sexta-feira, 7 de junho de 2024

 ATERRO SANITÁRIO: CONTRIBUIÇÃO SOCIAL, ECONÔMICA, AMBIENTAL, SAÚDE E SUSTENTÁVEL

Prof. Esp. Francisco das C. M. dos Santos

Introdução

Quando se falar em aterro sanitário, é de suma importância pensar em ações que possibilitem a ampliação de serviços de saneamento básico, bem como, a gestão de resíduos sólidos. Mas para isso, precisa-se implementar planejamento bem definido, com objetivos e responsabilidades, além é claro de: ações, metas, prazos de execução e um bom mecanismos de monitoramento e avaliação, de forma que permita ao órgão ou entidade responsável, a estabelecer práticas reais de sustentabilidade de maneira racional e que deve seguir orientações das leis que regem a temáticas.

Alguns pontos para refletir

Tendo em vista que o lixo (ou rejeito), são provenientes das atividades humanas, dentre os quais: restos de alimentos, papéis, vidros, metais, plásticos e que está diretamente ligada ao aumento da população, consumo de produtos em gerais, crescimento das cidades e indústrias, e que o mesmo acaba ocasionando problemas de ordem social, econômica, ambiental, e de saúde, tem-se a necessidade de se desenvolver planejamento com reais objetivos e responsabilidades sem causar impacto negativo ao ambiente, à saúde pública e à segurança da população/comunidade.

Precisa-se realizar planejamentos de ações direcionado para a proteção da saúde pública, com vista também, na qualidade do meio ambiente, da geração de emprego e renda. É necessário direcionar bem os recursos públicos (federal, estadual e municipal), tanto no setor urbano como também rural, no que se refere a limpeza e manejo de resíduos produzidos, além é claro de um bom cronograma e previsão orçamentária para execução, norteando de forma racional, adequado e responsável, todas as ações do Poder Público.

Outro ponto, é o trabalho de uma “Educação Ambiental” (que deve ocorrer em todas as instâncias e setores da população/comunidade: passando por escolas, postos de saúde, secretarias – federal/estadual/municipal, dentre outras), que deve ser desenvolvida por processos que favoreça a coletividade, de maneira a construir valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, cuidados com a saúde, emprego e produção de renda.

Considerações

De acordo com análises literárias e de pesquisas já realizadas (a nível nacional e internacional), o aterro sanitário apresenta-se como uma das técnicas mais seguras para a disposição de resíduos sólidos, pois o mesmo tem como base, critérios que envolvem engenharia e normas técnicas específicas, que possibilitam o confinamento desses resíduos de maneira mais segura, de forma a controlar a poluição ambiental, promover e proteger a saúde pública, bem como, a promoção de emprego e produção de renda.

 A ARTE DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA

Prof. Francisco das C. M. dos Santos

1 Contexto Introdutório

A arte de contar histórias apresenta-se presente na humanidade em todos os tempos e espaços ocupados por seres humanos, emanado do desejo de comunicação e de expressão de seus pensamentos, sentimentos, emoções, que muitas vezes ultrapassa o mundo do faz-de-conta, despertando curiosidade, sentidos, capaz de tocar o ouvinte, sem levar o narrador a se transformar em um ator principal.

2 Objetivos da contação de história

Dentre os objetivos da contação de histórias, temos: despertar e desenvolver a conduta dos valores morais e éticos da pessoa humana; promover a aprendizagem e a construção de conhecimentos; desenvolver a linguagem, a memória e o raciocínio; despertar o imaginário e as emoções; e, estimular a criatividade e o senso artístico.

3 Características da contação de história  

Entre as características dentro dessa arte, temos; o uso da voz de forma a imprimir ritmo e clima à narrativa, o uso de gestos, presença e expressões faciais, utilização de onomatopeias (imitação de um som produzido por pessoa, animal, objeto ou fenômeno da natureza); uso de instrumentos musicais e repetições.

Considerações

É importante lembrar que a contação de história, por ser uma arte, que envolve os sentidos e diversos sentimentos, e que abrange em sua estrutura narrativa: introdução, enredo; clímax; e, desfecho, não pode ser confundida com certas narrativas que meramente o narrador conta sua própria história, visando a autopromoção (tornando a narração vazia e sem sentido), não apresentando uma real interação e sensibilidade.

 A IMPORTÂNCIA DO VOTO ÉTICO, POLÍTICO E CIDADÃO

Prof. Esp. Francisco das C. M. dos Santos

Votar de forma ética

Quando se fala em eleger um representante, é de suma importância, o “cidadão” errar menos (na sua escolha). E nesse contexto é que entrar o termo Ética, que é deriva do grego ethos (caráter, modo de ser de uma pessoa). Assim, a Ética, apresenta-se como um conjunto de valores morais e princípios que norteiam a conduta humana na sociedade. Dessa forma, nada melhor do que escolher um representante analisando seu caráter (sua postura ética – ou mais próxima da ética, para erra menos).

O homem como ser político

É importante lembrar que toda pessoa humana é um ser político, pois ser político é uma prática ou ação humana voltada para a construção coletiva de um espaço público (da população/comunidade) onde seja possível assegurar e vivenciar o bem comum para todos, ou seja, ser político é também (ou deveria) ser ético. Assim, precisamos exercer o ato político de realizar a escolha de forma ética aquele que nos representará.

