quinta-feira, 6 de janeiro de 2022

 EIXO ESTRUTURADOR DA EDUCAÇÃO ESTATÍSTICA

 1 Introdução

A Educação Estatística e assuntos correlatos como probabilidade e a análise combinatória vem sendo implementada no currículo das séries iniciais, devido as mudanças na sociedade, mostrando que determinados conteúdos e procedimentos tornam-se necessários, para o exercício da cidadania.

2 Conceito e objetivo

A Estatística é o ramo da Matemática responsável por métodos e técnicas de pesquisa envolvendo experimentos, coleta de dados, processamento, representações gráficas, análise e divulgação das informações. Portanto, a estatística tem como objetivo principal é fornecer ferramentas que ao serem utilizadas permite lidarmos com situações sujeitas a incertezas.

3 Gráfico, tabela e quadro

Em estatística, tem como pressuposto a organização e o resumo de grandes quantidades de dados de medidas, sumarizando os dados coletados, e relações entre as variáveis e as tendências, refletindo sobre o que eles indicam sobre a temática, com intuito de fatos reais, pois somente desta forma poderão subsidiar reflexão sobre o fenômeno naturais ou sociais.

a) Gráfico

Os gráficos podem ser usados para evidenciar ou ocultar a origem e validade das informações. Ajuda a tomar decisões a partir das informações contidas e para isso temos que fazer uma extrapolação dos dados apresentados, realizando aquilo que é chamado de inferência nominal; num processo criativo, indutivo, que gera uma hipótese provisória. Exigindo deles a compreensão da proporcionalidade entre os dados explícitos.

b) Tabela

Campo da Estatística, uma tabela é composta por linhas e colunas, numa interação das células, nas quais se encontram dados que podem ser números, palavras, frases, etc. nomeia-se muitas coisas como lista de compra, um rol de dados, um quadro, um banco de dados, etc. sendo apresentadas em uma estrutura.

c) Quadro

Definido como arranjo predominante de palavras dispostas em linhas e colunas, com ou sem indicação de dados numéricos. Diferenciam-se das tabelas por apresentarem um teor esquemático e descritivo, e não estatístico. A apresentação dos quadros é semelhante à das tabelas, exceto pela colocação dos traços verticais em suas laterais e na separação das casas.

3 Estatísticas na prática educacional

Atividades isoladas, não contribui para a educação estatística, a escola deve superar a prática da sucessão de tarefas relacionadas a aspectos isolados do tratamento de informação.

Um dos aspectos importantes nas atividades envolvendo estatística em sala de aula é indagar: É importante trabalha conteúdos que envolvam situações do cotidiano dos alunos.

Os alunos devem aprender a construir gráficos, tabelas e quadros, como uma maneira de organizar dados, e não deve ser focada apenas no uso das representações e sim, numa formação estatística necessária a vida.

Referências

BRASIL. Pacto Nacional na Idade Certa: Educação Estatística: unidade 7. MEC. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de apoio à Gestão Educacional. – Brasília: MEC, SEB, 2014.

BRASIL. Pacto Nacional na Idade Certa: vamos brincar de reinventar historias: ano3/unidade 4 / Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, Diretoria de Apoio à gestão Educacional. – Brasília: MEC, SEB, 2012.

 O ENSINO DE COMBINATÓRIO NO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO

1 Introdução

O primeiro contato da criança coma matemática na escola é contar/numerar diferentes elementos e o conceito de combinatório e a superação de da contagem de elementos isolados para contar grupos de objetos ou situações, selecionado de um conjunto de dados, podendo saber quantos elementos ou quantos eventos são possíveis numa situação sem precisar contar um a um.

2 Tipos de situação problema combinatório

a) Arranjo: Cada arranjo é único, a ordem em que os elementos de um mesmo conjunto são colocados gerando novas possibilidades, tendo fatores determinantes, os agrupamentos são formados com elementos distintos entre si pela ordem ou pela espécie. os agrupamentos são distintos entre si apenas pela espécie (por exemplo, AB e BA produzem o mesmo resultado)

Ex. Para representante de turma da sala de aula, candidataram-se 3 pessoas (joana, Mário e Vitória). De quantas maneiras diferentes poderão ser escolhidos o representante e o vice-representante?

b) Combinação: A ordem em que os elementos são colocados não gera novas possibilidades. Os agrupamentos são distintos entre si apenas pela espécie (por exemplo, AB e BA produzem o mesmo resultado)

Ex.: No pula-pula do parque podem entrar duas crianças de cada vez. De quantas maneiras diferentes elas podem formar grupos para brincar no pula-pula?

c) Permutação: A ordem em que os elementos são colocados geram novas possibilidades, mas as posições não são determinante. O pai sempre será pai, independentemente do lugar a ser colocado o porta retrato como no exemplo a baixo.

