REFLEXÕES SOBRE O USO DE
MATERIAL CONCRETO NAS AULAS DE MATEMÁTICA E GEOMETRIA
No processo de ensino e aprendizagem
percebe-se, a partir das experiências docentes, a existência de dificuldade de
alunos em “apreender” certas situações em que envolve a construção do
conhecimento Matemático-Geométrico, principalmente por trabalharmos, muitas
vezes, distante da realidade sem levar em conta as experiências desses alunos
dentro de seu cotidiano e os objetos que o rodeiam.
Nesse aspecto (acredito), é importante que o
professor através de estratégias motivadoras, busque explorar a realidade que
encontra-se em voltar de seus alunos, explorando esse mundo que nem sempre é
percebido por eles, de maneira a cria uma relação (já existe e não percebida)
dos conteúdos de Matemática e Geometria trabalhados e a sua vida, especialmente
as formas existentes encontradas no seu dia-dia.
De modo, é interessante trabalhar com a
exploração das coisas existentes, no intuito de desenvolver nos alunos capacidades
de relacionar o mundo encontrado e suas formas, dando condições dos mesmos,
elaborarem conclusões de pensamento e de compreensão. E, para isso, para
consolidar mais ainda, é importante desenvolver aulas com materiais concretos e
que seus alunos possam: manipular, montar, etc.
Entre os materiais concretos podemos listar:
Ábaco, Material dourado, sólidos geométricos, blocos lógicos, geoplano, tangram
(dentre outros), e/ou o uso de objetos do cotidiano, como: caixas, latas,
tampas, vidros, entre outros, e/ou mesmo com atividades práticas na construção
do próprio recurso realizada pelos alunos com o uso de: cartolina (ou papel
cartão), tesoura, cola, régua, compasso, transferidor e tinta (para tecido ou
guache).
Diante disso, ao trabalhar dentro e com a
realidade do aluno, juntamente com o uso e a manipulação de materiais concretos
o professor pode proporcionar ao aluno, condições para o desenvolvimento do raciocínio
por meio da exploração, descoberta e troca de ideias, de forma lúdica e com
mais dinamismo. É claro que não podemos esquecer da necessidade de se planejar
as etapas do processo (objetivos de aprendizagem, conteúdos, recursos mais adequados,
estratégias, avaliação), na busca de evitar contratempos e atingir os reais objetivos
propostos.
Referências
BRASIL. Ministério
da Educação e do Desporto. Secretaria do Ensino Fundamental. Parâmetros
Curriculares Nacionais – matemática. 1997.
DANTE, Luiz Roberto. Projeto Teláris (volumes:
1, 2, 3 e 4). São Paulo: Ática, 2012.
IEZZI, Gelson. DOLCE, Osvaldo. MACHADO,
Antonio. Matemática e realidade: 6º, 7º, 8º e 9º ano. 5 ed. São Paulo: Atual,
2005.
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