sexta-feira, 6 de dezembro de 2024

 O QUE É SER UM SECRETÁRIO(A) DE EDUCAÇÃO?

Quando falamos do “ser (ou na verdade estar)”, Secretário(a) de Educação, não se pode pensar em um simples conhecimento referente a trabalho pedagógico e/ou administrativo-burocrático  e/ou financeiro, envolve muito mais. É um trabalho que envolvem seres humanos, relações humanas (e não desumanas), perpassa por responsabilidade, dentre as quais: social, educacional, ética (pessoal, profissional, religiosa...) para com os outros, e não somente agrupamento e relacionamento com seus “parentescos” e “supostos amigos”.

Para “ser (ou na verdade estar)”, Secretário(a) de Educação, é preciso conhecer sobre Educação, viver Educação, produzir Educação, e saber da importância do ser profissional (ético e competente na teoria  e na prática), conhecer a realidade de uma verdadeira gestão pública, ou seja, saber teorias e práticas da legislação que a orienta a administração técnica/pedagógica e os recursos financeiros com vista no crescimentos do educacional e que atenda a todos os atores que estão envolvidos nesse mesmo processo.

Na ação organizacional de trabalho no “ser (ou na verdade estar)”, Secretário(a) de Educação, é preciso ter uma visão holística sobre a formação de sua equipe (não é visão de “vigiar/acorrentar” e sim considerando o todo e não apenas as partes do processo de gestão, de conduzir – de ser líder), agrupando profissionais de competência sem o olhar “pejorativo partidário” ou de qualquer outra situação. Deve favorecer e criar possibilidades para que a equipe trabalhe de maneira articulada para consolidar o plano e cumpra o planejamento estabelecido.

No “ser (ou na verdade estar)”, Secretário(a) de Educação, é importante lembra de Paulo Freire que nos diz que é fundamental diminuir a distância entre o que se diz e o que se faz, de tal maneira que num dado momento a tua fala seja a tua prática (que seja verdadeira prática educadora), e não cair no famoso: faça o que eu digo (ser moral), mas não faça o que eu faço (ser amoral) de James Farrel. É essencial garantir uma eficiente comunicação, favorecer a interação ética de todos os liderados, verificar os processos e pensar formas de torná-los mais ágeis.

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