domingo, 6 de janeiro de 2019

QUEM FORAM OS ASTECAS? (Resumo didático: Parte 01)
INTRODUÇÃO
Os astecas foram uma das mais importantes civilizações que habitaram a América pré-colombiana. Começaram a ocupar o planalto mexicano no final do século XII, vindos da atual Califórnia, dominaram as outras tribos que viviam na região e em pouco tempo construíram um grande império com 500 cidades e 15 milhões de habitantes. Dominavam uma área que se estendia desde o golfo do México até o Oceano Pacífico. Os astecas instalaram-se precisamente na região central do México conhecida como Vale do México.
A capital dos astecas, chamada de Tenochtitlán, foi construída em uma ilha que ficava no lago Texcoco, antigo lago que existia no Vale do México Tenochtitlán tornou-se o centro e a mais importante cidade do Império Asteca. Em 1450, contava com      cerca de 300 mil habitantes, com a fundação e o crescimento de Tenochtitlán, os astecas desenvolveram relações comerciais com as grandes cidades vizinhas. eles tinham também uma notável força militar, além de terem realizado aliança com outras grandes cidades da região.
A civilização asteca desenvolveu-se em uma região chamada de Mesoamérica, portanto, além de pré-colombianos, são chamados de povos mesoamericanos. Os astecas instalaram-se precisamente na região central do México conhecida como Vale do México. Cada povo indígena tinha seu idioma, sua cultura, seu modo de sobreviver e de entender o mundo. A religião era politeísta, pois cultuavam diversos deuses da natureza (deus Sol, Lua, Trovão, Chuva) e uma deusa representada por uma Serpente Emplumada. A escrita era representada por desenhos e símbolos. O calendário maia foi utilizado com modificações pelos astecas. Desenvolveram diversos conceitos matemáticos e de astronomia.
Os astecas desenvolveram muito as técnicas agrícolas, construindo obras de drenagem e as chinampas (ilhas de cultivo), onde plantavam e colhiam milho, pimenta, tomate, cacau etc. As sementes de cacau, por exemplo, eram usadas como moedas por este povo. Na arquitetura, construíram enormes pirâmides utilizadas para cultos religiosos e sacrifícios humanos. Estes eram realizados em datas específicas em homenagem aos deuses. Acreditavam que com os sacrifícios, poderiam deixar os deuses mais calmos e felizes.
Quando Cristóvão Colombo chegou na América (em 1492), havia mais de 580 milhões de pessoas vivendo no continente. Os europeus chamaram os povos da América de índios. Nós até podemos utilizar a palavra índio se não nos esquecermos da que os povos indígenas eram bem diferentes uns dos outros. Cada nação indígena tenha seu próprio idioma, sua maneira de cortar o cabelo, de fazer ferramentas, de construir cabanas, de se vestir e se enfeitar, de modelar vasos, de casar, de fazerem guerra, de preparar comida, de cuidar dos filhos, de apreciar a beleza, de homenagear os mortos e os deuses. Portanto, o povo indígena tinha sua própria vida cultural.
RELIGIÃO
A religião das populações que habitavam a região da Mesoamérica era de caráter Politeísta, os astecas assumiram esse mesmo caráter, pois muitos dos deuses eram representados por animais e elementos da natureza tendo em vista que, o que mais predominava eram animais e a natureza, O Colibri Azul, por exemplo, era um deus que representava o sol do meio-dia. Além disso, outras divindades tinham vinculação exclusiva com certas atividades profissionais ou cidades astecas.
A crença asteca era uma mistura de elementos de diversos povos antigos mesoamericanos. A religião asteca dava uma grande importância à criação do universo, a situação humana em relação ao divino, ligada principalmente à agricultura e as chuvas.  Acreditavam na comunicação constante entre os deuses e os humanos. Havia também a crença de que os deuses podiam entrar no corpo das pessoas. Realizavam sacrifícios humanos como forma de acalmar e agradecer os deuses. Os templos religiosos dos astecas eram bastante complexos e marcava uma determinada contagem do tempo. A construção de suas pirâmides era realizada a partir de um conjunto de blocos de pedra que sofria alterações a cada cinquenta e dois anos. Cada reforma simbolizava o agradecimento do povo aos deuses que conservaram a existência do mundo.
