domingo, 6 de novembro de 2016

ESPÍRITO E NATUREZA NA VISÃO DE HEGEL (Pontos de Reflexões 02)
A ideia, a natureza e a espírito se constituem os três momentos do podemos chamar de o devir dialético da realidade de Hegel. De acordo com seu pensamento, a ideia forma o princípio inteligível da realidade; a natureza é a exteriorização da idéia no espaço e no tempo; o espírito é o retorno da ideia para si mesma. Para ele a primeira fase no verdadeiro devir do espírito é tem como representante a ideia. Ela por sua vez, cresce de um processo dialético, tendo por base habitual esquema triádico (tese, antítese, síntese), cujo complexo é objeto da Lógica; a ideia é o sistema dos conceitos puros, que representam os esquemas do mundo natural e do espiritual. Ao chegar ao fim de seu desenvolvimento abstrato, a idéia torna-se natureza, passa da fase em si à fase fora de si, que representa a antítese à grande tese, que é necessariamente a idéia.
Na perspectiva da natureza, a idéia perde a sua pureza lógica, mas em compensação obtem uma concretude não possuída anteriormente. Também na ordem da natureza, a ideia deveria desenvolver-se tendo como base processo dialético segundo os mundos físico e também segundo as formas e da vida orgânica. A complexidade desse processo dinâmico hierárquico é estudada pela Filosofia da natureza.
Por fim, a consciência do mundo, nasce com o espírito subjetivo e a individualidade empírica. A compreensão do espírito subjetivo só é possível se compreendermos os três graus dialéticos que são: consciência, autoconsciência e razão, por meio desta última, que atinge a consciência dado eu do não – eu.  Hegel faz distinção de três graus dialéticos, a saber: o direito que busca reconhecer a personalidade de cada homem, por meio da conduta externa; a moralidade, que tem o poder de subordinar interiormente o espírito à lei do dever; a eticidade ou moral social, hierarquicamente se decide no seio da família, na sociedade civil e no estado. Parte inferior do formulário
REFERÊNCIA
SALATIEL, José Renato. História da filosofia moderna. São Luís: UemaNet, 2011.

Nenhum comentário:

Postar um comentário