O exercício da cidadania

Ao pensar em ser um Homem Ético e ser um Homem Político, tem tudo a ver com o exercício da cidadania, ou seja, significa proteger a si mesmo e especialmente ao próximo (população/comunidade), visando a garantia de direitos garantidos por lei a cada pessoa da comunidade, assim como ter o dever de respeitar a lei.  Então, aquele representante a ser escolhido, deve respeitar a lei, ser um Homem Ético e ser um Homem Político, e que exerça a cidadania para com o “povo” (pessoas humanas) possibilitando a construção de uma sociedade, justa e igualitária (equidade social).

 A IMPORTÂNCIA DA SALA DE LEITURA NO AMBIENTE ESCOLAR

Conceito Introdutório

A Sala de Leitura, dentro do contexto pedagógico, apresenta-se como um ambiente de promoção da leitura, da formação de leitores, e do fomento à escrita. Um espaço que contribui com o processo de alfabetização e letramento desenvolvido pelo(a) professor(a) em Sala de Aula, onde ambos ambiente – Sala de Leitura e Sala de Aula (e todos os profissionais envolvidos), são parceiros do processo em prol do protagonista da educação, o educando.

Recursos e Ambiente

A sala de leitura deve apresentar, dentre outros: mesas redondas, cadeiras que permitam boa postura, bastante acervo com boa qualidade, espaço suficiente para locomoção de educandos e profissionais, de forma a desenvolver competências de leitura, escrita e oralidade, de reflexão e argumentação. Todo o acervo deve estar numa disposição estética, organizada e de forma simples, acessível e agradável os alunos e profissionais da educação.

Contexto da Comunidade

Para desenvolver as atividades na Sala de Leitura é importante buscar realizar um trabalho interdisciplinar de acordo com a proposta do Projeto Político Pedagógico (PPP) da escola, pois a construção do plano de trabalho da Sala de Leitura, precisa levar em conta as informações obtidas e analisadas a partir da identidade da escola, com vista nos aspectos da realidade da comunidade escolar, que são prioritários e que merecem intervenções com vista na qualidade do processo ensino-aprendizagem.

Objetivos Educacionais

Tendo em vista a característica e intencionalidade educacional da Sala de Leitura (parceira da Sala de Aula, que tem mesmos objetivos), a mesma visa aprimorar o uso da leitura e escrita por meio da ludicidade, interpretando diferentes de textos literários vinculando-os a sua função social e despertar o prazer pela leitura, exercitando a expressão oral como manifestação de opinião argumentativa, construindo conhecimentos significativos para o educando.

 A ORIGEM DOS CANTINHOS DE LEITURAS NAS TURMAS DE ALFABETIZAÇÃO EM CAXIAS MA

Joselma C. L. dos Santos

No contexto educacional, “o Cantinho da Leitura”, surge com intuito de estabelecer um diálogo entre práticas de alfabetização e letramento de forma a promover nos educandos, a interação com o conhecimento, objetivando interpretar e recriar a maneira de ver o mundo, utilizando suas próprias estratégias e ferramentas de ação e compreensão do desenvolvimento da linguagem, construção do vocabulário, noção da estrutura da língua, divertimento, prazer, e, consequentemente, a ampliação de saberes do mundo que os rodeiam, no qual fazem parte.

 Dentro dessa conjuntura, o Pacto Nacional Pela Alfabetização na Idade Certa – PNAIC, no âmago de sua metodologia de trabalho, implementou essa “técnica” ao instalar Cantinhos de Leitura em todas as salas de Alfabetização das escolas públicas municipais de Caxias MA, no período de 2013 a 2018, no qual os professores alfabetizadores inseridos no Programa Pacto Nacional Pela Alfabetização na Idade Certa- PNAIC, compreendendo do 1º ao 3º Ano do Ensino Fundamental I, recebiam materiais de formação, visando trabalhar a alfabetização e letramento, de maneira a aliar o prazer da leitura à formação de leitores e à aprendizagem de conteúdos relacionados a diversos campos do saber.

Outo ponto que vale ressaltar, é que o município de Caxias MA (e outros municípios que aderiram ao programa – depoimentos vistos em encontros de formações) também eram contemplados pelo MEC/FNDE com acervos referentes ao Programa Nacional do Livro Didático - PNLD, obras complementares específicas para cada sala de alfabetização, dicionários e livros paradidáticos do Programa Nacional Biblioteca na Escola, jogos, dentre outros materiais que tinham como objetivo fortalecer o processo de aprendizagem na alfabetização dos alunos até os 8 anos de idade.

Portanto, os CANTINHOS DE LEITURA EM SALA DE AULA, não é uma política nova no âmbito da Alfabetização. Sabe- se que os professores alfabetizadores que foram cursistas no PNAIC, eram e continuam sendo conhecedores de todos os conteúdos e estratégias na íntegra, consequentemente pondo em prática todo conhecimento adquirido e logo trabalhando com esse espaço em suas salas de aulas.

Em vista disso, a retomada dos CANTINHOS DE LEITURAS EM SALAS DE AULAS, não configuram-se uma INOVAÇÃO na Alfabetização, é apenas, trazer de volta ao cenário de Alfabetização, uma ação que jamais deveria ter sido banida durante 6 anos pelos municípios, pois valoriza as narrativas, entrelaçando todos os campos de experiências, assumindo significados de vivência reais para os educandos, contribuindo para a construção de futuros proficientes “leitores e escritores”.