domingo, 6 de novembro de 2022

FICHAMENTO DE CITAÇÃO. TAVARES, Fernando Gomes de Oliveira. O conceito de inovação em educação: uma revisão necessária. Educação, n 44, 2019, janeiro, pp. 1-17. Universidade Federal de Santa Maria Brasil. (*)

INTRODUÇÃO

Citação: [...] sabe-se pouco sobre as origens, as características e as concepções desse fenômeno educacional, pois os esforços têm se dirigido mais a difundir e modelizar experiências do que compreendê-las em sua complexidade e integralidade [...] (p. 2)

Comentário: Isso tem por base o fato que normalmente preocupa-se com os resultados e não com o que se faz para alcança-los.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Um breve Histórico Interrompido da Inovação no Contexto Educacional.

Citação: A ideia de inovação como tem sido engendrada por muitos se originou no ambiente empresarial. (p. 3)

Comentário: As mudanças surgem da necessidade de melhoria da qualidade da produção e aumento do capital, nesta perspectiva é natural que da onde surgem a maior necessidade é que apareçam as grandes ideias.

Citação: O propósito de analisar-se aqui o desdobramento desse termo dentro do contexto educacional advém do suposto de que a educação, em qualquer dos seus moldes e em qualquer das suas características, só adquire significação quando observada como parte do processo sócio-histórico. (p. 4)

Comentário: A educação sempre se refaz tendo do contexto de mudança do processo sócio-histórico.

Citação: [...] as chamadas experiências inovadoras em educação manifestaram-se, mais intensamente, na década de 1960. (p. 4)

Comentário: Várias mudanças no campo educacional surgiram neste período em virtude do contexto político e social, portanto é natural que este também seja o momento desses conceitos surgirem mais intensamente.

Diferentes Conceitos de Inovação

Citação: Compreende-se a importância desses autores, uma vez que seus trabalhos foram pioneiros, trazendo uma contribuição fundamental ao realizarem um esforço para conceituar a inovação no campo educacional, fenômeno até então ignorado pela comunidade científica. (p.5)

Comentário: Inovar não significa que precisamos inventar algo novo, mas sim dar uma nova perspectiva de algo que possa ser melhorado e isso é importante que seja respaldado pela comunidade científica.

Citação: a inovação é um modelo centrado na resolução de problemas, ou seja, um conjunto de procedimentos que devem ser executados de modo a alcançar uma melhora da situação preexistente. (p.9)

Comentário: Fazer algo inovador, na maioria das vezes é tentar alcançar um resultado que até então não se atingia por falta de um olhar diferenciado em algo que já era bom, mas que precisava melhorar.

Citação: [...] a inovação não é apenas algo novo, mas algo que se melhora e que necessita apresentar resultados de tal melhoria. (p.9)

Comentário: É esperado que com a inovação consiga-se elevar a eficiência operacional do sistema educacional em que estas sejam inseridas.

Citação: Outro aspecto relevante reside no fato que ambos autores reconheceram as inovações nas escolas como detentoras de um caráter complexo e, por isso, decidiram interpretá-las como um processo e não como um evento. (p.10)

Comentário: Entende-se que a inovação é algo que vai se transformando e não um acontecimento isolado.

Citação: A partir de uma perspectiva marxista, ela define inovação como um processo de emancipação que procura repensar a estrutura de poder, as relações sociais e seus valores. (p.11)

Comentário: Baseando-se na ideia que a inovação educacional apoia-se em uma modernização educativa adotada para racionalizar os sistemas educativos.

CONCLUSÃO

Citação: Essa vertente explicativa sobrepõe-se àquela que enxerga a inovação como uma atividade que pertence a base do sistema escolar e que não vê razão para que as pesquisas atribuam um julgamento positivo ou negativo a priori ao termo. (p.14)

Comentário: Percebe-se a necessidade de ver a questão da inovação como uma nova forma de fazer algo já existente e não de criação do novo.

*NASCIMENTO, Cleide Coelho do. Fichamento apresentado à disciplina: Oficina de Projetos de Iniciação Científica e Tecnológica – Projeto de Pesquisa, Inovação e Extensão, ministrada pelo Professor Paulo Roberto de Jesus Silva. Instituto Federal de Educação, Ciência Tecnologia do Maranhão Campus Caxias. Coordenação do Curso de Pedagogia. Curso de Licenciatura em Pedagogia – EPT. 2022.