POLÍTICA
A sociedade era baseada em uma forte tradição militarista, eles possuíam uma organização social vinculada pela posição política e econômica reservada a cada um dos seus membros. No topo da hierarquia social asteca estavam os nobres, os sacerdotes e os militares. O Estado asteca era chefiado por um imperador que contava com o apoio de funcionários na administração das terras e construções do império. Outro aspecto que pode ser colocado e o imperador era tanto a figura política quanto a religiosa nessa sociedade, pois com isso ele governava pelo povo e pelos deuses que ele representava na terra.
JOGO ASTECA
O tlachtli era um jogo de bola bastante popular entre os astecas que lembra tanto futebol quanto o basquete, as duas equipes adversários se enfrentam em um campo em formato de “T” maiúsculo a bola era de borracha e bastante pesada e só podia ser tocada e lançada com os joelhos ou Quadris, jogadores responsáveis para fazer passar a bola entre dois anéis de pedra fixados nas muralhas laterais mais ou menos como uma cesta de basquete.
REFERÊNCIAS
BRASIL ESCOLA. Astecas - Economia, sociedade e política. Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/historia-da-america/astecas2.htm>. Acesso em 05 de dez. 2018.
HISTÓRIA DO MUNDO. Governo Asteca - História do Governo AstecaDisponível em: <https://www.historiadomundo.com.br/asteca/governo-asteca.htm>. Acesso em 06 de dez. 2018.
HISTÓRIA ZINE. As Astecas. Disponível em: <https://historiazine.com/os-astecas-afcdbaf55e28>. Acesso em 10 de dez. 2018.
RESUMO ESCOLAR. Resumo dos Astecas. Disponível em: <https://www.resumoescolar.com.br/historia/resumo-dos-astecas/>. Acesso em 06 de dez. 2018.
SOUSTELL, Jacques. O dia de um mexicano. In.:____. Os astecas na véspera da conquista espanhola. Eduardo Brandão (tradução). São Paulo: Companhia das Letras, 1990.
SUA PESQUISA. Arte Asteca. Disponível em: <https://www.suapesquisa.com/astecas/arte_asteca.htm>. Acesso em 04 de dez. 2018.
SUA PESQUISA. Cultura dos AstecasDisponível em:<https://www.suapesquisa.com/astecas/cultura_astecas.htm>. Acesso em 07 de dez.
TODA MATÉRIA. Astecas. Disponível em:<https://www.todamateria.com.br/astecas/>. Acesso em 08 de dez. 2018.
TODO ESTUDO. AstecasDisponível em: <https://www.todoestudo.com.br/historia/astecas>. Acesso em 09 de dez. 2018.
*Compilação: Acadêmicos do 3º período de História: Lailson Araújo da Silva; Marcos Ruan de Almada Silva; Matheus Wilson Silva dos Santos; e, Taylon Jefferson da Silva Machado – UEMA-CESC.
QUEM FORAM OS ASTECAS? (Resumo didático: Parte 02)*
ARTE E ARQUITETURA: PIRÂMIDES DA CIVILIZAÇÃO ASTECA
Sua arquitetura era, talvez, sua arte mais brilhante, com pirâmides encimadas por templos como sendo a principal característica, ou seja, as pirâmides propriamente ditas não representavam em si nada, constituíam apenas uma forma de elevarem-se os templos mais importantes até uma área alta, onde ficassem mais perto do céu. De todas as pirâmides, a mais gloriosa era, com certeza, a de Tenochtitlán, que estava encimada pelos templos do deus Tlaloc e do deus Uitzilopochtli. Até hoje a civilização asteca, que povoou a região do México por volta do século XIII e XIV, soa enigmática para estudiosos e historiadores. Muitos deles argumentam que essa civilização tinha uma forte doutrina religiosa, impondo sacrifícios e grandes oferendas para seus deuses.
A técnica de construção asteca era diferente da de Teotihuacán, uma vez que naquela cidade, os templos eram construídos de uma só vez, enquanto que em Tenochtitlán, os astecas iam ampliando os templos à medida que sua tecnologia permitia, como por exemplo, a grande pirâmide de Tenochtitlán, a qual sofreu cinco ampliações – cada ampliação ocorria de acordo com uma crença religiosa de que o mundo acabaria a cada 52 anos.
Os palácios astecas, segundo os relatos de Cortez a Carlos V, eram semelhantes aos palácios de outras culturas Mesoamericanas, ou seja, eram grandes estruturas de pedra, divididas em vários cômodos muito grandes dentre os quais se contavam além de quartos e salas, zoológicos (com animais raros) e inúmeros jardins, com fontes e até lagos.
