Benefícios e as limitações para a arte com a introdução da
tecnologia. (Recortes de pensamentos)
Prof. Esp. Francisco das C. M. dos Santos
Com o surgimento da tecnologia a arte passa a
ser concebida como uma expressão criativa, deixando de ser idealizada como criação somente intelectual (genial), tornado-se assim, parte integrante da ciência e da técnica. “[...] As artes
deixaram de ser concebidas como criação genial e passaram a ser expressões
criativas”. “[...] As artes tornam-se inseparáveis da ciência e da técnica”.
(VERÁSTEGUI, 2012, p. 103).
Dessa forma, ciência e técnica passam a ser
possíveis fontes de soluções de problemas artísticos. Entretanto, ao mesmo
tempo em que a tecnologia aliada à ciência e técnica, possibilitava a busca
pela solução de problemas, tornava o homem em uma espécie de máquina técnica, “Heidegger
critica a técnica e argumenta que o próprio ser humano é jogado para dentro do
projeto técnico-maquinador, que transforma o mundo humano em um universo
técnico aprisionador”. (VERÁSTEGUI, 2012, p. 103).
E, dentro desse contexto, as tecnologias
acabam mudando a própria visão do que é arte, além de dar novas formas para a
mesma, e consequentemente, favorecendo o acesso, “[...] o desenvolvimento de
tecnologias reprodutivas mudou a percepção do espectador, e, de alguma maneira,
democratizou a arte e a tornou mais acessível”. (VERÁSTEGUI, 2012, p. 103).
Nesse sentido podemos lembrar o caso das
superproduções de filmes e a televisão juntamente com o aparelho de DVD, que
favorecem esse acesso, dentre outros, mas, por outro lado, com a tecnologia há
um distanciamento do artista para com seu público, que é o caso do teatro,
onde: “[...] O ator perde contato com o
público, já não é a peça de teatro, por isso, aparentemente, o filme banaliza a
atuação, torna-se uma imagem unicamente, um simples acessório”.
(VERÁSTEGUI, 2012, p. 106).
Referências
VERÁSTEGUI, Rosa
de Lourdes Aguilar. Estética. São Luís: UemaNet, 2012.
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