuação das políticas sociais;
b) Equalizadora – reengajamento no sistema educacional, superando a interrupção ocasionada por fatores diversos e/ou desiguais oportunidades de permanência que forçaram a uma repetência ou pela evasão dando novas perspectivas de inserções na vida profissional, na vida social e pessoal.
c) Qualificadora – proporcionar atualização de conhecimentos, de potencialidades, adequação e desenvolvimento da escolarização e da vida pessoal, dentro do contexto da universalidade educacional, com vista na superação da desigualdade social.
Organização da modalidade de EJA
a) EJA Anos Iniciais – 1º ao 5º ano (1ª etapa: 1º ao 3º ano, e 2ª etapa: 4º ao 5º ano).
b) EJA Anos Finais – 6º ao 9º ano (3ª etapa: 6º e 7º ano e 4ª etapa: 8º e 9º ano).
c) EJA Ensino Médio – 1º ao 2° ano

Considerações
A EJA é um direito, e, que todos que tiverem acesso possam alcançar uma formação capaz de permitir trabalho e desenvolver a cidadania, de forma a fortalecer o social e a cidadania.
Há uma razão simples para argumentar em favor da prioridade à educação de jovens e adultos: a educação é um direito que não prescreve aos 14 anos, devendo reconceituar o processo educacional de jovens e adultos, como continuo e permanente aprendizagem.
Não priorizar a educação de jovens e adultos é penalizar duplamente os analfabetos e/ou aqueles que não tiveram a oportunidade dar continuidade aos seus estudos, tendo-se a necessidade de reconhecer o papel indispensável do educador bem formado.
Referências Consultadas
CURY, Carlos Roberto Jamil. A Educação Básica no Brasil. Educ. Soc., Campinas, vol. 23, n. 80, setembro, 2002. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/es/v23n80/12929.pdf.  Acessado em: 22 dez. 2019.
GADOTTI, Moacir. Por uma educação nacional de educação popular de jovens e adultos. São Paulo: Moderna, 2014.
SAMPAIO, Marisa Narcizo.  Educação de Jovens e Adultos: uma história de complexidade e tensões. Revista Práxis Educacional, Vitória da Conquista - BA, v.5, n.7, jul. dez. 2009.  Disponível em: http://periodicos.uesb.br/index.php/praxis/article/viewFile/241/253. Acessado em: 22 dez. 2019.
NEY, Antônio. Política Educacional: organização e estrutura da educação brasileira. Rio de Janeiro: Wak editora, 2008.
SILVA, Iva Souza da; PAIXÃO, Maria do Socorro. Política e Legislação Educacional. São Luis: UEMANET, 2011.
UNESCO. Educação de adultos: Declaração de Hamburgo, agenda para o futuro. Brasília: UNESCO, 1997.
UNESCO. Segundo relatório global sobre aprendizagem e educação de adultos. Brasília: UNESCO, 2014. Disponível em: http://confinteabrasilmais6.mec.gov.br/images/documentos/2_relatorio_global_aprendizagem_educacao_adultos.pdf. Acessado em: 25 dez. 2019.