O QUE É SER UM SECRETÁRIO(A) DE EDUCAÇÃO?
Quando falamos do “ser (ou na verdade estar)”, Secretário(a)
de Educação, não se pode pensar em um simples conhecimento referente a trabalho
pedagógico e/ou administrativo-burocrático e/ou financeiro, envolve muito mais. É um
trabalho que envolvem seres humanos, relações humanas (e não desumanas),
perpassa por responsabilidade, dentre as quais: social, educacional, ética (pessoal,
profissional, religiosa...) para com os outros, e não somente agrupamento e
relacionamento com seus “parentescos” e “supostos amigos”.
Para “ser (ou na verdade estar)”, Secretário(a)
de Educação, é preciso conhecer sobre Educação, viver Educação, produzir
Educação, e saber da importância do ser profissional (ético e competente na
teoria e na prática), conhecer a realidade
de uma verdadeira gestão pública, ou seja, saber teorias e práticas da
legislação que a orienta a administração técnica/pedagógica e os recursos
financeiros com vista no crescimentos do educacional e que atenda a todos os
atores que estão envolvidos nesse mesmo processo.
Na ação organizacional de trabalho no “ser (ou
na verdade estar)”, Secretário(a) de Educação, é preciso ter uma visão holística
sobre a formação de sua equipe (não é visão de “vigiar/acorrentar” e sim considerando
o todo e não apenas as partes do processo de gestão, de conduzir – de ser líder),
agrupando profissionais de competência sem o olhar “pejorativo partidário” ou
de qualquer outra situação. Deve favorecer e criar possibilidades para que a
equipe trabalhe de maneira articulada para consolidar o plano e cumpra o
planejamento estabelecido.
No “ser (ou na verdade estar)”, Secretário(a)
de Educação, é importante lembra de Paulo Freire que nos diz que é fundamental
diminuir a distância entre o que se diz e o que se faz, de tal maneira que num
dado momento a tua fala seja a tua prática (que seja verdadeira prática
educadora), e não cair no famoso: faça o que eu digo (ser moral), mas não faça
o que eu faço (ser amoral) de James Farrel. É essencial garantir uma
eficiente comunicação, favorecer a interação ética de todos os liderados,
verificar os processos e pensar formas de torná-los mais ágeis.