ESCULTURA ASTECA
Como a arquitetura, a escultura asteca é maciça e imponente. Muitas obras mostram a influência artística dos Toltecas, Mixtecas e dos povos da costa do golfo, porém a estatuária religiosa possui traços típicos que expressam o caráter primitivo e violento dos astecas. Algumas vezes os artistas revelam uma concepção mais naturalista, criando figuras serenas, desprovidas de elementos grotescos. É o que se verifica em certas estátuas de Quetzalcoatl, divindade protetora das artes e das ciências, e nas de Xochipili, o senhor das flores, divindade da alegria, da música e da dança.
O povo Asteca foi bom em esculturas, pois as faziam de variados tamanhos, geralmente com temas religiosos ou da natureza. Captavam a essência do que queriam representar e logo realizavam as suas obras com todo o detalhe. Nas esculturas maiores geralmente representam deuses e reis. Os Astecas utilizaram a pedra e a madeira e às vezes decoravam as esculturas com pintura de cores ou incrustações de pedras preciosas. Em relação aos minerais, devido aos seus conhecimentos de física, os Astecas aplicaram várias técnicas como fundir o ouro com a prata, entre outras coisas.
PINTURA ASTECA
As pinturas astecas eram feitas em paredes de templos, tecidos ou potes de cerâmica. Com cores fortes, os artistas representavam cenas do cotidiano, batalhas, rituais e imagens de personagens importantes do império. As pinturas eram chapadas, sem profundidade e, muitas vezes, não seguiam a proporcionalidade. Elas são ricas fontes de informações sobre a história desta civilização. No período de auge do Império Asteca (do século XV até a conquista espanhola de 1512) houve um grande desenvolvimento artístico e arquitetônico na região do Vale do México. As pinturas astecas eram feitas em paredes de templos, tecidos ou potes de cerâmica.
As ruínas astecas indicam muito mais grandeza do que qualidade. Sua arte era menos requintada que a dos maias. Milhares de artesãos trabalhavam sempre para construir e manter os templos e palácios. Pequenos templos no topo de altas pirâmides de terra e pedra, com escadarias levando ao topo. Imagens de pedra dos deuses, muitas vezes de forma diferentes, e relevos com desenhos de símbolos que eram colocados nos templos e nas praças.

CONQUISTA ASTECA
O processo de conquista do império asteca durou até 1521. Cortez aportou nos domínios dos astecas, então governados por Montezuma, em 1519, com 508 soldados, alguns cavalos, canhões e armas. Entretanto, antes que houvesse o conflito direto entre europeus e nativos, Cortez traçou estratégia ardilosa para conseguir o domínio. Um dos presentes que os espanhóis receberam dos astecas logo quando chegaram foi uma jovem chamada Malinche, que possuía um pleno domínio dos idiomas locais. Essa moça foi de fundamental importância para os espanhóis conhecerem melhor as riquezas descobertas pelos astecas, sobretudo os metais preciosos. Além disso, coincidia com isso o fato de os astecas pensaram que os espanhóis eram enviados dos deuses, representantes de Quetzalcoatl.
Talvez essa crença asteca no envio dos herdeiros de Quetzalcoatl tenha feito com que seu líder, Montezuma, recusasse resistir à ofensiva espanhola. O contato dos nativos com doenças trazidas pelos europeus foi mortal. A varíola, principalmente, dizimou vilas e tribos inteiras de maneira epidêmica e fulminante; A capital dos astecas, Tenochtitlán, foi sitiada em 1521, encerrando assim o poder dos astecas sobre a região.
Em 1539, 20 anos após o início do domínio espanhol a cidade do México – Tenochtitlán tornou-se um conjunto de ruínas e obras espanholas: um mosaico de capelas e conventos, bairros indígenas e palácios, estes transformados em residências dos conquistadores. Hoje em dia só restam ruínas do povo asteca, que já foi uma das maiores civilizações e existir na América antes da chagada dos europeus.
REFERÊNCIAS
BRASIL ESCOLA. Astecas - Economia, sociedade e política. Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/historia-da-america/astecas2.htm>. Acesso em 05 de dez. 2018.
HISTÓRIA DO MUNDO. Governo Asteca - História do Governo Asteca. Disponível em: <https://www.historiadomundo.com.br/asteca/governo-asteca.htm>. Acesso em 06 de dez. 2018.