 AS PRINCIPAIS LACUNAS ENTRE A PROPOSTA INICIAL DA CRIAÇÃO DOS IFS E AS CIRCUNSTÂNCIAS POLÍTICAS PELAS QUAIS SE CONSOLIDOU (*)

Entre a criação ou instituição das primeiras escolas de caráter profissional no Brasil, as Escolas de Aprendizes Artífices, instituídas em 1909, e o ano em curso, a Educação profissional passou por várias transformações. Inicialmente pensadas para ajudar a manter a divisão social do trabalho, entre instrumental e intelectual, sendo seu foco a promoção de cidadãos úteis, visando a formação de mão de obra que fosse capaz de assumir seu ofício com eficiência, com uma preocupação em relação à classe mais baixa da sociedade, a qual essas escolas se destinavam.

O ensino profissionalizante era fragmentado, dispersivo e destinado aos desfavorecidos de fortuna e aos marginalizados que já perambulavam pelas ruas desde o final da escravidão, ou seja, preparar a mão de obra para o trabalho que os filhos da elite não estavam destinados a cumprir. O que não é muito diferente nos dias atuais.

Perfazendo todo o caminho de mudanças ocorridas no âmbito da educação profissional até chegarmos a condição atual em 2005, inicia-se a reorientação das políticas federais para a educação profissional e tecnológica com a alteração na lei que vedava a expansão do Sistema Nacional de Educação Tecnológica. Através de políticas do governo federal, que buscavam ampliar a educação profissional, deu-se o processo de expansão da rede federal a partir de 2005, sendo esta a maior vivenciada.

No percurso desta expansão, é publicado o Decreto nº 6.095 de 2007, com a finalidade de estabelecer diretrizes para o processo de integração de instituições federais de educação tecnológica, para a constituição dos Institutos Federais. Assim, em dezembro de 2008, é publicada a Lei nº 11.892, que criou os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IF), resultantes da integração ou transformação de instituições que compunham a Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica.

O histórico dessa instituição registra várias transformações na sua missão institucional. A primeira missão consistiu em capacitar os desvalidos da sorte, o que na época significava oferecer capacitação para a execução de um ofício, em nível de, hoje conhecido como, ensino fundamental. Atualmente, essas instituições se voltam para a educação do ensino médio em diante, o que inclui a educação superior e a busca de muito mais formação.

Mesmo diante de todo este processo de reformulação no contexto da educação profissional e tecnológica, ainda se percebe que muito ainda deve ser feito para atingir o ideal, pois enquanto o mundo do trabalho, da força bruta se destinar apenas as classes menos favorecidas, e esta, apenas se formar para ser dominada e fazer sempre só o que os mais favorecidos não querem fazer, a força intelectual nunca será superior a força braçal. O abismo entre a educação do menos favorecido e do mais favorecidos sempre existirá enquanto o primeiro não se libertar das amarras da ignorância e a educação não for igual para todos, independentes de se escolher a educação profissional ou a regular para sua formação.

A educação de um modo geral sempre foi e será orientada pelo contexto social e político do seu tempo e das exigências da economia nacional e mundial.

*NASCIMENTO, Cleide Coelho do. Texto apresentado à disciplina: Seminário Integrador e Estudos Curriculares IV, ministrado pela Profa. Jakeline Pereira Bogéa. Instituto Federal de Educação, Ciência Tecnologia do Maranhão Campus Caxias. Coordenação do Curso de Pedagogia. Curso de Licenciatura em Pedagogia – EPT. 2022.

 AS MUDANÇAS NO MUNDO DO TRABALHO E A EDUCAÇÃO: OS NOVOS DESAFIOS PARA A GESTÃO” E O CONTEÚDO DO VÍDEO, MUNDO DO TRABALHO, PANDEMÔNIO E PANDEMIA (*)

Com a leitura do texto proposto e a sugestão do vídeo temático foi possível fazer um paralelo entre os principais pontos tratados em ambos. O texto nos fala a respeito das profundas modificações que tem ocorrido no mundo do trabalho e novos desafios trazidos para o mundo. Neste universo o Capitalismo vive um novo padrão de acumulação decorrente da globalização da economia e da reestruturação produtiva, que por sua vez determina novas formas de relação entre o Estado e a sociedade.

