A LINGUAGEM ORAL COMO ALIADA NAS PRÁTICAS DE PRODUÇÕES DE TEXTOS (*)
A oralidade é vista como um
ato fundamental para vida das crianças. Trabalhar nessa abordagem deve
repercutir bem no desempenho do aprendizado de leitura escrita. À criança que
ainda não escreve convencionalmente é imprescindível que ela receba
oportunidades para realizar atividades orais para aguçar situações de interação
entre outras crianças e obviamente apresentar as suas produções escritas.
Na fase inicial da
alfabetização, a linguagem oral, deve ser exibida como tal, pois as crianças
nessa etapa apresentam a escrita em vários níveis e obviamente os adultos não
conseguem ler o que elas escrevem, desse modo, para mostrar as suas produções
ela deve se utilizar dessa ferramenta importante. Dentre as vantagens no
trabalho com a linguagem oral, é que a produção escrita é promovida através da
oralidade. Todas essas questões relativas à produção de textos então atrelados
num mesmo patamar. Segundo os PCNs, o trabalho com a linguagem deve
desenvolver-se sobre três eixos, em perfeito entrosamento e harmonia:
oralidade, leitura e produção textual.
Nessa linha de pensamento, uma
proposta pedagógica deve resguardar esta questão: a oralidade, assim, a sala de
aula deve transformar-se num espaço em que a linguagem oral seja constantemente
usada. Com isso, deseja-se que a criança na escola possa instruir transmitir
conhecimento quanto a tema solicitado e, sobretudo, mostrar atitudes de
interesses imediatos pela participação ativa na tarefa de desenvolver o ato de
escrever e de expressar se oralmente.
Neste sentido, fica evidente,
que ao entrar na escola a criança deve ser oportunizada de escrever e expor
seus escritos através de debates roda de conversas, desenhos, etc.
Referências
(* Material compilado)
FERREIRO, Emília. Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre: Artmed, 1999.
JOLIBERT Josette. Formando criança produtora de texto.
Porto Alegre. Artmed, 1994.
LERNER Delia. Ler e escrever na escola: o real, o possível e o necessário. Porto
Alegre: Artmed, 2002.
MARTINS, Maria Silvia Cintra. Oralidade, escrita na infância. Campinas,
SP: Mercado das letras, 2008.
PARREIRAS, Ninfa. Confusão de línguas na Literatura: o que o adulto escreve, a
criança lê. Belo Horizonte: RHJ, 2009.
SABER, Maria da Glória. A escrita infantil: o caminho da construção. São Paulo: Scipione.
2009.
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