O USO DE FALSAS ENQUETES: A BUSCA DE “PODER” POLÍTICO
No Brasil, as pesquisas
de enquetes sobre indicações ou escolhas de pessoas públicas para assumirem
cargos acabam sendo frequentemente consideradas bússolas da opinião, “orientando”
gestores na escolha de seus secretariados. Contudo, recentes evidências sugerem
que estas ferramentas podem ser suscetíveis a manipulações, comprometendo sua
confiabilidade no processo de escolha. “Esse tipo de ação, “maquiavélica” e muito
desonesta, até mais parece a busca de “poder” ou mesmo de satisfazer o próprio
ego”.
Essa prática
com uso de tais mecanismos acaba provocando uma má escolha para os governos. E
dentre muitas situações observadas termos: 1) A pesquisa tendenciosa, no qual o
link da pesquisa é direcionado para as bases de apoios daquele (daquela) que
quer a todo custo assumir uma função pública; 2) Pressões psicológicas sobre
subordinados, no qual por exercer o cargo, pressiona os subordinados a votarem,
mesmo que estes queiram mudanças; 3) Duplicação de votos da enquete, no qual
prepara equipes para votar com estratégias de manipulação da plataforma usada. São
fragilidades do processo de escolha de secretarias por meios dessas enquetes que
as gestões públicas acabam no fracasso.
Nesse sentido, a medida que esse tipo de manipulação da realidade se torna mais sofisticada e disseminada (estratégia desonesta e maléfica utilizadas em todo o Brasil), quem sofre as consequências após a escolha desse secretariado, são os próprios profissionais públicos (especialmente os contratados) que acabam sofrendo represálias e assédios morais (muita perseguição) e a própria população, tendo em vista que quem assumi, não terá nenhum compromisso com a gestão nem para com o povo.
Outro ponto, não menos importante, com o uso desse tipo de falsa enquete (na atualidade é utilizada sempre após eleições municipais), que são perpetradas com o claro intuito de manipular a realidade e influenciar a opinião da melhor (ou menos pior) escolha para o secretariado, é o desrespeito e falta de ética para com outras pessoas públicas que poderiam ocupar tais cargo de secretariado. São ações maliciosas que hoje podemos chamar também de: Fake News, no qual os resultados são manipulados para o bem favorecimento de um (uns poucos) e não para os trabalhadores e nem mesmo para a população, e que, pode até desestabilizar o governo.