HISTÓRIA ZINE. As Astecas. Disponível em: <https://historiazine.com/os-astecas-afcdbaf55e28>. Acesso em 10 de dez. 2018.
RESUMO ESCOLAR. Resumo dos Astecas. Disponível em: <https://www.resumoescolar.com.br/historia/resumo-dos-astecas/>. Acesso em 06 de dez. 2018.
SOUSTELL, Jacques. O dia de um mexicano. In.:____. Os astecas na véspera da conquista espanhola. Eduardo Brandão (tradução). São Paulo: Companhia das Letras, 1990.
SUA PESQUISA. Arte Asteca. Disponível em: <https://www.suapesquisa.com/astecas/arte_asteca.htm>. Acesso em 04 de dez. 2018.
SUA PESQUISA. Cultura dos Astecas. Disponível em:<https://www.suapesquisa.com/astecas/cultura_astecas.htm>. Acesso em 07 de dez.
TODA MATÉRIA. Astecas. Disponível em:<https://www.todamateria.com.br/astecas/>. Acesso em 08 de dez. 2018.
TODO ESTUDO. Astecas. Disponível em: <https://www.todoestudo.com.br/historia/astecas>. Acesso em 09 de dez. 2018.
*Compilação: Acadêmicos do 3º período de História: Lailson Araújo da Silva; Marcos Ruan de Almada Silva; Matheus Wilson Silva dos Santos; e, Taylon Jefferson da Silva Machado – UEMA-CESC.
Retomando a reflexão sobre poluição ambiental
Profa. Esp. Cleide C. do Nascimento
Durante muito tempo não se deu atenção ao problema do descarte do lixo produzido em residências, problema este, ainda existente na atualidade. Admitia-se que seria suficiente os métodos usuais para lidar com o lixo doméstico, isto é, despeja-los em aterros sanitários. Entretanto, com o passar dos anos, agora com mais certeza, tornou-se evidente que referida técnica não era (não é e nem será) adequada a para esse problema existente.
Nesse contexto, podemos citar alguns desses materiais, dentre os quais: os vidros se quebram e tradicionalmente são usados em processo de reciclagem, assim como o papel que é reaproveitado também em reciclagem, embora percebessem que parte desse material ainda seja descartada em aterro sanitário por ser rapidamente biodegradado, que não é o caso dos plásticos que ocorre diferentemente, sendo estes e outros materiais, constituintes da chamada poluição ambiental.
E levando-se em conta a definição mais restrita de poluição ambiental, existem algumas dúvidas quanto aos plásticos descartados no meio ambiente por não serem completamente inofensivos. Dentro da definição mais ampla, indubitavelmente os lixos de plásticos são antiestéticos, particularmente em áreas de recreação, como praias e zonas campestres.
O mais gritante é que os plásticos já invadiram o dia-a-dia do homem moderno a muito tempo e novas complicações surgem a cada ano, pois o seu uso se torna cada vez mais frequente, e, uma das razões para isso é obvia: a durabilidade. Mas por outro lado, plásticos não são biodegradáveis, ou seja, não se decompõem sob a ação de micro-organismos, como acontece com o papel, a madeira, o couro e tecidos de algodão.
Isso, sem dúvida representa um terrível problema ecológico. E nesse sentido é importante sempre repensar sobre tal problemática do lixo produzido em residências, que é antiga, mas também atual. Entre as possíveis opções para a tentativa de resolver tal problema ambiental, ainda estão: na redução da produção, na reciclagem, na incineração e na degradação, cada um com seu argumento, a favor ou contra.
A PRIMEIRA VIAGEM DE CRISTÓVÃO COLOMBO, SEGUNDO O FILME: “1492 A CONQUISTA DO PARAÍSO”.*
Cristóvão Colombo Foi um navegador e explorador italiano, responsável por liderar a frota que alcançou o continente americano em 12 de outubro de 1492, sob o mando dos Reis Católicos da Espanha, no chamado descobrimento da América, desempenhou a sua viagem através do Oceano Atlântico com o objetivo de chegar a Índia, tendo na realidade descoberto as ilhas das Caraíbas e, mais tarde, a costa do Golfo do México na América Central.
Colombo é o primeiro explorador europeu a estabelecer e documentar rotas comerciais para as Américas, como uma forma de autenticar sua descoberta das novas terras que assim seriam de domínio espanhol.
