“PROJETOS EDUCACIONAIS” – PARA O ALUNO? PARA O PROFESSOR? OU SIMPLES APRESENTAÇÕES/EXPOSIÇÕES: CONTEXTOS CONTROVERSOS
É notório que o uso de projeto no ambiente escolar encontra-se (está) na
moda, entretanto é necessário observar se o desenvolvimento do mesmo, está
realmente planejado e direcionado com metas afim de que as atividades sejam
significativas para o alunado, e não simplesmente um “amontoado” de ações
produzidas pelo professor; e/ou mesmo um “aglomerado de
apresentações/exposições” de “implementos” desconexos que não foram produzidos
pelos professores, e muito menos pelos alunos.
O que devemos
refletir, diante disso, é que quando falamos de projetos educacionais
realizados dentro do ambiente escolar, torna-se importante saber se o projeto é
para o professor (normalmente o produto final é produzido pelo professor); ou é
para o aluno (quando o produto final é produzido pelo aluno); ou é meramente
apresentações/exposições de produções externas que podem até serem utilizadas
visando o processo educacional, mas que não são frutos do processo de ensino
aprendizagem realizado em sala de aula entre os atores principais, os alunos.
O projeto
educacional para ter significado reais, tem que se pensar que não cabe ao
professor de forma isolada ser o produtor final, nem mesmos apresentar/expor
produtos externos de “outro”, mas sim, direcionar ações no qual os próprios
alunos que vão buscar os conhecimentos necessários para atingir o
desenvolvimento de habilidades e competências educacionais, contando com a
orientação do educador – consequentemente, um projeto no qual as produções e
apresentações são frutos do trabalho dos alunos.
De fato, a
realização de projetos educacionais constitui-se como uma excelente forma de
aprofundar a relação entre teoria e prática, dentro do processo de
ensino-aprendizagem – com vista no aluno como ator principal de produtor. Ou
seja, o aluno não pode ser meramente observador, reprodutor ou apresentador de
saberes produzidos por outros ou de produtos externo desconexos dos objetivos
de ensino-aprendizagem, desvirtuando, as reais finalidades dos projetos educacionais
no âmbito do ambiente escolar.
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