quinta-feira, 6 de outubro de 2016

REFLEXÕES SOBRE O USO DE MATERIAL CONCRETO NAS AULAS DE MATEMÁTICA E GEOMETRIA
No processo de ensino e aprendizagem percebe-se, a partir das experiências docentes, a existência de dificuldade de alunos em “apreender” certas situações em que envolve a construção do conhecimento Matemático-Geométrico, principalmente por trabalharmos, muitas vezes, distante da realidade sem levar em conta as experiências desses alunos dentro de seu cotidiano e os objetos que o rodeiam.
Nesse aspecto (acredito), é importante que o professor através de estratégias motivadoras, busque explorar a realidade que encontra-se em voltar de seus alunos, explorando esse mundo que nem sempre é percebido por eles, de maneira a cria uma relação (já existe e não percebida) dos conteúdos de Matemática e Geometria trabalhados e a sua vida, especialmente as formas existentes encontradas no seu dia-dia.
De modo, é interessante trabalhar com a exploração das coisas existentes, no intuito de desenvolver nos alunos capacidades de relacionar o mundo encontrado e suas formas, dando condições dos mesmos, elaborarem conclusões de pensamento e de compreensão. E, para isso, para consolidar mais ainda, é importante desenvolver aulas com materiais concretos e que seus alunos possam: manipular, montar, etc.
Entre os materiais concretos podemos listar: Ábaco, Material dourado, sólidos geométricos, blocos lógicos, geoplano, tangram (dentre outros), e/ou o uso de objetos do cotidiano, como: caixas, latas, tampas, vidros, entre outros, e/ou mesmo com atividades práticas na construção do próprio recurso realizada pelos alunos com o uso de: cartolina (ou papel cartão), tesoura, cola, régua, compasso, transferidor e tinta (para tecido ou guache).
Diante disso, ao trabalhar dentro e com a realidade do aluno, juntamente com o uso e a manipulação de materiais concretos o professor pode proporcionar ao aluno, condições para o desenvolvimento do raciocínio por meio da exploração, descoberta e troca de ideias, de forma lúdica e com mais dinamismo. É claro que não podemos esquecer da necessidade de se planejar as etapas do processo (objetivos de aprendizagem,  conteúdos, recursos mais adequados, estratégias, avaliação), na busca de evitar contratempos e atingir os reais objetivos propostos.
Referências
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria do Ensino Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais – matemática. 1997.
DANTE, Luiz Roberto. Projeto Teláris (volumes: 1, 2, 3 e 4).  São Paulo: Ática, 2012.
IEZZI, Gelson. DOLCE, Osvaldo. MACHADO, Antonio. Matemática e realidade: 6º, 7º, 8º e 9º ano. 5 ed. São Paulo: Atual, 2005.

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