Neste sentido o vídeo nos mostra que a pandemia que estamos vivendo não é um fenômeno da natureza que de repente desestruturou o mundo, como se um vírus estranho entrasse no planeta, como se a natureza fosse incontrolável e, portanto, tivéssemos a infelicidade de ser atacado por um vírus mortal e impiedoso. O sistema de metabolismo social de capital é destrutivo, capital como um sistema é indestrutível e incontrolável. A pandemia é uma consequência deste sistema capitalista destrutivo que só pode continuar crescendo com a destruição de força humana de trabalho em escala e só pode continuar se desenvolvendo destruindo a natureza.

Como reportar as novas exigências de competitividade que marcam o mercado globalizado, exigido cada vez mais qualidade com menor custo, a base técnica de produção fordista vai aos poucos sendo substituída por um processo de trabalho resultante de um novo paradigma. No vídeo é reportado esta questão quando nos remete a refletir acerca do quão obsoleto algumas coisas estão ficando em um curto espaço de tempo e foto do capitalismo no empurrar para acompanhar essas transformações nos tornando escravos do sistema que só massacra os menos favorecidos prevalecendo o poder das classes mais favorecidas.

A partir destas novas bases materiais de produção estabelecem-se novas formas de relação sociais que, embora não superem a divisão social e técnica do trabalho, apresentam novas características, nas formas de comunicação com suas redes interplanetárias, no acesso as informações na uniformização e integração de hábitos comuns e assim por diante. Corroborando com esta ideia do texto, o vídeo nos traz a evolução das tecnologias de informações e comunicações, onde você adquire um eletrônico, como um celular e em menos de dois anos ele se torna inferir aos avanços tecnológicos propostos pelas empresas que ofertam estes aparelhos. A durabilidade das coisas estão cada vez menor e perdem seu valor em um curto espaço de tempo.

Neste contexto a pandemia veio para agravar ainda mais a condição do trabalhador e mostrando o quanto é importante o domínio de várias habilidades para se manter no campo de trabalho o que antes funcionava, hoje na nova conjectura já não serve mais. Somos obrigados pela globalização a seguir um caminho sem volta e perigoso. Em relação a educação o vídeo nos toca profundamente quando nos leva a pensar o quanto é importante o está junto, o contato humano entre professor e alunos para a construção do conhecimento

Em decorrência, as velhas formas de organização taylorista/fordista não têm mais lugar. A linha vai sendo substituída pelas células de produção, o supervisor desaparece, o engenheiro desce ao chão da fábrica, o antigo processo de qualidade dar lugar ao controle internalizado, feito pelo próprio trabalhador.

A globalização da economia e a restruturação produtiva se deram a partir da derrubada das fronteiras no campo das ciências, constituindo-se transdisciplinares em face da problemática do mundo contemporâneo. Neste sentido o professor fala da importância de se pensar na destruição que o capitalismo brutal tem provocado no mundo todo. É importante se pensar numa forma de contornar esse descontrole que afeta fatalmente a natureza nos tornando reféns de suas consequências.

REFERÊNCIAS

KUENZER, Acácia Zeneida. As mudanças no mundo do trabalho e a educação: os novos desafios para a gestão. IN: FERREIRA, Naura Syria Carapeto (Org.).

Vídeo 1 - ANTUNES, Ricardo Luís Coutro. Mundo do trabalho, pandemônio e pandemia

*NASCIMENTO, Cleide Coelho do. Texto apresentado à disciplina: Seminário Integrador e Estudos Curriculares IV, ministrado pela Profa. Jakeline Pereira Bogéa. Instituto Federal de Educação, Ciência Tecnologia do Maranhão Campus Caxias. Coordenação do Curso de Pedagogia. Curso de Licenciatura em Pedagogia – EPT. 2022.

 OS PRINCIPAIS DESAFIOS DOS PROFESSORES E PROFESSORAS AO LONGO DA PANDEMIA DO NOVO CORONA VÍRUS (*)

A pandemia do corona vírus está sendo um divisor de aguas no espaço educacional. Grandes desafios surgiram, o mundo foi tomado por um problema de saúde de natureza imensurável e a educação foi um dos campos mais afetados com a situação. As escolas fecharam e por um curto espaço de tempo foi necessário procurar uma forma de lidar com a situação e tentar manter o espaço de aprender com uma nova roupagem.