Ex.: Na estante da minha casa há fotos do meu pai, da minha mãe e do meu irmão, sendo um total de 3 porta-retratos. De quantas formas diferentes posso organizar esses porta-retratos de modo que eles fiquem lado a lado?

d) Produto Cartesiano: Todos os elementos de um grupo devem ser combinados com todos os elementos do outro grupo, a ordem não é determinante neste caso.

Ex.: Para a festa de São João, na escola, tem 2 meninos (Pedro e João) e 4 meninas (Maria, Luiza, Clara e Beatriz) que querem dançar quadrilha. Se todos os meninos dançarem com todas as meninas, quantos pares diferentes poderão ser formados?

Considerações

A percepção dos conceitos de combinatórios, mesmo que não sejam de forma consciente, pelo aluno, ajuda a resolver mais facilmente os problemas e entender os enunciados. Pois com os elementos do conjunto dado fazemos um agrupamento conforme o enunciado do problema.

Pesquisas vem confirmando que crianças com cinco, seis, sete e oito anos de idade demostram que são capazes de compreender total ou parcialmente o que os problemas solicitam e desenvolver estratégias válidas e interessantes que podem servir como base para intervenções de ensino.

Referências

BRASIL. Pacto Nacional na Idade Certa: Educação Estatística: unidade 7. MEC. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de apoio à Gestão Educacional. – Brasília: MEC, SEB, 2014.

BRASIL. Pacto Nacional na Idade Certa: vamos brincar de reinventar historias: ano3/unidade 4 / Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, Diretoria de Apoio à gestão Educacional. – Brasília: MEC, SEB, 2012.

 PROBABILIDADE NOS PRIMEIROS ANOS ESCOLARES

1 Introdução

Os direitos de Aprendizagem para os anos iniciais indicam necessidade de que os alunos compreendam que grande parte dos acontecimentos do cotidiano são de natureza aleatória e é possível identificar prováveis resultados desses acontecimentos. O trabalho com as noções de acaso e incerteza, que se manifestam intuitivamente, deve ocorrer em situações nas quais o aluno realiza experimentos e observa eventos.

2 Experimentos aleatórios

Experimentos nos quais não é possível determinar a certeza o resultado que será obtido, ou seja, são aleatórios, também denominados não determinístico: Jogo de dado, jogo de bingo, cara ou coroa. Estimular a noção de probabilidade ao comparar as quantidades. Qual cor tem mais chances de ser sorteadas? Porém não podemos garantir que isso realmente possa acontecer.

3 Eventos de probabilidade

Para encontrar os resultados prováveis, devemos identificar os resultados possíveis. Podem ser sorteadas todas as peças marrons, então saberei que a próxima será azul ou também em outros casos. Em sala de aula o trabalho com a probabilidade poderá fazer parte da rotina das crianças em várias situações:

a) Sorteando o ajudante do dia: Intervindo o professor poderá demonstrar que todos tem a mesma chance, pois cada nome de aluno está inserido apenas uma vez, e sendo sorteado, seu nome automaticamente será retirado, dando oportunidades ao demais.

b) Sorteando quem começa o jogo: podendo ocorrer através de dados, par ou ímpar, etc. Onde as possibilidades são a mesma para cada jogador.

c) Atividades de contagem de eventos em experimentos aleatórios: ex. as crianças jogam moedas 2 vezes (cara ou coroa) e repete este procedimento em mais dias. A criança percebera que os resultados mudam e não são previsíveis, podendo assim desenvolver o senso numérico e também abalam a percepção do senso comum em relação a sorte.

d) Jogos específicos:  perceberão que determinados eventos não tem a mesma chance de ocorrer, ao jogar dados para se obter a soma com resultado 6 é mais fácil de ocorrer do que o 2 ou o 1. Assim elas poderão descobrir esses fatos e ampliando o seu senso crítico.

