sábado, 6 de agosto de 2022

 RESUMO – SOCIOLOGIA EM MOVIMENTO: CAPITULO 15 – SOCIEDADE E MEIO AMBIENTE

O capítulo 15 do livro Sociologia em movimento, Sociedade e meio ambiente, encontra-se organizado em quatro tópicos: 1 Primeiras palavras; 2 contexto histórico da problemática socioambiental; 3 sustentabilidade e a produção de alimentos: Concentração de terras e a produção da fome; Segurança e soberania alimentar; A valorização da cultura familiar; e, Crise alimentar e globalização; e, 4 Modrnização, transformação social e justiça ambiental: Justiça ambiental, “modernização ecológica” e conflitos ambientais no Brasil.

1 Primeiras palavras

A expressão meio ambiente traz de imediato à mente a ideia de natureza. E natureza no senso comum, está associada sobretudo à vida animal e vegetal. Meio ambiente e natureza remetem a biomas, como a Floresta Amazônica, Pantanal, a Mata Atlântica, a Caatinga e o Cerado, bem como aos animais e à vegetação de cada ecossistema.

De modo geral, o senso comum reduz a concepção de meio ambiente simplesmente à vida animal e vegetal, sem levar em consideração o ser humano e as sociedades. Nesse tópico, ressalta-se a importância do olhar sociológico para a compreensão da problemática ambiental, importante para as ciências humanas.

2 Contexto histórico da problemática socioambiental.

Nesse tópico é feita uma contextualização da interação diferentes sociedades e a natureza, bem como as consequências resultantes dessa relação e a tomada de consciência da população sobre os problemas ambientais decorrentes do desenvolvimento tecnológico, apresentando também duas principais correntes ambientalista: a preservacionista, que considera o ser humano incompatível com a ideia de equilíbrio ambiental, apoiando medidas como a criação de áreas de preservação inaccessível  e a conservacionista, considera o ser humano capaz de utilizar recursos de forma controlada, equilibrada e, muitas vezes, mais eficazmente do que se este permanecesse "intocado". 

3 Sustentabilidade e a produção de alimentos

Nesse tópico, é abordada a trajetória de envolvimento da Sociologia com a temática ambiental. A articulação dos indivíduos em torno de movimentos de protesto contra a degradação ambiental que se intensifica a partir da década de 1960 contribuindo para criar uma preocupação ambiental entre os cientistas sociais. Contexto este que deu surgimento da temática do desenvolvimento sustentável, que surge como uma alternativa para união entre o desenvolvimento econômico e social, ambicionado por diferentes países sobre a preservação do meio ambiente.

Outro ponto apresentado, é questão do debate sobre a concentração de terras para a produção agrícola, a crescente mecanização desse processo e a persistência da fome, que é trabalhado no subtópico, Concentração de terras e a produção da fome.

Como a participação popular foi um dos fatores que originou a motivação do interesse de cientistas sociais pela temática ambiental e a questão da produção de alimentos está vinculada à forma de apropriação da natureza pelo homem, é abordado também as questões da agricultura familiar, da chamada revolução verde e da luta de distintos povos pela luta da soberania alimentar, abordados nos subtópico: Segurança e soberania alimentar; A valorização da cultura familiar; e, Crise alimentar e globalização.

4 Modernização, transformação social e justiça ambiental

Nesse último tópico, é abordado análises sobre a busca por evidências dos efeitos que a modernização das sociedades, destacando suas consequências, como o consumismo e o materialismo, teve sobre o chamado ajuste ecológico, antes vivenciados por sociedades tradicionais, ocasionando crises que levaram a migração de grupos para as cidades e, por vez, a dissolução de seu modo de vida.

É abordado também o conceito de injustiça ambiental, indicando que ônus e bônus desse processo de modernização não são distribuídos igualmente, e, portanto, a luta pelo equilíbrio ambiental não pode se dar de forma independente das discussões sobre a promoção da democracia e da justiça social, que é trabalhado no subtópico, Justiça ambiental, “modernização ecológica” e conflitos ambientais no Brasil.

Dentre as principais temáticas abordada no capitulo, temos: A constituição da modernidade e do capitalismo, que caracteriza um novo tipo de relação entre o ser humano e o meio ambiente; A constituição do meio ambiente abordada como problema científico e ao mesmo tempo político; A soberania alimentar e a sustentabilidade; questões relacionadas à visões e alternativa frente ao capitalismo, envolvendo discussões sobre reforma agraria, agricultura familiar e propostas oriunda de movimentos sociais; e, debates que envolvem meio ambiente, com foco na privatização da água e risco ambiental urbano.

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