As suas motivações que levaram a colombo a ter essa vontade de desbrava os mares, foram adquiridas com base nas leituras dos textos de Marco Polo que era um explorador e seus escritos percorriam toda a Europa, inspirado aventureiros e navegadores a explora os mares da época.
A intenção de Cristóvão Colombo era apenas tenta provar que poderia chegar à Índia pelo o ocidente, e assim buscar nova rota para comércio de especiarias na Índia e também conquista riquezas para a coroa espanhola, mas para isso ele precisaria do apoio da “Universidade de Salamanca” pois os custos de uma viajem desse poste era altíssimo.
Colombo tem um projeto mais preciso do que a exaltação do evangelho no universo, e tanto a existência quanto a permanência deste projeto revelam sua mentalidade. Qual um dom quixote atrasando de vários séculos em relação a seu tempo, colombo queria partir em cruzada e liberar Jerusalém! Só que a ideia é extravagante em sua época e como, por outro lado, não há dinheiro, ninguém quer escutá-lo. Como um homem desprovido e que gostaria de lançar uma cruzada podia realizar se sonho, no século XV? É tão simples quanto o ovo de colombo: basta descobrir a américa e conseguir nela os frutos... ou melhor, ir à china pela via ocidental ‘direta’, já que Marco Polo e outros escritores medievais garantiram que grande quantidade de ouro “nasce” lá. A realidade deste projeto amplamente comprovada. (TODOROV, 1999, p. 07). 
 Mais quando o seu pedido e negado pela Universidade colombo fica furioso e acaba agredindo o padre e o demais ao seu redor que estavam na igreja com isto Colombo começa uma penitência de não falar, pouco tempo depois ele recebe uma visita de Martin Afonso, que marco uma audiência com a rainha da Espanha, que iria da permissão e ajuda para iniciar a expedição e logo Colombo partiu rumo as índias.
Depois de muito tempo no mar, com os marinheiros desacreditados avistando Terra Firme em 21 de outubro de 1492, Colombo batiza a terra de “São Salvador”, ao achar as terras que não estava em seus planos, ele é nomeado de “Dom Cristóvão”.
Mas a viagem de Colombo não acaba em “São Salvador” continua após obter a confiança de uma tribo ensinar seu idioma a onde os indígenas Colombo continua sua jornada descobrindo outras ilhas e as batizado e consequentemente tendo contato com outras tribos de indígena, e em uma ilha que batizou Santa Maria de La Concepción, onde encontrou a existência de ouro.
Colombo voltando para a Europa com alguns nativos, deixa na ilha 39 homens. Ao chegar à Espanha Colombo e recebido bem por todos pelas suas descobertas, Colombo recebe uma cerimônia que logo depois apresenta à rainha as especiarias encontradas no novo mundo, expondo a riqueza indígena e como eles se vestiam La no paraíso.
Logo depois Colombo sobre ordem da Rainha comece preparativo para o nova expedição levando com ele 1.500 homens e 17 navios nessa expedição Colombo retorna para América com um  objetivo de construir uma vila sendo a primeira a ser construída no novo mundo com essa construção da primeira Vila muitos índios foram escravizados pelos europeus nessa construção e também fazendo eles explorarem as cavernas para obter ouro, aos poucos o europeu vai impondo sua cultura ao índio, língua, religião e tecnologia de forma agressiva e violenta.
Com que direito haveis desencadeado uma guerra atroz contra essas gentes que viviam pacificamente em seu próprio país? Porque os deixais em semelhante estado de extenuação? Os matais a exigir que vos tragam diariamente seu ouro. (LAS CASAS, 2008, p. 13) 
Que logo depois causou uma revolta entre eles começando a matar colonos, que casou um descontrole de poder de Colombo sobre eles, Dom Adrien é preso e condenado, mas consegue fugir e colocar fogo em algumas casas, causando divisão e conflitos em Colombo e Adrien nesse conflito, Colombo sai vitorioso, que punirá os traidores a morte.
Depois de toda essa disputa de poder e confusão que ocorreu Colombo entra em grandes dificuldades pois muitos espanhóis não compartilhavam dos mesmos ideais que ele dificultando muito o seu trabalho diplomacia com os nativos Colombo ver cada dia mais ficar mais difícil.
 A construção da Vila Novo Mundo após uma grande tempestade que ocorreu na Vila Dom Francisco de Bobadilha, se torna novo Governador na Vila mandando de volta Colombo para a Espanha, em 1501 ele ficou preso por sua falta de sucesso como administrador colonial, Colombo perde o poder da autoridade política que ficou apenas com o título de almirante.