Referências 

BRASIL. Pacto Nacional na Idade Certa: Educação Estatística: unidade 7. MEC. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de apoio à Gestão Educacional. – Brasília: MEC, SEB, 2014.

BRASIL. Pacto Nacional na Idade Certa: vamos brincar de reinventar historias: ano3/unidade 4 / Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, Diretoria de Apoio à gestão Educacional. – Brasília: MEC, SEB, 2012.

 METODOLOGIA ATIVA: CONCEITO, CARACTERÍSTICAS E TIPOS

Profa. Esp. Joselma C. L. dos Santos

Prof. Esp. Francisco das C. M. dos Santos

 1 Conceitos de Metodologia Ativa

A metodologia ativa se caracteriza pela inter-relação entre educação, cultura, sociedade, política e escola, sendo desenvolvida por meio de métodos ativos e criativos, centrados na atividade do aluno com a intenção de propiciar a aprendizagem.

Na metodologia ativa, o aluno assume uma postura mais participativa, na qual ele resolve problemas, desenvolve projetos e, com isso, cria oportunidades para a construção de conhecimento.

Para desenvolver uma metodologia ativa em sala de aula, é necessário transformar objetivos de ensino do educador em expectativas de aprendizagem para os estudantes.

 2 Principais Características Metodologia Ativa

Contribui para desenvolver intuito de decisão no processo de aprendizagem por parte do estudante, que a partir de conhecimentos prévios dos estudos e a interação com o educador, e, mais acesso à informação, proporciona mais conhecimento e consequentemente, uma aprendizagem significativa, desenvolvendo no estudante:

a) Autonomia;

b) Aptidão em resolver problemas;

c) Colaboração;

d) Senso crítico;

e) Protagonismo;

f) Confiança;

g) Aprendizado envolvente;

h) Empatia;

i) Responsabilidade e participação.

3 Tipos de Metodologia Ativa

a) Sala de aula invertida: baseando-se em um dos modelos de Ensino Híbrido, a sala de aula invertida, que, em resumo, significa que o que era realizado em sala de aula (conteúdo) será estudado em casa e, na sala de aula, será realizada a tarefa de casa. Ideal para aproveitar mais o momento do encontro virtual, passar com antecedência ao aluno um material de estudo (vídeo, infográfico, texto), utilizado para a ampliação do conteúdo ou tarefa colaborativa.

b) Faça perguntas desafiadoras no início da aula, assim prenderá a atenção dos estudantes e desenvolverá uma maneira para que prestem atenção na aula a fim de responder à pergunta. Poderá brincar, fazendo questões verdadeiras ou falsas, provocar a curiosidade para a busca de respostas, sempre utilizando o conteúdo a seu favor. Monte quiz online, faça um talkshow, um bate-papo ou uma entrevista.

c)  Mantenha uma comunicação contínua e organizada com a turma. Crie um canal de comunicação com os estudantes ou com os pais, por e-mail, WhatsApp, ou ambiente virtual de aprendizagem. Estabeleça limites de horários para comunicação e entrega de atividades. Faça desse canal o local principal e único de informações, tira-dúvidas, entrega e recebimento de atividades, materiais e roteiros de estudos. Assim, facilitará a organização e a comunicação do grupo.

d) Utilize estratégias de investigação, curiosidade, colaboração, trabalho em grupo e muita criatividade. Você pode enviar pequenos vídeos com desafios, além de eles adorarem a ideia, poderão estimular a aprendizagem realizando pesquisas e investigando novas práticas. Aproveite e solicite o retorno das atividades por pequenas apresentações como seminário, podcast, blog ou vídeos de entrevistas, simulação de telejornal.

e) Aprendizagem Baseada em Projetos, busca levar os estudantes à investigação, por meio do conceito “aprendendo a fazer”. Os estudantes podem se envolver em um processo de pesquisa, elaboração de hipóteses iniciais, busca por recursos e aplicações práticas, visando alcançar uma solução ou a elaboração de um produto. As etapas de aprender e fazer tornam-se inseparáveis, propiciando a comunicação, interação, a construção colaborativa do conhecimento, de modo contextualizado.