As salas de aulas passaram a ser algum lugar da casa dos professores e alunos, mais apropriada para a situação, o professor para continuar orientando seus alunos precisou se adequar ao ambiente virtual, usar computadores, celulares, até então, usados apenas por alguns que tinham habilidades com as máquinas em questão, outros precisaram investir do próprio bolso, do pouco que ganham para adquirir estes meios para continuar atendendo seus alunos à distância. Contudo o mais difícil foi dar condição da maioria continuar estudando com pouco ou nenhum recurso tecnológico, uma realidade da classe menos favorecida que às vezes possuía apenas um celular para 3 ou mais crianças entrarem em contato com seus professores durante as aulas onlines.

Os professores fizeram o melhor possível para continuar ensinando, na maioria das vezes por falta de financiamento do poder público e do pouco poder aquisitivo de seus alunos produziam materiais e distribuíam para aqueles que não tinham acesso a internet e meios para continuar estudando. A palavra certa a atribuir ao professor neste contexto pandêmico é readaptação da sua prática docente do seu cotidiano escolar para a realidade vivenciada. Neste sentido é gritante a diferença entre as instituições públicas e privadas, as primeiras demoraram muito a se adaptar a nova realidade e a retomar o trabalho presencial por falta de condições estruturais e as segundas, por contar com uma clientela mais favorecida financeira e estrutural rapidamente continuaram suas atividades, mesmo com algumas limitações. Infelizmente a escola pública sempre estará um passo atrás das privadas.

*NASCIMENTO, Cleide Coelho do. Texto apresentado à disciplina: Seminário Integrador e Estudos Curriculares IV, ministrado pela profª Jakeline Pereira Bogéa. Instituto Federal de Educação, Ciência Tecnologia do Maranhão Campus Caxias. Coordenação do Curso de Pedagogia. Curso de Licenciatura em Pedagogia – EPT. 2022.

 REFLETINDO SOBRE A EXPERIÊNCIA NA PRODUÇÃO DE PESQUISAS AO LONGO DO CURSO DE PEDAGOGIA EPT (*)

Fazer pesquisa nem sempre é algo fácil e requer dedicação e tempo. Pensar a pesquisa como parte essencial da formação acadêmica e pós acadêmica é fundamental.

Ao longo destes quase quatro anos de graduação, tivemos a oportunidade de vivenciar muitos momentos em contato com a pesquisa e neste momento estamos em processo de construção do Trabalho de Conclusão de Curso – TCC e a ideia do meu trabalho veio de um dos momentos mais especiais para um formando em Licenciatura, as práticas de estágio supervisionado. A minha experiência no campo, as observações e principalmente as reflexões feitas neste período me remeteram a esta pesquisa.

Não é um processo fácil, para ser mais exato, não está sendo fácil, principalmente a pesquisa de campo que depende da colaboração do outro e da sua boa vontade em contribuir. As escolas que representa um dos principais espaços para a pesquisa em educação, nem sempre se apresentam de forma solicita para prestar informações necessárias às mesmas, o que nos faz pensar que muitas vezes a gestão tem medo de se desvelar e mostrar sua realidade. Neste sentido muita coisa precisa melhorar. Quem melhor nos recebe, mesmo que timidamente, são nossos futuros colegas de profissão, que sempre arrumam um tempo para as conversas formais e informais que necessitamos para colher informações.

Pesquisar requer tempo e disponibilidade, trabalhar, estudar e fazer pesquisa também é muito delicado, por isso acredito que muita gente deixa de fazer pesquisa. Tenho muitas pretensões neste aspecto e o espaço escolar é um campo fértil para a pesquisa, não é o único, mas com isso podemos aproveitar o próprio local de trabalho para continuar percorrendo o universo da pesquisa.

Estou muito feliz em poder está investigando um assunto tão atual e complexo, mas que poderá futuramente ajudar muitos professores e se saírem melhores e mais fortalecidos quando for necessário lidar com a situação que estamos investigando neste momento. Pesquisa e reflexão são fundamentais.

*NASCIMENTO, Cleide Coelho do. Texto apresentado à disciplina: Oficina de Projetos de Iniciação Científica e Tecnológica – Projeto de Pesquisa, Inovação e Extensão, ministrada pelo Professor Paulo Roberto de Jesus Silva. Instituto Federal de Educação, Ciência Tecnologia do Maranhão Campus Caxias. Coordenação do Curso de Pedagogia. Curso de Licenciatura em Pedagogia – EPT. 2022.