Em 1502, Colombo segue viagem para o novo mundo com seu filho Fernando, seu filho em sua última viagem ao novo mundo, apontaram no atual Panamá, e ainda revelou a existência de um novo mar, oceano Pacifico, assim termina o filme com vinda de Colombo para o paraíso.
As viagens de Cristóvão Colombo abriram caminho para um período de contato, expansão, exploração, conquista e colonização do continente americano pelos Europeus pelos próximos séculos. Essas viagens e expedições trouxeram várias mudanças e desenvolvimentos na história moderna do Mundo Ocidental. Entre várias outras coisas, impulsionou, por exemplo, o comércio atlântico de escravos.
 Colombo também é acusado por diversos historiadores de iniciar e incitar o genocídio e repressão cultural dos povos nativos na América. O próprio Colombo viu suas conquistas sob a luz de expandir a religião cristã.  Ele foi acusado, até por contemporâneos, de comportamento tirânico, corrupção e vários crimes contra os nativos indígenas, como estupros e tortura. Essas reavaliações de seus feitos fizeram com que a visão dos acadêmicos e historiadores sobre Colombo ficasse um tanto quanto negativa com o passar do tempo.
REFERÊNCIAS
BURCKHARDT, Jacob. A cultura do Renascimento na Itália: um ensaio. São Paulo: Companhia das Letras, 1991.
CÉSPEDES DEL CASTILLO, Guillermo. La exploración del Atlántico. Madrid: MAPFRE, 1991.
LAS CASAS. Brtolomé de. O paraíso destruído: A sangrenta História da conquista da América Espanhola. Tradução de Heraldo Barbuy. 2 ed. Porto Alegre: L&PM, 2008.
SILVA Theodoro, Janice. Descobrimentos e colonização. São Paulo: Ática, 1987
TODOROV, Tzvetan. A conquista da América: a questão do outro. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
*Recorte do artigo: “A primeira viagem de Cristóvão Colombo a perspectiva de chegar a Ásia e o descobrimento da América: medos e o imaginário da época”, produzido pelos alunos Lailson Araújo da Silva e Matheus W. Silva dos Santos do 3º período do curso de História – UEMA-CESC.
AS VIAGENS REAIS E IMAGINÁRIAS DA ÉPOCA DE COLOMBO*
Na idade moderna, na época das expansões marítimas no século XV, o interesse dos navegadores europeus era descobrir terras e conquistá-la, em busca de especiarias, ouro, e principalmente, traçar um caminho que os levasse até as Índias. Um destes navegadores foi o genovês Cristóvão Colombo, um homem que desafiou a igreja para provar que a terra não era quadrada e não possuía nenhum abismo; cena que e explicita no início do filme “1492 a conquista do paraíso.” Colombo também queria chegar até as Índias Orientais, e por conta da ocupação dos turcos otomanos, o mediterrâneo estava fechado, e todas as rotas que existiam na época passavam por lá.
Portanto, a descoberta de que a terra era redonda permitiu a construção de apenas um desenho, capaz de englobar todas as culturas: o mapa-múndi. O foco de análise concentrou-se em apenas um ponto, constituindo a parti dele, a história da humanidade. E a economia europeia projetou-se com uma perspectiva imperial sobre todos os continentes. (SILVA, 1987, p. 44).
Colombo acreditava que para chegar às índias a partir e uma nova rota, o navegador deveria sair da Espanha em linha reta a 750 léguas, há nove semanas pelo mar tenebroso o “oceano atlântico, e assim, chegaria ao oriente”. O que Colombo não sabia era que iria muito além das Índias, descobrindo novas terras! Para viajar, Colombo precisava de apoio da rainha (Estado Absolutista) e se ele conseguisse descobrir uma nova rota comercial para Espanha, seria nomeado nobre.
 É chegando o dia de partir. A tripulação e as caravelas estão prontas. Colombo calcula cada passo da viagem com bússola, astrólogo e os mapas. Porém, um pequeno erro de cálculo levou as caravelas a passarem da distância prometida das 750 léguas, levando a tripulação a se preocupar com a viagem.
Passaram-se alguns dias do prazo da rota, e eis que de repente, a profundidade começa a diminuir, por exemplo; 18, 17, 16 pés de profundidade, até chegam ver terra à vista! Os espanhóis chegam em terra em 149. Colombo achou que havia chegado às índias, mas comentou um ligeiro engano, pois ele havia chegado à América Central, nas ilhas Guananis, onde achou espécies de animais nunca vistas antes por um europeu.