 RASCUNHO DE PLANO DE AÇÃO PEDAGÓGICO

Profa. Esp. Joselma C. L. dos Santos

Prof. Esp. Francisco das C. M. dos Santos

Introdução

A ação do coordenador pedagógico predomina-se em um trabalho onde a participação e integração entre todos os participantes do processo educacional direcione resultado cujas linhas norteadoras contribuirão para um desenvolvimento eficaz, propiciando o desenvolvimento do currículo da escola, visando melhor e mais eficiente desempenho do trabalho didático-pedagógico.

Nesse sentido, o Coordenador Pedagógico tem como papel primordial ações que incentive e promova a melhoria da qualidade do processo de ensino-aprendizagem, tem o presente plano a função de orientar e avaliar todas as atividades do corpo docente, dinamizando, facilitando e esclarecendo a atuação da coordenação pedagógica, junto ao corpo administrativo, docente e discente da escola.

 1 Atividades

a) Participar e acompanhar as reuniões administrativas de Pais e Professores;

b) Coordenar e acompanhar a realização de ventos, atividades cívicas e sociais;

c) Organizar horário na falta de professores e cronograma de provas;

d) Assistência em assuntos pedagógicos e analise de resultado de diagnóstico;

e) Acompanhar plano de aula, planejamento e projetos dos professores;

f) Observar direta ou indiretamente a prática pedagógica de cada professor;

g) Sugerir metodologias diferenciadas (filmes, jogos, livros e outros);

h) Analisar e orientar a elaboração de atividade didática e provas;

i) Acompanhar cronograma de reforço dos alunos com dificuldade de aprendizagem;

j) Orientação e acompanhamento no preenchimento do sistema PEGE.

 2 Estratégias

a) Elaborar junto com direção e docência um plano de ação coerente e pautado na realidade da unidade escolar;

b) Promover junto com a direção a integração dos professores de diferentes disciplinas e segmentos e níveis;

c|) Identificar constantemente quais as prioridades das turmas e professores para prestar-lhes um melhor atendimento;

d) Visitar as salas de aula para detectar problemas existentes e procurar solucioná-los, realizando reuniões individuais sempre que houver necessidade;

e) Promover reuniões bimestrais e extraordinárias para apresentação dos trabalhos pedagógicos e rendimento dos alunos;

f) Promover e articular momentos com a família e com a comunidade, através de palestras de sensibilização, datas comemorativas e outros eventos culturais;

g) Orientar e acompanhar o diagnóstico dos alunos, possibilitando melhor atendimento ao educando, relatando avanços e dificuldades na aprendizagem;

h) Promover no ambiente escolar momento que possibilitem aos professores, avaliar e repensar sua prática, com vista na qualidade do processo ensino-aprendizagem.

3 Avaliação

A avaliação consiste num trabalho progressivo e cooperativo entre a direção, coordenação pedagógica, orientador pedagógico e o corpo docente no qual será realizada por meio das seguintes atividades:

a) Avaliação contínua e progressiva que será feita através de diagnósticos;

b) Análise do plano elaborado, para verificar se os objetivos foram alcançados;

c) Observações diretas e indiretas de todas as atividades desenvolvidas;

d) Fichas de acompanhamento e levantamentos estatísticos;

e) Conversas visando reflexão e conclusão de análise dos dados coletados.

4 Cronograma anual

Ação

Objetivo

Metodologia

Jan

Fev

MAr

Abr

Mai

Jun

Jul

Ago

Set

Out

Nov

Dez

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

5 Agenda semanal

Dia

Atividades

Ações Estratégicas

Observação

Segunda

 

 

 

Terça

 

 

 

Quarta

 

 

 

Quinta

 

 

 

Sexta

 

 

 

Sábado

 

 

 

 6 Pontos Pedagógicos

a) Encontros para a elaboração do plano de ação;

b) Participação ativa em eventos da SEMECT;

c) Elaboração do planejamento anual e mensal (ou bimestral);

d) Implementação da rotina pedagógica;

e) Orientação aos professores em conjunto ou individual;

f) Realização de palestra e oficinas com os pais e os alunos;

g) Acompanhar o desempenho acadêmico dos alunos;

h) Implementação de Projetos na escola;

i) Acompanhamento e avaliação dos projetos;

j) Realização de formação continuada com os profissionais da educação;

k) Acompanhamento da execução da rotina pedagógica diária.