O
uso de softwares no ensino: uma análise qualitativa da usabilidade e da
ludicidade (Pontos de reflexões)
Adonias Oliveira Santos
Antonio Francisco Alves da Silva
Cícero Brito de Andrade
Francisco das C. M. dos Santos
Introdução
Atualmente, verifica-se que a informática
está presente de modo irreversível na vida moderna. Todavia, é primordial fazer
uma reflexão sobre sua aplicação na educação, uma vez que há características
relevantes para o emprego desta na escola: o computador, o software, o
professor e o aluno.
Tecnologias
e o ensino
Para se fazer uma reflexão sobre a relação
entre a informática e a educação matemática, observa-se que esta se firma nas
possibilidades, dificuldades e transformações na prática educativa. De acordo
com Borba e Penteado (2003, p. 17), há “duas formas que a informática na
educação deve ser justificada: alfabetização tecnológica e direito ao acesso”.
O
uso do computador na abordagem construcionista
“A verdadeira função
do aparato educacional não deve ser a de ensinar, mas sim a de criar condições
de aprendizagem. Isto significa que o professor deve deixar de ser repassador
do conhecimento – o computador pode fazer isto e o faz muito mais
eficientemente do que o professor – e passar a ser o criador de ambientes de
aprendizagem e o facilitador do processo de desenvolvimento intelectual do
aluno.” (VALENTE, 1993, p. 6).
O
uso dos softwares na educação
Um software educacional é um “produto
[...] adequadamente utilizado pela escola, mesmo que não tenha sido produzido
com a finalidade de uso no sistema escolar” (OLIVEIRA, 2003, p. 73). Isto
é, são programas que podem ser empregados na administração escolar ou em contextos
pedagógicos, uma vez que seus aspectos primordiais são as abordagens
educacionais, sendo na realidade uma classe pertencente a este.
Tabela
para avaliar as funcionalidades dos softwares
a.
Facilidade de Utilização
|
Difícil
|
Fácil
|
||||
0
|
1
|
2
|
3
|
4
|
5
|
|
b.
Organização das informações
|
Ruim
|
Boa
|
||||
0
|
1
|
2
|
3
|
4
|
5
|
|
c.
Layout das telas
|
Confuso
|
Claro
|
||||
0
|
1
|
2
|
3
|
4
|
5
|
|
d.
Nomenclatura utilizada nas telas
(nome
de comandos, títulos, campos, etc.)
|
Confuso
|
Claro
|
||||
0
|
1
|
2
|
3
|
4
|
5
|
|
e.
Mensagens do sistema
|
Confusas
|
Claras
|
||||
0
|
1
|
2
|
3
|
4
|
5
|
|
f.
Assimilação das informações
|
Difícil
|
Fácil
|
||||
0
|
1
|
2
|
3
|
4
|
5
|
|
g.
No geral, a realização do teste foi
|
Monótona
|
Interessante
|
||||
0
|
1
|
2
|
3
|
4
|
5
|
|
Considerações
O que se percebe é que o aprendizado
auxiliado pelo computador é superior às propostas convencionais, todavia,
precisa-se salientar a grande relevância do conhecimento matemático sólido como
único modo de fazer o computador falar e oferecer as respostas de que se
necessita para uma verdadeira compreensão de determinado tópico.
É imprescindível que se atente não para o software
em si, mas a forma pela qual este será feito uso. É importante que a escolha do
mesmo esteja embasado na proposta pedagógica de matemática da escola, posto que
não se faz uma proposta de ensino para se usar um software; ao contrário,
escolhe-se o software em função da proposta de ensino adotada.
Referências
BORBA,
M. de C.; PENTEADO, M. G. Informática e educação matemática. 3.ed. Belo
Horizonte: Autêntica, 2003.
FERREIRA,
Juliana M. Bessa. Interface homem máquina. Universidade Estadual de Goiás –
UEG.Universidade Aberta do Brasil – UAB, 2011.
SALLES,
José Antonio Gameiro; COSTA, Carolina de Almeida; CARDOSO, Roberson Cotta. Necessidades
para o desenvolvimento de uma interface adequada para resultados de
ensino-aprendizagem bem sucedidos. Fevereiro/2006. Disponível no ambiente
IFMA-Moodle.
SANTOS,
Neide. DESIGN DE INTERFACES DE SOFTWARE EDUCACIONAL. Disponível no
ambiente IFMA-Moodle.
VALIATI,
Eliane Regina de Almeida; FLORES, Luciano Vargas; MILETTO, Evandro Manara;
PIMENTA, Marcelo Soares. Avaliação de Interfaces em Software Educacional:
Comparando Experiências em dois Protótipos Sucessivos. Disponível no ambiente
IFMA-Moodle.
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