 O “Novo Mundo” era um paraíso! Porém, as terras já eram habitadas por pessoas com hábitos e cultura diferentes, alguns europeus acharam estes costumes estanhos, mas o convívio inicial levou alguns membros da tripulação de Colombo até a tornarem-se índios.
A comitiva de Colombo que tinham achado à América que ao regressar para a Espanha com toda espécie de narrativas e exóticas, novidades cientificas, plantas, animais e até seres humanos, para serem expostas à curiosidade daquele velho mundo. América descoberta, encontrada por Colombo, em meio a mares nunca antes navegados, incorporou-se um imaginário europeu com um leque de tributos que já havia sido destinado a ela numa época em que nem descoberta tinha sido. O fértil imaginário europeu já tinha construído como seu este novo mundo, restando para Colombo apenas a comprovação de tudo o que havia sido produzido pela imaginação e pelo sonho incomensurável de seus contemporâneos.
Algumas crônicas que foram escritas para responder às varias ideologias religiosas e cientificas da época da conquista que ao longo dos últimos séculos se questionando e se informando sobre o que existiria além do mar. Riquezas ou vastidão, fortuna ou desespero, humanos ou demônios. Seria o fim do mundo ou outro mundo? Através das variadas narrativas do viajante como “Marco Polo”, o Oriente havia seduzido a imaginação daquelas sociedades em rápida transformação, porém, para quase totalidade das pessoas, os mares eram vistos como lugares temerário, habitados por monstros e castigados pelas tormentas dos pecados.
A imprecisão entre o real e a fantasia tornava possível imaginar que, através do oceano índico, se encontraria o caminho do paraíso terrestre. A imensidão do oceano aliada a ideia de os continentes se sucederem num mesmo plano, criava como imagem um espaço finito. Portanto, era possível encontrar o final do mundo. A visão demoníaca e paradisíaca proliferava nesse abismo forjado pelo plano. (SILVA, 1987, p. 42).
A primeira imagem concreta da América que surgiu aos olhos do europeu foi revelada por Colombo e ele a chamou de “Índias”. De fato, Colombo pensou ter chegado às Índias. Em consequência, tudo o que seria descoberto e encontrado nestas terras seria nomeado e carimbado como “indiano”. Encontrou, no entanto, o descobridor encontro dificuldades ao deparar-se com notáveis diferenças com o mundo, pouco conhecido, das Índias como, por exemplo, no campo da fauna e da flora. No entanto aproveita a imprecisão, os exageros e as mistificações frequentemente presentes nos relatos de “Marco Polo”.
 Estavam mais interessados no sensacionalismo e no exotismo dos fatos contados. Com o regresso das caravelas e as tripulações recheadas de novidades, as Américas passaram a serem descritas como um paraíso fértil, povoado de selvagens nus e gentis, pacíficos e felizes, outra ora tinha uma visão de uma terra longínqua sendo um inferno hostil, de clima insalubre, habitado por criaturas inumanas, canibais e bestas demoníacas, gente que parecia ter sido esquecida por Deus; que pelo contrário teriam sido protegidos em seu estado divinamente “naturais”, tendo uma concepção de um imaginário edênico que era abastecido pela igreja e as obras ligadas ao aventureiros da época.
REFERÊNCIAS
BURCKHARDT, Jacob. A cultura do Renascimento na Itália: um ensaio. São Paulo: Companhia das Letras, 1991.
CÉSPEDES DEL CASTILLO, Guillermo. La exploración del Atlántico. Madrid: MAPFRE, 1991.
LAS CASAS. Brtolomé de. O paraíso destruído: A sangrenta História da conquista da América Espanhola. Tradução de Heraldo Barbuy. 2 ed. Porto Alegre: L&PM, 2008.
SILVA Theodoro, Janice. Descobrimentos e colonização. São Paulo: Ática, 1987
TODOROV, Tzvetan. A conquista da América: a questão do outro. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
*Recorte do artigo: “A primeira viagem de Cristóvão Colombo a perspectiva de chegar a Ásia e o descobrimento da América: medos e o imaginário da época”, produzido pelos alunos Lailson Araújo da Silva e Matheus W. Silva dos Santos do 3º período do curso de História – UEMA-CESC.